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Sinais de Esperança

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<strong>Sinais</strong> <strong>de</strong> esperança<br />

com cruelda<strong>de</strong> e violência. A filha se <strong>de</strong>sespera e amaldiçoa as pessoas<br />

que foram capazes <strong>de</strong> cometer semelhante brutalida<strong>de</strong>. No dia seguinte,<br />

no enterro, chora <strong>de</strong>sconsoladamente e quase <strong>de</strong>smaia.<br />

Alguns dias <strong>de</strong>pois, a polícia <strong>de</strong>scobre os assassinos. Quem arquitetou<br />

o plano sinistro foi a própria filha das vítimas. Sim, a garota que, no<br />

cemitério, chorava <strong>de</strong>samparada o dia do enterro <strong>de</strong> seus pais. 1<br />

Episódio <strong>de</strong> algum filme <strong>de</strong> terror? Não. Realida<strong>de</strong> pura. Aconteceu<br />

em uma gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> e a notícia <strong>de</strong>u a volta ao mundo. O que aconteceu<br />

na mente <strong>de</strong> uma jovem <strong>de</strong> 18 anos para cometer um ato tão horrendo?<br />

Ninguém po<strong>de</strong> explicar. Entretanto, as Sagradas Escrituras dizem que<br />

nos dias finais haveria indivíduos “<strong>de</strong>sobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,<br />

<strong>de</strong>safeiçoados, implacáveis” (2 Timóteo 3:2, 3).<br />

Cena dois. Enquanto o mundo inteiro <strong>de</strong>sperta do pesa<strong>de</strong>lo e volta<br />

seus olhos solidários para os povos afetados pelo <strong>de</strong>vastador tsunami <strong>de</strong><br />

2004, a polícia <strong>de</strong>scobre um grupo organizado que procurava crianças órfãs<br />

para induzi-las à prostituição, ou para roubar-lhes órgãos para comercializar.<br />

2 A opinião pública sente náuseas. Hienas humanas aproveitam a<br />

dor alheia para se beneficiar. Alguém po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o último resquício <strong>de</strong><br />

comiseração? Os fatos, transformados em notícia, dizem que sim.<br />

Enquanto almoço com um amigo, comentamos o ocorrido. Com os<br />

olhos cheios <strong>de</strong> lágrimas, emocionado, quase instintivamente ele me diz:<br />

– Eu mataria esses selvagens; são uns animais, não merecem viver.<br />

Imediatamente, envergonhado, fica vermelho e se justifica:<br />

– Desculpe, me esqueci que sou cristão; não po<strong>de</strong>ria nunca pensar<br />

<strong>de</strong>ssa forma.<br />

Sem se dar conta, ele está cumprindo outra profecia para os últimos<br />

tempos. Jesus já havia dito: “E, por se multiplicar a iniqüida<strong>de</strong>, o amor se<br />

esfriará <strong>de</strong> quase todos” (Mateus 24:12).<br />

Cena três. Uma pacata cida<strong>de</strong> do interior. A noite está mais escura<br />

que nunca. Chove muito. Joaquim e sua esposa estão voltando <strong>de</strong> um casamento.<br />

Foram padrinhos e estão com roupas <strong>de</strong> gala. Conversam felizes,<br />

lembrando os momentos agradáveis <strong>de</strong> sua própria festa <strong>de</strong> casamento.

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