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Grazielle Lima veste longo colorido de André Lima, para a Rhodia

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ENTREVISTA |<br />

Ser, transformar e motivar<br />

Leila Navarro, consi<strong>de</strong>rada uma das 20 melhores<br />

palestrantes do país, dá a dica <strong>de</strong> como ser feliz.<br />

Por: Fabiana Cabral<br />

Foto: Divulgação<br />

06 | | SET/OUT/NOV 2007<br />

Top of Mind na categoria Palestrante do Ano, autora <strong>de</strong> nove livros,<br />

incluindo o best seller Talento <strong>para</strong> Ser Feliz, Leila Navarro começou a dar<br />

palestras <strong>de</strong> forma inusitada, <strong>para</strong> poucas pessoas. Já levou seus conhecimentos<br />

a públicos da Espanha, Chile, Peru, Portugal, Uruguai, Panamá<br />

e Japão, e atualmente, é consi<strong>de</strong>rada pela Revista Veja como uma das<br />

20 melhores palestrantes do país.<br />

Formada em fisioterapia, Leila transformou o ser humano em seu objeto<br />

<strong>de</strong> trabalho e estudo <strong>para</strong> enten<strong>de</strong>r as causas das dores e <strong>de</strong>sconfortos<br />

que se manifestam no corpo. “Fui conhecer outras abordagens terapêuticas,<br />

estu<strong>de</strong>i neurociência, aprendi sobre autoconhecimento e comecei a<br />

ver o ser humano como um todo que integra o físico, o mental, o emocional<br />

e o espiritual. Passei a enfocar qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e isso evoluiu<br />

<strong>para</strong> o que abordo hoje nas palestras”, explica.<br />

Durante uma temporada na Espanha, Leila Navarro conversou com a<br />

reportagem da Revista Centro Empresarial SP News sobre motivação,<br />

autoconhecimento, resiliência (capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> levar adiante projetos) e<br />

felicida<strong>de</strong>, seja na vida pessoal ou profissional.<br />

Revista - Você se formou em fisioterapia. Como e por que começou<br />

a dar palestras?<br />

Leila Navarro - Quando ainda trabalhava como fisioterapeuta, comecei<br />

a dar palestras <strong>para</strong> divulgar um método <strong>de</strong> terapia corporal pouco<br />

conhecido no Brasil. Eu juntava um pequeno grupo <strong>de</strong> pessoas e apresentava<br />

os benefícios do método, falava sobre bem-estar e como viver<br />

melhor. Para tornar as palestras mais agradáveis, levava comigo um<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> coluna vertebral e bacia em tamanho natural, que eu chamava<br />

<strong>de</strong> Falecido, e fazia algumas brinca<strong>de</strong>iras. Quando <strong>de</strong>i por mim, estava<br />

falando sobre qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>para</strong> o público <strong>de</strong> empresas e aí não<br />

parei mais.<br />

Revista - Você tem uma forma muito peculiar <strong>de</strong> iniciar suas palestras,<br />

brincando com o público, dançando. Como isso foi criado?<br />

Leila Navarro - Em uma fase <strong>de</strong> minha vida <strong>de</strong>i aula <strong>para</strong> alunos <strong>de</strong><br />

uma faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fisioterapia. E não era nada fácil manter a atenção<br />

daquela moçada! Certa vez, um grupinho no fundo da sala ficava conversando<br />

o tempo todo e não atendia meus pedidos <strong>para</strong> fazer silêncio.<br />

Então fiz uma coisa radical: subi na mesa e comecei uma encenação <strong>de</strong><br />

strip-tease. Não precisei tirar a roupa, felizmente, porque em segundos<br />

toda a classe me olhava espantada e muda. O fato inesperado havia<br />

quebrado o padrão dos alunos. É com a mesma intenção <strong>de</strong> quebrar o<br />

padrão <strong>de</strong> pensamentos e comportamentos do público que eu já começo<br />

a palestra a mil por hora, dançando, brincando e mexendo com todos.<br />

Porque se o objetivo <strong>de</strong> minha palestra é provocar atitu<strong>de</strong>s nas pessoas,<br />

preciso primeiro tirá-las do padrão em que se encontram.

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