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Descargas electrostáticas - Escola Superior Náutica Infante D ...

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ESCOLA NÁUTICA N UTICA INFANTE D. HENRIQUE<br />

DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS M QUINAS MARÍTIMAS<br />

MAR TIMAS<br />

M417 - Navios-Tanques<br />

Navios Tanques I<br />

Riscos particulares nos<br />

navios-tanque<br />

navios tanque<br />

João Emílio Em lio do Carmo Silva<br />

Luis Filipe Baptista<br />

Janeiro de 2006<br />

Sumário Sum rio<br />

• Introdução<br />

Introdu ão<br />

• Riscos associados à electricidade<br />

estática est tica<br />

• Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

• Conclusões


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• A electricidade estática est tica representa<br />

perigo de incêndio e explosão durante a<br />

movimentação<br />

movimenta ão dos produtos petrolíferos petrol feros<br />

• Certas operações opera ões podem conduzir à<br />

acumulação<br />

acumula ão de cargas eléctricas el ctricas<br />

• Estas cargas podem descarregar-se<br />

descarregar se<br />

repentinamente sob a forma de descar-<br />

gas <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas com energia<br />

suficiente para inflamar misturas de<br />

hidrocarbonetos<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

Estragos provocados pela explosão num navio-<br />

tanque devido a uma descarga electrostática<br />

electrost tica


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Não há, , evidentemente, evidentemente risco de ignição igni ão<br />

quando não existem misturas inflamáveis<br />

inflam veis!<br />

• O risco potencial da inflamação<br />

inflama ão de uma<br />

atmosfera inflamável<br />

inflam vel devido à electrici-<br />

dade estática est tica, , está est associado a três fases<br />

básicas sicas:<br />

– separação separa ão de cargas<br />

– acumulação acumula ão de cargas<br />

– descargas <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

• Todas estas três fases são necessárias<br />

necess rias<br />

para haver uma ignição igni ão electrostática<br />

electrost tica<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Diagrama de separação separa ão de cargas


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (I)<br />

– Sempre que dois materiais formados por substâncias<br />

diferentes entram em contacto, contacto,<br />

verifica-se verifica se na<br />

interface uma separação<br />

separa ão de cargas<br />

– A interface pode ser entre dois sólidos lidos, , entre um<br />

sólido lido e um líquido quido ou entre dois líquidos quidos não<br />

miscíveis misc veis<br />

– Na interface, interface,<br />

uma carga com determinado sinal, sinal,<br />

digamos positivo, positivo,<br />

move-se move se do material A para o<br />

material B, B,<br />

de modo que os materiais A e B tornam-<br />

se carregados negativa e positivamente,<br />

positivamente,<br />

res-<br />

pectivamente<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (II)<br />

– Em certos materiais, materiais,<br />

tais como os metais por<br />

exemplo, exemplo,<br />

pelo menos um dos electrões das órbitas rbitas<br />

exteriores está est fracamente ligado ao átomo tomo. . Estes<br />

electrões são chamados electrões livres e movem-<br />

se de um átomo tomo para outro apenas com uma ligeira<br />

excitação excita ão exterior<br />

– Certos Certos<br />

materiais carregam-se<br />

carregam se positivamente e<br />

outros negativamente.<br />

negativamente.<br />

– Se um ou mais electrões orbitais forem removidos, removidos,<br />

o átomo tomo fica carregado, carregado,<br />

porque contém cont um excesso<br />

de protões relativamente aos electrões, electrões,<br />

adquirindo<br />

deste modo uma carga positiva.<br />

positiva


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (III)<br />

– A separação separa ão dos electrões divide o átomo tomo em duas<br />

partes designadas por iões<br />

– Uma dessas partes é aquela da qual se separam os<br />

electrões orbitais, que toma o nome de ião negati-<br />

vo, vo,<br />

enquanto que a outra parte permanece no átomo tomo<br />

com o nome de ião positivo. positivo<br />

– Um metal que possui electrões livres é relativa-<br />

mente bom condutor de electricidade.<br />

electricidade.<br />

– Outras substâncias com poucos ou nenhuns electrões<br />

livres, conduzem mal a electricidade. No entanto, é<br />

possível poss vel carregar estas substâncias por aplicação<br />

ão de uma excitação excita ão exterior (Ex: fricção). fric ão).<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (IV)<br />

– Separação Separa ão de cargas num material isolante por<br />

afastamento dos materiais


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (V)<br />

– As cargas podem ser largamente separadas por<br />

muitos processos, tais como:<br />

• Escoamento de líquidos quidos (misturas misturas petrolíferas petrol feras ou petróleo petr leo<br />

e água gua) ) através atrav de tubagens ou filtros de malha apertada; apertada<br />

• Deposição<br />

Deposi ão de um sólido lido ou de um líquido quido não miscível misc vel<br />

no seio de outro líquido quido (ferrugem ferrugem ou água gua no petróleo petr leo); );<br />

• Expulsão de partículas part culas ou de gotas de uma agulheta<br />

(opera operações ões com vapor); vapor);<br />

• Dispersão ou agitação agita ão de um líquido quido contra uma super- super<br />

fície cie sólida lida (lavagens lavagens com jacto de água gua ou momentos<br />

iniciais de enchimento de um tanque com óleo leo); );<br />

• Fricção Fric ão intensa entre certos materiais do tipo polímeros pol meros<br />

sintéticos sint ticos, , com subsequente separação separa ão dos mesmos (deslize deslize<br />

de um cabo de polipropileno através atrav de luvas de PVC).<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (VI)<br />

– Quando as cargas são separadas, separadas,<br />

gera-se gera se entre<br />

elas uma grande d.d.p. d.d.p<br />

– Cria-se Cria se assim uma distribuição<br />

distribui ão de tensão na zona<br />

envolvente das cargas, cargas,<br />

sendo este fenómeno fen meno<br />

conhecido por campo electrostático<br />

electrost tico. .<br />

– Num tanque com líquido quido petrolífero<br />

petrol fero, as cargas<br />

eléctricas el ctricas produzem um campo electrostático<br />

electrost tico tanto<br />

no líquido quido como no volume livre acima do nível vel do<br />

líquido quido<br />

– As cargas eléctricas el ctricas existentes nas misturas de<br />

água gua e resíduos res duos, , formadas durante as operações opera ões de<br />

lavagem de tanques produzem, produzem,<br />

também, tamb , um campo<br />

electrostático<br />

electrost tico através atrav do tanque


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (VII)<br />

– Se um condutor sem carga for introduzido num<br />

campo electrostático electrost tico a sua tensão será ser aproximada-<br />

mente igual à tensão do meio em que se encontra.<br />

– Este campo provoca um movimento de cargas<br />

eléctricas el ctricas através atrav s do condutor, condutor,<br />

cargas com um<br />

sinal são atraídas atra das pelo campo para uma das<br />

extremidades do condutor e uma carga igual e de<br />

sinal contrário contr rio surge na extremidade oposta.<br />

– As cargas separadas por este processo são<br />

conhecidas por cargas induzidas e enquanto se<br />

mantiverem separadas pela presença presen a do campo, são<br />

susceptíveis suscept veis de contribuírem contribu rem para uma descarga<br />

electrostática.<br />

electrost tica.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Separação Separa ão de cargas (VIII)


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Acumulação Acumula ão de cargas<br />

– As cargas que tenham sido separadas tendem a<br />

recombinar-se, recombinar se, para se neutralizarem mutuamente.<br />

Se um ou ambos os materiais separados transpor-<br />

tando cargas, for mau condutor de electricidade, a<br />

recombinação<br />

recombina ão é impedida e o material retém ret m ou<br />

acumula a sua carga.<br />

– O período per odo de tempo durante o qual a carga é<br />

retida está est relacionado com a condutibilidade do<br />

material. Quanto mais baixa esta for, maior será ser o<br />

período per odo de retenção reten ão da carga.<br />

– Se o material tiver uma elevada condutibilidade<br />

comparativamente, a recombinação recombina ão das cargas é<br />

muito rápida r pida e pode actuar em sentido oposto ao<br />

processo de separação. separa ão. Consequentemente, pouca<br />

ou nenhuma electricidade estática est tica é acumula-<br />

da no material.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– A descarga eléctrica el ctrica entre dois pontos<br />

depende da magnitude do campo electrostá- electrost<br />

tico no espaço espa o entre os pontos.<br />

– A intensidade do campo ou gradiente de<br />

tensão é dada, aproximadamente, dividindo a<br />

diferença diferen a de tensão entre os dois pontos pela<br />

distância que os separa.<br />

– Um campo electrostático<br />

electrost tico de cerca de<br />

3.000 kV/m é suficiente para causar a ruptura<br />

do dieléctrico diel ctrico (atravessar) constituído constitu do pelo ar<br />

e os vapores de líquido l quido petrolífero. petrol fero.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– <strong>Descargas</strong> entre dois eléctrodos el ctrodos adjacentes.<br />

adjacentes.<br />

Como exemplo, temos:<br />

• Entre um recipiente de colheita para amostra<br />

introduzido num tanque e a superfície superf cie do líquido l quido<br />

petrolífero; petrol fero;<br />

• Entre um objecto flutuante na superfície superf cie do<br />

líquido quido não ligado à terra e a estrutura adjacente<br />

do tanque;<br />

• Entre um equipamento não ligado à terra, terra,<br />

suspenso num tanque e a estrutura adjacente do<br />

mesmo.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– A descarga entre dois eléctrodos el ctrodos poderá poder ser<br />

incendiária<br />

incendi ria se estiverem reunidas condições,<br />

condi ões,<br />

como por exemplo:<br />

• A distância entre eléctrodos<br />

el ctrodos ser suficientemente<br />

curta para permitir que a descarga se realize com a<br />

d.d.p. d.d.p.<br />

existente mas não tão curta que a chama<br />

resultante se extinga por efeito de " "quench quench" "<br />

(extin extinção ão de chama por contacto com paredes frias); frias);<br />

• Existir energia eléctrica el ctrica suficiente para fornecer a<br />

energia mínima nima de início in cio de combustão;<br />

combustão<br />

• Descarregar-se<br />

Descarregar se essa energia quase instantanea-<br />

mente entre os eléctrodos el ctrodos.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– A descarga de energia quase instantânea<br />

através atrav da distância entre eléctrodos el ctrodos, , depen-<br />

de em grande medida da condutibilidade<br />

dos eléctrodos<br />

el ctrodos. .<br />

– Tendo este aspecto em atenção aten ão, , podem<br />

classificar-se<br />

classificar se os sólidos lidos e líquidos quidos em três<br />

grupos: grupos<br />

• Condutores<br />

• Não condutores<br />

• Gama de líquidos quidos com condutibilidades<br />

intermédias<br />

interm dias<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Condutores (I)<br />

• Sólidos lidos: : No caso dos sólidos lidos os condutores são<br />

metais e no caso dos líquidos quidos existe uma gama<br />

variada de soluções solu ões aquosas, aquosas,<br />

incluindo a água gua do<br />

mar.<br />

• O corpo humano constituído constitu do por cerca de 60% de<br />

água gua é efectivamente um líquido quido condutor. condutor.<br />

• Os condutores são incapazes de armazenar carga, carga,<br />

a não ser que sejam isolados. isolados.<br />

Se o forem e surgir<br />

uma oportunidade para uma descarga eléctrica el ctrica, , toda<br />

a carga disponível dispon vel é descarregada quase instantane-<br />

amente


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Condutores (II)<br />

• As descargas entre dois condutores, condutores ocorrem<br />

frequentemente sob a forma de faíscas fa scas, , com<br />

elevada energia e potencialmente mais perigosas<br />

do que as descargas entre dois objectos, objectos,<br />

um dos<br />

quais é não condutor. condutor<br />

• Neste último ltimo caso, caso,<br />

as descargas geralmente verifi-<br />

cam-se cam se de forma mais difusa e muito menos<br />

perigosa. perigosa<br />

• São conhecidas por descargas corona ou lumi-<br />

nosas, nosas,<br />

em vez de faíscas fa scas.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Condutores (III)<br />

• Exemplo de descarga com faísca fa sca<br />

– Descarga entre dois condutores carregados com diferen-<br />

tes potenciais, potenciais,<br />

estando um deles ligado à terra.<br />

terra


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Condutores (IV)<br />

• Exemplo de descarga corona ou luminosa<br />

– Um condutor ligado à terra aproxima-se aproxima se de um um<br />

objecto não-condutor<br />

não condutor carregado,<br />

carregado,<br />

como por exemplo<br />

uma peça pe de plástico pl stico que foi friccionada<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Não condutores (I)<br />

• Têm condutibilidades tão baixas, baixas,<br />

que ao<br />

receberem uma carga, carga,<br />

a retêm por longos<br />

períodos per odos<br />

• Os não-condutores<br />

não condutores quando carregados têm<br />

grande importância,<br />

importância,<br />

porque podem<br />

transferir carga, carga,<br />

ou induzir carga em<br />

condutores vizinhos isolados, isolados,<br />

que poderão<br />

provocar faíscas fa scas. .<br />

• Não-condutores<br />

Não condutores fortemente carregados,<br />

carregados,<br />

podem também tamb eles próprios pr prios contribuir<br />

directamente para a ocorrência de faíscas fa scas<br />

incendiárias<br />

incendi rias.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Não condutores (II)<br />

• Os líquidos quidos são considerados não-conduto<br />

não conduto-<br />

res quando têm condutibilidades inferiores a<br />

100 pS/m, pS/m,<br />

(pico ( pico Siemens por metro) com<br />

tempos de dissipação<br />

dissipa ão de carga superiores a<br />

0,2 segundo<br />

• São muitas vezes conhecidos como acumu-<br />

ladores estáticos est ticos. .<br />

• O petróleo petr leo e os produtos brancos (destila destila-<br />

dos), incluem-se<br />

incluem se frequentemente na cate-<br />

goria dos não condutores<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

A densidade de<br />

carga eléctrica el ctrica<br />

aumenta<br />

grandemente<br />

quando a água gua<br />

de lavagem de<br />

tanques é<br />

contaminada<br />

com crude,<br />

podendo atingir<br />

300 nC/m nC/m3


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Não condutores (III)<br />

• Para aumentar a segurança seguran a na movimentação<br />

movimenta ão<br />

de produtos, são adicionados aditivos anti-<br />

estáticos. est ticos.<br />

• Um aditivo antiestático<br />

antiest tico é uma substância que<br />

é deliberadamente adicionada a um destilado<br />

com a finalidade de elevar a sua<br />

condutibilidade acima de 100 pS/m. pS/m.<br />

• Sólidos lidos não-condutores:<br />

não condutores: polipropileno, PVC,<br />

nylon e muitos tipos de borracha.<br />

• Tornam-se Tornam se mais condutivos quando as suas<br />

superfícies superf cies estão contaminadas com sujidade<br />

ou humidade.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Substâncias com condutibilidades intermédias<br />

dias (I)<br />

• Os líquidos quidos que têm condutibilidades<br />

superiores a 100 pS/m são frequentemente<br />

conhecidos como não-acumuladores<br />

não acumuladores<br />

estáticos est ticos. .<br />

• Exemplos de líquidos quidos: óleos leos pretos<br />

(contendo contendo produtos residuais) residuais)<br />

petróleos petr leos<br />

brutos, brutos,<br />

os quais têm tipicamente condutibili-<br />

dade na gama de 10.000-100.000<br />

10.000 100.000 pS/m. pS/m.<br />

• Alguns produtos químicos qu micos, por exemplo<br />

álcoois lcoois são também tamb não-acumuladores<br />

não acumuladores<br />

estáticos est ticos.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Substâncias com condutibilidades intermédias<br />

dias (II)<br />

• Sólidos: lidos: madeira, cortiça, corti a, sisal e substâncias<br />

orgânicas.<br />

• Devem a sua condutibilidade à rápida pida<br />

absorção absor ão de água, gua, tornando-se tornando se mais conduti-<br />

vos quando as suas superfícies superf cies se encontram<br />

contaminadas com sujidade ou humidade.<br />

• A sua condutibilidade pode baixar por limpeza<br />

e secagem, de modo a serem incluídos inclu dos na<br />

categoria dos não-condutores.<br />

não condutores.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Substâncias com condutibilidades intermédias<br />

dias (III)<br />

• Gases: Em geral, geral,<br />

são bons isoladores.<br />

isoladores<br />

• Exemplo de possível poss vel descarga: descarga nevoeiros<br />

carre-gados<br />

carre gados electricamente formam-se<br />

formam se<br />

durante a projecção projec ão de vapor húmido mido através atrav<br />

de uma agulheta, agulheta,<br />

quando se usam máquinas quinas<br />

de lavagem dos tanques. tanques.<br />

• Apesar de o líquido quido, , por exemplo a água gua, , pos-<br />

suir uma grande condutibilidade, condutibilidade,<br />

a dissipação<br />

dissipa ão<br />

de cargas das gotas é retardada pelas proprie-<br />

dades isolantes do gás envolvente.<br />

envolvente.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Substâncias com condutibilidades intermédias<br />

dias (IV)<br />

• Pequenas partículas part culas presentes na corrente de<br />

gás s inerte ou criadas durante a descarga de<br />

dióxido di xido de carbono líquido, l quido, estão frequente-<br />

mente carregadas.<br />

• A dissipação dissipa ão gradual das cargas ocorre como<br />

resultado da deposição deposi ão das partículas part culas ou<br />

gotas.<br />

• Se a intensidade do campo for elevada, a<br />

dissipação dissipa ão dá-se d se por descarga corona nas<br />

saliências que fornecem uma carga de neutra-<br />

lização liza ão de sinal contrário contr rio à das partículas part culas em<br />

suspensão.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Energia de acendimento eléctrico el ctrico para<br />

alguns compostos importantes


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

Gráfico Gr fico de<br />

variação varia ão da<br />

energia de<br />

acendimento<br />

com a<br />

concentração<br />

concentra ão<br />

de vapor de<br />

éter ter<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Resumo: as descargas <strong>electrostáticas</strong>,<br />

electrost ticas,<br />

ocorrem como resultado da acumulação<br />

acumula ão<br />

de cargas em:<br />

• Líquidos quidos ou sólidos lidos não-condutores<br />

não condutores: por<br />

exemplo em óleo leo acumulador estático est tico (querosene querosene) )<br />

bombeado para um tanque, tanque,<br />

ou num cabo de<br />

polipropileno.<br />

polipropileno<br />

• Líquidos quidos ou sólidos lidos condutores isolados: isolados por<br />

exemplo, exemplo,<br />

nevoeiros, nevoeiros,<br />

sprays ou partículas part culas em<br />

suspensão no ar ou numa vara metálica met lica, , suspensa<br />

pela extremidade de um cabo de fibra sintética sint tica.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Casos particulares em navios-tanques:<br />

navios tanques:<br />

• Tanques de carga: carga há um certo número mero de riscos<br />

dentro dos tanques de carga, carga,<br />

que podem causar<br />

uma descarga electrostática<br />

electrost tica.<br />

• Se um objecto possuir saliências (ex: anteparas<br />

do tanque) tanque)<br />

a recombinação<br />

recombina ão das cargas eléctricas el ctricas<br />

torna-se torna se mais fácil cil. .<br />

• Muitos navios-tanque<br />

navios tanque têm instaladas permanente-<br />

mente, mente,<br />

máquinas quinas para lavagens de tanques, tanques,<br />

que<br />

podem provocar uma descarga electrostática<br />

electrost tica.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• Descarga eléctrica el ctrica no interior de um tanque<br />

provocada por jacto de lavagem de água gua a alta<br />

pressão


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Casos particulares em navios-tanques:<br />

navios tanques:<br />

• Sondagens: As fitas de sondagem ao entrarem em<br />

contacto com os tubos de sonda ficam carregadas<br />

com carga de sinal contrário contr rio à do produto dentro do<br />

tanque, podendo dar origem a uma descarga<br />

eléctrica el ctrica capaz de inflamar a atmosfera do tanque.<br />

• Durante a trasfega de produtos brancos, deve<br />

ter-se ter se o cuidado de aguardar cerca de 30 minutos<br />

antes de introduzir uma fita metálica met lica de sondagem<br />

num tanque que tenha sido carregado.<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Casos particulares em navios-tanques<br />

navios tanques<br />

(Cont.):<br />

• Desta forma, previne a ocorrência de<br />

faíscas fa scas, , pois a água gua que eventualmente se tenha<br />

introduzido no tanque, tem tempo para decantar<br />

no fundo<br />

• Esta acção, ac ão, permite que se dissipem as cargas<br />

acumuladas, acumuladas,<br />

através atrav s da estrutura do tanque.<br />

• Este período per odo de espera pode ser eliminado se for<br />

utilizada uma fita de sondagem não metálica met lica.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Casos particulares em navios-tanques:<br />

navios tanques:<br />

• Colheita de Amostras: As faíscas fa scas eléctricas el ctricas<br />

podem também tamb m ser causadas durante a<br />

colheita de amostras, uma vez que este<br />

procedimento é semelhante à operação opera ão de<br />

sondagem.<br />

• Mangueiras de carga não condutoras: Nos<br />

casos em que produtos brancos sejam<br />

bombeados através atrav s de tubagens não<br />

condutoras, a carga eléctrica el ctrica acumular-se<br />

acumular se-á<br />

em pontos de material condutor como é o<br />

caso das flanges metálicas met licas que ligam as<br />

quarteladas de mangueira<br />

Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Casos particulares em navios-tanques:<br />

navios tanques:<br />

• Esta situação situa ão causa imediatamente um<br />

risco de descarga electrostática<br />

electrost tica nas<br />

proximidades. Não havendo ligação liga ão nestas<br />

flanges, a carga irá ir acumular-se.<br />

acumular se.<br />

• Se um objecto ligado à terra tal como uma<br />

grua de suspensão de mangueira entrar<br />

em contacto com a flange electricamente<br />

carregada, irá ir ocorrer uma descarga.


Electricidade estática est tica - riscos<br />

associados<br />

• <strong>Descargas</strong> <strong>electrostáticas</strong><br />

electrost ticas<br />

– Casos particulares em navios-tanques:<br />

navios tanques:<br />

• Por este motivo, as mangueiras de cargas<br />

não condutoras devem ser imediatamente<br />

ligadas de forma a que a carga se possa<br />

dissipar de modo seguro para a terra.<br />

• Este princípio princ pio aplica-se aplica se a todos os objectos<br />

metálicos met licos que devem ser interligados de<br />

modo a evitar as descargas entre eles, que<br />

podem ser de elevada energia, e conse-<br />

quentemente perigosas.<br />

Combustão expontânea<br />

• A energia de acendimento é muitas vezes<br />

fornecida por fenómenos<br />

fen menos químicos qu micos exotérmicos<br />

exot rmicos.<br />

• Por este termo, termo,<br />

designam-se designam se as reacções reac ões que<br />

libertam calor durante o seu desenvolvimento.<br />

desenvolvimento.<br />

• Quase todos os fenómenos<br />

fen menos de combustão<br />

produzem calor e são por isso exotérmicos<br />

exot rmicos.<br />

• Este espécie esp cie de fenómenos<br />

fen menos desempenha muitas<br />

vezes um papel dominante no processo de auto-<br />

acendimento.<br />

acendimento<br />

• Estas combustões podem ocorrer em cargas a<br />

granel, tais como cereais e carvão e ainda em<br />

acumulações acumula ões de resíduos res duos, , especialmente se estes<br />

estiverem embe-bidos<br />

embe bidos em óleo. leo.


Combustão expontânea<br />

• A combustão passa por vários v rios estádios est dios<br />

intermédios:<br />

interm dios:<br />

– O primeiro estádio est dio da oxidação oxida ão é constituído constitu do por<br />

uma acumulação acumula ão de O2 sob a forma de óxidos xidos de<br />

superfície. superf cie. Dão-se Dão se também tamb m fenómenos fen menos de<br />

transporte.<br />

– O estádio est dio final é um fogo que arde. arde.<br />

A decompo-<br />

sição si ão da estrutura do carvão pelo oxigénio oxig nio é<br />

algumas vezes chamada, igualmente, por<br />

corrosão do carbono.<br />

– O produto final da combustão é constituído constitu do por<br />

uma mistura de CO e de CO2, cuja relação rela ão<br />

quantitativa depende bastante da temperatura<br />

de reacção reac ão.<br />

Combustão expontânea<br />

• Os incêndios compreendendo sobretudo<br />

matérias mat rias combustíveis combust veis inorgânicas deste tipo<br />

apresentam quase sempre desenvolvimento<br />

explosivo.<br />

explosivo.<br />

• São em geral difíceis dif ceis de extinguir e a formação forma ão<br />

de óxido xido é muitas vezes de tal modo violenta<br />

que o oxigénio oxig nio contido na água gua de extinção extin ão<br />

pode libertar-se.<br />

libertar se.<br />

• Esta água gua alimenta assim a combustão, razão<br />

pela qual é necessário necess rio substituí-la substitu la neste<br />

preciso caso por outros produtos de extinção, extin ão,<br />

como por exemplo, os pós. p<br />

• Os peróxidos per xidos orgânicos devem ser armazena-<br />

dos com cuidados especiais, especiais,<br />

uma vez que além al<br />

de serem agentes oxidantes,<br />

oxidantes,<br />

são também tamb<br />

substâncias inflamáveis<br />

inflam veis


Combustão expontânea<br />

• A hidrazina, hidrazina,<br />

que é utilizada para remover o<br />

oxigénio oxig nio no tratamento de água gua das caldeiras, caldeiras,<br />

está est sujeita a arder espontaneamente no ar, ar,<br />

em<br />

contacto com matérias mat rias orgânicas<br />

• Por este motivo, motivo,<br />

não deve ser armazenada no<br />

mesmo compartimento onde se encontrem<br />

outras matérias mat rias inflamáveis<br />

inflam veis.<br />

• Uma situação situa ão comum que pode ocorrer a bordo e<br />

que merece uma chamada de atenção aten ão particular,<br />

consiste na forte possibilidade de desenvolvimen-<br />

to de uma combustão expontânea num enca-<br />

namento isolado onde circule um fluido a eleva-<br />

da temperatura. temperatura.<br />

(Ex: vapor de água gua) )<br />

Efeito da humidade sobre as<br />

combustões<br />

• Alguns produtos químicos qu micos, , tais como diotomite<br />

de sódio dio (Na 2S2O4 ) quando afectados pela<br />

humidade estão sujeitos a combustão<br />

expontânea.<br />

expontânea.<br />

• O sódio dio metálico met lico em contacto com a humidade,<br />

humidade,<br />

liberta hidrogénio<br />

hidrog nio, , que pode ser inflamado pelo<br />

próprio pr prio calor de reacção reac ão<br />

• Produtos químicos qu micos que libertem hidrogénio<br />

hidrog nio<br />

pelo contacto com a humidade,<br />

humidade,<br />

criam um risco<br />

de explosão. explosão<br />

• Exemplos típicos picos: pó de alumínio alum nio sem revesti-<br />

mento, mento,<br />

hidreto de alumínio alum nio (Al H 3), ), lixo metáli met li-<br />

co, ligas metálicas met licas de potássio pot ssio e pó de zinco


Oxidação Oxida ão pirofórica pirof rica<br />

Atmosfera isenta de oxigénio oxig nio onde exista<br />

sulfureto de hidrogénio hidrog nio (H 2S) S)<br />

Concentração Concentra ão de H2S acima da concentração<br />

concentra ão<br />

de oxigénio oxig nio (O 2 )<br />

Nessas condições, condi ões, o óxido xido de ferro transforma-<br />

se em Sulfureto de Ferro<br />

Quando o sulfureto de ferro volta a entrar em<br />

contacto com o ar, volta a oxidar-se, oxidar se, formando<br />

óxido xido de ferro e enxofre livre ou dióxido di xido de<br />

enxofre (SO2) (SO<br />

Reacções Reac ões químicas: qu micas:<br />

Oxidação Oxida ão pirofórica pirof rica<br />

Óxido xido de ferro Sulfureto de ferro<br />

Sulfureto de ferro + O 2 Óxido xido de<br />

ferro + SO 2<br />

ou<br />

Sulfureto de ferro + O 2 Óxido xido de<br />

ferro + Enxofre livre (S)<br />

Q<br />

Oxidação Oxida ão Pirofórica Pirof rica (exotérmica)<br />

(exot rmica)


Oxidação Oxida ão pirofórica pirof rica<br />

A oxidação oxida ão rápida r pida fortemente exotérmica,<br />

exot rmica,<br />

acompanhada de incandescência, designa-se<br />

designa se<br />

por oxidação oxida ão pirofórica pirof rica<br />

O sulfureto de ferro pirofórico pirof rico (oxida-se (oxida se com o<br />

ar), pode inflamara misturas de hidrocarbone-<br />

tos<br />

Formação Forma ão de piróforos pir foros – depende de três<br />

factores: factores<br />

- presença presen a de óxido xido de ferro (ferrugem)<br />

- presença presen a de H 2S S gasoso<br />

- carência de oxigénio oxig nio<br />

Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

A presença presen a de O 2 impede a transformação transforma ão do<br />

óxido xido de ferro em sulfureto de ferro<br />

A concentração concentra ão de sulfureto de hidrogénio<br />

hidrog nio<br />

gasoso influencia directamente a formação forma ão de<br />

piróforos pir foros<br />

O grau de porosidade do óxido xido de ferro e o<br />

caudal de gás g s sobre a sua superfície,<br />

superf cie, influen-<br />

cia a taxa de sulfuração<br />

sulfura ão


Oxidação Oxida ão pirofórica pirof rica<br />

• Operações Opera ões em terminais<br />

– Os depósitos dep sitos pirofóricos<br />

pirof ricos tendem a<br />

acumular-se<br />

acumular se em tanques de armazena-<br />

mento ao serviço servi de petróleos petr leos brutos<br />

ácidos cidos ou, ou,<br />

em equipamento de processo<br />

movimentando correntes ácidas cidas<br />

– Quando os tanques são retirados de<br />

serviço, servi , é prática pr tica normal manter as suas<br />

superfícies<br />

superf cies internas completamente<br />

húmidas midas durante a ventilação<br />

ventila ão, , de modo a<br />

que não se possa produzir reacção reac ão<br />

pirofórica pirof rica antes do equipamento ficar<br />

isento de gases<br />

Oxidação Oxida ão pirofórica pirof rica<br />

• Operações Opera ões em terminais<br />

– Os depósitos dep sitos e lamas devem ser mantidos<br />

húmidos midos até at que sejam removidos para<br />

local seguro, seguro,<br />

onde uma posterior ignição igni ão<br />

não cause perigo<br />

– Nos terminais, o sulfureto de ferro<br />

pirofórico pirof rico é geralmente reconhecido<br />

como uma fonte de ignição igni ão nas operações<br />

opera ões<br />

realizadas em terra<br />

– Têm ocorrido numerosos incêndios em<br />

depósitos dep sitos que secaram prematuramente


Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

• Operações Opera ões a bordo de navios-tanque<br />

navios tanque<br />

– A bordo dos navios são raros os casos<br />

relatados em que se comprovou que<br />

tenha sido a causa de ignição igni ão e, apenas<br />

se verificou em casos onde a concentração<br />

ão de H 2S S era muito elevada.<br />

– As operações opera ões a bordo, bordo,<br />

têm estado<br />

possivelmente livres deste perigo, porque<br />

os tanques de carga dos navios não<br />

inertizados contêm, normalmente, algum<br />

oxigénio oxig nio resultante da aerificação<br />

aerifica ão dos<br />

tanques.<br />

Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

• Tanques de carga com gás g s inerte<br />

– A utilização utiliza ão de gás g s inerte em navios de<br />

transpor-te transpor te de crude, pode aumentar a<br />

possibilidade de formação forma ão de depósitos dep sitos<br />

pirofóricos<br />

pirof ricos devido à redução redu ão do nível n vel de<br />

oxigénio oxig nio inicial com o enchimento.<br />

– O gás g s inerte contêm, normalmente, entre<br />

1 a 5% de oxigénio, oxig nio, sendo este teor<br />

posteriormente reduzido pela absorção absor ão<br />

na carga de petróleo petr leo bruto.


Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

• Tanques de carga com gás g s inerte<br />

– Quando os tanques de carga estão<br />

pressurizados com gás g s inerte, com baixo<br />

teor de oxigénio, oxig nio, não se verifica a<br />

entrada de ar no espaço espa o livre acima do<br />

nível vel da carga.<br />

– Se a pressão tiver que ser aumentada, ela<br />

sê-lo sê lo-á através atrav s de gás g s inerte.<br />

– As medições medi ões efectuadas em tanques<br />

inertizados têm demonstrado que o teor<br />

de oxigénio oxig nio nos tanques é virtualmente<br />

zero.<br />

Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

Prevenção Preven ão da ignição igni ão pirofórica pirof rica em tanque<br />

de carga:<br />

A utilização utiliza ão de sistemas de gás g s inerte a<br />

bordo contribui para a formação forma ão de<br />

depósitos dep sitos pirofóricos<br />

pirof ricos<br />

Enquanto os tanques estiverem inertizados<br />

não há h perigo de ignição igni ão devido à reacção reac ão<br />

exotérmica<br />

exot rmica pirofórica pirof rica<br />

Deste modo, é fundamental impedir que as<br />

atmosferas dos tanques se tornem inflamá- inflam<br />

veis


Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

Factores que impedem a ocorrência de ignição igni ão<br />

pirofórica pirof rica em tanques de carga, sem controlo<br />

da atmosfera:<br />

atmosfera<br />

Impedir a criação cria ão de depósitos dep sitos suficiente-<br />

mente espessos de óxido xido de ferro nos<br />

tanques<br />

Incluir enxofre elementar e petróleo petr leo bruto<br />

nos depósitos dep sitos dos tanques<br />

Introduzir algum oxigénio oxig nio por re-pressuriza<br />

re pressurização<br />

ão<br />

Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

Estes factores inibidores não são contudo<br />

previsíveis, previs veis, nem nenhum deles poderá poder dar<br />

uma garantia de ser sempre efectivo<br />

O grau de risco deve ser sempre considerado<br />

como muito elevado, pelo que é<br />

imprescindível imprescind vel manter a atmosfera dos<br />

tanques sob controlo, durante e após ap s a<br />

descarga<br />

Deste modo, deve ter-se ter se sempre o sistema<br />

de gás g s inerte a funcionar adequadamente<br />

durante estas operações opera ões com os navios-<br />

tanque


Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

Para se garantir que o controlo da atmosfera<br />

dos tanques possa ser mantido, devem obser-<br />

var-se var se as seguintes práticas pr ticas (I):<br />

Manutenção<br />

Manuten ão adequada das instalações instala ões de<br />

gás s inerte<br />

Os componentes críticos cr ticos, , que não possam<br />

ser obtidos rapidamente ou que possam<br />

falhar repentinamente (ex: ventiladores),<br />

devem ser mantidos em stock do navio<br />

Ignição Igni ão pirofórica pirof rica<br />

Para se garantir que o controlo da atmosfera<br />

dos tanques possa ser mantido, devem obser-<br />

var-se var se as seguintes práticas pr ticas (II):<br />

Em caso de falha da instalação<br />

instala ão de gás inerte, inerte,<br />

antes ou durante a carga ou descarga de<br />

lastro, lastro,<br />

estas operações<br />

opera ões não devem ser<br />

iniciadas ou continuadas,<br />

continuadas,<br />

até at que o funcio-<br />

namento da instalação<br />

instala ão de gás inerte seja<br />

restabelecido<br />

Em alternativa,<br />

alternativa,<br />

desde que se obtenha gás<br />

inerte a partir de uma outra fonte disponível<br />

dispon vel

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