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Jesus, luz do mundo - Fernando Pinheiro

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FERNANDO PINHEIRO - 166<br />

A vontade de chamar a atenção daquele<br />

estrangeiro, que lhe dirigiu a palavra, era imensa, mas a<br />

emoção que tomou conta <strong>do</strong> seu coração era maior,<br />

mesmo assim deixou extravasar um pouco de amargura:<br />

“como sen<strong>do</strong> tu judeu, me pedes de beber a mim,<br />

que sou mulher samaritana? (Pois os judeus não se dão<br />

com os samaritanos”).<br />

“Se conhecesses o <strong>do</strong>m de Deus”, continuou,<br />

afável, o Mestre, “e quem é o que te pede: dá-me de<br />

beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”.<br />

A samaritana curvou-se numa atitude de<br />

reverência. Após uma pequena pausa, exclamou:<br />

“Senhor, tu não tens como tirá-la, e o poço é fun<strong>do</strong>.<br />

Onde tens a água viva? És tu maior <strong>do</strong> que o nosso<br />

pai Jacó, que nos deu o poço, <strong>do</strong> qual ele próprio<br />

bebeu e, bem assim, os seus filhos e o seu ga<strong>do</strong>?”<br />

Houve uma expectativa inebriante. Com um<br />

sorriso afável, ele respondeu à moça:<br />

“Qualquer que beber desta água tornará a ter sede,<br />

mas aquele que beber da água que eu lhe der, nunca<br />

mais terá sede, porque a água que eu lhe oferecer se<br />

fará nele uma fonte que jorra para a vida eterna".<br />

De imediato, a jovem samaritana disse: “Senhor, dá-me<br />

dessa água para que eu não mais tenha sede, nem<br />

precise vir aqui tirá-la.” [JOÃO, 4: 1 a 42]<br />

Pedin<strong>do</strong> a ela chamar o mari<strong>do</strong> e voltar ali,<br />

<strong>Jesus</strong> fez ampliar o conceito de água viva. Ela lhe<br />

respondeu que não o tinha.<br />

“Disse-lhe <strong>Jesus</strong>: tens razão em dizer que não tens<br />

mari<strong>do</strong>, pois já tiveste cinco mari<strong>do</strong>s, e o que agora<br />

tens não é teu mari<strong>do</strong>. Isto disseste com verdade.”

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