A verdadeira devoção ao Sagrado Coração de Jesus Counseling, o ...
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Junho/2009<br />
Psicologia e Família<br />
Thalita Portela<br />
Quando <strong>de</strong>cidimos ser<br />
pais, temos que ter total<br />
consciência <strong>de</strong> nossa responsabilida<strong>de</strong><br />
na formação<br />
<strong>de</strong> um novo ser humano. A<br />
maneira mais fácil <strong>de</strong> educar<br />
os filhos é dando o exemplo, <strong>de</strong> nada adianta o pai<br />
ou a mãe falarem uma coisa e fazerem outra, na<br />
Só para Crianças<br />
Educar filhos<br />
A coisa mais bela do mundo<br />
Um célebre pintor, que tinha realizado vários<br />
trabalhos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> beleza, convenceu-se, certo<br />
dia, <strong>de</strong> que ainda lhe faltava pintar a sua obra prima.<br />
Em sua procura pela coisa mais bela do<br />
mundo, numa poeirenta estrada, encontrou um<br />
sacerdote idoso que lhe perguntou para on<strong>de</strong> se<br />
dirigia:<br />
- Não sei, respon<strong>de</strong>u o pintor. Quero pintar a<br />
coisa mais bela do mundo. Talvez o senhor possa<br />
me orientar.<br />
- É muito simples – disse o sacerdote. Em<br />
qualquer igreja, você achará o que procura. A fé é<br />
a coisa mais bela do mundo.<br />
Prosseguiu viagem o pintor. Mais tar<strong>de</strong>,<br />
perguntou a uma jovem noiva se sabia qual a coisa<br />
mais bela do mundo.<br />
- O amor – respon<strong>de</strong>u ela. O amor torna os<br />
pobres ricos, suaviza as lágrimas, faz muito do<br />
pouco. Sem amor, não há beleza.<br />
O pintor continuou ainda sua procura. Um<br />
soldado exausto cruzou o seu caminho, e quando<br />
o pintor lhe fez a mesma pergunta, respon<strong>de</strong>u:<br />
Recanto da Juventu<strong>de</strong><br />
Grupo, amiza<strong>de</strong> e pessoa<br />
Quantas vezes na juventu<strong>de</strong>, o pensamento<br />
trai divagando sobre a necessida<strong>de</strong> e a importância<br />
das pessoas, <strong>de</strong> amigos e amigas na construção<br />
da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, da personalida<strong>de</strong> e do projeto <strong>de</strong><br />
vida!<br />
Uma “traição construtiva”. Ainda que queira<br />
afirmar “auto-suficientes”, a vida ensina certas coisas<br />
que só o coração po<strong>de</strong> explicar. Ou melhor, só dá<br />
para explicar <strong>de</strong> coração. Ou será que só é possível<br />
explicar <strong>ao</strong> coração? Há <strong>de</strong>ntro da pessoa um<br />
“princípio” que leva <strong>ao</strong> diálogo, <strong>ao</strong> relacionamento, à<br />
participação, <strong>ao</strong> encontro: a amiza<strong>de</strong>. A necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir “O Diferente” que existe em cada<br />
pessoa. Quando me <strong>de</strong>scubro em mim, já sou eu<br />
em ti e tu em mim!<br />
Para isso, não é difícil perceber que há sempre<br />
muito mais para se caminhar do que todo o<br />
percorrido. Ao longo <strong>de</strong> toda a vida, a busca <strong>de</strong><br />
sentido fundamental da existência vai-se<br />
assemelhando a “cavar um buraco em água!” Por<br />
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gran<strong>de</strong> maioria das vezes os filhos seguem o<br />
comportamento e não as palavras. O i<strong>de</strong>al é que a<br />
educação seja algo feito em conjunto entre pai e<br />
mãe e, principalmente, que ambos concor<strong>de</strong>m<br />
entre si. A base para uma educação efetiva está<br />
em estabelecer um vínculo afetivo duradouro e isso<br />
se faz com diálogo, convívio, respeito mútuo,<br />
tolerância e amor.<br />
- A paz é a mais bela coisa do mundo. A guerra<br />
é a coisa mais feia. On<strong>de</strong> você encontrar a paz,<br />
fique certo <strong>de</strong> que encontrará a beleza.<br />
- Fé, Amor e Paz. Como po<strong>de</strong>rei pintá-las? –<br />
pensou tristemente o artista.<br />
Mexendo a cabeça, <strong>de</strong>sanimado, tomou o<br />
rumo <strong>de</strong> casa. Ao entrar em sua própria casa, <strong>de</strong>u<br />
com a coisa mais bela do mundo. O amor brilhava<br />
no sorriso <strong>de</strong> sua esposa. E aqui, em seu lar, havia<br />
a paz <strong>de</strong> que lhe falara o soldado. Isto tudo acontecia<br />
porque Deus estava em sua família!<br />
Ele e sua família vivam para construir o Reino<br />
<strong>de</strong> Deus, um reino cheio <strong>de</strong> Amor, Fé e Paz! Tudo<br />
junto!<br />
Realizou assim o<br />
pintor o quadro “A coisa<br />
mais bela do mundo”. E,<br />
terminando-o, o chamou<br />
<strong>de</strong> “lar”, compreen<strong>de</strong>ndo<br />
que o Reino <strong>de</strong> Deus é<br />
também nosso lar<br />
<strong>de</strong>finitivo e precioso!<br />
esta razão torna-se tão importante a participação e<br />
o envolvimento em grupos <strong>de</strong> referência. Seja em<br />
grupos <strong>de</strong> música, <strong>de</strong> estudos, teatro, grupos <strong>de</strong><br />
jovens... a “turma” é que marca a juventu<strong>de</strong>. O<br />
grupo reproduz uma socieda<strong>de</strong> em miniatura. É<br />
um laboratório <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>, espaço <strong>de</strong><br />
participação, <strong>de</strong> individualida<strong>de</strong> e coletivida<strong>de</strong><br />
pedagógicas da formação. Desacomoda-nos,<br />
projeta, conquista.<br />
Fundamental é a amiza<strong>de</strong><br />
A amiza<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser buscada. Ela ou é<br />
<strong>verda<strong>de</strong>ira</strong>, ou não é amiza<strong>de</strong>. É manifestação da<br />
alma perscrutando o infinito, “Sonho que se sonha<br />
só, é ilusão!” Em grupo é diferente! Nem melhor,<br />
nem pior. O diferente é simplesmente diferente. Por<br />
si próprio. O grupo torna a “pessoa, os anseios e<br />
projetos conhecidos nas relações <strong>de</strong> seres em<br />
rotação universal”. “O novo” que brota, é sacramento<br />
da busca eterna. Ao final, o que há <strong>de</strong> ficar serão os<br />
semblantes, as confidências, as pessoas...<br />
Lar, doce lar<br />
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“Educar nossos filhos...e os dos outros”<br />
Miriam Pina<br />
No aniversário <strong>de</strong> meu filho <strong>de</strong> 5 anos<br />
resolvemos fazer um lanche no final da tar<strong>de</strong><br />
para alguns amiguinhos <strong>de</strong>le. Era um grupo<br />
<strong>de</strong> 15 crianças e 10 adultos e confesso que<br />
fiquei aterrorizada com a falta <strong>de</strong> educação<br />
e <strong>de</strong> limites das crianças que estavam na<br />
minha casa. Ao final da festinha, tive a<br />
impressão <strong>de</strong> que um furacão havia passado<br />
alí. Quebraram plantas, vasos, pratos,<br />
brinquedos... Notei que as mães não tinham<br />
a mínima preocupação com o que as crianças<br />
estavam fazendo, ignorando tais atos. Por<br />
diversas vezes tive que chamar a atenção<br />
das crianças e algumas mães até se sentiram<br />
ofendidas com o fato. Constatei também que<br />
as palavras “por favor” e “muito obrigado”<br />
não eram usadas. Elas tinham a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>struir, quebrar e usar os brinquedos<br />
com agressivida<strong>de</strong> e brutalida<strong>de</strong>. Até<br />
agressões físicas e verbais foram usadas.<br />
Festinha como essa, nunca mais!<br />
Vejo que o meu filho não age <strong>de</strong>sse<br />
modo, mas fico preocupada que, <strong>ao</strong> conviver<br />
com esse grupo, ele passe a achar esse<br />
comportamento normal. Por outro lado, não<br />
posso privá-lo do convívio com outras<br />
crianças, pois é filho único.<br />
O que posso fazer para ajudar estas<br />
mães? Como mudar essa situação?<br />
Leitora <strong>de</strong> Santos (SP)<br />
Essa é uma questão sempre presente<br />
nas conversas que temos com outros pais.<br />
Como nós po<strong>de</strong>mos ajudar nossas crianças<br />
a não assimilarem, na convivência com os<br />
amigos, atitu<strong>de</strong>s que muitas vezes entram em<br />
choque com os valores que nós, com tanto<br />
empenho, tentamos passar para elas?<br />
Estamos todos em busca, principalmente, <strong>de</strong><br />
formas para atingir esse objetivo, sem colocálos<br />
numa espécie <strong>de</strong> redoma, sem aliená-los<br />
da realida<strong>de</strong> e do convívio em socieda<strong>de</strong>.<br />
Também não <strong>de</strong>sejamos, com o nosso zelo,<br />
que eles passem a se consi<strong>de</strong>rar pessoas<br />
superiores às outras. Sabemos que as cenas<br />
truculentas da festinha <strong>de</strong> aniversário <strong>de</strong> hoje<br />
po<strong>de</strong>rão ampliar-se nas “baladas” <strong>de</strong><br />
amanhã, que nem sempre acontecem <strong>de</strong>ntro<br />
dos muros <strong>de</strong> proteção do nosso lar.<br />
Quando lemos sua pergunta, veio-me à<br />
mente um pensamento muito forte: “Como teria<br />
Deus tido a ‘coragem’ por assim dizer, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixar seu filho único tornar-se pessoa<br />
humana, como nós, expondo-o à nossa<br />
violência e maus modos no relacionamento<br />
com nossos semelhantes?” Pensei em Maria,<br />
educando seu filho em Nazaré, lugarejo<br />
pobre, certamente <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> escolas,<br />
no menino <strong>Jesus</strong> brincando com os meninos<br />
do seu tempo... Depois, lembrei-me das<br />
palavras <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>ao</strong> Pai “Não peço que os<br />
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tires do mundo, mas que os livres do mal...”<br />
E <strong>de</strong>pois, <strong>ao</strong>s apóstolos: “Eu vos envio como<br />
cor<strong>de</strong>iros no meio <strong>de</strong> lobos”. E, fiquei<br />
imaginando o que seria <strong>de</strong> nós se Deus tivesse<br />
preferido não arriscar, se <strong>Jesus</strong> tivesse<br />
<strong>de</strong>ixado os apóstolos no Cenáculo, “com<br />
medo”... Ele tinha plena consciência dos riscos,<br />
do perigo. Enviou-os, mas não os abandonou<br />
à própria sorte: mandou o Espírito Santo!<br />
Olhamos para sua carta novamente e<br />
lemos: “festinha como essa, nunca mais!”.<br />
Não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> admitir que a senhora<br />
tem toda a razão <strong>de</strong> pensar assim. Por outro<br />
lado, confesso que me entristece pensar que<br />
aquelas crianças mal-educadas e sem limites<br />
vão ter cada vez menos convites das boas<br />
famílias e cada vez menos oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
conviver com crianças bem educadas e<br />
gentis, e serão, portanto, preteridas dos<br />
benefícios que esse convívio po<strong>de</strong>ria trazer<br />
para sua educação.<br />
Reconhecemos que não é tarefa fácil<br />
ajudar nossos filhos a preservar os valores<br />
que lhes transmitimos e, <strong>ao</strong> mesmo tempo,<br />
não lhes tolher a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer suas<br />
escolhas. Quais seriam os fatores que os<br />
levam a optar pelo bem que ensinamos com<br />
a nossa vida, mais do que simplesmente<br />
seguir regras <strong>de</strong> conduta freqüentemente<br />
colocadas em xeque pela pressão do seu<br />
grupo <strong>de</strong> amigos? Algumas famílias que<br />
conhecemos têm feito a experiência <strong>de</strong><br />
encarar com objetivida<strong>de</strong> essa situação, antes<br />
<strong>de</strong> tudo, procurando estreitar os laços do<br />
relacionamento entre pai e mãe e <strong>de</strong>les com<br />
os próprios filhos. Isto exige, no mínimo,<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo disponível, que se traduz<br />
em diálogo, escuta, amor incondicional. Temos<br />
visto que as crianças ten<strong>de</strong>m a escutar-nos<br />
melhor quando primeiro estabelecemos um<br />
relacionamento <strong>de</strong> abertura e <strong>de</strong> confiança<br />
com elas. Obviamente, isso não significa dizer<br />
“sim” a tudo, mas conversar sobre cada<br />
situação, com calma.<br />
Temos visto que é importante também<br />
que elas participem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> pequenas e que<br />
sua opinião seja consi<strong>de</strong>rada quando<br />
estabelecemos as regras da casa, da<br />
convivência, dos horários, do uso dos bens<br />
da família. Se uma <strong>de</strong>cisão positiva ou um<br />
comportamento positivo forem assumidos por<br />
todos os membros da família e se todos sabem<br />
o porquê da existência das regras<br />
estabelecidas, elas têm mais chance <strong>de</strong> se<br />
manter <strong>de</strong> pé, mesmo diante da pressão<br />
externa. Com respeito <strong>ao</strong>s colegas das<br />
crianças, parece-nos importante facilitar<br />
oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trazê-los para casa, <strong>de</strong><br />
modo que eles se sintam sempre bem-vindos<br />
e se possa criar, também com eles, uma<br />
relação <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong>.<br />
Escola Franciscana Imaculada<br />
Conceição<br />
Dirigida por: Irmãs Franciscanas da<br />
Penitência e Carida<strong>de</strong> Cristã - PCC<br />
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