PATRIMÔNIO CULTURAL DE PALHOÇA JOHNNY ISRAEL ...

10 IGREJA MATRIZ SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ – TRANSFORMAÇÃO
HISTÓRICA
Através de técnica de observação e pesquisas bibliográficas optou-se pela
Igreja Matriz Senhor Bom Jesus de Nazaré, localizada no centro de Palhoça, para
desenvolver este artigo. Outro fator determinante para a escolha da paróquia foi o
fato da maior parte da população local praticar o catolicismo, pois segundo Silveira
(1996), “A presença da igreja em Palhoça é muito marcante não só na formação
religiosa dos palhocenses, como também na influência cultural que exerce sobre a
cidade, como por exemplo, fornecendo nomes para localidades e pessoas”. Deste
modo tendo a igreja como um significativo referencial, ainda ressaltando que esta
faz parte do composto de planta portuguesa, a qual caracteriza-se por uma praça
central e a igreja localizada em um aclive de frente para o mar, além de possuir as
ruas transversais a praça.
Anos após a fundação de Palhoça, mais precisamente em 1863, tem-se
notícia de que foi mandado edificar a primeira capela para atender os moradores de
Palhoça a Capela Nossa Senhora do Parto (foto 1 em anexos), que abrigou a
imagem do padroeiro Senhor Bom Jesus de Nazaré, vindo de Portugal, em 1872.
(SILVEIRA, 1996).
Atualmente esta capela é mantida em estado de conservação pela população,
ocasionalmente havendo ainda a celebração de algumas missas. Com o aumento da
população de palhoça, em 1883 inaugurou-se em outra localidade uma nova capela,
que mais tarde veio a ser a Igreja Matriz de Palhoça (foto 2 em anexos), ocorrendo a
transição da imagem do padroeiro desta paróquia. (SILVEIRA, 1996).
Logo em novembro de 1910, constrói-se uma torre com trinta metros de
altura, pelo mestre de obras alemão Hermann Becker. Em 9 de abril de 1935 são
inauguradas as pinturas com temas bíblicos, que foram pintadas pelo artista Pedro
Cechet. Pouco tempo depois das pinturas prontas e de solicitações da população,
inaugura-se em 1942 uma nova estrutura da Igreja Matriz, com uma segunda torre
(foto 3 em anexos). (SILVEIRA, 1996).
Com a expansão da população palhocense, percebe-se que a Igreja Matriz
não poderia mais comportar o grande número de fiéis que vinham contemplar as
celebrações, então uma decisão radical é tomada, foi então quando em 1984 ocorre