10.05.2013 Views

Jesus, luz do mundo - Fernando Pinheiro

Jesus, luz do mundo - Fernando Pinheiro

Jesus, luz do mundo - Fernando Pinheiro

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

FERNANDO PINHEIRO - 104<br />

Manda, e meu servo ficará cura<strong>do</strong>.<br />

– Oh! na verdade, o Salva<strong>do</strong>r exclama,<br />

Ao povo se voltan<strong>do</strong>, longe estava<br />

De supor tanta fé por estas terras!<br />

Ide, ordena aos atentos mensageiros,<br />

São achareis de vosso amigo o servo...<br />

Glória ao Filho de Deus! No mesmo instante,<br />

No sombrio aposento, onde inda há pouco,<br />

Sob as garras da morte convulsava,<br />

Ergue-se alegre sobre o morno leito,<br />

Lançan<strong>do</strong> ao chão as grossas coberturas,<br />

O servo redivivo! Um tal prodígio<br />

Liga o centurião à nova crença.” (52)<br />

<br />

A radiosa manhã estendia claridade e<br />

deixava-se ser soprada pelo vento que trazia o cheiro das<br />

algas que se espalhava nas praias. As árvores sacudiam<br />

folhas que faziam desenhos nas sombras no chão.<br />

Situada entre Magdala e Corazin, a bela<br />

Cafarnaum possuía uma fisionomia quase cosmopolita,<br />

transitavam gentes de várias procedências. As vias, que<br />

davam acesso à cidade, eram a estrada de Damasco,<br />

da Ituréia, da Decápole, e da Fenícia. Merca<strong>do</strong>res traziam<br />

especiarias, figos e tâmaras, vinho galileu e queijo de<br />

ovelhas. A pesca era bastante cultivada.<br />

(52) FAGUNDES VARELA, L. N. – in Anchieta ou O Evangelho nas Selvas –<br />

poema – Canto III – Capítulo XXII, pp. 102, 103 – Livraria Imperial<br />

– 1875 – Rio de Janeiro – Acervo: Academia Brasileira de Letras.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!