sonangol celebra 35ºaniversário - Sonangol Limited - Oil Trading ...
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NaCioNal<br />
15 mAlAnJE<br />
Segunda maior cidade de Angola é onde está situado a maior<br />
barragem do País, a Hidrelétrica de Capanda. Essencialmente<br />
agrícola, a sua população também se ocupa do artesanato.<br />
Há importantes centros de artesanato nos municípios de<br />
Marimba, Quirima e Massango, onde produzem cestos,<br />
sofás, bonecos, peneiras, pilões, chapéus, pentes de pau<br />
e outros objectos feitos de palha, madeira e bambu.<br />
O maior realce turístico pertence às Quedas de Kalandula,<br />
a 85 km da capital, com 105 metros de altura. Há muitas<br />
outras quedas de águas importantes, pois a província é<br />
banhada por duas importantes bacias hidrográficas: a do<br />
Rio Kwanza e a do Rio Zaire.<br />
Pedras Negras de Pungo Andongo<br />
16 KuAndo KuBAngo<br />
Um grande potencial turístico ainda não<br />
explorado está preservado pela Reserva<br />
Parcial de Luiana e pela Reserva Parcial<br />
de Mavinga. Também estão acessíveis<br />
diversos pontos de interesse histórico,<br />
como o Centro Histórico do Missombo<br />
e o Balombo.<br />
Reserva de Luiana<br />
38 • Março 2011 - Nº23<br />
17 moxico<br />
Sendo a prática da agricultura a sua principal<br />
actividade económica, a população<br />
também se ocupa do artesanato,<br />
olaria de barro, fibras e escultura e da<br />
mineração. Depois de Cabinda, o Moxico<br />
aparece em segundo lugar na exploração<br />
de madeira.<br />
Alguns tipos de árvores da província,<br />
como o mussixi e a muvuca, possibilitam<br />
a produção de variedades de<br />
mel de abelha conhecidas por suas<br />
características medicinais. Na província<br />
existe o Parque Nacional da Cameia,<br />
com uma superfície de 14.450Km 2 ,<br />
é um dos lugares mais virgens do país<br />
e onde podem ser encontradas diversas<br />
espécies de peixes. Conheça também<br />
a Reserva Florestal do Katupe<br />
(150Km 2 ), a Reserva Florestal do Lucusse<br />
(2.450Km 2 ), a Reserva Florestal do Kassai<br />
(190Km 2 ), a Reserva Florestal do<br />
Mucondo (750Km 2 ) e a Reserva Florestal<br />
de Luizavo (400Km 2 ).<br />
Um pouco mais distante, a 116 km da capital, encontram-se<br />
as belas e misteriosas pedras negras de Pungo Andongo,<br />
que surgem repentinamente num terreno plano.<br />
Conta à lenda que, há séculos, ali existia um coliseu de<br />
torturas e bacanais da Rainha Ginga. Conheça ainda a<br />
Reserva Florestal Caminho de Ferro de Malanje (200Km 2 ),<br />
as Reservas do Luondo e do Milondo e a Reserva Florestal<br />
de Samba-Lucala (400Km 2 ). Além dessas reservas<br />
existem diversos locais de<br />
interesse histórico e com<br />
vestígios arqueológicos<br />
que podem ser visitados.<br />
18 cunEnE<br />
Quedas de Kalandula<br />
A agricultura e a criação de gado são<br />
suas principais actividades económicas.<br />
Visita o Parque Nacional do Mupa<br />
situado ao norte da província, tem uma<br />
área de 6.600Km 2 , onde se podem<br />
encontrar girafas, rinocerontes, zebras,<br />
elefantes, avestruzes, leões, palancas<br />
vermelhas e impalas.<br />
Na província existe o complexo Memorial<br />
do Rei Mandume, localizado no<br />
município de Namacunde, a 42 quilómetros<br />
da capital Ondjiva, tem acomodações,<br />
creche, restaurante e jangadas<br />
para receber os visitantes. Além de<br />
diversos locais de interesse histórico,<br />
conheça também as quedas de água do<br />
Rio Cunene, na Barragem do Ruacaná,<br />
e as quedas de água do Monte Negro,<br />
que ficam na região do Koroca, quase<br />
na fronteira com a Namíbia.<br />
os númEros dos visitAntEs<br />
Um grande número dos turistas que escala o nosso país vem a<br />
negócio. Porém, já começa a pesar igualmente o número de visitantes<br />
que decidem vislumbrar os encantos com os quais a natureza<br />
nos brindou. Sendo por isso que, durante o ano passado, um<br />
total de 365.784 pessoas de vários países escalou, Angola para<br />
visitas turísticas, de negócios e serviços.<br />
De acordo com o Boletim Estatístico do Ministério da Hotelaria e<br />
Turismo, referente ao ano 2009, a cifra traduz-se num aumento<br />
significativo de 55%, representando 71.526 turistas a mais em<br />
relação a 2008, período em que se registou 294.258 visitantes.<br />
Em termos de continentes, a Europa lidera a lista com 161.169 visitantes,<br />
contra os 129.838 de 2008, seguindo-se a América com<br />
76.321 em 2009, contra os 59.358 do ano anterior, e a Ásia com<br />
75.929 (63.752 em 2008).<br />
África surge na quarta posição com 48.127 chegadas registadas<br />
o ano transacto, ao passo que em 2008 o número de visitas foi<br />
de 38.059. Do Médio Oriente chegaram 2.823 pessoas (1.860 em<br />
2008), enquanto da Austrália 1.415 contra as 1.369.<br />
Em termos percentuais, a Europa registou um crescimento na<br />
ordem dos 44,1%, a América de 20,9%, a Ásia de 20,8% e a<br />
África de 13,2%. Registou-se a vinda ao país de 315.172 homens<br />
e 50.612 mulheres.<br />
Segundo o boletim, o maior movimento turístico ocorreu no mês<br />
de Agosto, representando 20% do total de chegadas em 2009,<br />
durante o qual 42% dos turistas vieram a Angola em férias ou<br />
visitas familiares e 37% em serviço. Os restantes 21% vieram em<br />
negócio ou trânsito.<br />
Da Europa desembarcaram a Angola 157.579 indivíduos provenientes<br />
de 19 países, com maior incidência para Portugal, de<br />
onde emigraram 86.330 cidadãos. Da América vieram 74.359<br />
pessoas, de dez países, liderados pelo Brasil com 46.866 turistas.<br />
Enquanto isso, da Ásia saíram 74.349 cidadãos, de nove países,<br />
com destino a Angola, destacando-se a China com 51.900.<br />
A África do Sul encabeça a lista dos países de África, absorvendo<br />
25.803 das 43.175 saídas que o continente registou. Além disso,<br />
5.684 pessoas são provenientes dos países africanos de língua<br />
oficial portuguesa, com realce para São Tomé e Príncipe com<br />
2.696 registos. Da África Central vieram 5.695 turistas.<br />
Lagoa dos Arcos - Namibe<br />
EmprEgos<br />
O impacto do turismo sobre o emprego em 2009, no país,<br />
resultou em 134.600 novos postos de trabalho, mais 31.900<br />
que a cifra do ano anterior, segundo dados do Boletim Estatístico<br />
do Mercado Hoteleiro e Turístico de Angola.<br />
De acordo com o boletim, o sector de restaurante e similares<br />
foi o que mais contribuiu, com 54.300 empregos, seguido<br />
das pensões, dos hotéis e das agências de viagens e turismo.<br />
A capital do país, Luanda, lidera a lista das províncias que<br />
mais empregos ofereceram no sector, contribuindo com<br />
104.300 postos de trabalho. Já as províncias do Kuando<br />
Kubango, Moxico e Bié são as que menos empregos proporcionaram<br />
neste ramo em 2009.<br />
Nos últimos três anos a evolução do emprego no ramo de hotelaria<br />
e turismo teve os registos de 72.100 (em 2007), 102.700<br />
(2008) e 134.600 (2009). O Boletim Estatístico do Mercado<br />
Hoteleiro e Turístico de Angola é uma publicação anual do<br />
Ministério da Hotelaria e Turismo, no qual são divulgados os<br />
resultados relativos à actividade turística em Angola.<br />
EmprEEndimEntos hotElEiros<br />
pArA dEmAndA<br />
Cabo Ledo<br />
Actualmente, a oferta turística nas unidades hoteleiras e<br />
estabelecimentos similares atingiu 302.142 quartos disponíveis,<br />
dos quais 47% nos hotéis e 53% nas pensões e outros<br />
estabelecimentos de alojamentos. Em termos de camas<br />
disponíveis, em 2009, houve a disponibilidade de 401.072.<br />
Com efeito, a cidade de Luanda, capital de Angola, ganhará<br />
até ao final do ano em curso, mais de 700 novos quartos para<br />
acomodar turistas nacionais e estrangeiros, na sequência<br />
da inauguração, no decurso do último trimestre de 2010, de<br />
várias unidades hoteleiras de três a cinco estrelas.<br />
Alguns destes quartos (entre normais e suites) já estão disponíveis<br />
essencialmente nos hotéis Diamante, na baixa de<br />
Luanda e Sana. Além desses, há previsões de se inaugurarem<br />
outros hotéis em Luanda, alguns dos quais já em funcionamento,<br />
assim como em outras províncias do país, com<br />
realce para Benguela e Huíla, no quadro da política do executivo<br />
de expansão da rede a nível do país.<br />
Em carteira, está ainda a projecção do Plano Directório do<br />
Turismo e o Plano de Inventário Turístico, para melhor organizar<br />
e gerir a actividade hoteleira no país, pelo que foi já criada<br />
uma direcção do ordenamento turístico.<br />
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