Psicoterapia Cognitivo Comportamental: Um Olhar ... - Ulbra
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Assim estruturada, a Terapia Cognitiva segue uma seqüência de sessões<br />
previamente estabelecida, de acordo com as metas traçadas e período de tratamento ajustados<br />
com o cliente. No geral, o tempo necessário para trabalhar as dificuldades trazidas pelo<br />
cliente é de 16 a 20 sessões para alguns transtornos do Eixo I. No entanto, os Transtornos do<br />
eixo II, denominados estados de Transtornos da Personalidade, requerem um período maior<br />
de tratamento, sendo o seu tempo determinado pela gravidade do quadro em si. É preciso ter<br />
clara a questão relativa ao tempo de duração da terapia cognitiva, uma vez que cada cliente<br />
requer um tempo próprio para a elaboração de seu conflito. (SCOTT; MARK; WILLIAMS,<br />
1994).<br />
A princípio, este tempo de duração pode parecer curto. Porém, é justamente o curto<br />
espaço de tempo e a sua eficácia comprovada através de estudos empíricos em varias áreas de<br />
transtornos emocionais que diferenciam a <strong>Psicoterapia</strong> Cognitiva de outras formas de<br />
psicoterapia.<br />
A RELAÇÃO CLIENTE TERAPEUTA<br />
Na terapia Cognitiva a relação colaborativa entre o terapeuta e o cliente possui um<br />
papel ativo no processo psicoterápico pois é esse tipo de relação que permite ao cliente<br />
aprender a identificar e modificar seus pensamentos.<br />
Essa aliança, uma vez estabelecida ao longo do processo terapêutico, permite ao<br />
terapeuta atuar diretamente sobre o sistema de esquemas e crenças trazidas pelo cliente, afim<br />
de promover sua reestruturação. No geral, o que se espera da relação entre terapeuta e cliente<br />
são momentos de encontro nas quais a interação entre os dois deve gerar compreensão<br />
implícita e, assim, aumentar de forma inconsciente o desenvolvimento terapêutico a partir de<br />
uma relação de alto nível (McMULLIN, 2005). Para o autor citado anteriormente, “são esses<br />
momentos que levam a mudanças significativas e duradouras no comportamento, pelo<br />
aumento nas possibilidades do cliente para desenvolver estratégias e para colocá-las em<br />
prática, bem como interagir com outras pessoas de forma satisfatória”.<br />
No entanto, esse processo só pode ocorrer num clima de cooperação ativa e<br />
incondicional entre paciente e terapeuta, ambos agindo cooperativamente no sentido de<br />
solucionar os problemas, de modo a permitir que o próprio cliente aprenda a identificar e<br />
modificar seus pensamentos. Nesse processo, a diretividade deve estar focalizada nos<br />
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