Catecismo da Igreja Católica - CIRCAPE
Catecismo da Igreja Católica - CIRCAPE
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As autori<strong>da</strong>des civis, obriga<strong>da</strong>s a promover o respeito pela digni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> pessoa, devem<br />
2354<br />
contribuir para criar um ambiente favorável à casti<strong>da</strong>de, mesmo impedindo, com leis<br />
apropria<strong>da</strong>s, a difusão de algumas <strong>da</strong>s chama<strong>da</strong>s graves ofensas à casti<strong>da</strong>de, para<br />
proteger sobretudo os menores e os mais débeis.<br />
495. Quais os bens do amor conjugal a que a sexuali<strong>da</strong>de se ordena?<br />
2360-2361;<br />
2397-2398<br />
Os bens do amor conjugal, que para os baptizados é santificado pelo sacramento do<br />
matrimónio, são: a uni<strong>da</strong>de, a fideli<strong>da</strong>de, a indissolubili<strong>da</strong>de e a abertura à fecundi<strong>da</strong>de.<br />
496. Qual o significado do acto conjugal?<br />
2362-2367<br />
O acto conjugal tem um duplo significado: unitivo (a mútua doação dos esposos) e<br />
procriador (a abertura à transmissão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>). Ninguém deve quebrar a conexão<br />
inquebrável que Deus quis entre os dois significados do acto conjugal, excluindo um<br />
deles.<br />
497. Quando é que a regulação dos nascimentos é moral?<br />
2368-2369<br />
2399<br />
A regulação dos nascimentos, que é uma componente <strong>da</strong> paterni<strong>da</strong>de e materni<strong>da</strong>de<br />
responsáveis, é objectivamente conforme à morali<strong>da</strong>de quando é realiza<strong>da</strong> pelos esposos<br />
sem imposições externas, nem por egoísmo, mas com base em motivos sérios e o<br />
recurso a métodos conformes aos critérios objectivos <strong>da</strong> morali<strong>da</strong>de, isto é, com a<br />
continência periódica e o recurso aos períodos infecundos.<br />
498. Quais os meios imorais na regulação dos nascimentos?<br />
2370 – 2372<br />
É intrinsecamente imoral to<strong>da</strong> a acção – como, por exemplo, a esterilização directa ou a<br />
contracepção – que, na previsão do acto conjugal ou na sua realização ou no<br />
desenvolvimento <strong>da</strong>s suas consequências naturais, se proponha, como objectivo ou<br />
como meio, impedir a procriação.<br />
499. Porque é que a inseminação e a fecun<strong>da</strong>ção artificiais são imorais?<br />
2373-2377<br />
São imorais porque dissociam a procriação do acto com que os esposos se entregam<br />
mutuamente, instaurando assim um domínio <strong>da</strong> técnica sobre a origem e o destino <strong>da</strong><br />
pessoa humana. Além disso, a inseminação e a fecun<strong>da</strong>ção heteróloga, com o recurso a<br />
técnicas que envolvem uma pessoa estranha ao casal dos esposos, prejudicam o direito<br />
do filho a nascer dum pai e duma mãe conhecidos por ele, ligados entre si pelo<br />
matrimónio e tendo o direito exclusivo a tornarem-se pais, só um através do outro.