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Uma experiência do front: - Programa de Pós-Graduação em ...

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próximo capítulo) sobre a atmosfera infecta <strong>de</strong> seu Hospital. A nota abaixo po<strong>de</strong>ria nos<br />

aproximar <strong>de</strong> uma resposta.<br />

Documento – 3<br />

Fonte <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>em</strong> <strong>de</strong>staque (1, 2, e 3): AFMB. Maço – Documentação<br />

referente à Guerra <strong>de</strong> Canu<strong>do</strong>s. Caixa Ano 1897 – código: 01.07.0574.<br />

Ante as fontes supracitadas, nossa única certeza é <strong>de</strong> que a água foi comprada e<br />

utilizada. Seu <strong>de</strong>stino imediato e específico fica distante <strong>de</strong> nossa reflexão e, por este<br />

motivo, se aproxima <strong>de</strong> uma reconstrução hipotética porque “<strong>em</strong> primeiro lugar o<br />

historia<strong>do</strong>r, enquanto produtor <strong>de</strong> um texto, e também o público leitor, consumi<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

História, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> assumir a dúvida como um princípio <strong>de</strong> conhecimento <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. (...)<br />

Há mais dúvidas <strong>do</strong> que certezas, o que compromete o pacto da História com a obtenção<br />

da verda<strong>de</strong>.” 104 Atinentes a mais uma contribuição <strong>do</strong> historia<strong>do</strong>r inglês no que diz<br />

respeito a multivocalida<strong>de</strong> da história e a sua dúvida como característica permanente,<br />

“..., cada vez mais os historia<strong>do</strong>res estão começan<strong>do</strong> a perceber que seu trabalho não<br />

reproduz “o que realmente aconteceu”, tanto quanto o representa <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista<br />

particular. (...) Os narra<strong>do</strong>res históricos necessitam encontrar um mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> se tornar<strong>em</strong><br />

visíveis <strong>em</strong> sua narrativa, não <strong>de</strong> auto-indulgência, mas advertin<strong>do</strong> o leitor <strong>de</strong> que eles<br />

não são oniscientes ou imparciais e que outras interpretações, além das suas, são<br />

possíveis.” 105<br />

O médico baiano Deo<strong>do</strong>ro Álvares Soares, atuante nas enfermarias montadas no<br />

Mosteiro <strong>de</strong> São Bento quan<strong>do</strong> aluno da Faculda<strong>de</strong> <strong>do</strong> Terreiro <strong>de</strong> Jesus, trouxe-nos no<br />

104<br />

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. 2ª Edição. Minas Gerais: Autêntica<br />

Editora, 2005. p. 115.<br />

105<br />

BURKE, Peter. A história <strong>do</strong>s acontecimentos e o renascimento da narrativa. In: BURKE, Peter.<br />

(organiza<strong>do</strong>r) A Escrita da História – novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1991. p. 337.<br />

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