ba, granitóides de miguel calmon e mirangaba. - Universidade ...
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1.1. APRESENTAÇÃO<br />
CAPITULO I - INTRODUÇÃO<br />
Gran<strong>de</strong> parte do território da Bahia é formado por terrenos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s arqueana e<br />
paleoproterozóica, expostos principalmente nas regiões centro-oriental, centro-sul e norte do<br />
Estado. Nesses terrenos <strong>de</strong>stacam-se os corpos <strong>de</strong> composições graníticas, aqui referidos<br />
como <strong>granitói<strong>de</strong>s</strong>, formados principalmente durante a intensa e extensa granitogênese da era<br />
paleoproterozóica. Suas áreas <strong>de</strong> exposições variam entre <strong>de</strong>zenas até muitas centenas <strong>de</strong><br />
quilômetros quadrados e exibem características associadas a ambientes sin, tardi ou pós-<br />
tectônicos. Também apresentam diversos tipos <strong>de</strong> texturas (equigranular fina a grossa,,<br />
porfirítica, pegmatói<strong>de</strong> etc..) e variações composicionais que incluem monzonitos,<br />
granodioritos, tonalitos, granitos até sienitos.<br />
A escassez <strong>de</strong> mineralizações econômicas até agora comprovadas em associação com<br />
os <strong>granitói<strong>de</strong>s</strong> aqui abordados, possivelmente explique a ausência <strong>de</strong> estudos sistemáticos<br />
sobre seus aspectos metalogenéticos. Outro fator diz respeito ao atual nível <strong>de</strong> erosão, que já<br />
expôs vários <strong>de</strong>sses <strong>granitói<strong>de</strong>s</strong> em gran<strong>de</strong>s extensões, consi<strong>de</strong>rados como <strong>de</strong>sfavorável à<br />
preservação das mineralizações formadas nas zonas apicais das suas cúpulas. Entretanto,<br />
várias “exceções” mostram a existência <strong>de</strong> mineralizações econômicas preservadas em<br />
<strong>ba</strong>tólitos graníticos <strong>de</strong>ntre os quais são relevantes citar: a) os <strong>de</strong>pósitos da província estanífera<br />
<strong>de</strong> Rondônia alojados em greisens encaixados em <strong>granitói<strong>de</strong>s</strong> com mais <strong>de</strong> 20 km <strong>de</strong> diâmetro<br />
e intrusivos em gnaisses do complexo Xingú (Veiga et. al., 1988); b) os <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong><br />
tungstênio <strong>de</strong> Nova Trento, em Santa Catarina, estão associados a veios <strong>de</strong> quartzo-<br />
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