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Memorias De Um Suicida - Yvonne A. Pereira.pdf - Mkmouse.com.br

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<strong>com</strong>o de trombeta, que dizia: - O que vês, escreve-o em um livro e envia-o às sete<<strong>br</strong> />

igrejas..." - etc., etc.; e todo o importante volume foi narrado ao apóstolo assim, através de<<strong>br</strong> />

cenas reais, palpitantes, vivas, em visões detalhadas e precisas! O Espiritismo tem<<strong>br</strong> />

amplamente tratado de todos esses interessantes casos para que não se torne causa de<<strong>br</strong> />

admiração o que vimos expondo; e no primeiro capitulo da magistral o<strong>br</strong>a de Allan Kardec<<strong>br</strong> />

- "A Gênese" - existe este tópico, certamente muito conhecido dos estudantes da Doutrina<<strong>br</strong> />

dos Espíritos: "As instruções (dos Espíritos) podem ser transmitidas por diversos meios:<<strong>br</strong> />

pela simples inspiração, pela audição da palavra, pela visibilidade dos Espíritos<<strong>br</strong> />

instrutores, nas visões e aparições, quer em sonho quer em estado de vigília, do que há<<strong>br</strong> />

muitos exemplos no Evangelho, na Bíblia e nos livros sagrados de todos os povos."<<strong>br</strong> />

Longe de mim a veleidade de me colocar em plano equivalente ao daquele<<strong>br</strong> />

missionário acima citado, isto é, João Evangelista. Pelas dificuldades <strong>com</strong> que lutei a fim<<strong>br</strong> />

de <strong>com</strong>por este volume, patenteadas ficaram ao meu raciocínio as bagagens de<<strong>br</strong> />

inferioridades que me deprimem o Espírito. O discípulo amado, porém, que, em sendo um<<strong>br</strong> />

missionário escolhido, era também modesto pescador, teve sem dúvida o seu assistente<<strong>br</strong> />

espiritual para poder descrever as belas páginas aureoladas de ciência e ensinamentos<<strong>br</strong> />

outros, de valor incontestável, os quais romperiam os séculos glorificando a Verdade! É<<strong>br</strong> />

bem provável que o próprio Mestre fosse aquele assistente...<<strong>br</strong> />

Não posso ajuizar quanto aos méritos desta o<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />

Proibi-me, durante muito tempo, levá-la ao conhecimento alheio, reconhecendome<<strong>br</strong> />

incapaz de analisá-la. Não me sinto sequer à altura de rejeitá-la, <strong>com</strong>o não ouso<<strong>br</strong> />

também aceitá-la. Vós o fareis por mim. <strong>De</strong> uma coisa, porém, estou bem certa: - é que<<strong>br</strong> />

estas páginas foram elaboradas, do princípio ao fim, <strong>com</strong> o máximo respeito à Doutrina<<strong>br</strong> />

dos Espíritos e sob a invocação sincera do nome sacrossanto do Altíssimo.<<strong>br</strong> />

Rio de Janeiro, 18 de maio de 1954.<<strong>br</strong> />

Prefácio da segunda edição<<strong>br</strong> />

Revisão criteriosa impunha-se nesta o<strong>br</strong>a que há alguns anos me fora confiada<<strong>br</strong> />

para exame e <strong>com</strong>pilação, em virtude das tarefas espiritualmente a mim subordinadas,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o da ascendência adquirida so<strong>br</strong>e o instrumento mediúnico ao meu dispor.<<strong>br</strong> />

Fi-lo, todavia, algo extemporaneamente, já que me não fora possível fazê-lo na<<strong>br</strong> />

data oportuna, por motivos afetos mais aos prejuízos das sociedades terrenas contra que<<strong>br</strong> />

o mesmo instrumento se debatia, do que à minha vontade de operário atento no<<strong>br</strong> />

cumprimento do dever. E a revisão se impunha, tanto mais quanto, ao transmitir a o<strong>br</strong>a,<<strong>br</strong> />

me fora necessário avolumar de tal sorte as vi<strong>br</strong>ações ainda rudes do cére<strong>br</strong>o mediúnico,<<strong>br</strong> />

operando nele possibilidades psíquicas para a captação das visões indispensáveis ao<<strong>br</strong> />

feito, que, ativadas ao grau máximo que àquele seria possível <strong>com</strong>portar, tão excitadas se<<strong>br</strong> />

tornaram que seriam quais catadupas rebeldes nem sempre obedecendo <strong>com</strong> facilidade à<<strong>br</strong> />

pressão que lhes fazia, procurando evitar excessos de vocabulário, acúmulos de figuras<<strong>br</strong> />

representativas, os quais somente agora foram suprimidos. Nada se alterou, todavia, na<<strong>br</strong> />

feição doutrinária da o<strong>br</strong>a, <strong>com</strong>o no seu particular caráter revelatório. Entrego-a ao leitor,<<strong>br</strong> />

pela segunda vez, tal <strong>com</strong>o foi recebida dos Maiores que me incubaram da espinhosa<<strong>br</strong> />

tarefa de apresentá-la aos homens. E se, procurando esclarecer o público, por lhe facilitar<<strong>br</strong> />

o entendimento de factos espirituais, nem sempre conservei a feitura literária dos originais<<strong>br</strong> />

que tinha sob os olhos, no entanto, não lhes alterei nem os informes preciosos nem as<<strong>br</strong> />

conclusões, que respeitei <strong>com</strong>o labor sagrado de origem alheia.<<strong>br</strong> />

Que medites so<strong>br</strong>e estas páginas, leitor, ainda que duro se torne para o teu<<strong>br</strong> />

orgulho pessoal o aceitá-las! E se as lágrimas alguma vez rociarem tuas pálpe<strong>br</strong>as, à<<strong>br</strong> />

passagem de um lance mais dramático, não recalcitres contra o impulso generoso de<<strong>br</strong> />

exaltar teu coração em prece piedosa, por aqueles que se estorcem nas trágicas<<strong>br</strong> />

convulsões da inconseqüência de infrações às leis de <strong>De</strong>us!

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