ba, granitóides de miguel calmon e mirangaba. - Universidade ...
ba, granitóides de miguel calmon e mirangaba. - Universidade ...
ba, granitóides de miguel calmon e mirangaba. - Universidade ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
2.1.5. Grupo Jacobina<br />
A estratigrafia básica do Grupo Jacobina, <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> paleoproterozóica, foi <strong>de</strong>finida por<br />
Leo et al. (1964), sendo que as principais formações são: Formação Serra do Córrego e<br />
Formação Rio do Ouro. Esses sedimentos preencheram <strong>ba</strong>cia tipo rift ensiálico, implantada<br />
sobre o Complexo Itapicuru, e são relacionados a sistemas <strong>de</strong> leques e planícies aluviais e a<br />
sistema litorâneo. O limite oci<strong>de</strong>ntal do Grupo Jacobina com o Complexo Mairi, com os<br />
<strong>granitói<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> Miguel Calmon, e com o Complexo Itapicuru, está marcado por uma zona <strong>de</strong><br />
cisalhamento contracional.<br />
A Formação Serra do Córrego é formada por uma seqüência <strong>de</strong> quartzitos e<br />
conglomerados, esses últimos com mineralizações auríferas, segregadas em dois membros<br />
com horizontes conglomeráticos, cujas espessuras variam <strong>de</strong> poucos centímetros a <strong>de</strong>zoito<br />
metros, alcançando extensões quilométricas. Essa formação po<strong>de</strong> alcançar espessuras da<br />
or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> mil metros. A <strong>de</strong>posição da Formação Serra do Córrego está relacionada a sistemas<br />
<strong>de</strong> leques aluviais e planícies aluviais, com as paleocorrentes fluindo <strong>de</strong> leste para oeste.<br />
A Formação Rio do Ouro é constituída por uma seqüência <strong>de</strong> ortoquartzitos puros <strong>de</strong><br />
granulação fina a média, brancos, cinza e esver<strong>de</strong>ados, recristalizados e raramente friáveis,<br />
ocorrem na sua parte <strong>ba</strong>sal, níveis <strong>de</strong>lgados e <strong>de</strong>scontínuos <strong>de</strong> metaconglomerado. Estruturas<br />
primárias preservadas tipo estratos normais, estratificação cruzada bidirecional (espinha-<strong>de</strong>-<br />
peixe) e marcas <strong>de</strong> onda normais e assimétricas ocorrem com freqüência na <strong>ba</strong>se do pacote e<br />
diminuem em direção ao topo. Esses elementos indicam que a sedimentação <strong>de</strong>sses<br />
ortoquartzitos se processou em ambiente marinho raso, dominado por marés. Veios <strong>de</strong> quartzo<br />
pouco espessos, alguns <strong>de</strong>les com concentrações auríferas, cortam essas rochas quartzíticas<br />
(Figura 3B).<br />
2.1.6. Rochas Intrusivas Máficas e Ultramáficas<br />
Ocorrem também, rochas máficas a ultramáficas associadas ao Grupo Jacobina, que<br />
segundo o Projeto <strong>de</strong> Jacobina (Couto et al., 1978), essas rochas ocupam os vales<br />
longitudinais nas seqüências do Grupo Jacobina, ocorrem ultramafitos, hidrotermal e<br />
tectonicamente alteradas. Os vales apresentam-se como um relevo <strong>de</strong>primido entre a Serra <strong>de</strong><br />
Jacobina. Os tipos petrográficos mais comuns são: serpentina-talco-cloritito, clorita talcito,<br />
antigorita-clorita-tremolita-serpentinito, talco-clorita xisto e enstatita.<br />
30