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ONTEM, HOJE E AMANHÃ: - CRMV-MG

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eação fracamente positiva (+), 3 - animal com reação positiva<br />

(++), 4 - animal com reação fortemente positiva<br />

(+++) e 5 - animal com mastite clínica.<br />

• Coleta de amostras dos quartos:<br />

As amostras de leite foram coletadas de forma asséptica<br />

em tubos de rosca esterilizados. As tetas eram embebidas<br />

em solução de iodo glicerinada a 1% e posteriormente<br />

secadas. Os primeiros 15 ml de leite foram descartados e<br />

15 ml subseqüentes coletados em um tubo de ensaio estéril.<br />

Durante a colheita, os tubos foram inclinados para<br />

evitar, tanto quanto possível, a entrada de descamações<br />

epiteliais, pêlos e outras sujidades. Esta metodologia de<br />

coleta foi considerada muito importante para obter o leite<br />

da cisterna de cada quarto e excluir o máximo possível de<br />

microrganismo do canal do teto e contaminantes presentes<br />

no orifício (Rainard et al, 1990).<br />

• Cultura bacteriológica do leite:<br />

As amostras de leite coletadas foram levadas sob refrigeração<br />

ao Laboratório de Pesquisa em Mastite da Escola<br />

de Veterinária da UF<strong>MG</strong>. Com o auxílio de uma alça, 0,05<br />

ml de cada amostra foram inoculados em Placas de Petri<br />

de 9 cm de diâmetro contendo Agar Sangue na concentração<br />

de 7,5% e incubadas em estufa a 37ºC por 24 horas.<br />

Após a incubação, foi realizado o isolamento bacteriano<br />

para posterior realização de provas bioquímicas e<br />

identificação dos microrganismos.<br />

• Antibiograma:<br />

Os Staphylococcus coagulase negativos (CNS) foram identificados<br />

conforme Quinn et al (1994) e submetidos ao<br />

teste de susceptibilidade aos antimicrobianos através do<br />

método de difusão em disco descrito por Bauer et al (1966).<br />

3- Resultados e Discussão<br />

Os resultados estão ilustrados na tabela I. O número total<br />

de amostras examinadas está representado de acordo com<br />

os escores ao CMT em seus diferentes grupos. A mastite<br />

clínica foi diagnosticada pela presença de grumos macroscópicos<br />

nas bandejas de CMT quando as amostras eram<br />

coletadas e classificadas pelo escore 5. A mastite sub-<br />

18 V&Z EM MINAS<br />

clínica foi considerada nos quartos com escores 2, 3 e 4. E<br />

quartos infectados foram considerados aqueles que tiveram<br />

escores 2, 3, 4 ou 5. Apenas oito amostras (0,24%) das<br />

3.312 foram encontradas com mastite clínica e, somente<br />

nos grupos I e II, suas porcentagens nos grupos foram de<br />

1,11% e 0,21%, respectivamente. Reações positivas (escores<br />

2, 3 ou 4) foram encontradas em 580 quartos (17,51%),<br />

sendo a maior porcentagem no grupos I com 25,98% das<br />

amostras, enquanto a menor foi observada no grupo V<br />

(8,92%). Em contraste, as maiores porcentagem de animais<br />

sem mastite clínica (escores 0 e 1) foram encontrados no<br />

grupo V (91,08%) enquanto as menores foram entradas<br />

no grupo I (73,61%).<br />

As médias de produção referentes ao período deste trabalho<br />

estão representadas na tabela 3. As médias variaram<br />

de 4,1 a 18 kg de leite, de acordo com os grupos, sendo<br />

que esta variou de acordo com a época do ano, provocando<br />

uma diferença no número de animais dos grupos,<br />

a ponto de em alguns meses como dezembro, janeiro e<br />

março não haver animais com a produção do grupo V e<br />

no mês de agosto não haver animais no grupo I. As médias<br />

dos escores referentes às reações ao CMT variaram de<br />

0,885 (grupo I) a 0,251 (grupo V), observando que todas elas<br />

foram abaixo do escore 1. De acordo com os resultados<br />

encontrados, a CCS do rebanho está entre 79.000 e<br />

333.000 células / ml, segundo Philpol & Nickerson (1991)<br />

e Brito et al. (1997) (Tabela 1).<br />

Tabela 1 - Relação entre o escore do CMT e a contagem de células<br />

somáticas (CCS).<br />

REAÇÃO<br />

AO CMT<br />

Tabela 2 - Distribuição das amostras de leite em função dos escores do CMT nos diferentes grupos.<br />

GRUPOS<br />

ESCORE<br />

ESCORE CCS<br />

negativo 0 79.000<br />

traços 1 333.000<br />

1 2 670.000<br />

2 3 1.353.000<br />

3 4 4.455.000<br />

mastite clínica 5 8.100.000<br />

0 1 2 3 4 5<br />

I 314 82 80 38 18 6 538<br />

II 622 116 122 52 32 2 946<br />

III 618 96 66 52 28 0 860<br />

IV 356 30 22 10 12 0 430<br />

V 454 36 30 10 8 0 538<br />

TOTAL 2.364 360 320 162 98 8 3.312<br />

TOTAL

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