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ULTREIA - REUNIãO<br />

radas. Por muitos locais até, nunca foi de outra<br />

maneira. No entanto, por sempre se ter feito assim<br />

e porque nos ensinaram assim, não quer dizer que<br />

estejamos certos. Penso que devem concordar connosco<br />

neste aspeto. A verdade não precisa de defensores,<br />

ela defende-se sozinha, basta explicá-la.<br />

Ora vejamos alguns aspetos relacionados com a<br />

abordagem que nos propomos fazer.<br />

De forma muito, mas muito breve, alguns aspetos<br />

da Ultreia e os seus tempos.<br />

Para começar, e não será com certeza novidade<br />

para ninguém, sabemos que a Ultreia, segundo o<br />

Carisma Fundacional dos Cursilhos, é composta por<br />

3 tempos:<br />

1º Tempo: Reunião de Grupo – Encontro interpessoal.<br />

2º Tempo: Reunião Colectiva – Vivência – Encontro<br />

com os irmãos.<br />

3º Tempo: Oração – Encontro com Cristo na vista<br />

ao Sacrário.<br />

A Ultreia, é também conhecida e bem como a<br />

Reunião das Reuniões de Grupo.<br />

A Ultreia tem de ser uma realidade viva de pessoas<br />

diferentes, em união comum, dispostas a conviver e<br />

compartilhar com todos, as suas vivências cristãs.<br />

É na Ultreia que se dá o contacto com os irmãos<br />

que vivem e os que se esforçam por viver, o Fundamental<br />

Cristão na sua vida.<br />

É também o lugar onde se vive, ou se deve viver o<br />

que se disse no Cursilho.<br />

A Ultreia serve para que o Cursilho seja verdade,<br />

ou se quisermos, possibilita-nos de nos encontremos<br />

com uma série de verdades que nos foram ditas no<br />

Cursilho.<br />

Na Ultreia, como tudo em Cursilhos, o mais importante<br />

é a Amizade e a Pessoa, por isso, a Ultreia deve<br />

ser vivida com o mesmo espírito do Cursilho.<br />

A Ultreia tem de possibilitar que o melhor de<br />

cada um possa chegar aos demais possíveis.<br />

A Ultreia é a festa de nos encontrarmos, a alegria<br />

de nos sabermos unidos e de nos sentirmos próximos<br />

e nos podermos contagiar, com a nossa Fé.<br />

Sobre a Ultreia no geral muito se poderia dizer,<br />

mas ficará para outra oportunidade.<br />

Continuamos agora para abordar o primeiro<br />

tempo da Ultreia: a Reunião de Grupo ou o Encontro<br />

Interpessoal.<br />

A verdadeira e “original” Ultreia começa com a<br />

Reunião de Grupo, a chamada Reunião de Grupo<br />

“com quem deves” (a outra Reunião de Grupo,<br />

a que se realiza entre as Ultreias é a denominada<br />

“com quem queres”).<br />

32 PEREGRINO<br />

Esta Reunião de Grupo na Ultreia facilita-nos que,<br />

Ultreia após Ultreia, possamos ampliar o nosso círculo<br />

de amigos e assim crescer como pessoas e como<br />

cristãos, porque o melhor de cada um chegará aos<br />

demais possíveis.<br />

A esta Reunião de Grupo, como a qualquer outra,<br />

devemos ir com um plano sincero e transparente.<br />

Quando a alma não fica transparente é impossível<br />

compartilhar, e se não se compartilha não há Ultreia<br />

nem há Reunião de Grupo.<br />

Devemos estar sempre abertos ao que a Reunião<br />

de Grupo na Ultreia nos pode proporcionar.<br />

Na Ultreia, é importante procurar fazer a Reunião<br />

de Grupo com pessoas diferentes, pois uma das<br />

finalidades é a oportunidade de conhecer e aprofundar<br />

a relação de amizade com o maior número<br />

de pessoas possível.<br />

Depois da Reunião de Grupo chega o segundo<br />

tempo da Ultreia, que é como também vimos atrás:<br />

a Reunião Coletiva ou Vivência, que mais não é que<br />

o Encontro com os irmãos.<br />

Este segundo tempo é o momento em que um(a)<br />

cursilhista nos fala, e partilha com a “assembleia<br />

cursilhista”, a sua vivência individual ou de grupo.<br />

Não vamos adiantar muito, mas dizer talvez que<br />

esta vivência (a que se chama também rolho) não<br />

deve exceder os 10 minutos. Depois, é chegado o<br />

momento das Ressonâncias.<br />

As Ressonâncias não são mais do que um pequeno<br />

testemunho (partilha) por um elemento da assembleia<br />

de cursilhistas presentes, a quem o Rolho apresentado<br />

tocou de forma especial.<br />

Estas intervenções devem ser em número de 3 ou<br />

4 e não devem exceder dois minutos cada uma.<br />

No final das Ressonâncias, o Director Espiritual<br />

presente, centra à luz do Evangelho, os testemunhos<br />

partilhados. Esta reflexão também não deverá<br />

exceder os dez minutos.<br />

Por fim, o terceiro tempo, que como vimos: é<br />

o momento da Oração comunitária. É o momento<br />

em que oferecemos e agradecemos a Cristo o que<br />

vivemos e compartilhamos na Ultreia e durante a<br />

semana, a quinzena, ou mês, conforme a periodicidade<br />

com que a Ultreia se realiza.<br />

E esta etapa, que é o momento da Oração Comunitária,<br />

deve desenrolar-se, dando graças, fazendo<br />

pedidos, rezando um Pai-Nosso e cantando o cântico<br />

“De Colores”, que encerra a Ultreia.<br />

Até aqui, penso que nada de novo, ou pelo<br />

menos, poucas novidades. Afinal apenas apresentamos<br />

o “que está previsto” no Carisma Fundacional<br />

do Movimento de Cursilhos de Cristandade.

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