A verdadeira devoção ao Sagrado Coração de Jesus Counseling, o ...
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02<br />
Editorial<br />
Insondável riqueza cristã<br />
Junho mês do <strong>Sagrado</strong> <strong>Coração</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, Padroeiro da nossa Diocese. Este<br />
<strong>de</strong>ve ser para cada um <strong>de</strong> nós um mês especial, em que possamos <strong>de</strong>sfrutar das<br />
graças incomensuráveis do Pai por meio do coração <strong>de</strong> seu filho <strong>Jesus</strong>. Ele que,<br />
conhecendo a fragilida<strong>de</strong> humana nos revela sua doutrina e a essência do seu<br />
misericordioso coração: mansidão e humilda<strong>de</strong>. Por isso, rezamos sempre: “<strong>Jesus</strong>,<br />
manso e humil<strong>de</strong> <strong>de</strong> coração, fazei o nosso coração semelhante <strong>ao</strong> vosso”.<br />
Esta edição do Elo será, para você leitor, uma fonte <strong>de</strong> aprendizado, <strong>de</strong> interiorização<br />
da Palavra e principalmente, o levará a <strong>de</strong>spertar para uma vivência cristã consciente<br />
e efetiva.<br />
Na Palavra do Pastor, Dom Redovino fundamenta a <strong><strong>de</strong>voção</strong> <strong>ao</strong> <strong>Sagrado</strong> <strong>Coração</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> com passagens bíblicas e outras citações que nos revelam a gran<strong>de</strong>za do<br />
amor <strong>de</strong> um Filho que, obediente <strong>ao</strong> Pai, se nos doa por amor, levando sua entrega às<br />
últimas consequências.<br />
No quadro Opiniões que fazem opinião, o filósofo Olavo Carvalho faz reflexões<br />
pertinentes, e nem sempre divulgadas pela mídia, sobre as articulações “venenosas”<br />
<strong>de</strong>stiladas contra o Papa Bento XVI e, consequentemente, sobre toda a Igreja. É um<br />
artigo esclarecedor que vale a pena ser lido. No mesmo quadro, o frei Antônio Moser,<br />
conceituado teólogo, que inclusive estará ministrando no início <strong>de</strong>ste mês o tema sobre<br />
a sexualida<strong>de</strong> humana em nossa diocese, usando o slogan <strong>de</strong> Barac Obama: “Sim,<br />
nós po<strong>de</strong>mos”, nos motiva a também sonharmos e a lutarmos por uma nova<br />
humanida<strong>de</strong>, pois ela é possível.<br />
Com especial carinho foi preparado para você o Meu Canto com Maria. A<br />
reflexão <strong>de</strong>ste mês é sobre Maria e a Eucaristia, tema, aliás, pertinente, uma vez que<br />
também em junho celebramos Corpus Christi. Se “Ele está no meio <strong>de</strong> nós” como<br />
afirmamos na Santa Missa, é por intermédio <strong>de</strong> Maria, que isto se torna possível.<br />
Chiara Lubich, na Palavra <strong>de</strong> Vida, nos ensina que estar unidos à Vi<strong>de</strong>ira Verda<strong>de</strong>ira<br />
– <strong>Jesus</strong>, é viver em conformida<strong>de</strong> com seus ensinamentos; é agir como Ele agiu e<br />
esforçarmos para estar inseridos em uma comunida<strong>de</strong>, pois como ramos que somos,<br />
estamos unidos a Cristo e também próximos uns <strong>ao</strong>s outros, como irmãos.<br />
Os Círculos Bíblicos trazem como tema central para cada encontro a Palavra <strong>de</strong><br />
Deus que, colocada em prática, produz frutos <strong>de</strong> uma nova socieda<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> as<br />
pessoas sabendo-se reflexos <strong>de</strong> Deus, também possam vê-lo refletido no seu<br />
semelhante, e juntos, lutem por um mundo melhor.<br />
Padre Crispim respon<strong>de</strong> à indagação <strong>de</strong> uma pessoa, que como tantos católicos<br />
se surpreen<strong>de</strong>m com atitu<strong>de</strong>s incoerentes e com fatos chocantes sobre aqueles que<br />
<strong>de</strong>veriam servir <strong>de</strong> exemplo <strong>ao</strong> povo. O caso do bispo Fernando Lugo teve repercussão<br />
negativa na mídia, porém ele afirma que um erro, ou o erro <strong>de</strong> um católico não <strong>de</strong>ve<br />
abalar nossa fé, haja vista que <strong>Jesus</strong> sabe <strong>de</strong> que barros somos feitos e escolheu,<br />
para continuar sua missão, homens comuns e não “anjos”.<br />
O entrevistado <strong>de</strong>ste mês é o padre Adalto Chitolina que nos esclarece sobre o<br />
que é <strong>Counseling</strong> e sobre a importância da implantação <strong>de</strong>ste curso <strong>de</strong> pós-graduação<br />
para a Diocese <strong>de</strong> Dourados.<br />
Com certeza, além das matérias citadas, outras irão lhe trazer informações,<br />
atualizá-lo e permitir sua interação com a comunida<strong>de</strong> e a diocese.<br />
Que você leitor, sua família e toda a diocese possam experimentar a riqueza<br />
insondável <strong>de</strong> serem consagrados à diocese do <strong>Coração</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />
Pe. Alex Gonçalves Dias<br />
Expediente ELO<br />
Órgão Informativo da Diocese <strong>de</strong> Dourados<br />
Junho / 2009 - Ano XXXIV - nº 326<br />
Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias<br />
Proprieda<strong>de</strong>: Mitra Diocesana <strong>de</strong> Dourados<br />
Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle P. Caparróz<br />
Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911<br />
www.diocesedourados.com.br<br />
E-mail: elo@diocesedourados.com.br<br />
Tiragem: 20.500 exemplares<br />
Impressão: Diário MS<br />
ADVOCACIA & CONSULTORIA<br />
PREVIDENCIÁRIA<br />
Franco José Vieira<br />
Adgovado OAB/MS 4.715<br />
Fone: (67) 3441-5406 / (67) 9638-1310<br />
A Palavra do Pastor<br />
Dom Redovino<br />
Bispo Diocesano<br />
A <strong>verda<strong>de</strong>ira</strong> <strong><strong>de</strong>voção</strong> <strong>ao</strong><br />
<strong>Sagrado</strong> <strong>Coração</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />
Des<strong>de</strong> as suas primeiras páginas, a Bíblia<br />
proclama a dignida<strong>de</strong> do ser humano <strong>ao</strong> colocar na<br />
boca <strong>de</strong> Deus estas palavras: «Façamos o homem à<br />
nossa imagem e semelhança» (Gn 1,26). Uma<br />
gran<strong>de</strong>za tão gran<strong>de</strong>, que comove a quantos se <strong>de</strong>ixam<br />
guiar pelo coração: «Vendo a lua e as estrelas<br />
brilhantes, perguntamos: Senhor, que é o homem para<br />
<strong>de</strong>le assim vos lembrar<strong>de</strong>s e o tratar<strong>de</strong>s com tanto<br />
carinho? Pouco abaixo <strong>de</strong> Deus o fizestes, coroandoo<br />
<strong>de</strong> glória e esplendor; vós lhe <strong>de</strong>stes po<strong>de</strong>r sobre<br />
tudo, vossas obras <strong>ao</strong>s pés lhe pusestes!» (Sl 8,4-7).<br />
Na prática, porém, como conseqüência do<br />
pecado que entrou sorrateiramente na história humana,<br />
<strong>de</strong>ve-se reconhecer que, até a encarnação <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>,<br />
a tentação da humanida<strong>de</strong> – e até mesmo <strong>de</strong> inúmeras<br />
páginas bíblicas – foi a <strong>de</strong> construir um <strong>de</strong>us “à imagem<br />
e semelhança do homem”, dominado por sentimentos,<br />
paixões e atitu<strong>de</strong>s mesquinhas, sempre pronto a se<br />
vingar das injúrias sofridas e a se alegrar com as<br />
<strong>de</strong>sgraças <strong>de</strong> seus inimigos.<br />
Alguns profetas tentaram purificar essa imagem<br />
<strong>de</strong> Deus: «Sião disse: “O Senhor me abandonou, ele<br />
se esqueceu <strong>de</strong> mim”. Po<strong>de</strong> uma mãe se esquecer<br />
<strong>de</strong> seu bebê, <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> amar o filho <strong>de</strong> suas<br />
entranhas? Mas, ainda que ela se esqueça, eu não<br />
me esquecerei <strong>de</strong> ti. Veja: eu te levo tatuado na palma<br />
<strong>de</strong> minha mão» (Is 49,14-16).<br />
Mas quem <strong>verda<strong>de</strong>ira</strong>mente revelou à<br />
humanida<strong>de</strong> a face <strong>de</strong> Deus foi <strong>Jesus</strong>. Eis como ela é<br />
apresentada por um dos apóstolos que melhor<br />
compreen<strong>de</strong>u a mensagem do Evangelho: «Meus<br />
caros, amemo-nos uns <strong>ao</strong>s outros, porque o amor<br />
vem <strong>de</strong> Deus. Todo aquele que ama, nasceu <strong>de</strong> Deus<br />
e conhece a Deus. Quem não ama, não conhece a<br />
Deus, porque Deus é amor. Foi assim que o amor <strong>de</strong><br />
Deus se tornou visível entre nós: Deus enviou o seu<br />
Filho único <strong>ao</strong> mundo para que tenhamos vida por<br />
meio <strong>de</strong>le. Nisso consiste o amor: não fomos nós<br />
que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou» (1Jo<br />
4,7-10). Nestas breves palavras, São João sintetiza e<br />
Fone:<br />
(67) 3423-4400<br />
e-mail: eletrowattsdourados@terra.com.br<br />
Av. Marcelino Pires, 2758 - Centro - Dourados - MS<br />
JUNHO.P65 2<br />
2/6/2009, 23:24<br />
BOA SORTE CEREAIS LTDA<br />
Fone: (67) 3423-4222<br />
Junho/2009<br />
manifesta o que <strong>de</strong> mais importante tinha no coração: a<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e o projeto <strong>de</strong> Deus e a essência da que<br />
consi<strong>de</strong>ra <strong>verda<strong>de</strong>ira</strong> religião.<br />
Em uma <strong>de</strong> suas homilias, Santo Agostinho<br />
explicou <strong>ao</strong> povo o sentido <strong>de</strong>ssas palavras que, em<br />
sua opinião, <strong>de</strong>veriam revolucionar a vida <strong>de</strong> quem as<br />
enten<strong>de</strong>: «Não há ninguém que não ame. A questão é<br />
saber o que se <strong>de</strong>ve amar. Não nos é pedido que não<br />
amemos, mas que escolhamos o que <strong>de</strong>vemos amar.<br />
Contudo, é possível escolher, se antes não fomos<br />
escolhidos? É possível amar, se antes não fomos<br />
amados? Escutai o apóstolo João: “Nós amamos<br />
porque ele nos amou primeiro”.<br />
Se procuras saber como se po<strong>de</strong> amar a Deus;<br />
não encontrarás outra resposta senão esta: Deus nos<br />
amou primeiro. Aquele que nós amamos, entregouse<br />
a si mesmo e nos <strong>de</strong>u a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amar. É o<br />
que diz claramente o apóstolo Paulo: “O amor <strong>de</strong> Deus<br />
foi <strong>de</strong>rramado em nossos corações”. Por quem? Por<br />
nós, talvez? Não! Então, por quem? “Pelo Espírito<br />
Santo, que nos foi dado” (Rm 5,5).<br />
Com esta maravilhosa certeza, amemos a Deus<br />
com o amor que vem <strong>de</strong> Deus. Escutai ainda São<br />
João: “Deus é amor: quem permanece no amor,<br />
permanece em Deus e Deus permanece nele”. É<br />
pouca coisa afirmar: “O amor vem <strong>de</strong> Deus”? Quem<br />
<strong>de</strong> nós se atreveria a dizer: “Deus é amor”? Disse-o<br />
quem sabia o que possuía...<br />
Por isso, “cantai <strong>ao</strong> Senhor um canto novo” (Sl<br />
150,1). Cantai com a voz, cantai com o coração, cantai<br />
com os lábios, cantai com a vida! Se<strong>de</strong> vós mesmos o<br />
canto que cantais! Vós sereis o seu maior louvor se<br />
viver<strong>de</strong>s santamente».<br />
Dentre as festas populares que se celebram durante<br />
o mês <strong>de</strong> junho, a principal é a do <strong>Coração</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />
Mas, qual o significado <strong>de</strong>ssa <strong><strong>de</strong>voção</strong>? Será apenas a<br />
comunhão feita nas primeiras sextas-feiras <strong>de</strong> cada mês,<br />
para ter o céu garantido logo após a morte, sem passar<br />
pelo purgatório? Ou a fita que piedosos fiéis carregam <strong>ao</strong><br />
pescoço quando participam da missa? Ou então a<br />
romaria que algumas Dioceses promovem por terem<br />
como padroeiro o <strong>Sagrado</strong> <strong>Coração</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>?<br />
A <strong>verda<strong>de</strong>ira</strong> <strong><strong>de</strong>voção</strong> <strong>ao</strong> <strong>Sagrado</strong> <strong>Coração</strong> <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />
é a realização <strong>de</strong> uma promessa feita por Deus através do<br />
profeta Ezequiel: «Dar-vos-ei um coração puro e colocarei<br />
em vosso íntimo um espírito novo. Tirarei do vosso peito<br />
o coração <strong>de</strong> pedra e vos darei um coração <strong>de</strong> carne»<br />
(Ez 11,19). Esse maravilhoso transplante acontece<br />
quando o cristão adota como estilo <strong>de</strong> vida a espiritualida<strong>de</strong><br />
da comunhão, sugerida pelo Papa João Paulo II no início<br />
do terceiro milênio: «Antes <strong>de</strong> programar iniciativas<br />
concretas, será preciso promover uma espiritualida<strong>de</strong><br />
da comunhão, elevando-a <strong>ao</strong> nível <strong>de</strong> princípio educativo<br />
em todos os lugares on<strong>de</strong> se plasmam o homem e o<br />
cristão, on<strong>de</strong> se educam os ministros do altar, os<br />
consagrados, os agentes <strong>de</strong> pastoral, on<strong>de</strong> se constroem<br />
as famílias e as comunida<strong>de</strong>s».<br />
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