INSTRUÇÕES EXTENSIVO/TERCEIRÃO – 1o DIA - Sistema de ...
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23) José Maria provinha da região <strong>de</strong> Irani (hoje município do oeste catarinense), área ao sul <strong>de</strong> Palmas (PR), cuja posse era<br />
reivindicada pelo governo paranaense na já referida questão dos limites. A fertilida<strong>de</strong> das terras do Irani havia chamado<br />
atenção, anos atrás, do Monge João Maria que, em suas andanças pelo interior, não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> propagar este fato. Aquela<br />
região, assim, passou a ser assediada por muitos posseiros que lá se fixaram. Ali estabelecido, José Maria, graças ao<br />
seu trabalho <strong>de</strong> curan<strong>de</strong>iro, passou a ser bastante admirado.<br />
(AURAS, Marli Guerra do Contestado: a organização da irmanda<strong>de</strong> cabocla, 2 ed., Florianópolis Editora da UFSC, p. 59).<br />
O texto acima faz referência à região do Contestado, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senrolou por praticamente quatro anos a Guerra do<br />
Contestado. A partir <strong>de</strong>le e <strong>de</strong> seus conhecimentos, assinale as alternativas corretas e faça o somatório.<br />
01. José Maria, mencionado no texto, foi morto na batalha <strong>de</strong> Irani, quando tropas paranaenses se <strong>de</strong>slocaram para<br />
aquela região.<br />
02. O monge João Maria, mencionado, não participou da Guerra entre os anos <strong>de</strong> 1912 a 1916.<br />
04. Irani foi um dos redutos <strong>de</strong> posseiros da região do Contestado, on<strong>de</strong> monges como José Maria faziam suas pregações.<br />
08. A questão do Contestado foi anterior à guerra, e acabou sendo discutida nos tribunais da República com vitória<br />
para Santa Catarina.<br />
16. A presença <strong>de</strong> monges pregadores na região do Contestado fez com que a história consi<strong>de</strong>rasse a guerra como<br />
um movimento messiânico semelhante a Canudos.<br />
32. Quando falamos da Guerra do Contestado, não se po<strong>de</strong> omitir a presença do capital estrangeiro na região, com a<br />
construção da ferrovia São Paulo<strong>–</strong>Rio Gran<strong>de</strong>.<br />
24) Às primeiras horas do dia 5 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1954, Tancredo Neves, ministro da justiça, voltava <strong>de</strong> um jantar e preparava-<br />
-se para dormir... O telefone toca. O ministro vai aten<strong>de</strong>r. Reconhece a voz que está ao telefone: é o Coronel Milton<br />
Gonçalves. A comunicação é rápida, mas incompleta: Deram um tiro em Carlos Lacerda e o feriram ligeiramente no pé.<br />
Tancredo afirmou: Só isso? Podia ser pior. O coronel tomou fôlego para dizer o resto: Houve o pior. Mataram um oficial<br />
da Aeronáutica. É um tal <strong>de</strong> Vaz. Tancredo não disse nada, mas pensou: Nada podia ser pior.<br />
12<br />
(CONY, Carlos Heitor. Quem matou Vargas. São Paulo: Planeta, p. 207.)<br />
O romance do escritor Carlos Heitor Cony nos reporta a um dos momentos mais difíceis do segundo governo <strong>de</strong> Getúlio<br />
Vargas. Usando o texto como referência e os seus conhecimentos, assinale as alternativas corretas e faça o somatório.<br />
01. O episódio ocorrido naquele dia 5 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1954 ficou conhecido como o atentado da rua Toneleros.<br />
02. Carlos Lacerda, ferido ligeiramente no pé, como relata o Coronel, era o maior aliado político do presi<strong>de</strong>nte Getúlio<br />
Vargas. O coronel estava prevendo uma reação golpista contra Vargas e seus seguidores.<br />
04. A morte do oficial da Aeronáutica, o "tal <strong>de</strong> Vaz", fez aumentar a crise do governo Vargas, que passou a ser investigado<br />
por setores das forças armadas.<br />
08. Após o atentado, setores contrários ao governo do presi<strong>de</strong>nte Getúlio Vargas passaram a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a saída/renúncia<br />
do presi<strong>de</strong>nte, o que acabou acontecendo dias <strong>de</strong>pois.<br />
16. No momento em que o atentado ocorreu, Vargas exercia o governo <strong>de</strong> forma autoritária, a liberda<strong>de</strong> política partidária<br />
tinha sido suspensa e a Constituição <strong>de</strong> 1946 anulada.<br />
25) Alguns historiadores brasileiros, especialmente os mais antigos, consi<strong>de</strong>ram o início da guerra apenas quando Solano<br />
Lopez aprisionou um navio brasileiro em Assunção e invadiu a província do Mato Grosso em fins <strong>de</strong> 1864... Solano, que<br />
estava no po<strong>de</strong>r havia somente dois anos, temia que Argentina e Brasil aumentassem o isolamento do Paraguai, que<br />
se encontrava em razoável <strong>de</strong>senvolvimento. Quando o Brasil invadiu o Uruguai e <strong>de</strong>rrubou o aliado Aguirre, parte dos<br />
planos <strong>de</strong> Solano Lopez caiu por terra.<br />
(Volume 4 do Extensivo do <strong>Sistema</strong> <strong>de</strong> Ensino Energia, p. 75, História B.)<br />
Para alguns historiadores, o final da Guerra do Paraguai assinala o momento em que a monarquia <strong>de</strong> Pedro II começa<br />
a dar os primeiros sinais <strong>de</strong> fraqueza, o que lhe levaria ao fim com um golpe em 1889. Daquele momento <strong>de</strong> nossa<br />
história, tendo a Guerra do Paraguai como referência, assinale as alternativas corretas e faça o somatório.<br />
01. O Uruguai, invadido pelo Brasil, como relata o texto, participou do conflito ao lado do Paraguai <strong>de</strong> Solano Lopez.<br />
02. Brasil e Argentina, que tiveram atritos anos antes da Guerra do Paraguai lutaram no mesmo bloco contra o governo<br />
<strong>de</strong> Solano Lopez.<br />
04. No momento da guerra o Brasil já abandonara o mo<strong>de</strong>lo econômico agrário exportador, prova disso era que a<br />
campanha abolicionista crescia a cada dia, e tinha na ativida<strong>de</strong> industrial sua principal fonte <strong>de</strong> renda.<br />
08. Solano Lopez e seus exércitos foram <strong>de</strong>rrotados. Ele, Solano, morto em 1870, e o país Paraguai ficou com enormes<br />
prejuízos.<br />
16. Após a guerra, no Brasil os militares do exército passaram a exigir do governo <strong>de</strong> Pedro II melhores condições e mais<br />
espaço político. A insatisfação cresceu no exército e com o passar dos anos a monarquia per<strong>de</strong>u um importante aliado.