13.05.2013 Views

Projecto Afectivo-Sexual - Escola Básica Integrada de Capelas

Projecto Afectivo-Sexual - Escola Básica Integrada de Capelas

Projecto Afectivo-Sexual - Escola Básica Integrada de Capelas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

outros, atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aceitação ou <strong>de</strong> recusa em relação ao corpo e à expressão dos afectos e<br />

da sexualida<strong>de</strong>.<br />

Paralelamente, como mecanismo <strong>de</strong> influência da família nas crianças e jovens, a<br />

aprendizagem pela observação <strong>de</strong> comportamentos e pela integração <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />

incorporam tanto o fazer, como o pensar e o julgar<br />

participação da família na Educação <strong>Sexual</strong> das crianças e jovens.<br />

Ano Lectivo 2007/2008<br />

15<br />

que<br />

vem reforçar a inevitabilida<strong>de</strong> da<br />

Sob esse prisma, a comunicação verbal na família acerca da sexualida<strong>de</strong> é apenas<br />

uma das fontes possíveis da aprendizagem sexual, mas não é, certamente, a mais<br />

importante. De facto, a linguagem afectivo-sexual tem múltiplas expressões. Tomem-se<br />

alguns exemplos: o modo como cada elemento da família exerce o seu papel sócio-sexual e<br />

como é, sistematicamente, organizado o conjunto familiar, a proximida<strong>de</strong> ou a distância<br />

física, as reacções mínimas acerca <strong>de</strong> acontecimentos que se relacionem com esta temática,<br />

os comentários sobre os comportamentos <strong>de</strong> outras pessoas ou sobre acontecimentos<br />

públicos e o silêncio, voluntário ou involuntário, em torno da temática afectivo-sexual.<br />

Tal como noutros domínios, a inserção das crianças e jovens em socieda<strong>de</strong> vem<br />

complementar, reforçar, questionar e, por vezes, abalar estas aprendizagens básicas e<br />

fundamentais do foro afectivo-sexual, realizadas no contexto familiar. Uma vez que as<br />

crianças e os jovens se integram, ao longo da sua vida em contextos diferenciados, o que é<br />

normal e <strong>de</strong>sejável, é então previsível que, a cada um <strong>de</strong>sses contextos, correspondam<br />

vivências diferentes, mensagens <strong>de</strong> intencionalida<strong>de</strong> e conteúdos diversos e canais <strong>de</strong><br />

comunicação próprios. Por isso, são múltiplos os agentes que participam na aprendizagem<br />

dos temas da sexualida<strong>de</strong>: a família, os amigos e colegas <strong>de</strong> escola ou <strong>de</strong> vizinhança, os<br />

professores, os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a televisão, o cinema e as leituras diversas (livros,<br />

revistas, jornais, <strong>de</strong>sdobráveis, cartazes...).<br />

Em geral, nenhum dos agentes que interfere no saber que a criança e o jovem vão<br />

acumulando, substitue as funções e as potencialida<strong>de</strong>s da família. Contudo, mesmo com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!