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CARISMA FUNDACIONAL DO MCC<br />
Se isto é o normal, por que é que nós, na nossa<br />
relação com Deus temos de lhe falar com todo aquele<br />
peso, soltando ao Senhor um rol de expressões que<br />
nada têm a ver com o nosso problema. Por exemplo:<br />
“O Misericordioso, O Altíssimo. O Benigníssimo”…<br />
Quando Deus por dentro deve pensar: já sei, já sei<br />
que sou tudo isso, mas que tal se fossemos directo<br />
ao assunto.<br />
b) Valentia: qualquer um de nós sabe pecar. Ser<br />
valente é manter-se firme e saber viver em Graça<br />
apesar do que pensem ou digam de nós. É mais<br />
homem o que sabe aguentar.<br />
c) Virilidade: com firmeza, com gentileza, com<br />
elegância e com convicção, porque não nos envergonha<br />
sermos cristãos. Ser muito homem, porque<br />
quando se é mais homem pode ser-se mais santo, e<br />
quando se é mais santo é-se mais homem.<br />
d) Alegria: a verdadeira alegria está em sentir-se<br />
amigo de Cristo. É a consequência do que se entrega<br />
à fé sem receios. Quem ganhou o seu coração para<br />
Deus não pode esconder a sua felicidade. A alegria<br />
cristã é a única autêntica, constante e segura, porque<br />
vem de dentro para fora.<br />
No passado, e ainda hoje, é possível identificar<br />
quem passou por um cursilho pela forma vibrante e<br />
convicta, como reza o “Pai Nosso”.<br />
5. ELEMENTOS DA NOSSA PIEDADE<br />
A nossa vida de Piedade alimenta-se de alguns<br />
elementos e exercita-se mediante alguns atos (que<br />
posteriormente serão apresentados com mais detalhe<br />
no Rolho: VIDA EM GRAÇA).<br />
Mencionamos alguns:<br />
• Oração: alavanca dos Apóstolos;<br />
• Oferecimento de obras: direcionar todos os atos<br />
do dia para Deus;<br />
• Meditação: verdade de Cristo feita vida;<br />
• Missa: sacrifício de Cristo descido até nós;<br />
• Comunhão: plena realização da nossa união<br />
com Cristo;<br />
• “Cristo e Eu Maioria Absoluta”;<br />
• Visita ao Sacrário: ali falamos com Cristo, fonte<br />
da nossa autenticidade e valentia;<br />
• Via Sacra: O homem face a Cristo;<br />
• Terço: devoção a Maria; braços suplicantes<br />
estendidos até à nossa Mãe;<br />
• Exame de Consciência: quero que o meu com-<br />
10 PEREGRINO<br />
portamento responda o mais perfeitamente aos<br />
Teus planos;<br />
• Hora Apostólica: Audiência com Cristo, estadomaior<br />
reunido com o Rei para tratar da conquista e<br />
da dilatação do seu reino;<br />
• Direção Espiritual: Cristo aconselha-nos através<br />
dos seus representantes;<br />
Também podemos incluir:<br />
• Exercícios Espirituais: aquartelamento onde<br />
recebemos instruções para atuar;<br />
• Retiros Espirituais: Mais próximo de Cristo, mais<br />
tempo com Ele, para o conhecermos e amarmos<br />
melhor;<br />
• Sabatina: audiência com a Rainha-mãe para sermos<br />
puros, alegres, piedosos e apóstolos.<br />
Nota: Sabatina, é uma oração muito bonita, felicitação<br />
à Virgem Imaculada, rezada ao sábado, prática<br />
comum dos Cursilhos, em especial no mundo hispânico,<br />
é parte do “Guia do <strong>Peregrino</strong>” e D. Hervás,<br />
no “Manual de Dirigentes”, faz várias referências à<br />
Felicitação Sabatina.<br />
6. PERFEIÇÃO DA NOSSA PIEDADE<br />
Os nossos lábios falam sempre da abundância<br />
do nosso coração. Se Piedade é viver a vida cristã,<br />
a perfeição da nossa Piedade é o apostolado. Porque<br />
somos generosos para os outros, queremos<br />
para eles o melhor que nós mesmos temos. Porque<br />
somos ambiciosos, não descansamos até conquistar<br />
os outros para que também neles viva Cristo, para<br />
que também eles orientem toda a sua vida até Deus<br />
vivendo uma vida de Graça consciente e crescente,<br />
vivendo a plenitude do seu Baptismo.<br />
Ao terminar este Rolho é apresentada, pelo<br />
reitor(a) a “Esquiadora de Guadarrama”, cuja finalidade<br />
é fazer sentir a cada um(a) o: “TUDO ISTO POR<br />
MIM”.<br />
A importância desta história, para além de ser<br />
verdade, centra os cursilhistas perante uma realidade,<br />
”Tudo Isto por Mim”, por todos e cada um<br />
deles, tem uma dimensão pessoal e comunitária,<br />
envolve-nos a todos, o rolhista, a equipa e todos<br />
os que estão em intendência por eles; é a comunidade<br />
que se “desvive” por todos e cada um deles,<br />
naquele momento por eles e mais tarde por outros,<br />
“hoje por mim amanhã por ti”! É uma mensagem<br />
que transcende o próprio cursilho.<br />
É bom que se valorize esta “história” e a mensagem<br />
nela contida, para não nos deixarmos levar<br />
pelo “cansaço”, pela falta de tempo devido à duração<br />
excessiva do rolho, ou até mesmo pela tentação