3.2. GRANITO DE MIRANGABA O Granito <strong>de</strong> Miranga<strong>ba</strong> (GMR) situa-se no bordo oeste da Serra <strong>de</strong> Jacobina, nas folhas (IBGE, 1:100.000) <strong>de</strong> Campo Formoso e Miranga<strong>ba</strong>, aflorando quase em sua totalida<strong>de</strong> nessa última. Exibe um contorno grosseiramente elipsoidal, com eixo maior colíquo ao “trend” regional <strong>de</strong> direção geral NNE. O granitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miranga<strong>ba</strong>, assim como o <strong>de</strong> Miguel Calmon, é um corpo intrusivo em ortognaisses do Complexo Mairi, este como já foi referido é constituído por uma associação <strong>de</strong> ortognaisses bimodal (Loureiro, 1991). Segundo Couto et. al. (1978), o posicionamento <strong>de</strong>sses corpos, sempre próximos a zonas <strong>de</strong> intensa <strong>de</strong>formação das unida<strong>de</strong>s adjacentes, as apófises graníticas injetadas nas encaixantes, e os xenólitos e autólitos observados, atestam claramente o seu caráter intrusivo. Seus contatos a leste é por zonas <strong>de</strong> falhamentos com rochas vulcano-sedimentares do Complexo Itapicuru, a norte, também por zonas <strong>de</strong> falhamentos apresenta uma pequena área <strong>de</strong> contato com os quartzitos da Formação Rio do Ouro, a oeste associa-se a outros <strong>granitói<strong>de</strong>s</strong> (Lagoa D’anta e Miguel Calmon). A figura 15 representa o mapa geológico local, on<strong>de</strong> este granitói<strong>de</strong> está inserido. 3.2.1. Petrografia A petrografia do Granitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miranga<strong>ba</strong> procurou i<strong>de</strong>ntificar a composição mineralógica e texturas, constituintes <strong>de</strong>ssas rochas, estabelecendo assim a nomenclatura das mesmas e processos metassomáticos registrados pelas alterações minerais. Foram coletadas no GMR, 9 amostras para análise em lâminas <strong>de</strong>lgadas, todas com características semelhantes, tendo pequenas variações <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> minerais máficos, félsicos e opacos, além <strong>de</strong> variações na relação porfiroclastos e matriz, apresentando também uma fácies fanerítica média. A<strong>ba</strong>ixo estão <strong>de</strong>scritos as análises petrográficas: 3.2.1.1. Fácies Granítica A analise modal da mineralogia das amostras classificou o Granitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miranga<strong>ba</strong> como predominantemente constituído por monzogranitos a granodioritos (Diagrama QAP, Figura 16). São rochas em geral <strong>de</strong> coloração cinza a rosa, com fácies <strong>de</strong> granulometria fina a média, contudo predominam a fácies porfirítica, são constituídos essencialmente por plagioclásio, quartzo, k-feldspato, biotita e moscovita (Fotografias 4 e 5), além <strong>de</strong> minerais traços: clorita, sericita, epidoto, titanita, zircão e minerais opacos. 46
Figura 15 – Mapa Geológico do Granitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> Miranga<strong>ba</strong>. Fonte: Mapa Geológico do Estado da Bahia, (1978), adaptado por Rudowski et al., 1989. 47
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTI
- Page 3 and 4: TERMO DE APROVAÇÃO CARLOS EMANOEL
- Page 5 and 6: AGRADECIMENTOS Esta monografia é p
- Page 7 and 8: RESUMO Os granitóides paleoproter
- Page 9 and 10: SUMÁRIO DEDICATÓRIA iv AGRADECIME
- Page 11 and 12: CAPITULO V - PADRÕES GEOFÍSICOS D
- Page 13 and 14: Figura 25 Efeitos de alteração ex
- Page 15 and 16: Abreviatura Significado Abreviatura
- Page 17 and 18: pegmatóides mineralizados com volf
- Page 19 and 20: Padrões geofísicos dos granitóid
- Page 21 and 22: 1.5. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS As ár
- Page 23 and 24: que contínua que baliza o limite l
- Page 25 and 26: CAPITULO II - GEOLOGIA REGIONAL A e
- Page 27 and 28: ERA F A N E R O Z Ó I C O P R O T
- Page 29 and 30: Na atual concepção, o greenstone
- Page 31 and 32: 2.1.7. Granitos Intrusivos A config
- Page 33 and 34: A Formação Capim Grosso é repres
- Page 35 and 36: O GMC é um corpo intrusivo no Comp
- Page 37 and 38: 3.1.1. Petrográfia As análises pe
- Page 39: O quartzo ocorre em grande quantida
- Page 42 and 43: Amostras PG - 42-A PG-43-A PG-43-B
- Page 44 and 45: Harris et. al. (1986) propôs uma s
- Page 48 and 49: Fotografia 4 - Granitóide de Miran
- Page 50: opacos, ilmenita e/ou magnetita), a
- Page 53 and 54: Amostras PG PG PG PG PG PG PG PG PG
- Page 55 and 56: As amostras do Granito de Mirangaba
- Page 57 and 58: 3.3. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O G
- Page 59 and 60: metamórficos de alta temperatura e
- Page 61 and 62: 4.1.2. Caracterização dos Granit
- Page 63 and 64: Os grupos correspondentes aos grani
- Page 65 and 66: Petrologia - Analises petrológicas
- Page 67 and 68: constituem as anomalias do campo ma
- Page 69 and 70: o mapa da 1º Derivada do Campo Mag
- Page 71 and 72: No mapa de concentração de tório
- Page 73 and 74: 5.2. GEOFÍSICA DO GRANITÓIDE DE M
- Page 75 and 76: Figura 35 - Mapa da contagem total
- Page 77 and 78: Figura 37 - Mapa da concentração
- Page 79 and 80: Uma das classificações mais utili
- Page 81 and 82: diagnósticos são a montmorilonita
- Page 83 and 84: O modelo de Groves e McCarthy (1978
- Page 85 and 86: lepdolita, zonwaldita, ambligonita,
- Page 87 and 88: CAPITULO VII - POTENCIALIDADES META
- Page 89 and 90: caracterizando um granito a duas-mi
- Page 91 and 92: Analisando os resultados e comparan
- Page 93 and 94: GMR apresenta altos teores de SiO2,
- Page 95 and 96: CAPITULO VIII - CONCLUSÃO O estudo
- Page 97 and 98:
granitóides, permite supor que as
- Page 99 and 100:
CORDANI, V.G. Evolução Geocronol
- Page 101 and 102:
LOUREIRO, H.S.C. (Org.) Mundo Novo,
- Page 103 and 104:
SABATÉ, P.; MARINHO, M.M.; VIDAL,