16.05.2013 Views

Peregrino_53_Web.pdf - Webnode

Peregrino_53_Web.pdf - Webnode

Peregrino_53_Web.pdf - Webnode

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Mas para que as palavras não sejam as nossas,<br />

vejamos o que diz Eduardo Bonnín acerca da celebração<br />

da Eucaristia na Ultreia: “… se pretendermos,<br />

e que ninguém se escandalize, celebrar a Eucaristia<br />

na Ultreia, o que quase sempre será não para os<br />

afastados, mas para a “melhor prestação de serviço<br />

dos bons”, estamos a confundir os planos e a alterar<br />

substancialmente, mesmo que sem querer, o papel<br />

dos sacerdotes na Ultreia. Na Ultreia compartilhase<br />

o que se vive. Na Eucaristia participa-se do que é<br />

Cristo e a Igreja. Na Ultreia, o sacerdote assiste como<br />

cristão que continua sendo. Na Eucaristia assume a<br />

sua função de Cristo entre os homens. E parafraseando<br />

Santo Agostinho poderia dizer-se: “convosco<br />

(na Ultreia) sou Cristão, para vocês (na Eucaristia)<br />

sou sacerdote. Às vezes, misturar várias coisas enriquece<br />

o conjunto, mas outras vezes e desde logo<br />

nesta ocasião, confunde. Além de alterar o papel<br />

do Sacerdote na Ultreia, incluir a Eucaristia nela faz<br />

brotar sem dúvida os papéis dos leigos como: leitores,<br />

acólitos, participar na coleta, no coro e por aí<br />

fora” (in Historia de un Carisma – de Eduardo Bonnín<br />

Aguiló – Edição da FEBA, Página 25).<br />

Esta edição que acabamos de citar tem incluído<br />

um capítulo, como apêndice, que aborda a “Pontualizarão<br />

Sobre o Método do Cursilhos”, onde também<br />

podemos ler, sensivelmente pelas mesmas palavras,<br />

o que acabamos de referir em relação à celebração<br />

da Eucaristia na Ultreia. Nesta parte do livro, Eduardo<br />

Bonnín apenas acrescenta “… outra dimensão<br />

tem as Ultreias extraordinárias que se celebram<br />

com carater Diocesano, Nacional ou Internacional,<br />

donde, aí sim, cabe claramente e é até aconselhável<br />

a celebração da Eucaristia” (in Historia de un<br />

Carisma – de Eduardo Bonnín Aguiló – Edição da<br />

FEBA, Página 177).<br />

Como podemos observar, estas não são palavras<br />

nossas, são do próprio Eduardo Bonnín, que dispensa<br />

apresentações.<br />

Para melhor entendermos alguns aspetos, nada<br />

melhor que acrescentarmos novamente palavras de<br />

Eduardo: “… a partir de Maiorca temos protestado<br />

contra o sequestro que se tem feito em Cursilhos.<br />

Ninguém tem a obrigação de me escutar, mas eu, em<br />

consciência, sinto-me na obrigação de dizer isto…”<br />

(in Um Aprendiz de Cristão, de Eduardo Bonnín, Edição<br />

Portuguesa, página 58).<br />

E para não alongar mais esta abordagem, podemos<br />

ficar por aqui.<br />

Como nos podemos aperceber, ao longo desta<br />

pequena reflexão que tentamos fazer convosco, não<br />

abordamos este tema de “A UlTREIA: A REUNIÃO<br />

34 PEREGRINO<br />

de GRUPO e A EUCARISTIA NA UlTREIA” segundo o<br />

que consideramos pessoalmente, mas sim, de acordo<br />

com o que o Fundador dos Cursilhos de Cristandade,<br />

Eduardo Bonnín Aguiló, disse e defendeu.<br />

Claro que temos a nossa opinião e ela está de<br />

acordo com o pensamento de Eduardo Bonnín, tanto<br />

mais que nos é conhecido o interesse e a defesa do<br />

verdadeiro Carisma Fundacional dos Cursilhos de<br />

Cristandade, desde a sua Mentalidade, Essência,<br />

Metodologia e Finalidade. Afinal, se acreditamos<br />

que os Cursilhos nasceram pela vontade e obra que<br />

o Espírito Santo infundiu em Eduardo Bonnín e<br />

reconhecemos Palma de Maiorca como o berço dos<br />

Cursilhos de Cristandade, não seriamos coerentes<br />

se, depois de conhecermos o Carisma Fundacional<br />

e depois de o entendermos, não defendêssemos as<br />

origens.<br />

Deixamos à consideração de cada um, para que<br />

cada um tire as suas próprias conclusões, o que aqui<br />

abordamos de forma simples.<br />

As palavras que são nossas, se assim o entenderem,<br />

podem “esquece-las”, no entanto, se nos permitirem,<br />

pedimos-vos que retenham e pensem nas<br />

que Eduardo Bonnín defendia.<br />

Não pretendemos que pensem como nós. Pretendemos<br />

sim que muitos e muitas Cursilhistas se entusiasmem<br />

cada vez mais em busca da verdade sobre<br />

Cursilhos. Depois de conhecida a verdade, talvez<br />

quem sabe, pensaremos todos da mesma forma.<br />

Tenhamos todos a coragem de ajustar o que tiver<br />

de ser ajustado. Só assim seremos mais fortes. Só<br />

assim levaremos “ a melhor notícia da melhor realidade:<br />

que Deus em Cristo nos Ama; comunicada<br />

pelo melhor meio: que é a Amizade; até ao melhor<br />

de cada um: que é o seu ser de Pessoa” (in El Pensamiento<br />

de Eduardo Bonnín y del Secretariado Diocesano<br />

de Mallorca – Colección: Volviendo a las Fuentes,<br />

Edição Espanhola, página 5).<br />

Terminamos com mais uma frase de Eduardo Bonnín<br />

que nos parece oportuna: “A verdade não precisa<br />

de interpretações nem defensores; ela defendese<br />

sozinha; basta explicá-la” (in Um Aprendiz de<br />

Cristão, de Eduardo Bonnín, Edição Portuguesa,<br />

página 162).<br />

Obrigado pela paciência que tiveram para ler<br />

estas linhas que com simplicidade partilhamos convosco.<br />

Bem hajam.<br />

Sempre … DE COlORES<br />

Fausto Dâmaso e Maria José Dâmaso<br />

Diocese de Angra

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!