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Download do Trabalho - XIV Encontro Regional de História ...

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Em termos competitivos, quan<strong>do</strong> comparadas à região salineira <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, as<br />

salinas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio apresentam uma redução <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> tanto<br />

quantitativa quanto qualitativamente, não só em função das dimensões reduzidas da<br />

área <strong>do</strong> parque salineiro, mas, principalmente, em razão das condições climáticas<br />

menos favoráveis, as quais, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar menor produção por hectare, se<br />

responsabilizam pela qualida<strong>de</strong> algo inferior <strong>do</strong> produto. Enquanto no Nor<strong>de</strong>ste a<br />

área <strong>do</strong> parque salineiro atinge a 233.100.000 metros quadra<strong>do</strong>s, no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio<br />

a área utilizada pelas salinas é <strong>de</strong> apenas 22.210.837 metros quadra<strong>do</strong>s, excluin<strong>do</strong><br />

as que funcionam como refinarias e que ocupam 15.192.081 metros quadra<strong>do</strong>s.<br />

(BARBIÉRI, 1975: 23-4).<br />

Os da<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s por Barbiéri em 1975 se referem ao perío<strong>do</strong> entre 1961 e 1972,<br />

mas não há motivos para supor que esta situação fosse diferente e que o parque salineiro fosse<br />

maior nas primeiras décadas <strong>do</strong> século XX. Nos Estu<strong>do</strong>s sobre o Sal organiza<strong>do</strong> pela<br />

Comissão Executiva <strong>do</strong> Sal temos que “(...) posteriormente veio um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cadência,<br />

quan<strong>do</strong> o Brasil começou a importar sal. Esta situação durou até a criação <strong>do</strong> Instituto<br />

Nacional <strong>do</strong> Sal em 1940.”<br />

As transformações ocorridas na cida<strong>de</strong> e as suas conseqüências sobre a população<br />

local são aspectos que ainda estão sen<strong>do</strong> vistos e analisa<strong>do</strong>s por nós, mas parece claro que o<br />

papel que o turismo assume na região é a chave para enten<strong>de</strong>rmos as mudanças físicas e<br />

i<strong>de</strong>ntitárias ocorridas em Cabo Frio.<br />

Referências bibliográficas:<br />

BARBIÉRI, Evandro Biassi. Ritmo climático e extração <strong>do</strong> sal em Cabo Frio –<br />

Separata da Revista Brasileira <strong>de</strong> Geografia: ano 37, nº 4 – IBGE<br />

BIDEGAIN, Paulo. Lagoa <strong>de</strong> Araruama – Perfil Ambiental <strong>do</strong> maior ecossistema<br />

lagunar hipersalino <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> – Rio <strong>de</strong> Janeiro: Semads, 2002.<br />

HANSSEN, Guttorm. Cabo Frio: <strong>do</strong>s Tamoios à Álcalis – Rio <strong>de</strong> Janeiro: Edições<br />

Achiamé Ltda., 1988.<br />

MASSA, Hilton. Cabo Frio: Nossa Terra, Nossa Gente... – Rio <strong>de</strong> janeiro:<br />

DINIGRAF, 2ª ed., 1996.

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