Mais Desporto - Diário de Notícias da Madeira

SEMANÁRIO INDEPENDENTE · 10 a 16 de Julho de 2009
Ano 1 · Nº 0002 · 0,30 € (IVA incl.)· Director: Deodato Rodrigues
Futebol
Profissional
Marítimo e Nacional
definem plantéis
P.12/13
Alberto Paulo
disputa
final nas
Universíadas
Atleta verde-rubro
corre amanhã
com pensamento
no pódio P.16
Remodelação
dos Barreiros
Atrasos comprometem
jogos em Agosto
P.11
Desporto na Escola
Clube ‘O Liceu’ precisa
de Direcção P.4
Dirigismo
Voluntários sem
sucessores P.6
Ginástica Rítmica
Técnicas brasileiras
avaliam época P.9
Rali Vinho Madeira
Viagem a 50 anos de
história P.22
Bandeiras
da Madeira
arrepiaram
CR9
Entrevista ao melhor
jogador do mundo P.24
Estreito pretende
subida não prevista
Futsal agita-se com proposta
anti-regulamentar P.8
PORTE PAGO
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2
Cristiano Ronaldo
10 a 16 de Julho de 2009
Aos recordes de
maior transferência
de sempre e de mais
bem pago do mundo,
juntou um outro: o da
maior assistência na
apresentação de um
futebolista. Já
conquistou os
adeptos do Real
Madrid que
depositam muitas
expectativas no
madeirense. Na
mesma medida das
responsabilidades...
Argentina
campeã
do INATEL
Que o futsal é uma
modalidade em
grande crescimento,
na Madeira e no resto
do país, é algo
inquestionável.
Depois de uns
campeonatos
regionais da AFM
muito competitivos,
com o campeão a ser
apenas apurado na
última jornada, a
vitória da Associação
Desportiva Argentina
no campeonato
nacional do INATEL é
uma forma brilhante
de encerrar a
temporada.
Paulo Vieira
O andebol madeirense
ficou sem uma das
suas referências com
o anúncio do fim de
uma carreira de 25
anos. Perdeu-se o
jogador mas ganha-se
um treinador com a
notícia de que fará
parte da equipa
técnica do Madeira
Andebol SAD numa
medida que pode
significar uma maisvalia
importante para
este projecto.
Mais estrelas no
Diário/Squash
Integrar através do desporto
Jonathan Underhill foi
o vencedor do Torneio
DIÁRIO/Squash 2009,
tido como o melhor
que se realiza na
Madeira, e que
promete trazer mais
estrelas de luxo em
2010.
Por ser a primeira vez que uma prova do género
se realiza na Madeira e por representar uma
forma de integração na sociedade de pessoas
portadoras de deficiência, o I Encontro Nacional
e Regional de Vela Adaptada merece ver
cumprida a promessa de Pedro Calado, vereador
da CMF, de uma “maior presença” da autarquia
neste tipo de eventos.
Quadro
de honra
Nelson Jardim
É mais um treinador
madeirense a ver
reconhecidos os seus
créditos. O convite
para integrar a equipa
técnica de Paulo
Sousa, no comando do
Swansea (II Divisão
inglesa) é prestigiante,
em primeiro lugar,
para o próprio, e
também para os
treinadores regionais.
Que definitivamente
começam a cortar as
amarras da ilha.
+ Factos números
Vitórias ficaram
em casa
Na edição dos vinte e cinco anos
do Madeira Handball, as vitórias
foram para as equipas
madeirenses. O clube
organizador (Académico) levou o
troféu de iniciados e juvenis
femininos, o Infante ganhou nos
mesmos escalões em masculinos.
A prova foi também um momento
para justas homenagens: João
Coutinho, Prof. Fernando Ferreira
e Paulo Vieira.
27
em cada 100 atletas
federados madeirenses
são mulheres. Um montante
em contradição
com o que se passa na
sociedade e na escola
(em que as percentagens
de homens e
mulheres se equivalem)
e distante do valor
apontado por
MAISDesporto na passada
semana (37). A merecer
reflexão!
Alexandre Camacho
Os 10,2 segundos de
diferença para Bruno
Magalhães não são
suficientes para tirar
brilho ao segundo
lugar no Rali do
Marítimo. Correndo
‘contra’ uma equipa
oficial, demonstrou -
se é que havia alguma
dúvida... - que é muito
competitivo. As
estradas madeirenses
começam a ser
‘curtas’ para o seu
talento.
“
É impressionante. Não
esperava que viesse
tanta gente”
Cristiano Ronaldo,
na apresentação no
Santiago Bernabéu
como jogador do Real
- DN (07/07)
“
Temos alertado para a
necessidade de incentivar
a juventude, incutir-lhes
o espírito do
dirigismo. Faz falta
sangue novo”
Rui Marote,
A Bola Madeira -
(4/07)
“
Trata-se de um desafio
aliciante e com grau de
dificuldade elevado que
vou abraçar com muita
confiança”
Daniel Quintal, novo
técnico do União SAD
- DN (3/07)
Carlos Rebolo
A modalidade é pouco
mediática e nem terá
muitos seguidores por
cá.Masháum
madeirense que teima
em sobressair nos
palcos internacionais
do culturismo.
Já era campeão
mundial, em 2007, na
República Checa,
agora sagrou-se
campeão europeu. E já
anunciou que vai
defender o título de
campeão do Mundo.
Vozes
“
Se os críticos fossem
úteis para o automobilism,
não se limitavam
a criticar e criar
discórdias”
Luís Madruga,sobre a
polémica no rali do
Marítimo - DN (3/07)
“
O director desportivo
num clube é só mais um
elemento para atrapalhar
e sorver mais um
salário milionário”
Mário Gouveia,
Jornalista - DN
(3/07)

EDITORIAL
DEODATO RODRIGUES
director@maisdesporto.pt
Cristiano Ronaldo. Entre o
sucesso da apresentação em
Madrid e o brilho intenso que
cobre a sua vida, apenas os
sentimentos que nutre pela sua
terra permitiram-lhe inventar
disponibilidade para ceder breves
mas significativas declarações a
MAIS Desporto. Exemplar!
A notoriedade de CR9,
orgulhando os madeirenses, não
esgota a experiência estrangeira
dos atletas indígenas. Como
procuramos demonstrar com o
registo da época do mesa-tenista
Marcos Freitas (campeão
europeu!) e do voleibolista Flávio
Cruz, entre outros casos de
sucesso.
Fora de portas, um outro grupo
de praticantes envolver-se-á, nos
próximos dias, em importantes
provas nacionais e internacionais.
Procuramos dar-lhe nota da
importância dessas
participações, tantas vezes
desvalorizadas por uma
proximidade que parece cegar.
Clarificadas quase todas as
opções, Marítimo e Nacional
desenvolvem os preparativos da
época, mas ainda é cedo para se
saber se Nené será bem
substituído ou se Bruno deixará
de ser apupado num estádio cujas
obras parecem estar fadadas a
demasiados atrasos.
Iniciamos hoje uma viagem à
memória do Rali Vinho Madeira,
que prolongaremos nas próximas
edições.
Trazemo-lhes ainda o essencial do
que vai acontecendo no domínio
desportivo regional, com
destaque para a polémica que
abala o Futsal e para a crescente
desmotivação para o dirigismo
desportivo voluntário.
MAISDESPORTO
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Distribuição: SDIM, lda.
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Tema em
discussão
Como explica a
‘eternização’ dos
mandatos dos
dirigentes
desportivos?
?
1Escreva um texto
expondo as suas
razões. Reduza os
seus argumentos ao
essencial - evita ser
repetitivo e deixa
espaço para outras
participações. Não
se esqueça que o
artigo
responsabiliza-o a
si, devendo sempre
estar capaz de
sustentar e provar
todas as suas
afirmações. Se bem
entender, escrevanos
sobre outro
assunto qualquer -
sempre de natureza
desportiva.
2Envie o artigo para
geral@maisdesport
o.pt, com os seus
elementos de
identificação e
número de contacto
telefónico. Se optar
por nos deixar a sua
colaboração escrita
em papel, dirija-se à
sede de
‘MAISDesporto’
(Rua Dr. Fernão
Ornelas, 65 – 3º
andar) ou use o fax
n.º 291202350. Em
qualquer dos casos
as missivas têm de
ser entregues até às
15H00 de 4ª feira.
10 a 16 de julho de 2009
Praça Pública
Mais Desporto na voz dos cidadãos
Contas mal feitas
Analisando o gráfico que
apresentaram na página 3 do
n.º 1, sobre o número de
homens e mulheres que
praticam desporto, fiquei com
a ideia que a percentagem
apresentada (36,7% de
mulheres) estava mal calculada.
Depois, ao ver o número
colocado na pergunta para os
leitores responderem esta
semana, decidi-me fazer contas.
Cheguei à conclusão que os
cálculos estavam mesmo mal
feitos. A situação é bem pior do
que dizem, pois em cada 100
desportistas só 27 (e não 37) são
mulheres. (…) com tanto
dinheiro que dá ao desporto, o
governo devia dar uma parte
aos clubes que tivessem equipas
femininas, contribuindo dessa
maneira para diminuir essa
diferença.
Ana Sousa
Maioria das mães
também não foram
desportistas
Nos meus tempos de escola
pratiquei desporto.
Actualmente a minha filha e o
meu filho praticam desporto.
Achei interessante a pergunta
sobre as razões de serem tão
poucas as mulheres a fazer
desporto. Na minha opinião,
uma das razões que contribui
para que assim está no nível
cultural dos pais. Qualquer
homem gosta de ter o seu filho
a praticar uma modalidade, mas
não tem o mesmo sentimento
relativamente aos descendentes
do sexo feminino. Por outro
lado, as mães, como na maioria
também não foram
desportistas, não se importam
que as filhas não façam
desporto. Embora a situação de
hoje seja melhor que no meu
tempo, parece que ainda não está
completamente erradicada a ideia
de que as meninas são para ficar
em casa e os meninos para jogar à
bola. Há muito para fazer e
gostava de ver esse assunto
tratado no vosso jornal.
Clara Nunes
Os dinheiros dos
estádios
(…) Uma organização juvenil de
um partido da oposição decidiu
informar os madeirenses que o
Governo Regional tem 31, 500
milhões de euros para um estádio e
não tem dinheiro para um hospital.
(…) onde estava essa juventude
partidária quando o mesmo
governo, já com o problema do
hospital por resolver, decidiu pagar
outro estádio exactamente com um
valor igual (31 ,500 milhões de
euros)? Que propostas fez nessa
altura? Porque não denunciou essa
situação? Estava tão longe da vista?
Porque deixou que se construísse e
não se opôs ou opõe? Porque fala
do dinheiro deste estádio e não do
dinheiros de todos os estádios? E,
já agora, acha que o Governo da
República deve ou não financiar a
construção do novo hospital? É
pena que estes jovens sigam as
pisadas dos políticos mais velhos,
fazendo demagogia tão barata e
repetindo ideias pré-concebidas.
Onde está esse sangue novo da
verdadeira “claque” juvenil
partidária?
Ricardo Rodrigues
CR9 e a promoção da
Madeira
Desejo as melhores felicidades
para Mais Desporto. Acho boa
3
ideia terem criado esta secção
onde os leitores podem
colaborar, criticando o que
acharem mal e também
apoiando e louvando o que
estiver a ser bem feito. (…)
Causou-me espanto e até mesmo
alguma indignação que a
apresentação de Cristiano
Ronaldo em Madrid não tenha
sido aproveitada pelas entidades
oficiais para promoverem o
nosso destino turístico na
capital espanhola. Que falta de
visão! Que falta de sentido de
oportunidade! Será que alguém
se incomoda com a
indesmentível realidade de que
Cristiano Ronaldo é e será
durante muitos anos o
madeirense mais famoso, de
maior sucesso e mais conhecido
no Mundo inteiro? (...)
Pedro A. Teles
3Fique disponível
para qualquer
contacto por parte
de ‘MAIS Desporto’.
Caso se justifique
esclarecer algum
aspecto da sua
missiva, revela-se
imprescindível que
esse contacto possa
ser efectuado em
tempo útil e em
condições que não
inviabilizem a
publicação.
Independentemente
deste procedimento,
quando devidamente
solicitado, os artigos
serão atribuídos a
‘leitor devidamente
identificado’.

4
10 a 16 de Julho de 2009
‘O Liceu’ está refém
de uma direcção
Clube Escola
da Jaime
Moniz não deu
o salto no
tempo e
mantém-se
apenas fiel
à comunidade
educativa
DESPORTO NA ESCOLA
A orientação é a modalidade que mais dinâmica ‘oferece’ a ‘O Liceu’. FOTOS DR
FILIPE SOUSA
Fundado a7deFevereiro
de 2006, o Clube Escola ‘O
Liceu’ conta hoje com
pouco mais de 40 praticantes.
Nunca se aventurou pelo
desporto escolar ou pela prática federada
e mantém-se ‘fiel’ aos professores,
funcionários e alunos da ‘Jaime
Moniz’.
A orientação, fruto da ‘vocação’ de
Ricardo e Adriana Ladeira, professores
no referido estabelecimento
de ensino - também eles praticantes
-, é a modalidade que mais ‘alimenta’
o clube, apesar de existirem outras
práticas, casos da ginástica localizada,
natação, hidroginástica, bem
como modalidades de natureza radical,
sobretudo canoagem, BTT e
escalada.
Mas apesar da oferta, o clube nun-
ca deu o salto necessário e continua
refém de uma direcção, cujos sócios
que constituíam a Comissão Instaladora
sentem que é fundamental.
Odílio Freitas é um dos onze sócios
fundadores da colectividade. Ao
DIÁRIO explicou a origem e ambição
deste clube, cujo “pai”, como fez
questão de referir, é “Elmano Santos”,
principal responsável pela criação
da instituição. “Nascemos numa
lógica diferente, isto é, de ir ao encontro
dos alunos, perguntandolhes
que modalidades gostariam de
praticar e em vez de impingir aquilo
que queríamos”, explicou Odílio
Freitas.
O clube tinha e tem como alvo “a
comunidade educativa da escola”,
mas há o desejo de alargar as actividades
“a ex-alunos, ex-funcionários
e ex-professores”. “Não queremos
um clube estranho à própria escola,
não queremos praticantes que não
Sócios
Comissão Instaladora
Jorge Moreira
Elmano Santos
Odílio Freitas
Duarte Neves
Isabel Brazão Santos
Nélio Moura
Maria José Barros
Fernanda Martins
Luís Freitas
Marisa Freitas
se identificam com a nossa cultura.
É por isso que o público alvo é limitado
e circunscrito. No futuro isso
poderá ser alterado, caso os sócios
assim o entendam, apesar de, em
minha opinião, pensar que essa medida
poderá descaracterizar o clube”,
opinou.
Vontade para crescer existe, mas
‘O Liceu’ está parado no tempo.
Apostar em acções de formação
Para Odílio Freitas a “evolução do clube passa pela eleição de uma direcção”. “Nesta
fase estamos a elaborar um regulamento interno, que requer algum cuidado. Não se
pode fazer isto de forma amadora, tem de haver calma, experiência e ponderação”,
referiu, desejando também que horários para a prática de actividades proporcionadas
pelo clube mais adequados de futuro. “Temos um dos melhores parques desportivos do
País, que é muito solicitado e tem muita ocupação. Ora a grande ocupação das
instalações torna, por vezes, extremamente difícil a prática das nossas actividade. Gerir
esta situação não é fácil, somos obrigados a fazer a actividade do clube escola à hora do
almoço. Não temos grandes alternativas”, disse.
Odílio Freitas frisou ainda que é necessário rentabilizar mais o clube, ‘agarrando’ uma área
ainda pouco desenvolvida: as acções de formação. “É uma das áreas de rentabilidade que, em
vez ser validadas, poderiam ser creditadas. Se lançarmos este tipo de produto e criarmos um
departamento que se preocupe com acções de formação poderemos ter sucesso”, finalizou.
“Este processo desenvolve-se há
quatro anos, mas nós nunca fomos
capazes de fazer a passagem de uma
Comissão Instaladora para uma direcção.
Houve várias razões que
atrasaram o processo evolutivo e
que acabaram por arrefecer a grande
chama e a força. O que nós queríamos
era organizar actividades e
não nos preocuparmos com aspectos
burocráticos, como a necessidade
de ter uma contabilidade organizada.
A dinâmica do clube não é
grande e está limitada em função do
dinheiro. Todo o dinheiro para os livros
recibos, carimbo, foram pagos
pelo sócios. Vivemos da carolice, dos
conhecimentos”, contou.
A orientação foi a única modalidade
que surgiu em força e o clube
passou a poder contar com apoios
públicos do IDRAM e erário público.
“Mas na prática nunca recebemos
um tostão”, disse o docente.
Os obstáculos têm sido grandes.
“Há pessoas que fazem disto a sua
casa, dedicam-se à causa, chegando
mesmo a investir dinheiro próprio
bolso para as actividades, mas depois
acabam por sentir-se sozinhas,
não recebendo qualquer tipo de retorno”,
elucidou Odílio Freitas.
O facto de também não haver legislação
própria para os clubes escolas
é outro dos entraves à evolução.
“Temos sentido falta de apoio. A escola
às vezes quer apoiar, mas não
tem meios para o fazer. Este pai, que
é a escola, não nos pode ajudar porque
não existe um enquadramento
que nos integre na lei. É fundamental
termos legislação própria. A nossa
gestão é feita com base numa lei
geral dos clubes. E se da mesma forma
aquilo que é amador e federado
tem contexto diferente, o clube escola
também terá de ter outra formalidade”,
considerou.

10 a 16 de julho de 2009
Andar ao som da música
A Dança Desportiva regional
está num patamar elevado,
com bons resultados
obtidos fora de ‘portas’
CARLOS ALBERTO MONIZ
Adança de salão teve origem
nos bailes das cortes
reais europeias, tomando
forma na corte do Rei
Luís XIV, na França.
A evolução para a vertente competitiva
aconteceu mais tarde, sendo
conhecida mundialmente como
‘dancesport’ ou ‘ballroom dance’.
A dança adoptou a designação de
desportiva, para caracterizar e justificar
a entrada nas competições
internacionais e ser praticada da
mesma forma em qualquer país e,
actualmente, são mais de 90 os países
onde é praticada.
Nos Estados Unidos, Japão, Austrália
e diversos países da Europa e
Ásia a dança de salão é uma atividade
profissional desde a década
de 1930.
A dança desportiva, que luta
para ser modalidade olímpica, está
dividida em latinas e clássicas
(’standard’), sendo cada uma delas
composta por cinco danças diferentes.
No caso das latinas, os pares têm
de cumprir um programa que passa
pela rumba, jive, paso doble,
cha-cha-cha e samba, enquanto
nas clássicas o programa é composto
por valsa inglesa, valsa vienense,
quickstep, tango e foxtrot.
Durante a sua exibição, que tem
uma duração entre 1,30 minutos e
máxima de dois minutos, os pares
são avaliados pelo painel de juízes
(mínimo três), pois têm de cumprir
um determinado número de figuras
regulamentares.
De todo este conjunto de factores,
resulta o espectáculo sempre
muito atractivo que a dança desportiva
encerra.
A Dança Desportiva encerra muita beleza. FOTO A.Spínola
DANÇA
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10 a 16 de Julho de 2009
Dirigentes voluntários
com poucos seguidores
Renovação do
dirigismo
aponta para a
profissional
ização dos
cargos de
presidentes
associativos
Futebol / Rui Marote
Motociclismo / Rui Zacarias
Patinagem / Miguel Rodrigues
Badminton / Horácio Bento Gouveia
Pesca Desportiva / Carlos Jorge
Ténis / João Santos
Atletismo / Policarpo Gouveia
Karaté / Ismael Fernandes
Canoagem / Viriato Timóteo
Ginástica / João Correia
Andebol / Emanuel Alves
Bridge / Miguel Teixeira
Voleibol / Gastão Jardim
ASSOCIATIVISMO
DEODATO RODRIGUES C/
HERBERTO PEREIRA
A maioria
dos presidentes
das associações de
modalidade em actividade
na região cumpre
mais de um mandato, renovando
os compromissos iniciais e mantendo
nas suas equipas a generalidade
dos elementos que os
acompanham nos primeiros actos
eleitorais. A dificuldade de recrutamento
de novos dirigentes
aparenta ser a causa principal
desta situação.
Entretanto, o regime jurídico das
federações desportivas veio estabelecer
que ninguém pode exercer
mais do que três mandatos seguidos
num mesmo órgão de uma federação
desportiva, salvo se, na data da
entrada em vigor daquele normativo,
tiverem cumprido ou estiverem a
cumprir, pelo menos, o terceiro
mandato consecutivo, circunstância
em que podem ser eleitos para mais
um mandato consecutivo.
Se esta determinação se reper-
cutir no plano associativo boa parte
dos actuais dirigentes associativos
madeirenses terão de ser substituídos
ou entrarão no derradeiro
mandato.
Explicações
À primeira vista, essa longa permanência
em cargos directivos intriga,
pois está em contradição com o
proclamado mar de dificuldades
com que se debate o movimento
associativo desportivo.
São variadas as explicações para
esta situação. A mais comuméada
‘experiência’. Outraéaapreciação
positiva dos mandatos. É neste
contexto mais geral que se dimensionam
ainda as afectividades -
‘amor’ pela modalidadeeo‘gosto’
pela actividade, fundamentam
também o prolongamento das lideranças.
Não menos importante são
os sonhos por concretizar e que,
muitas vezes, passam de mandato
emmandato, por razões alheias à
vontade e esforços pessoais.
Novas tendências
O clima de consenso reinante na
PRESIDÊNCIAS COM DOIS OU MAIS MANDATOS
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
Mandato realizado Mandato a realizar
1998
1999
2000
2001
2002
2003
‘Tempo e estabilidade’
área do dirigismo associativo madeirense
não esconde, porém, a necessidade
de renovação de boa
parte dos líderes, muitos dos quais
admitem já terem dado o suficiente
e ter chegado a altura de passarem
o testemunho.
O problema é encontrarem-se
novos elementos disponíveis. São
claros os indícios de que as gerações
mais novas não estão muito
vocacionadas para o dirigismo desportivo
voluntário e benévolo.
Assim, entre uma parte significativa
de presidentes ‘eternizados’ no
cargo e a chegada de novos elementos
ao topo das hierarquias associativas,
adivinha-se a profissionalização
dos cargos. Atletismo, Basquetebol,
Ténis de Mesa e Triatlo são exemplos
actuais dessa tendência.
Passar-se-á, a breve trecho, do
‘carola’, com muitos anos de experiência,
para o técnico com habilitação
académica, que fará da actividade
dirigente um espaço de intervenção
profissional? Tudo indica
que o futuro, para o bem e para o
mal, será menos ‘voluntário’ e mais
‘profissional’.
2004
2005
2006
2007
10 mandatos
mais curtos
10 presidentes iniciariam mandatos
há cinco ou menos anos:
Avelino Silva (VooLivre), António
Figueiredo (Vela), Victor
Rodrigues (Triatlo), Juan Gonçalves
(Ténis de Mesa ), André
Barreto (Natação), Guilherme
Sousa (Bilhar), Álvaro Leão
Castilho (Judo), Odete Dias
(Jetski e Motonáutica), Alfred
Heinz (A. Desportos) e Sandra
Rebolo (Basquetebol). Todavia,
em três casos (Basquetebol, Ténis
de Mesa e A. Desportos), os
actuais presidentes estavam
vinculados à estrutura associativa
há mais dez anos.
Jovens com
formação adiada
O projecto de realização de um
curso de formação destinado a
jovens potencialmente recrutáveis
para funções dirigentes
tem algum tempo e tem sido
ponderado entre a Associação
de Dirigentes Desportivos, o
Instituto do Desporto eoDepartamento
de Educação Física
e Desporto da UMa. Ainiciativa
continua por concretizar,
adiando, de algum, modo tanto
a possibilidade de clubes e associações
identificarem possíveis
candidatos para assumirem
responsabilidades directivas e
iniciarem a unanimemente desejada
renovação.
Juan Gonçalves, presidente da Associação de Ténis de Mesa, concorda que, em alguns casos, possam existir dificuldades em renovar
a presidência das associações. Todavia, contrapõe parecer-llhe que ‘a implementação de um projecto de desenvolvimento
desportivo, seja ele qual for, requer algum tempo e estabilidade’. Uma ideia que completa com a declaração de que ‘não fará muito
sentido que este tipo de instituições sejam geridas por pessoas que estejam apenas de passagem’.
Por outro lado, refere-se à legitimidade de sucessivos mandatos considerando que ‘alguma falta de rotatividade acontece
também pela própria influência dos associados que, satisfeitos com o trabalho produzido, mantêm a confiança nessas pessoas e
nos projectos’.
Em seu entender, o que tem de acontecer, para evitar “vazios directivos”, é que ao longo dos mandatos ‘haja uma constante
preocupação em preparar uma forte equipa de trabalho, assim como possíveis sucessores’.
O surgimento de dirigentes associativos a tempo inteiro é, no entender de Juan Gonçalves, uma consequência das exigências
sobre o desempenho dos dirigentes. ‘Aliás, ‘se actualmente existem alguns destacados a assumir esses cargos, também é verdade
que ao longo dos tempos as organizações começam a apresentar nos seus quadros, para além dos funcionários administrativos,
outros recursos humanos qualificados (gestores desportivos), realçou.
2008
2009
2010
2011
2012
2013

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8
10 a 16 de Julho de 2009
GD Estreito quer III Divisão
contra regulamento em vigor
O campeão regional
de Futsal não tem, na
regulamentação em vigor,
direito a subsídios para
sustentar o acesso a
provas nacionais
EDMAR FERNADES
Apretensão do G.D Estreito
em disputar, na época
2009/2010, o campeonato
nacional da III divisão
– Série D parece caminhar para
um desfecho favorável. Embora
sem confirmação definitiva das
partes envolvidas no processo (o
clube, o IDRAM e a AFM / FPF),
são claros os indícios da busca de
uma solução que contorne os problemas
existentes.
O primeiro desses problemas é
de natureza regulamentar. Neste
plano, o projecto do GD Estreito
está em linha de confronto com as
disposições da Resolução n.º
862/2007, mais exactamente a alínea
d) do ponto 6 das ‘Disposições
Finais’.
Este normativo determina: “No
escalão mais baixo da competição
nacional de Modalidades que não
o Futebol, apenas será apoiada
uma equipa por modalidade/género,
exceptuando-se os casos em
que o aumento resulte de descidas
da divisão superior mas, neste
caso, apenas durante uma época
desportiva, após o que o apuramento
referido na alínea anterior
determinará qual a única equipa a
ser apoiada”. Não há dúvidas nem
confusão possível: o Futsal tem
sido, neste âmbito regulamentar,
encarado como uma modalidade
distinta do Futebol.
A ultrapassagem desta condi-
Opinião
FUTSAL - POLÉMICA
Gilberto Lopes
Cª. de Lobos
“As regras estavam
determinadas
desde o início da
época e se havia
algo a reclamar era
no começo e não no
fim. Não é só depois
de ser campeão que
se faz as
reclamações. Não
sou contra a subida
de ninguém, mas
temos de respeitar
as regras e não
abrir precedentes.”
cionante carece da respectiva alteração
regulamentar, a qual, por
norma, acontece na sequência de
proposta formulada pelo Conselho
Directivo do IDRAM ao secretário
regional de Educação. Apesar
das declarações públicas iniciais
do líder do Instituto, Catanho
José, baseadas na regulamentação
que atrás transcrevemos, é possível
serem encontrados outros argumentos
que viabilizem a proposta.
Argumentos favoráveis
Tanto quanto se sabe, a argumentação
do GD Estreito assenta em
três pilares principais: o facto do
governo da república apoiar as
deslocações das equipas continentais
à região para a realização de
jornadas duplas; a dimensão da
modalidade a nível regional, a que
acresce o facto do clube ter realizado
trabalho nos escalões de formação
da modalidade (o Marítimo,
por exemplo, não o fez); a legitimidade
desportiva advinda da
conquista do título de campeão
na época 2008/2010.
Observadores mais atentos não
deixam de notar, todavia, que no
xadrez político do concelho de
Câmara de Lobos e no contexto
de proximidade das eleições autárquicas,
outras razões, com
mais peso, se juntam àqueles argumentos.
Reconhecida a dinâmica de intervenção
do clube no concelho, o
significado de parte dos seus re-
Duarte Luciano
1.º de Maio
“Concordo que a
Madeira tenha duas
equipas nos
nacionais e no ano
seguinte, caso se
mantenham as
duas, a pior
classificada teria de
disputar a
manutenção com o
campeão regional.
Todavia, não posso
concordar com as
alterações no final
do campeonato.”
GD Estreito tenta angariar ajudas que não estão previstas na regulamentação. FOTO A.Spínola
sultados desportivos regionais e
nacionais e a crítica pública de Alcides
Nóbrega, líder do GD Estreito,
ao presidente da autarquia local,
não é de prever que haja vontade
ou espaço político para hostilizar
as pretensões do clube. Uma
leitura cuja bondade será avaliada
nos tempos mais próximos.
Razões opostas
Em oposição aos argumentos do
GD Estreito, levantam-se igualmente
três razões. A primeira é a
legalidade de alteração de uma regra
após a conclusão de uma prova
que se disputou sob a sua égide.
Pedro Mota
Nacional
“Concordo com a
subida do GD
Estreito desde que
o modelo seja igual
ao praticado nos
juniores. Pensava
que este caminho
seria seguido para o
ano mas não há
problema se para o
ano o campeão
regional disputar o
acesso com o pior
classificado ou
subir directamente
em caso de
despromoção.”
De facto, nenhum dos concorrentes
ao campeonato da I divisão
regional sabia que o campeão poderia
vir a aceder à III divisão. E,
nessas circunstâncias, podem
considerar-se lesados nos seus
interesses, pois poderiam ter
adoptado outro posicionamento
no campeonato.
Por outro lado, há a dúvida do
potencial da modalidade à escala
regional para ter duas equipas na
III divisão nacional. O histórico
das anteriores presenças é elucidativo:
à excepção do Marítimo,
que na época passada conseguiu
manter-se na prova, todas as res-
Juca
Sp. Porto Santo
“Já estou farto
desta associação.
Ficou definido em
AG–evouchamar
o ‘boi pelos nomes’
quando tiver
oportunidade – que
o campeão subia à I
Divisão
permanecendo
duas equipas e no
ano seguinte o
campeão regional
disputava com o
pior classificado. Se
não falaram com o
IDRAM fizeram
uma aldrabice aos
clubes.”
tantes participações tiveram
como destino a despromoção (1º
Maio, Sporting do Porto Santo,
Nacional).
Por fim, há a questão dos
apoios públicos. Embora o valor
da subvenção à participação seja
quase irrisório (12.100 € / época)
mais deslocações para um total
de 12 elementos por jornada, não
deixa de ser questionável que,
num ambiente de limitação generalizada
dos encargos, o orçamento
do IDRAM tenha que assumir
responsabilidades que não
decorrem da regulamentação em
vigor.
Manuel Celestino
Curral das Freiras
“Acho que o GD
Estreito tem
legitimidade para
subir. Foi campeão,
tem formação...
Acho que isso já
deveria estar
previsto no início
do ano, mas o futsal
funciona assim
mesmo, é normal,
tudo é decidido no
fim. Se o Estreito
não subir fico com
muitas questões
para levantar...”

Nacional e Marítimo reforçaram a modalidade com treinadoras conceituadas do Brasil. FOTOS DR
GINÁSTICA RÍTMICA
Técnicas brasileiras
dão nota positiva
Bárbara Fratane (Nacional)
e Michele Salzano
(Marítimo) elogiam a
ginástica madeirense
EMANUEL PESTANA
Quis o destino que a ginástica
rítmica juntasse o que a
geografia separava. No
Brasil, viviam a mais de
900 quilómetros, a distância que
separa Londrina (Paraná) do Rio de
Janeiro. Na Madeira estão mais
bem perto uma da outra, como treinadoras
de Nacional e Marítimo.
Bárbara Fratane chegou há ligeiramente
mais tempo que a sua com-
Aveiro Cup
com brilho
verde-rubro
O primeiro lugar no escalão de
infantis e a eleição de um seu jogador
como o melhor do torneio
foram as duas conquistas da
equipa do Marítimo na Aveiro
Cup, em futebol.
Se nestas idades as vitórias
não são (não devem ser...) o objectivo
primordial, uma formação
ganhadora é uma forma de
criar jogadores do amanhã mais
competitivos e acostumados ao
sucesso.
patriota. Está na ilha desde Dezembro
mas só começou a trabalhar no
Nacional em meados de Janeiro.
Destaca “a boa recepção do clube,
das ginastas, de toda a organização
em geral, da Associação e, no fundo,
de todas as pessoas”. Por isso a ambientação
a uma mudança tão radical
foi “bem tranquila”.
Quando confrontada com a qualidade
que veio encontrar nem diz
que é melhor nem pior do que esperava.
“É diferente”, qualifica, o que
explica com as diferenças culturais
entre os dois povos. Por outro lado,
houve muitas mudança no início
deste ano. “O código teve uma alteração
muito grande, as ginastas tinham
acabado de sair de um período
de paragem e estavam no início
de um período competitivo”, acrescenta.
No fim, acaba por confessar que
“era o que eu esperava”, dividindo a
nova realidade duas ideias: “algumas
surpresas muito boas, como ginastas
com um nível técnico muito
bom, pelo que só precisei de adequar
algumas coisas”; algum desapontamento
pelas condições de trabalho.
“Pensava em melhores espaços.
Se tivesse um ginásio específico
para treino de alto rendimento, teríamos
resultados ainda melhores”.
Há cinco meses na Madeira, Michele
Salzano, que participou como
atleta nos Jogos Olímpicos de 2000,
em Sydney, e nos Jogos Pan-Ameri-
canos. reconhece algumas dificuldades
de adaptação. “Ao princípio,
foi um pouco difícil porque a realidade
daqui, o trabalho, as miúdas,
era muito diferente”.
O acolhimento que teve do clube,
das meninas, como lhes chama, e
dois pais, tornou tudo mais fácil e
acelerou a habituação. Tanto que
confessa estar a “gostar muito”.
Do que já observou da ginástica
madeirense, guarda uma impressão
positiva. “A Madeira tem um nível
muito bom”, notando que “algumas
ginastas têm mais tempo de
prática e vantagem nas competições”.
No Marítimo, está a realizar um
trabalho de base que no entanto já
começa a dar alguns frutos. “São
crianças novas, que começaram
agora, mas que têm muito potencial.
São meninas com um futuro
promissor”.
10 a 16 de julho de 2009
balanço
à época
9
BÁRBARA
FRATANE
“A época foi
excelente e estou
muito satisfeita
com os resultados.
O conjunto foi
vice-campeão
nacional sénior, um
título que o clube
não tinha, e
tivemos uma
ginasta sénior
finalista em três
aparelhos no
campeonato
nacional individual,
o que não
acontecia há muito
tempo. Ganhámos
o ‘regional’ de
conjuntos em todas
as categorias e o
individual.”
MICHELE
SALZANO
“Acho que foi uma
temporada
excepcional.
Conseguimos duas
medalhas de ouro
com um trabalho
de cinco meses
com as atletas, e
fomos campeãs da
II Divisão regional
de conjuntos,
além de
desenvolvermos
outros escalões
paraaáreade
competição e
também para
espectáculos de
apresentação.”

10
jogo
rápido
10 a 16 de Julho de 2009
ATLETISMO EM
SÃO ROQUE
Os cerca de 5.500
metros que
separam o Pico
dos Barcelos do
Largo do
Encontro, em São
Roque, compõem
o trajecto da prova
de amanhã (18
horas). Uma hora
antes, realiza-se
uma Marcha pela
Saúde para a
população em
geral.
KARATÉ
As últimas
jornadas do
Torneio
Autonomia - a
quarta para os
escalões de
Cadetes, Juniores,
Sub21 e Seniores -
e a quinta para os
Infantis, Iniciados
e Juvenis realizamse
amanhã no
Pavilhão da Escola
Gonçalves Zarco, a
partir das 9 horas.
HIPISMO
Para os adeptos
do hipismo, este
domingo há
competição para
ver nas
instalações da
Associação Hípica
da Madeira. Às 11
e 16 horas,
realiza-se a
quarta jornada a
contar para o
‘ranking’ regional
de Ensino e Saltos
de Obstáculos.
NATAÇÃO
EVENTOS
A Associação de
Natação da
Madeira promove
amanhã um
torneio de
preparação no
Complexo de
Piscinas Olímpicas
do Funchal. A
prova serve de
teste para os
campeonatos
nacionais de
absolutos e
categorias.
Após a Calheta, a prova continua na costa Oeste. FOTO A.Spínola
Vólei em Cª de Lobos
Circuito Regional prossegue
este fim-de-semana com
a segunda etapa na Praia
do Vigário
EMANUEL PESTANA
OCircuito Regional de
Voleibol de Praia segue
este fim-de-semana
para a praia do Vigário,
em Câmara de Lobos, para realizar
a segunda etapa deste evento
organizado pela Associação de
Voleibol da Madeira.
Depois das sete duplas que estiveram
na Calheta, na abertura
da prova, são de esperar mais algumas
equipas para este domin-
paragem dos campeonatos nacionais
e regionais para amealhar algum
dinheiro.
Numa tentativa de incentivar a
prática desta variante do voleibol
e de promover a participação de
jogadores ocasionais, a AVM faz
acompanhar a prova principal de
uma competição para equipas de
quatro elementos que está programada
para amanhã, a partir
das 16 horas, com inscrições no
dia e local da prova.
Domingo, pelas 9.30 horas, entram
em acção as duplas com Nélio
Mendonça e Ricardo Jardim a
partirem como favoritos, uma vez
que estão no comando do
‘ranking’ com a vitória conseguida
na Calheta e que a ser repetida
agora em Câmara de Lobos deixaria
esta experiente dupla em
excelente posição para se sagrar
campeã regional de voleibol de
praia de 2009.
Canoas tradicionais na baía
Associação de Canoagem da Madeira,
Associação da Madeira de
Desporto para Todos e Câmara
Municipal do Funchal voltam a
congregar vontades para a realização
da sexta edição da Regata
de Canoas Tradicionais da Madeira.
A prova está aberta a toda a população
e decorre este domingo
(12 horas) na baía do Funchal
num percurso entre o cais e a
Barreirinha na distância de 2.500
metros, realizado por uma vez.
Estão inscritos setenta e cinco
participantes para este desfile de
embarcações típicas da Madeira
que concorrem a um prémio monetário
de 500 euros para o primeiro
classificado de cada classe,
aguardando-se, como em outras
ocasiões, uma boa moldura humana
a acompanhar a iniciativa.
E. P.
go, o que trará um maior interesse
à competição que já conheceu
momentos de maior participação
e que este ano teve de se redimensionar,
muito por causa da
dificuldade em angariar apoios
junto de algumas autarquias e
entidades privadas.
Sem ‘prize-money’
Por outro lado, a ausência de um
‘prize-money’, ao contrário da
prática dos últimos anos, torna o
Circuito também menos atractivo
para aqueles que aproveitam a
Percurso - 2500m
1 volta ao percurso
Percurso total - 2500m
CLASSIFICAÇÃO
DUPLA P
1º Nélio Mendonça/Ricardo Jardim 26
2º Marco Rodrigues/Nuno Gouveia 22
3º Jorge Morais/Filipe Figueira 18
4º Hugo Vieira/Fábio Vieira 14
5º F. Correia/B. Correia 12
6º C. Alves/J. Camacho 12
7º Rodrigo Casanova/J. Silva 10
Linha de largada e chegada Percurso de largada Percurso de chegada Bóias de rodagem Sentido de rodagem

ESTÁDIOS DOS BARREIROS
10 a 16 de julho de 2009
Projecto ainda por aprovar
Na próxima 2ª
feira serão
analisados os
elementos
solicitados
ao Marítimo.
Licença para
obras só
depois da
aprovação
final do
projecto.
DEODATO RODRIGUES
Oinício das obras de remodelação
do Estádio dos
Barreiros está pendente
do competente licenciamento
camarário, o qual só pode
ser emitido após aprovação do projecto
de arquitectura. MAIS Desporto
sabe que esta situação está a
preocupar os responsáveis pela colectividade
verde-rubra e a empresa
vencedora do concurso público,
pois à medida que o tempo vai passando,
mais difícil será assegurar
que o recinto fique apto a receber
jogos em meados de Agosto próximo,
quando se iniciar a ‘Liga’, e,
que a conclusão da obra aconteça
no ano do centenário (2010).
Entre a equipa dirigente maritimista
há quem considere que esse
formalismo é de menor importância
e não deveria ser impeditivo de
se iniciarem os trabalhos que assegurem
a utilização do recinto já en
Agosto próximo. Mas a posição
que tem determinado a postura final
do clube é mais cuidada e assenta
na ideia de que todos os procedimentos
legais devem ser cumpridos,
evitando percorrer caminhos
que criem novos entraves e
concedam trunfos ao que consideram
ser os ‘inimigos’ do projecto.
Campo chega-se à central
Ao que conseguimos apurar, o início
da primeira fase de remodelação
dos Barreiros implica que o
campo de jogo dos Barreiros seja
reposicionado, voltando a uma colocação
semelhante à que tinha antes
da implantação da pista de tartan
no recinto. Isto significa que se
aproximará cerca de quatro metros
da bancada central.
Legalidade
e celeridade
Esta intervenção revela-se imprescindível
para que a escavação,
remoção de terras e contenção
do espaço onde se situa a actual
bancada nascente (antigo
peão) possa avançar. Quando tal
acontecer, essa bancada será encerrada
e vedada com tapumes,
de modo a receber a construção
da nova bancada.
Relvado importado
A urgência da realização da obra
de reposicionamento do campo
obrigará à importação de relva em
rolos, a qual será implantada entre
o actual limite da linha lateral paralela
à bancada central e avançará
os já referidos quatro metros,
aproximando-se dos adeptos.
João Rodrigues, vereador da Câmara Municipal do
Funchal com a responsabilidade das Obras
Particulares disse ontem a MAIS Desporto que sem a
aprovação do projecto de arquitectura não poderá
haver escavação e remoçao de terras, nem obras de
contenção das mesmas.
O vereador disse-nos ainda que a Câmara tem em
seu poder o projecto apresentado há mais de um ano,
sobre os qual foi solicitada a apresentação mais
elementos complementares, entretanto entregues
pelo clube. Na próxima segunda-feira será feito um
‘ponto da situação’ relativamente ao processo no seu
global, seguindo-se a entrega de documentos de
entidades externas, indispensáveis para completar o
processo. Só então poderá haver aprovação
definitiva pela Câmara.
Esta situação permitirá uma
imagem da futura configuração do
estádio – bancadas mais próximas
do relvado, sócios e adeptos mais
próximos dos jogadores, permitindo
uma intensidade de relação e
emoções que se têm visto em recintos
construídos de raíz ou remodeladas.
Entretanto, o encerramento da
bancada nascente obrigará aos
portadores de cartão de acesso
àquela bancada a assistirem aos jogos,
pelo menos enquanto não estiver
concluída a primeira fase da
obra, nas bancadas designadas por
‘cabeceiras’.
Segurança preocupa
Apesar das fases da obra estarem
Apresentação
O Marítimo apresentou-se no passado sábado aos seus
adeptos. Sem discursos mas com um jogo de futebol.
Faltaram os reforços; até hoje não chegaram todos.
11
previstas para poderem decorrer
sem comprometer a segurança dos
espectadores e dos intervenientes
nos jogos, há alguma preocupação
com a proximidade e até mistura
de elementos afectos às equipas
que visitarem o Marítimo, designadamente
os ‘três grandes’ eoNacional.
Embora o princípio da separação
de adeptos seja válido para todos
os jogos, os jogos entre os verde-rubros
e aqueles quatro clubes
estão no topo das preocupações
quanto à segurança, mais que não
seja porque a lotação do estádio
baixará para cerca de sete mil lugares
– um número tido como insuficiente
para responder à procura
habitual naquelas partidas.
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12
FUTEBOL PROFISSIONAL
10 a 16 de Julho de 2009
“O objectivo
é ganhar
mais do que
os adversários ”
Carlos Carvalhal
ENTRADAS E SAÍDAS NO MARÍTIMO ENTRADAS
REFORÇOS
Peçanha (ex-Thrasyvoulos)
Roberto Sousa (ex-Leixões)
Miguel Migu Ângelo (ex-Trofense)
Camilo Cami (ex-Cruzeiro)
Wanderley Wand (ex-Cruzeiro)
Róbson Róbs (ex-Vit. Setúbal)
SAÍDAS
Pedro Moutinho (Falkirk)
Marcos
Enzo Gutierrez
Vitor V Aquino
Van Va der Linden
Carlos C Fernandes (Olhanense)
José Gomes (rio Ave)
Vítor Júnior (Varzim)
Gonçalo (Varzim)
Christopher
Balé (Portimonense)
Sidnei (Beira-Mar)
Guarda-redes
Peçanha
Bruno Grassi
Marcelo Boeck
Defesa central
Fernando Cardozo
Fernando
Miguel Ângelo
Defesa central
João Guilherme
Robson
Lateral direito
Paulo Jorge
Briguel
João Diogo
Lateral esquerdo
Miguelito
Taka
Luís Olim
Presidente
Carlos Pereira
Assessor da SAD
António Fidalgo
EQUIPA TÉCNICA
Carlos Carvalhal
(treinador principal)
Paulo Sampaio 'Rifa'
(adjunto)
Nélson Caldeira
(preparador físico)
Joaquim Loureiro 'Quim'
(treinador guarda-redes)
Médio
esquerdo
Roberto Sousa
Médios
defensivos
Olberdam
Rodrigo António
PLANTEL 2
Médio direito
Bruno
João Luiz
Médio
ofensivo
Marcinho
Djalma
JOGOS DE
PREPARAÇÃO
19 de Julho Merelinense
22 de Julho Varzim
26 de Julho Leixões
29 de Julho Feirense
1 de Agosto Rio Ave
23 de SetembroTaça da Liga
REFOR
Pecnik (e
Wellingto
Fernando Fernan
Anselmo Anselm
Elison (ex (
Amuneke Amune Am
Filipe ipe Co C
Avançados
Baba
Wanderley
Ytalo
Fidelis
Kanu
Médio
ofensivo
Manú
Camilo
4x3x3
PUB

E SAÍDAS NO NACIONAL
ÇOS
x-Celje)
n (ex-Figueirene)
Henrique (ex-Ferroviário)
(ex-Est. Amadora)
-Cruzeiro)
(Poli Timisoara)
ta (ex-Levski Sofia)
009/2010
Avançado
Fernando Henrique
Miguel Fidalgo
Avançado
Mateus
Duje Cop
Anselmo
4x4x2
(losango)
Médios
ofensivos
Rúben Micael
Pecnik
JOGOS DE
PREPARAÇÃO
18 de Julho Hajuk Split
e Blackburn Rovers
(torneio triangular)
25 de Julho Vit. Setúbal
27 de Julho Fátima
29 de Julho U. Leiria
1 de Agosto Académica
5 de Agosto Beira-Mar
6 de Agosto Naval 1. de Maio
8 de Agosto Leixões
SAÍDAS
Maicon (FC Porto) o)
Fabiano (Flamengo) go) o)
Nenê (Cagliari)
Alonso - sem clube be
Bruno Amaro (Académica) cadémica)
A DEFINIR
Adriano
Jovisic
Rodrigo
Lovro
Amar
Thiago Souza
Aldo Jarimba
Médio direito
Edson Sitta
João Aurélio
Médios
defensivos os
Cléber
Luís Alberto to t
Médio
esquerdo
Leandro Salino
Amuneke
Filipe Costa
Juliano
Presidente
Rui Alves
EQUIPA TÉCNICA
Manuel Machado
(treinador principal)
José Augusto
(adjunto)
António Costa
(preparador físico)
Rodrigo Souza
(treinador guarda-redes)
Lateral direito
Patacas
Marco M Ai Airosa
Defesa ef central
Fel FFelipe Felipe elip llippe Lopes
LLopes
Defesa fees
central
HHalliche Halliche lliche h
Tomasevic
sev
Igor Pita
ta
Guarda GGuarda
redes red redes
Bracalli
racalli
Elisson Elisson
Douglas
g
Lateral esquerdo q
Wellington
Nuno Pinto
Pinto
10 a 16 de julho de 2009
13
Plantéis ganham
contornos finais
Marítimo e Nacional já trabalham
para a nova época mas ainda há
novidades para apresentar
“Queremos
consolidar
estatuto
internacional!”
Manuel Machado
INFOGRAFIA EDER LUÍS/DN-ARTE
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14
FUTEBOL PROFISSIONAL
10 a 16 de Julho de 2009
Apresentação,
tomada de posse
e surpresas
Apresentação oficial do
plantel do Nacional para a
nova época realiza-se
amanhã na Choupana
FILIPE SOUSA
Amanhã é dia de apresentação
do plantel profissional
do Nacional, a partir das
17 horas, no Estádio da
Madeira. A anteceder a entrada individual
dos jogadores e treinadores,
terá lugar a tomada de posse
dos órgãos sociais do clube para o
triénio, 2009/2012, recentemente
eleitos.
Depois de serem apresentados
todos os elementos que vão constituir
o plantel na nova época, com
especial incidência para os sete reforços
já garantidos, seguir-se-á o
habitual jogo entre todos os jogadores
do plantel, sempre ao gosto
dos adeptos que assim podem aferir
com os próprios olhos a qualidade
dos ‘novos artistas’, serão homenageadas
as equipas dos escalões
de formação do clube que se
sagraram campeães nas respectivas
categorias na época transacta.
Para além do programa oficial, a
direcção do Nacional promete aos
sócios e adeptos alvinegros agradáveis
surpresas durante o evento,
sem adiantar o quê... ou quem. Fili-
pe da Costa será apresentado.
Mesmo assim, o plantel ainda não
está fechado e qualquer mais-valia
será, naturalmente, bem-vinda.
Triangular na Croácia
Ainda com muitos jogadores para
colocar, alguns dos quais ex-juniores,
sem espaço no grupo às ordens
de Manuel Machado, o plantel do
Nacional cumpre amanhã de manhã
a primeira semana de trabalho
no campo.
No dia 17 de Julho, os nacionalistas
interrompem os trabalhos de
pré-época para realizarem os primeiros
compromissos oficiais da
época, num torneio triangular a disputar
na Croácia, com o Hajuk Split
e o Blackburn Rovers. Segue-se
novo regresso à Madeira para mais
uma semana de intenso trabalho antes
do estágio de duas semanas no
continente - Rio Maior e Quiaios.
Sócios do Nacional voltam a encontrar-se.
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Intenso ‘sotaque’
madeirense
LEONEL LUÍS
Entre atletas,técnicos e
árbitros,são 15 os
madeirenses convocados
No ano das comemorações
de centenário do
Comité Olímpico de
Portugal, as cidades de
Lisboa, Oeiras e Almada recebem a
segunda edição dos jogos da Lusofonia.
Este evento multidesportivo
disputado pela comunidade de países
de língua portuguesa representados
pelos seus respectivos Comités
Olímpicos Nacionais, terá lugar
de 11 a 19 de Julho. O Pavilhão
Atlântico será o principal palco das
competições, sendo que nele serão
realizadas a cerimónia de abertura,
amanhã,eadeencerramento no dia
19 de Julho. O evento deste ano terá
uma participação de 12 delegações,
jogo
rápido
CS Marítimo
presente no
voleibol,
atletismo
e futebol
com destaque para Portugal, Brasil,
Angola e Moçambique, que têm as
maiores representações. Timor, Sri
Lanka, São Tomé e Príncipe, Macau,
Índia, Guiné Equatorial, Guiné
Bissau e Cabo Verde, são os restantes
lusófonos presentes.
Quinze madeirenses
Entre os 1.500 atletas presentes,
contam-se alguns madeirenses, 15
no total, em representação da selecção
nacional, nomeadamente
Leandra Freitas e Francisco Rodrigues
(Judo), Débora Escórcio (Basquetebol),
Igor Pita e João Diogo
(Futebol), Dany Gonçalves, Alberto
Paulo e Januária Pereira (Atletismo),
Hugo Faria, Fabíola Gomes e
Joana Abreu (voleibol). O ténis-demesa,
que será disputado em singu-
“TENTAR
GANHAR”
Leandra Freitas
(Judo Clube do
Algarve): “Vou
competir na minha
categoria de peso,
por isso vou tentar
ganhar. Sei que
provavelmente a
adversária
brasileira será a
mais complicada,
que talvez
encontre no
Mundial”.
Na segunda edição dos jogos da
Lusofonia, o Marítimo representa
33,3% dos atletas madeirenses
convocados para a prova.
Os verde-rubros ‘emprestam’ à
selecção nacional Dany Gonçalves
Alberto Paulo e Januária Pereira,
os dois primeiros, depois
das Universiadas de Belgrado,
voltam a marcar presença juntos
num grande evento.
No voleibol, com a ausência de
Flávio Cruz, o madeirense do Sp.
de Espinho, cabe ao maritimista
Hugo Faria a representação da
Madeira na equipa masculina.
Para completar o lote de atletas
verde-rubros, registe-se a presença
de João Diogo, atleta promovido
esta temporada à principal
equipa de futebol do Marítimo,
e que depois do Torneio de
Toulon, volta a merecer nova
chamada à equipa nacional.
O Sports Madeira, com Fabíola
Gomes e Joana Abreu, convocadas
para a equipa nacional de voleibol
feminino, apresenta a segunda
maior delegação.
lares, por equipas masculinas, equipas
femininas, pares masculinos,
pares femininos e pares mistos, representa
a maior delegação regional
com quatro elementos: Ana Neves,
Nuno Henriques, Vitaly Efimov
e o técnico Rafael Gomes que
lidera a selecção masculina. Para
além das modalidades já referidas
onde vão participar madeirenses os
jogos da Lusofonia, disputam-se
ainda em desporto para deficientes,
nas modalidades de Taekondo, Voleibol
de Praia e Futsal.
Ajuda à UNICEF
Para estes Jogos foram emitidos
124.000 mil bilhetes, no entanto a
Comissão Organizadora dos Jogos
da Lusofonia (COJOL), representada
por Marques da Silva, do conselho
de gestão do organismo, celebrou
um protocolo com o Fundo
das Nações Unidas para as Crianças
e cada um dos bilhetes do
evento, com preços a partir dos
cinco euros, vai render 0,50 cêntimos
à UNICEF.
JOGOS DA LUSOFONIA
“JÁ FOMOS
UM TODO”
Débora Escórcio
(Basquetebol do
Ourense): “Será
sem sombra de
dúvidas um grande
evento que une
nações que já
fizeram parte de
um todo, mas que
para Portugal nesta
fase é gastar euros
sem necessidade.
Vamos fazer o
nosso melhor.”
10 a 16 de julho de 2009
Nuno Henriques vai jogar por Portugal na Lusofonia.
“NOVAS
REALIDADES”
Francisco
Rodrigues (Árbitro
de judo): “É uma
oportunidade de
concentrar os
países de língua
portuguesa, para
além da
competição, é uma
grande
oportunidade para
conhecer novas
pessoas e
realidades.”
15
“FESTA
DESPORTIVA”
Rafael Gomes
(técnico do ténisde-mesa):
“Não
tenho uma ideia
muito concreta do
que vão ser estes
jogos. Mas penso
que vai ser uma
festa desportiva
muito grande.
Vamos ter algumas
equipas em
competição com
boa valia técnica.”
Igor e Diogo na selecção nacional
O torneio de futebol dos Jogos
da Lusofonia, no qual irão
participar os madeirenses
Igor Pita (Nacional) e João
Diogo (Marítimo), tem uma
baixa importante já que o
Brasil não se apresenta em
competição. Deste modo, os
jogos mais importantes da
prova, que se disputa no escalão
de sub-21, serão o Portugal-Angola,
marcado para o
dia 18 de Julho, às 20 horas, e
o Portugal-Moçambique, que
terá lugar na próxima terçafeira
(17h15). As partidas disputam-se
no Estádio José Gomes,
na Reboleira,
Registe-se que a selecção de
Rui Caçador foi a vencedora
da prova na edição de 2006,
realizada em Macau.

16
10 a 16 de Julho de 2009
Alberto Paulo
corre final
em Belgrado
Os 8.41,03
valeram ao
madeirense um
lugar na final
dos 3000
metros
obstáculos nas
Universíadas
LEONEL LUÍS
Álvaro Noite no Europeu
O madeirense Álvaro Noite vai marcar presença no Campeonato da Europa de Seniores,
prova que terá lugar em Plovdiv na Bulgária. O inicio da competição para o atirador
madeirense está marcado para o próximo dia 13 de Julho.
jogo
rápido
ALTO RENDIMENTO
Omadeirense Alberto Paulo
vai marcar amanhã
presença na final dos
3.000 metros obstáculos,
nas XXV Universiadas Olímpicas,
queseestãoadisputarnoRedStar
Stadium FC, em Belgrado.
O atleta que nesta competição
corre em representação da Universidade
da Madeira, cumpriu os objectivos
traçados à saída da Região,
e que passavam por atingir a final.
Alberto Paulo, que em Belgrado
fez uma marca longe do seu melhor
registo deste ano, que é de
8.32,74 minutos, alcançada no passado
mês em Huelva, Espanha,
tem legítimas aspirações de lutar
por um lugar no pódio. E é com
SANDRA
Sandra Fernandes,
seleccionadora,
Maria Rodrigues e
Ana Temtem (B.
Perestrelo) e
Catarina Ascenção
(Infante), são as
representantes da
Madeira em
Marselha no
‘Trophee Corine
Chabannes’ em
andebol para
juniores ‘B’ que
teve inicio ontem.
esse objectivo que vai alinhar à
partida, apesar de não estar cotado
entre os favoritos.
Alberto Paulo tem progredido
muito ao longo da carreira e lutou
até ao fim pela obtenção de mínimos
olímpicos nos 3.000 metros
obstáculos, que viria a conseguir
no Meeting da Madeira de 2008.
Desde então, já baixou quatro segundos
à marca que o levou até Pequim.
Registe-se que o madeirense vai
ter na final a companhia do conterrâneo
Pedro Silva, também qualificado
para a final dos 3.000 metros
obstáculos, que se disputam a partir
das 17h05.
Já Dany Gonçalves, o outro madeirense
que marcou presença em
Belgrado no atletismo, ficou-se pelas
eliminatórias dos 100 metros.
ASCENÇÃO
Os karatecas
internacionais,
Luís Ascensão e
Liliana Félix vão
representar a
Universidade da
Madeira nos
Campeonatos
Europeus
Universitários.
Este evento tem
início no próximo
dia 16 de Julho
em Córdoba
Espanha.
Alberto Paulo corre por uma medalha em Belgrado.
Europeus de
basquetebol
prosseguem
FLÁVIO CRUZ
O madeirense
Flávio Cruz,
actual capitão da
Selecção Nacional
de voleibol, vai
ser o grande
ausente da
jornada dupla,
sábado e domingo
dos lusos na
Bielorrussia, a
contar para a
última jornada da
Poule ‘C’ da Liga
Europa de 2009
Cinco madeirenses, todas atletas
do Clube Amigos do Basquete,
prosseguem hoje a sua participação
nos Campeonatos da Europa
de Basquetebol, Divisão ‘B’.
Em Ohrid, Macedónia, está a Selecção
Nacional de sub-20. Nesta
formação, que defronta hoje a Grécia,
pelas 12 horas, jogam Catarina
Caldeira, Marcy Gonçalves e Carolina
Escórcio. Registe-se o facto de
Carolina Escórcio e Marcy Gonçalves
estarem no lote das quatros
mais utilizada.
Já em Israel , na cidade de Eilat,
está a Selecção Nacional de sub-18,
que conta com duas ‘Amigas’: Maria
João Correia e Vitória Pacheco.
A equipa lusa, que já garantiu um
lugar entre as oito primeiras, tem
tido nas madeirenses duas peças
importantes.
Maria João Correia é a melhor
marcadora da equipa, com média
de 12,7 pontos, enquanto Vitória
Pacheco tem o estatuto de melhor
ressaltadora, com 5,8. Hoje Portugal
defronta (20h15) a Alemanha.
MARIANA
Teve inicio ontem
em Praga,
República Checa,
o Campeonato da
Europa de jovens
em ténis de mesa.
Mariana
Gonçalves do
Garachico e
Maria Xia, são as
representantes da
Madeira nesta
competição que
termina no
próximo dia 19.

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18
jogo
rápido
MEETING
MODALIDADES
10 a 16 de Julho de 2009
Na próxima
quarta-feira, dia 15
de Julho, realiza-se
o Meeting
Internacional de
Atletismo da
Madeira, que terá
lugar no Centro
Desportivo da
Madeira, na
Ribeira Brava. A
prova contará com
a presença de
alguns atletas
nacionais.
HÓQUEI
Apenas que está
garantida a
contratação de
José Braga (ex-
Gulpilhares), a
equipa de hóquei
do Porto Santo
SAD, que deverá
continuar a ser
treinada por
Carlos Pires, está
no mercado à
procura de mais
três reforços para
a nova época.
MACHICO
Apenas com
jogadores
madeirenses - o
brasileiro Marcos
Júnior, que já
reside na Madeira
há muitos anos, é
a excepção - a
equipa de voleibol
da AD Machico
apenas vai iniciar
os trabalhos para
a nova temporada
no dia 1 de
Setembro.
BRIDGE
Os madeirenses
Miguel Teixeira,
Carlos Luiz, Jaime
Sousa, Ricardo
Fernandes e
Rodrigo Martins
Soares constituem
a equipa que se
sagrou campeã
nacional no
Campeonato das
Regiões de bridge,
prova que se
realizou em
Coimbra.
Marítimo traz suecos
Arlindo Lemos
vai contar
com três
jovens
nórdicos,
para as
posições de
guarda-redes,
central e
pivot
HERBERTO D. PEREIRA
Aequipa de andebol sénior
do Marítimo vai
contar, na próxima época,
com o contributo de
três andebolistas suecos, que jogam
nas posições de guarda-redes,
central e pivot. A MAIS Desporto
sabe que estes reforços já
fecharam contrato com o clube
madeirense.
Integrados no campeonato nacional
da I divisão da época
2009/2010 na companhia do Madeira
Andebol – SAD, os verderubros
serão orientados por Arlindo
Lemos. O técnico madeirense
vê, assim, serem colmatadas
algumas lacunas na equipa da
época passada, que era orientada
por Duarte Freitas.
A entrada da equipa na prova
de maior prestígio do andebol nacional,
na qual participam os
Arlindo Lemos está confiante para a nova época. FOTO A.Spínola
lista madeirense tenha espaço
para competir e evoluir, sendo
um sujeito activo neste projecto”.
O facto do Madeira SAD e o
Marítimo disputarem a mesma
prova, apesar deste último ser sócio-fundador
e accionista do primeiro,
é encarado com total naturalidade
pelo técnico ao serviço
dos verde-rubros. “Estamos abertos
a todo o tipo de cooperação e
esperamos que do lado do Madeira
SAD aconteça o mesmo, pois
teremos de trabalhar juntos naquilo
que são os interesses do andebol
da Madeira”, sustentou,
sem deixar de sublinhar que nas
partidas entre os dois emblemas
“ambos lutarão condignamente
pela conquista dos pontos em disputa”.
Sorteio em causa
O sorteio para o campeonato nacional
da I Divisão acontece na
tarde de hoje, pelas 18 horas, em
Francisco Abreu corre com os melhores
Francisco Abreu vai disputar
este fim-de-semana em Zuera,
Espanha, uma das mais importantes
provas do universo do
karting: o Campeonato Europeu
CIK-FIA de KF3. O jovem
madeirense está consciente das
dificuldades, mas está apostado
em brilhar frente aos mais talentosos
pilotos da categoria.
Ao longo da temporada o piloto
tem vindo a brilhar na
WSK International Series, cotando-se
regularmente como
melhor representante da Maranello,
apesar de não fazer parte
da equipa oficial do construtor
transalpino.
Depois de se ter qualificado
para a final na ronda de qualificação
para o Campeonato Europeu
CIK-FIA de KF3, realizada
em Genk, o piloto de 14 anos irá
agora bater-se com os princi-
principais clubes portugueses é
considerada por Arlindo Lemos
como “um grande desafio para o
Marítimo” e para o seu comando
técnico. A grandeza do desafio
não diminui as expectativas positivas
do treinador, que se considera
“preparado para responder
à confiança que a direcção do
Marítimo depositou” no seu trabalho.
Manutenção com madeirenses
A grande meta para a nova época
andebolística do Marítimo é a
manutenção. “Pretendemos realizar
um campeonato regular,
apontando para o objectivo da
manutenção. Mais que isso será
não ter atenção à realidade que
nos rodeia”, avançou.
Este objectivo será conciliado
com a integração de andebolistas
locais. Conforme afiança Arlindo
Lemos, “a equipa está sendo preparada
de modo a que o andebo-
pais nomes da modalidade. “Esta
é a competição mais importante
em que alguma vez tomei parte.
Eram mais de duzentos pilotos à
partida, tendo sido apurados oitenta
e um oriundos de todas as
regiões da Europa. Esta prova é
muito importante para mim,
dado que terei a oportunidade de
me bater com os melhores. No
entanto, vou dar o meu melhor,
como sempre”, afirmou o jovem
piloto.
Francisco Abreu esteve há menos
de duas semanas a preparar
em Zuera a final do Campeonato
Europeu CIK-FIA de KF3, integrado
na segunda ronda do campeonato
espanhol Karting Series
XXI, e ficou agradado com o
equilíbrio alcançado para o seu
Maranello TM, o que lhe abre
boas perspectivas para a prova do
próximo fim-de-semana.
Alvalade. Todavia, este primeiro
momento poderá ser posto em
causa. Nos ‘corredores’ do andebol
nacional surge a dúvida sobre
a legitimidade da participação do
Marítimo numa prova em que
uma SAD - Madeira - de que é
fundador também esteja integrado
na competição. Igualmente se
discute a legalidade da participação
do Liberty São Bernardo,
uma equipa constituída a partir
do Clube Desportivo São Bernardo,
mas que não cumpre a condição
de ter pelo menos duas equipas
de formação. Requisitos considerados
obrigatórios.
Algumas associações ponderam
a possibilidade de impugnação
do sorteio que se vai realizar
sem que esteja efectivada a Assembleia-Geral
(convocada para
amanhã) que apreciará e votará
as propostas de alteração dos regulamentos
que viabilizam este
mesmo sorteio.

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20
NÓS LÁ FORA
10 a 16 de Julho de 2009
Desportistas madeirenses brilham por outras paragens.
Sucesso ‘made in’ Madeira
Marcos Freitas, Flávio Cruz
e Leandra Freitas marcaram
pontos para o desporto
madeirense fora da ilha
EMANUEL PESTANA
alemão, onde se tem afirmado
como um atleta de inegáveis re-
Mais era impossível. Campeão
da Alemanha e
vencedor da Liga dos
Campeões pelos alemães
do Borússia de Dusseldorf,
cursos. “Saí de Portugal à procura
de melhores condições de trabalho
para evoluir como jogador e
consegui. Arranjei logo clube na I
divisão na Alemanha, correu bem
a primeira época e recebi vários
Marcos Freitas ganhou tudo o convites dos melhores clubes da
que havia para ganhar em termos Europaeaprova disso é ter ven-
de competições de ténis-de-mesa cido a Liga dos Campeões. Fico
e foi o ‘emigrante’ madeirense contente por ter ganho no meu
com maior sucesso nas modalida- primeiro ano de participação na
des amadoras.
prova”, disse recentemente a pro-
Aos 21 anos, o antigo atleta do pósito na vitória na principal
Estreito está desde 2006 em solo competição europeia de clubes.
Lá
fora
Não obstante o sucesso em
Dusseldorf, o madeirense está de
malas aviadas para o TTC Indeland
Julich com o propósito de
jogar com maior regularidade.
Flávio Cruz repete título
Lá por fora, mas dentro das fronteiras
de Portugal, há outros podutos
do desporto regional com a
marca do sucesso nas suas carreiras.
No voleibol, Flávio Cruz sagrou-se
campeão nacional pela
segunda vez consecutiva em clubes
diferentes. Depois do título
com a camisola do Vitória de Guimarães,
mudou-se para o Sporting
de Espinho e conseguiu algo
que poucos atletas se podem gabar.
Ficou só a faltar a vitória na
Taça de Portugal, que escapou
para a sua antiga equipa, para o
ano ser de sonho.
Na selecção nacional, Flávio
Cruz é um imprescindível do seleccionador
nacional Juan Diaz.
Só o facto de ter estado ultimamente
em exames o tem afastado
dos jogos fora de Portugal da Liga
Europeia. Naqueles em que participou,
o voleibolista que começou
na modalidade no Vólei Clube
do Funchal é quase sempre o
melhor pontuador do ‘seis’ nacional.
Depois de passagens por Itália,
o madeirense está para ficar em
Portugal e já renovou o contrato
com o Sporting de Espinho.
Leandra de bronze
Este roteiro pelos atletas da Região
em plano de maior evidência
este ano encontra ainda um
outro nome. Leandra Freitas, exatleta
do Clube Naval do Funchal,
e a fazer a segunda temporada no
DÉBORA ESCÓRCIO
A madeirense está em Espanha, onde já foi campeã pelo
Barcelona, no ano em que deixou o Marítimo. Actualmente,
joga no Ourense, da II Divisão.
JOÃO FERRAZ
Andebolista, jogou no Estreito e no Marítimo. Campeão da I
Divisão pelos verde-rubros na época passada, repetiu o feito
este ano, agora com a camisola do Francisco da Holanda.
JOANA DRUMOND
Formada nas escolas do CAB, deixou a Madeira há alguns
anos. Passou por vários clubes e este ano foi campeã
nacional da I Divisão pela Quinta do Lombo.
BERNARDO SOUSA
É o primeiro madeirense num campeonato do Mundo
(produção) de automobilismo. A estreia foi promissora, mas
em 2009 mudou de equipa e automóvel e só tem 3 pontos.
Judo Clube do Algarve, já tem no
seu currículo dois resultados de
grande monta. Na Taça do Mundo,
em Lisboa, ganhou a medalha
de bronze na sua categoria (-48
kg), conseguindo ao mesmo tempo
os mínimos para o campeonato
do Mundo.
A nível interno, apresenta uma
vitória no Torneio Nacional de
sub-23.
Para já, o judo ocupa grande
parte do seu dia-a-dia. “Tira-me
tempo para os estudos”, já afirmou,
mas do que não se queixa da
vida regrada que o desporto a
obriga a levar, com muitos treinos,
competições e viagens que já
a levaram a vários, entre os quais
o Japão. Até porque em mente
está uma ambicionada presença
nos Jogos Olímpicos de 2012, em
Londres.
MÁRIO GIL FERNANDES
Deu os primeiros passos na
modalidade no CAB, clube de
onde saiu para Espanha, onde
passou dois anos que o
‘catapultaram’ para a selecção
nacional.
Regressou a Portugal esta
época para representar a
Ovarense, ajudando a ganhar
a Taça de Portugal e a
Supertaça, disputando ainda
a final da Liga frente ao
Benfica.

Marcha pela
Saúde chega
a São Roque
PAULO VIEIRA LOPES
Aactividade física, a saúde e
a qualidade de vida estão
intimamente interligadas.
Não existe qualquer dúvida
quanto ao facto de o sedentarismo
ser um factor de risco para o desenvolvimento
de muitas doenças
crónicas, incluindo doenças cardiovasculares,
que são uma das principais
causas de morte no mundo ocidental.
Além disso, uma vida activa
proporciona muitos outros benefícios
sociais e psicológicos.
É com este intuito que nos últimos
anos várias associações e
clubes desportivos, assim como
instituições públicas e privadas
unem-se para promover vários
eventos ligados inteiramente à
prática da actividade física.
Neste sentido a freguesia de
São Roque juntamente Clube
Desportivo São Roque e da Associação
de Atletismo da Madeira
organiza amanhã pelas 18 horas o
‘Circuito Junta de Freguesia de
São Roque’, naquela que será a
reedição da clássica Pico dos Barcelos
- São Roque.
Marcha da Saúde pelas 18 horas
Para além da festa da corrida ‘rainha’
em si, a organização tem
agendado, pela mesma hora a
Marcha da Saúde que irá sair do
cruzamento do Lombo Jamboeiro
até à Praceta de São Roque (junto
ao Campo de São Roque).
Todos os interessados deverão
estar no local de partida para integrarem
a referida marcha.
Segue-se a Fajã da Ovelha
No seguimento das inúmeras actividades
de Verão que estão já
preparadas um pouco por toda a
Região, a Marcha da Saúde volta a
ter uma nova iniciativa já no pró-
Benefícios para a saúde
n Reduz o risco da doença cardiovascular.
n Previne a hipertensão arterial
e controla a pressão arterial
em pessoas hipertensas.
n Preserva e/ou aumenta a função
cardiorrespiratória.
n Mantém a qualidade das funções
metabólicas diminuindo a
incidência da diabetes tipo II.
n Aumenta a mobilização da
gordura, o que pode contribuir
para o controlo de peso, diminuindo
o risco de
obesidade.
n Diminui o risco de certos
cancros, como o da mama, o da
próstataeodocólon.
n Melhora a mineralização dos
ossos em idades jovens, contribuindo
para a prevenção da
osteoporose e de
fracturas em idades mais tardias.
COMUNIDADES SAUDÁVEIS
ximo dia 9 de Agosto.
Um evento organizado pela Associação
de Atletismo da Madeira
e que terá como palco a freguesia
da Fajã da Ovelha. Ponta do Sol e
Imaculado Coração de Maria são
outras das localidades que
‘abrem’ as portas para a prática
da actividade física, com duas
Marchas a realizarem-se nos dias
6 e 30 de Setembro.
n Melhora a digestão e regula o
trânsito intestinal.
n Mantém e/ou melhora a força
e a resistência muscular, promovendo
um aumento da capacidade
funcional
para realizar as actividades do
dia-a-dia.
n Mantém as funções motoras,
incluindo a força e o equilíbrio.
n Preserva as funções cognitivas
e diminui o risco de depressão
e demência.
n Diminui o stress e melhora a
qualidade do sono.
n Melhora a auto-imagem e a
auto-estima, aumentando o
bem-estar e o optimismo.
n Diminui o absentismo.
n Diminui o risco de queda e
evita ou retarda as doenças crónicas
associadas ao envelhecimento.
Palheiro
Golf abre
‘férias’ para
jovens
10 a 16 de julho de 2009
21
O Palheiro Golf tem vivido
desde o início deste mês, momentos
especiais, únicos e alegres.
Uma situação que se deve
ao ‘abrir’ de portas do campo de
golfe aos jovens madeirenses.
Denominado por ‘Férias no
Golfe’ este novo projecto do clube
visa a captação de jovens,
com idades compreendidas entreos6eos18anos,
para a prática
da modalidade assim como a
ocupação de tempos livres. Esta
iniciativa conta nestes primeiros
15 dias já com 13 jovens
‘campeões’ e prevê-se que as
turmas para as últimas duas semanas
de Julho possam vir a aumentar,
o que demonstram para
já que a estreia do projecto, até
ao momento tem cativado os jovens
madeirenses e não só.
Estas actividades desportivas e
lúdicas irão prolongar-se até o
mês de Agosto e com a ‘festa’ a
desenrolar-se de segunda a sexta-feira,
entre as9eàs13:00horas.
Todo este projecto será
acompanhado por dois profissionais
do campo, nomeadamente
Edgar Rodrigues e Luís Franco.
Para mais informações basta
contactar a recepção do clube pelo
telefone 291 790120 ou no mail:
rervations.golf@palheiroestate.com.
P. V. L.
Fitness volta ao ‘Fórum’
O Centro Comercial Fórum
Madeira, volta a promover
durante os meses de Verão,
uma iniciativa que arrancou em
2008 e tornou-se num enorme
sucesso.
Trata-se do ‘Fitness no Jardim’
que tem como objectivo
contribuir para a saúde e bemestar
de todos os visitantes do
Fórum. Este ano e em parceria
com o Ginásio Aquagym do
C.N. do Funchal, de 14 de Julho
a 29 de Setembro, os jardins do
Forum Madeira serão palco de
aulas de Body Balance, Pilates,
Stretching e Localizada, que
decorrem às segundas e
quintas-feiras entre as 20 horas
e as 20h45. A participação é
gratuita e os interessados
poderão se inscrever a partir de
hoje no Balcão de Informações
do Forum Madeira, piso 0.

22 MOTORES
10 a 16 de Julho de 2009
José Bernardino Lampreia foi o vencedor da ‘I Volta à Ilha da Madeira’. FOTO DR
50 anos
de história
Em 1959, 89
concorrentes
participaram
na I Volta à
Ilha da
Madeira, um
sucesso...
até aos dias
de hoje
FILIPE SOUSA
Tudo começou em 1959. A
20 de Junho de 1959, 89
concorrentes assinalaram
com notável êxito –
assim rezam as crónicas da altura –
a ‘I Volta à Ilha da Madeira’. José
Bernardino Lampreia, um grande
nome do automobilismo nacional,
veio até cá e ganhou. Ao volante de
um MGA.
As proporções do acontecimento,
que suscitou um invulgar entusiasmo
um pouco por toda a ilha, superaram
as melhores expectativas e,
assim, reúnem-se condições para
manter uma aposta, que se prolonga
até aos dias de hoje - com a designação
de Rali Vinho Madeira.
A Volta, como então se apelidava,
nos primeiros anos não conhe-
O MGA de José Bernardino Lampreia. FOTO DR
ceu expansão internacional mas
mesmo quando dava os primeiros
passos já era tida como uma das
principais competições realizadas
em Portugal. Tanto assim é que os
primeiros vencedores eram pilotos
de ‘gabarito’, nacionalmente conhecidos
e os principais ‘volantes’
de então.
Mas se nas seis primeiras edições
a vitória sorriu sempre a
quem vinha de fora, em 1965 iria
fazer-se história na Volta, pois pela
primeira vez um piloto madeirense
inscrevia o seu nome no primeiro
lugar. A letras de ouro ficou gravado
Zeca Cunha, num distinto
Triumph TR4, que relegou para a
segunda posição o vencedor da anterior
edição, Fernando Basílio dos
Santos (Porsche). No último lugar
do pódio aparecia um nome que
para sempre ficaria marcado na
história do automobilismo português
e mundial, e ao qual a Volta/Rali
Vinho da Madeira muito
também ficou a dever: Alfredo César
Torres.
Aos poucos e poucos a Volta à
Madeira foi ganhando dimensão. E
em 1967, a organização, sempre a
cargo do Club Sports Madeira,
consegue trazer um dos principais
nomes do automobilismo mundial
de então: Jean Pierre Nicolas, vencedor
dessa IX Volta, com um Renault
R8 1300.
Sem rali na revolução
No ano da ‘Revolução dos Cravos’,
em1974, não houve rali! Não por
causa do fervor revolucionário,
mas sim devido à crise do petróleo
desse ano – era fundamental poupar
gasolina. Dá-se, no entanto,
Momentos para a posteridade. FOTO DR
PALMARÉS
Ano Vencedor Viatura
1959 José Bernadino Lampreia MGA
1960 Horácio Macedo Mercedes 300 SL
1961 António P. Peixinho Alfa Romeo
1962 Horácio Macedo Ferrari
1963 Horácio Macedo Ferrari
1964 Fernando Basílio Santos Porsche SC
1965 Zeca Cunha Triumph TR4
1966 António Sarmento NSU Prinz 1000
1967 Jean Pierre Nicolas Renault R8 1300
1968 Américo da Silva Nunes Porsche 911 S
1969 Américo da Silva Nunes Porsche 911 S
1970 Américo da Silva Nunes Porsche 911 S
1971 Giovani Salvi Porsche 911 S
1972 Luís Neto Fiat 125 Special
1973 Gomes Pereira Opel 1904 SR
1974 Prova não se realizou devido à crise do petróleo
1975 João Clemente Aguiar Escort 1600 RS
1976 Giovanni Salvi Escort 2000 RS
1977 Américo Nunes Porsche 911 S
1978 Ari Vatanen Escort 2000 RS
1979 Tony Fassina Lancia Stratos
1980 Adartico Vudafieri Fiat 131 Abarth
1981 Ali Kridel Ford Escort
1982 Tony Fassina Opel Ascona 400
1983 Massimo Biassion Lancia Rally
1984 Henry Toivonen Porsche 911 SC
1985 Salvador Servia Lancia Rally
1986 Fabrizio Tabaton Lancia Delta S4
1987 Dario Cerrato Lancia Delta
1988 Patrick Snijers BMW
1989 Yves Loubet Lancia Delta
1990 Fabrizio Tabaton Lancia Delta
1991 Fabrizio Tabaton Lancia Delta
1992 Andrea Aghini Lancia Delta
1993 Patrick Sneijers Ford Escort Cosworth
1994 Andrea Aghini Toyota Corrolla WRC
1995 Piero Liatti Subaru Impreza WRC
1996 Fernando Peres Ford Escort Cosworth
1997 Piero Liatti Subaru Impreza WRC
1998 Andrea Aghini Toyota Corolla WRC
1999 Bruno Thiry Subaru Impreza WRC
2000 Piero Liatti Subaru Impreza WRC
2001 Adruzilo Lopes Peugeot 206 WRC
2002 Andrea Aghini Peugeot 206 WRC
2003 Miguel Campos Peugeot 206 WRC
2004 Vítor Sá Peugeot 306 Maxi kit car
2005 Renato Travaglia Renault Clio S1600
2006 Giandomenico Basso Fiat Punto Abarth S2000
2007 Giandomenico Basso Fiat Punto Abarth S2000
2008 Nicolas Vouilloz Peugeot 207 S2000
uma partida simbólica, à qual se
juntam cerca de vinte concorrentes.
No ano seguinte, 1975, o rali
voltou à estrada, para coroar outro
madeirense, João Clemente
Aguiar - o popular Janica Clemente
-, ao volante de Ford Escort
1600-RS, e ao lado de Miguel Sousa,
actual vice-presidente da Assembleia
Legislativa da Madeira.
Em 1978, Ari Vatanen, tripulando
um Ford Escort 2000 RS, proporciona
espectáculo nunca visto,
ganha a prova e faz com que a Volta
tenha outra dimensão. O ‘finlandês
voador’, era, então, vice-campeão
mundial e ‘levou’ o nome da
Madeira a toda a parte.
Estávamos na véspera da entrada
no Campeonato da Europa de Ralis.
Em 1979, já inserido no coeficiente 1
do Europeu, Tony Fassina vem de
Itália para triunfar, ao volante de um
espectacular Lancia Stratos.
A história continua e conta-se
até hoje...

MOTORES
10 a 16 de julho de 2009
“Vou de Peugeot S1600”
Vítor Sá explicou à MAIS
Desporto que o mais sensato
é fazer o Rali Vinho Madeira
com um “carro campeão”
FILIPE SOUSA
Vítor Sá deverá optar pelo
Peugeot 206 S1600, com o
qual foi campeão regional
de ralis em 2005, para fazer
o Rali Vinho Madeira. O decacampeão
regional nunca vendeu a
viatura, que se encontra no Continente,
na Barroso Sport, preparador
que fez uma revisão completa ao
carro, que tem um motor totalmente
novo. “É a opção mais sensata nesta
altura”, avançou Vítor Sá à Mais
Desporto, sem querer dar como garantida
esta opção, pois ainda está a
estudar outras hipóteses, por exemplo
o Mitsubishi Lancer EVO X que
comprou no início da época e que,
afinal, ainda não vendeu. Outra via é
o aluguer de uma viatura da classe
S2000 - Skoda Fabia ou Peugeot 207
-, que Vítor Sá está quase a descartar.
“É muito carro e não se justifica um
investimento tão avultado só para
fazer um rali. Ainda para mais já não
há tempo para conhecer o carro.
Talvez em 2010 essa seja uma hipótese
mais viável”, contou.
Como é sabido, o decacampeão
regional de ralis resolveu abandonar
o agrupamento de Produção,
após a desistência forçada - diferencial
dianteiro do Mitsubishi
Evo IX cedeu - no Rali do Marítimo,
numa altura em que disponha
de uma vantagem considerável sobre
João Magalhães.
Como perdeu todas as possibilidades
de conquistar o título na
classe, Vítor Sá já não fará regressar
à Madeira a viatura preparada
pelos alemães da Gatmo.
Entretanto, António Sousa deverá
ser o co-piloto de Vítor Sá no Rali
Vinho Madeira. José Camacho
abandonou a Sá Competições.
Vítor Sá prepara-se para voltar ao passado. FOTO Aspress
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CR9
10 a 16 de Julho de 2009
O céu como limite
“É para mim uma grande emoção quando me
apercebo que o meu nome serve para as
pessoas reconhecerem e quererem saber
mais da nossa Madeira”
Ronaldo inicia hoje a principal
etapa da sua carreira
de futebolista, comparecendo
ao primeiro dia
de trabalho no Real Madrid. Por
mera coincidência, no mesmo dia
que a MAIS Desporto publica um
breve registo de declarações do
melhor jogador do mundo, obtidas
apenas e tão somente pela sua
pronta disponibilidade para comunicar
mais de perto com os seus
conterrâneos. A quem envia o
abraço caloroso que nos orgulha-
mos de apresentar.
MAIS Desporto - Como viveu a
apresentação da passada segundafeira,
no Estádio do Real Madrid?
Foi Impressionante. Nunca vou
esquecer. Superou todas as minhas
expectativas. Vou dar o meu melhor
para provar que tudo valeu a
pena.
Acha que chega ao Real Madrid no
momento certo da sua carreira? Concretizei
um sonho de infância todos
sabem! Isso é o importante,
este momento. Estou muito moti-
vado para este grande desafio.
Como reage à polémica em volta
das verbas envolvidas na sua transferência?
Vou provar que não há
qualquer razão para isso.
Será que o futebol espanhol é mais
exigente que o inglês? Teme-o? O futebol
espanhol é uma das ligas
mais competitivas e mediáticas do
mundo. Estou confiante que tudo
vai correr bem.
A super equipa que o Real Madrid
está a construir é uma responsabilidade
acrescida ou uma via aberta para
imensos sucessos? A exigência é
grande mas os grandes jogadores estão
preparados para isso. Temos que
juntar o nosso valor e formar um
conjunto forte… o céu será o limite.
Quais são as ambições de alguém
que aos 24 anos chega como o melhor
jogador do planeta ao maior clube do
mundo? Ganhar mais! Sempre
mais! Dar o meu melhor individualmente
ao serviço de um colectivo
poderoso. Se assim for estou
certo que ganharei muitos títulos
colectivos e ainda mais distinções
individuais. No Real Madrid queremos
sempre ganhar tudo, desde
a Liga Espanhola até à Champions
League.
Acredita mesmo na qualificação de
Portugal para o Mundial 2010? Sinceramente
acredito. Perdemos algum
terreno mas Portugal continua
a ter condições individuais e
colectivas para se afirmar no grupo
e assim assegurar aquilo que todos
queremos.
Quando há uma dúzia de anos saiu
da Madeira em busca do sonho, alguma
vez imaginou que passado este
tempo seria o melhor e o mais bem
pago jogador do mundo? Já nessa altura
eu tinha ambição... Sabia e
sentia que poderia ser alguém importante
no futebol e por isso parti
em busca de um sonho. Já cheguei
bastante longe mas há ainda muito
caminho que posso e quero percorrer.
Que representa para si sentir o seu
nome associado à Região que o viu
nascer? É uma honra saber e sentir
mundo fora o meu nome associado
à terra onde nasci, a minha Madeira.
É para mim uma grande emoção
quando me apercebo que o
meu nome serve para as pessoas
reconhecerem e quererem saber
mais da nossa Madeira. Na apresentação
no Santiago Bernabeu vi
algumas bandeiras da Madeira entre
o público e isso causou-me um
arrepio de emoção e orgulho.
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