ba, granitóides de miguel calmon e mirangaba. - Universidade ...
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3.1.2. Geoquímica<br />
As análises químicas feitas no Granitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miguel Calmon possibilitaram a sua<br />
caracterização geoquímica. As amostras foram analisadas pela Geosol, cujos métodos<br />
utilizados estão discriminados no capitulo I. Foram analisadas 9 amostras e estas revelaram<br />
semelhanças muito gran<strong>de</strong>s entre si, como mostra a tabela 1. Posteriormente foram feitos<br />
diagramas discriminatórios através do programa Minpet 2.02 e feitas as <strong>de</strong>vidas interpretações<br />
A norma CIPW do granitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miguel Calmon (Tabela 2), mostra que o granitói<strong>de</strong><br />
tem composição mineralógica constituído principalmente por plagioclásio albita, quartzo e k-<br />
feldspato (ortoclásio), nota-se também a presença da magnetita e da ilmenita.<br />
Utilizaram-se diagramas discriminantes para classificações geoquímicas do GMC,<br />
fazendo as <strong>de</strong>vidas interpretações. Analisando os elementos maiores, através dos diagramas<br />
<strong>de</strong> Harker (Harker, 1909), (Figura 6), constatou-se que com o aumento <strong>de</strong> SiO2 (a variação <strong>de</strong><br />
SiO2 é pequena, ficando entre 70,1 a 75%), ocorre uma correlação levemente negativa para os<br />
óxidos (F2O3, Al2O3, MgO, TiO2,CaO, MnO, Na2O e P2O5) indicando empobrecimento<br />
<strong>de</strong>sses, durante os processos <strong>de</strong> diferenciação magmática. Contudo para o K2O acontece o<br />
inverso, com o aumento do SiO2 ocorre também um leve aumento <strong>de</strong>sse óxido, ou seja, nos<br />
processos <strong>de</strong> diferenciação houve um leve enriquecimento <strong>de</strong> K2O no magma.<br />
A razão dos óxidos K2O/Na2O indica serem rochas sódicas a fracamente sódica e<br />
fracamente potássica (Figura 7), com razões entre 0,29 a 1,79. Contudo gran<strong>de</strong> parte dos<br />
valores são a<strong>ba</strong>ixo <strong>de</strong> 1, revelando que ocorreu um leve enriquecimento em sódio. O diagrama<br />
K2O vs. SiO2 mostra que o GMC pertence a serie cálcio-alcalina <strong>de</strong> alto potássio à série<br />
cálcio-alcalina (Figura 8).<br />
Através do diagrama discriminante <strong>de</strong> Lan<strong>de</strong>nberger & Colins (1996), foi possível<br />
classificar o tipo <strong>de</strong> granito em granito tipo S, <strong>de</strong> composição ferro-magnesiano (Figura 9), da<br />
série cálcio-alcalina a alcalina-cálcica. O diagrama da figura 10, extraído <strong>de</strong> White &<br />
Chappell (1983), foi elaborado a partir <strong>de</strong> resultados analíticos das razões Na2O/K2O <strong>de</strong><br />
granitos tipos I, S e A proce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Lachlan Fold Belt (Austrália). Ao plotar os dados do<br />
GMC neste diagrama todos se encontram no campo dos granitos tipo I, com exceção <strong>de</strong> uma<br />
amostra que caiu no campo dos granitos tipo A-I.<br />
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