2º dia - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ... - Cursinho da Poli
2º dia - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ... - Cursinho da Poli
2º dia - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias ... - Cursinho da Poli
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CURSINHO DA POLI<br />
0009-2<br />
a) a metalinguagem, pois se trata de uma linguagem, a<br />
charge, utiliza<strong>da</strong> para descrever outra linguagem, o<br />
filme.<br />
b) a paró<strong>dia</strong>, pois se trata de uma imitação, a charge, que<br />
possui efeito cômico, ridicularizando o filme.<br />
c) o plágio, pois o autor <strong>da</strong> charge apresentou como sua<br />
uma ideia de outro, o autor do filme.<br />
d) a intertextuali<strong>da</strong>de, pois há o diálogo de um texto, a<br />
charge, com outro, o filme.<br />
e) inspiração, pois o autor <strong>da</strong> charge foi estimulado a<br />
criá-la exclusivamente pelo autor do filme.<br />
Textos para as questões 19 a 21:<br />
texto 1<br />
10<br />
A formiga má<br />
Já houve entretanto, uma formiga má que não<br />
soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu<br />
de sua porta.<br />
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve<br />
recobria o mundo com seu cruel manto de gelo.<br />
A cigarra, como de costume, havia cantado sem<br />
parar o estio inteiro e o inverno veio encontrá-la desprovi<strong>da</strong><br />
de tudo, sem casa onde abrigar-se nem folhinhas<br />
que comesse.<br />
Desprovi<strong>da</strong>, bateu à porta <strong>da</strong> formiga e implorou –<br />
emprestado, notem! – uns miseráveis restos de comi<strong>da</strong>.<br />
Pagaria com juros altos aquela comi<strong>da</strong> de empréstimo,<br />
logo que o tempo o permitisse.<br />
Mas a formiga era uma usurária sem entranhas.<br />
Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha<br />
ódio à cigarra por vê-la queri<strong>da</strong> de todos os seres.<br />
– Que fazia você durante o bom tempo?<br />
– Eu... eu cantava!...<br />
– Cantava? Pois <strong>da</strong>nce agora, vagabun<strong>da</strong>! – e fechou-lhe<br />
a porta no nariz.<br />
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e<br />
quando voltou a primavera o mundo apresentava um<br />
aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo<br />
o som estridente <strong>da</strong>quela cigarra, morta por causa <strong>da</strong><br />
avareza <strong>da</strong> formiga. Mas se a usurária morresse, quem<br />
<strong>da</strong>ria pela falta dela?<br />
“Os artistas – poetas, pintores, escritores, músicos<br />
– são as cigarras <strong>da</strong> humani<strong>da</strong>de”.<br />
Monteiro Lobato. Fábulas. Rio de Janeiro: Globo, 2009, p. 13.<br />
texto 2<br />
Alegoria: 1. Exposição de um pensamento sob forma<br />
fi gura<strong>da</strong>. 2. Ficção que representa uma coisa para <strong>da</strong>r<br />
ideia de outra. 3. Sequência de metáforas que signifi cam<br />
uma coisa nas palavras e outra no sentido.<br />
Novo Dicionário Aurélio <strong>da</strong> Língua Portuguesa. 3. ed. Curitiba:<br />
Positivo, revista e atualiza<strong>da</strong> do Aurélio Século XXI,<br />
O Dicionário <strong>da</strong> Língua Portuguesa, 2004.<br />
19. De acordo com os dois textos, a alegoria presente<br />
na fábula de Monteiro Lobato pode ser melhor interpreta<strong>da</strong><br />
em:<br />
a) A cigarra, que é a figura do artista, não teve sua ativi<strong>da</strong>de<br />
valoriza<strong>da</strong> pela formiga, que simboliza o capitalista<br />
prático.<br />
b) A cigarra, por ser artista, deveria viver como parasita,<br />
às custas <strong>da</strong> formiga, que representa o trabalhador.<br />
c) A cigarra, símbolo <strong>da</strong> malandragem e <strong>da</strong> boemia,<br />
mereceu o castigo imposto pela formiga, que exerce<br />
o papel de juiz.<br />
d) A cigarra, mártir <strong>da</strong> classe popular, sacrifica-se para<br />
denunciar a exploração <strong>da</strong> formiga, representante do<br />
burguês.<br />
e) A cigarra, artista limita<strong>da</strong> que só sabia cantar, mas<br />
não <strong>da</strong>nçar, foi por isso despreza<strong>da</strong> pela exigente<br />
formiga.<br />
20. De acordo com o texto 2, de uma maneira geral não<br />
podem ser considerados exemplos de alegoria:<br />
a) as parábolas, como a <strong>da</strong> Ovelha Desgarra<strong>da</strong>, de Jesus,<br />
que mostra um pastor que consegue recuperar um<br />
animal que se perdeu do rebanho.<br />
b) os apólogos, como um de Machado de Assis que narra<br />
a discussão entre uma agulha e um novelo de linha.<br />
c) os autos, como o <strong>da</strong> Barca do Inferno, que mostra<br />
dois juízes, o Anjo e o Diabo, decidindo o destino de<br />
almas.<br />
d) os ditados populares, como, por exemplo, “mais vale<br />
um pássaro na mão do que dois voando”.<br />
e) os romances documentais, como O cortiço, que analisa<br />
cientificamente o comportamento dos seres humanos<br />
num ambiente coletivo.<br />
21. No fragmento do texto 1 “Mas a formiga era uma<br />
usurária sem entranhas”, a expressão em destaque,<br />
dentro do contexto, signifi ca que:<br />
a) a formiga não tinha cérebro, ou seja, inteligência.<br />
b) a formiga não tinha nervos, ou seja, paciência.<br />
c) a formiga não tinha coração, ou seja, compaixão.<br />
d) a formiga não tinha estômago, ou seja, apetite.<br />
e) a formiga não tinha pulmões, ou seja, voz para<br />
cantar.<br />
22.<br />
Café com pão<br />
Café com pão<br />
Café com pão<br />
Trem de ferro<br />
Virge Maria que foi isto maquinista?