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texto completo - Projeto Aves Marinhas

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Ecologia Trófica de Macroinvertebrados e Peixes Demersais na Armação do Itapocoroy, Penha, SC. (LUNARDON-BRANCO, 2000)<br />

uma baixa taxa de parasitismo, presente em 3,27% dos estômagos, ocupando<br />

2,25% do seu volume (Tab. XXXVII).<br />

A análise sazonal do espectro de Paralonchurus brasiliensis mostra<br />

variações ao longo do ano (Fig. 38, 39, 40).<br />

No verão, os principais recursos utilizados foram Polychaeta e<br />

Peracarida. Ocasionalmente, P. brasiliensis ingeriu Dendrobranchiata,<br />

Echinodermata e Osteichthyes. Os grupos Brachyura, Mollusca, Algae e<br />

matéria orgânica foram raramente ingeridos (Fig. 38).<br />

No outono os principais itens explorados foram Echinodermata,<br />

Peracarida e Polychaeta. O grupo Echinodermata assume maior importância<br />

nos meses mais frios. A categoria Polychaeta que assumia o primeiro lugar<br />

em importância no verão, no outono passa a ocupar o terceiro lugar. Cnidaria<br />

apareceu pela primeira vez na dieta de P. brasiliensis, embora em caráter<br />

raro. Osteichthyes foi ingerido ocasionalmente (Fig. 38).<br />

No inverno, o principal recurso explorado foi Peracarida, seguido por<br />

Polychaeta e Echinodermata. Novamente verificaram-se alterações nas<br />

preferências alimentares relacionadas com as estações anteriores. Esta<br />

apresentou maior diversidade de itens ingeridos. Os grupos Sipuncula, Anfioxo<br />

e Anomura apareceram pela primeira vez na dieta da espécie, que juntamente<br />

com Brachyura foram explorados raramente (Fig. 39).<br />

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