13.05.2013 Views

aplicac¸ ˜oes de métodos de topologia e geometria diferencial `a física

aplicac¸ ˜oes de métodos de topologia e geometria diferencial `a física

aplicac¸ ˜oes de métodos de topologia e geometria diferencial `a física

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Sebastião Alves Dias CADERNO DE FÍSICA DA UEFS 04, (01 e 02): 177-195, 2006<br />

Mostraremos agora que Imf é um subgrupo <strong>de</strong> G2: sejam ¯g1 e ¯g2 ∈ Im f. Então, ¯g1 = f (g1)<br />

e ¯g2 = f (g2), para pelo menos dois g1 e g2 ∈ G1. O produto <strong>de</strong> ¯g1 e ¯g2 po<strong>de</strong>, então, ser escrito<br />

como<br />

¯g1¯g2 = f (g1)f (g2) = f (g1g2) = f (g) ,<br />

com g = g1g2. Assim, se ¯g1 e ¯g2 ∈ Im f, ¯g1¯g2 ∈ Im f. A i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> pertence a Im f, pois<br />

f (e) = f (ee) = f (e) f (e) .<br />

Multiplicando por (f (e)) −1 dos dois lados (lembre-se que G2 é um grupo!),<br />

f (e) = ē,<br />

o que diz que ē ∈ Im f (e, além disso, que é, pelo menos, a imagem da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> G1). Se ¯g<br />

pertence a Im f, e ¯g = f (g),<br />

f gg −1 = ē = f (g) f g −1<br />

= ¯gf g −1<br />

= f g −1 ¯g.<br />

Isso diz que f g −1 = ¯g −1 (a inversa é única, para cada elemento do grupo, tente mostrar!).<br />

A associativida<strong>de</strong> é novamente <strong>de</strong>corrente da proprieda<strong>de</strong> similar em G2, o que estabelece que<br />

Imf é um subgrupo <strong>de</strong> G2.<br />

Além disso, ker f é um subgrupo normal <strong>de</strong> G1 (um subgrupo H <strong>de</strong> um grupo G é dito<br />

normal se, para cada h ∈ H, ghg −1 ∈ H, para todo g ∈ G). Para ver isso, tomemos um<br />

h ∈ ker f e um g arbitrário em G1. Vemos que,<br />

f ghg −1 = f (g) f (h) f g −1 = f (g) ēf g −1<br />

= f (g) f g −1 = f gg −1<br />

= f (e) = ē.<br />

Portanto, ghg −1 ∈ ker f para todo g ∈ G.<br />

III. RELAÇÕES DE EQUIVALÊNCIA E CONJUNTOS QUOCIENTES<br />

Precisaremos, para explorar a relação entre os homomorfismos e os espaços conectados por<br />

eles, do conceito <strong>de</strong> relação <strong>de</strong> equivalência: chamamos <strong>de</strong> relação R num conjunto X, um<br />

180

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!