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BERBIGÃO Anomalocardia brasiliana. Resumo

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<strong>Resumo</strong><br />

<strong>BERBIGÃO</strong><br />

<strong>Anomalocardia</strong> <strong>brasiliana</strong>.<br />

Ubiratan Farias<br />

João Pavão<br />

Cristiano Gonçalves<br />

Se tratando de molusco entre uma variedade imensa que temos em toda a<br />

nossa orla marítima podemos destacar um, que não é dos mais<br />

comercializados, e carrega com ele um preconceito que vem de tempos e<br />

tempos denegrindo sua história, sua comercialização e sua apresentação<br />

diante dos outros moluscos, bastante comercializados nos restaurantes e<br />

peixarias da região. Estamos falando do BERBIGÂO.<br />

Um molusco facilmente encontrado e que habita áreas protegidas da ação<br />

de ondas e de correntes, tanto na faixa entre marés como no litoral raso,<br />

onde se enterra superficialmente no leito lodoso ou areno-lodoso das praias.<br />

É utilizado na alimentação humana e tem potencial para o cultivo. Na Ilha<br />

de Florianópolis e região continental adjacente, onde forma extensos<br />

bancos, é expressivamente explorado e comercializado.<br />

Nesta pesquisa estudamos em campo, o potencial comercial e nutritivo<br />

deste molusco, levando em consideração que a extração dele representa a<br />

única fonte de renda para um número muito grande de pessoas que vivem<br />

as margens do manguezal da costeira do Pirajubaé. E a sua importância<br />

gastronômica e cultural na alimentação da população que consome esse<br />

molusco.<br />

Palavras chaves: Pesca artesanal, valor econômico, fonte de<br />

alimentação para comunidades pesqueiras, valores químicos e<br />

nutricionais, Importâncias Culturais.<br />

______________________________________________________________<br />

* Pesquisa feita em campo para o trabalho do Profº Vilmar Turnês Pescados e frutos do mar)


1- Introdução<br />

Berbigão – espécie de molusco bivalve da família dos Verenidae; vôngole;<br />

maçunim; papa-fumo; pedrinha; samanguaiá; sarro-de-peito; sarro-de-pito;<br />

simongóia.<br />

Dicionário larousse (língua portuguesa) .O berbigão <strong>Anomalocardia</strong><br />

<strong>brasiliana</strong> distribui-se desde as Índias Ocidentais até o Uruguai, ocorrendo<br />

ao longo de toda a costa brasileira Merlim(1971). Poucos são os registros<br />

na literatura sobre associações que tratam do molusco anomalocardia<br />

<strong>brasiliana</strong> NARCHI (1966) O molusco encontra-se amplamente distribuído<br />

ao longo da costa do Brasil, é comumente conhecido como já vimos. Possui<br />

concha trigonal, com até aproximadamente 37 mm de comprimento, 32<br />

mm de altura, 23 mm de largura em adultos. Tem brilho vítreo e coloração<br />

amarelada, apresentando frequentemente manchas ou faixas sinuosas<br />

cinzas escuras, de interior porcelanoso, muitas vezes com manchas<br />

acinzentadas na região posterior NARCHI (1966). Os moluscos bivalves<br />

respiram por meio de lâminas filamentosas (brânquias) que funcionam<br />

como verdadeiros filtros. Grande parte de sua alimentação consiste em<br />

fitoplâncton (microalgas), matéria orgânica em suspensão e zooplâncton<br />

(microanimais).<br />

Os bivalves, portanto, retira da água o alimento ingerido, sendo, por<br />

conseguinte, imprescindível para o seu perfeito desenvolvimento a<br />

existência de água de boa qualidade (sem substancias que possam causar<br />

mal ao molusco e/ou ao consumidor), como também quantidade, uma vez<br />

que não são alimentados artificialmente dessa forma, esses moluscos<br />

servem como verdadeiros indicadores de qualidade ambiental.<br />

SENAC ( 2003)<br />

Segundo estudos realizados dentro da área de antropologia, da extração<br />

para a subsistência das mais requintadas mesas da gastronomia brasileira, o<br />

berbigão acabou por receber um nome chique vôngole por influência da<br />

gastronomia Italiana:<br />

No brasil ,os italianos sentiram falta do vôngole do<br />

mediterrâneo para o tradicional prato linguini al<br />

vongoli,até que as mais famosas cantinas e<br />

tratorias de São Paulo descobriram o primo<br />

brasileiro,berbigone.Virou sucesso. Dos humildes<br />

casebres de pescadores artesanais, o modesto<br />

berbigão ganhou os paladares mais sofisticados da<br />

grande metrópole.<br />

Procura-se compreender vários aspectos da biologia do molusco bivalve,<br />

anomalocardia <strong>brasiliana</strong>, berbigão que serve como filtro biológico nos<br />

mares regulando os níveis de poluição das águas, bem como aqueles<br />

relacionados á dinâmica de sua exploração feita pelo homem .


O berbigão,também conhecido como marisco - da - areia é muito<br />

abundante no litoral de Santa Catarina. Esse molusco é explorado como<br />

alimento e fonte de renda para os pescadores. Por ser um alimento de alto<br />

valor nutricional e rico em algumas vitaminas, e tendo um bom paladar é<br />

consumido por uma grande parte da população costeira. Sendo em alguns<br />

casos discriminado por sua origem e forma de manuseio ele ainda é um dos<br />

mais consumidos.<br />

Os artesões usam a sua casca para desenvolver trabalhos artesanais.<br />

E em outras utilizações que veremos a seguir. Ibama (2001)<br />

2 – Pesca artesanal<br />

Quinze famílias de pescadores artesanais da costeira do Pirajubaé; sob a<br />

orientação do Ibama / CNPT iniciaram um projeto para implantação de<br />

uma fazenda marinha de berbigão, no baixio da baia da Ipìtinga – Costeira<br />

do Pirajubaé , em frente ao manguezal do bairro Rio Tavares em<br />

Florianópolis – SC.<br />

Dona Claudete moradora a 40 anos do bairro rio Tavares tem na extração<br />

(pesca) do molusco berbigão o sustento para ela e sua família. A pesca é<br />

toda artesanal sem grandes embarcações ou equipamentos sofisticados.<br />

Os barcos alguns são movidos a motor, outros a remo ou a vela.<br />

Alguns desses pescadores de moluscos (fonte de informação de nossa<br />

pesquisa), Lucas, Fernando, Leonardo são pessoas que também vivem da<br />

extração desse molusco.<br />

Junto com dona Claudete ainda trabalham mais 04 mulheres Daniela, Ana<br />

Paula e Kika que formam uma parte da cooperativa de extração do<br />

molusco. Que tem funções distintas para homens, responsáveis pela<br />

extração (Pesca) e transporte do molusco. E para as mulheres a limpeza,<br />

seleção, cozimento, retirada do molusco da casca, e embalagem.<br />

2.1-Equipamentos e Acessórios<br />

A pesca é feita com equipamentos rudes e artesanais, criado pelos próprios<br />

pescadores.<br />

Podemos destacar entre eles o rastéu um tipo de ancinho com formato de<br />

gaiola que é arrastado no fundo lodoso do baixio (praia), aonde se encontra<br />

enterrado o molusco e faz – se a coleta. Geralmente o rastéu já tem um<br />

espaçamento entre os dentes do equipamento para fazer a seleção do<br />

molusco conforme o seu tamanho.<br />

Também são usados baldes grande, todo furado que serve como escorredor<br />

para a


pré-lavagem do molusco, e caixas plásticas também com furos para o<br />

transporte.<br />

Barcos ou canoas típicas movidas por força mecânicas ou aeólica (Vento).<br />

São usados para fazerem o transporte do molusco do local de procriação ao<br />

local de beneficiamento.<br />

3 – Valores econômico<br />

O molusco berbigão é fonte de renda estável para as famílias de pescadores<br />

artesanais.<br />

A exploração do molusco basea-se em critérios ambientais que garantem a<br />

reposição dos estoques e a continuidade as atividade. Ibama (2001)<br />

Não há venda direta para os estabelecimentos gastronômicos (restaurantes e<br />

outros ), são vendidos em quantidades significativas para empresas que<br />

trabalham com frutos do mar, denominadas de entreposto ou atravessador ,<br />

que garante a compra do molusco mesmo na época de alta e baixa safra .<br />

Essas empresas é que abastecem o comércio local de frutos do mar,<br />

(mercado público, peixarias, restaurantes e supermercados).<br />

3.1- Tipos de compradores<br />

Outros estados Brasileiros, satisfeitos com a qualidade desse molusco<br />

também compram em quantidades grandes, para abastecer seu mercador<br />

consumidor. Pagando um preço relativamente baixo a cooperativa em torno<br />

de R$ 4,00 Reais, e vendendo aos consumidores finais no mercado público<br />

de São Paulo há R$15,00 reais o kilo.<br />

A casca do molusco também é comercializada. Ela é vendida em sacos de<br />

70 kilos no valor de R$ 1,00 Real para algumas indústrias na fabricação de<br />

farinhas, como base de rações para animais ricas em cálcio, e também é<br />

usada por artesões para fazerem artesanatos como: lustres, pratos<br />

decorativos, abajur, molduras, mosaicos etc...<br />

O restante da casca que não é usada serve de camada de aterro para o chão<br />

dos barracos da comunidade de extração do molusco.<br />

3.2- Variedade do produto<br />

O molusco também é comercializado já em produtos pronto: como recheio<br />

de pastéis ou de empadas.<br />

Também é vendido vivo com casca, utilizado em vários pratos como<br />

paella , massas, risotos , etc...<br />

______________________________________________________________________________<br />

* A fonte dessas informações foi dada pela Srº Claudete presidente da cooperativa de extração de<br />

berbigão da Costeira do Pirajubaé.


4 – Fonte de alimentação<br />

Estima-se que em média é retirado pela cooperativa de pesca de berbigão<br />

da costeira do Pirajubaé uma quantidade de 250 kilos de molusco com<br />

casca por dia do mar.<br />

No entanto a exploração é muito dividida pelo número de famílias que se<br />

utilizam do berbigão como fonte de alimentação. Há vários pratos descritos<br />

pelos nativos do ribeirão, o bolinho de berbigão,empada,recheio de pastéis ,<br />

refogado com chuchu.<br />

A equipe desta pesquisa esta desenvolvendo uma farinha feita a base de<br />

berbigão,<br />

Um subproduto do molusco como forma de divulgação e comercialização.<br />

Mas o consumo de berbigão só é indicado após passar por um processo de<br />

alta temperatura para a eliminação de algumas bactérias, que podem causar<br />

fortes diarréias alem de outras doenças. Por ser um molusco bivalve<br />

filtrador de alimentos, ele possui capacidade biocumulativa podendo ser<br />

potencialmente como bio marcador de substâncias xenobióticas:<br />

Procura-se compreender vários aspectos da<br />

biologia do molusco bivalve, anomalocardia<br />

<strong>brasiliana</strong>, Berbigão que serve como filtro<br />

biológico nos mares regulando os níveis de<br />

poluição das águas, bem como aqueles<br />

relacionados á dinâmica de sua exploração feita<br />

pelo homem .<br />

Através de pesquisa feita com os trabalhadores da cooperativa de extração<br />

de berbigão,descobriu –se que ele não é muito consumido entre as pessoas<br />

que vivem da sua comercialização, devido ao fato de passarem muitos anos<br />

comendo o molusco de variadas formas.Preparações simples e de baixo<br />

custo fazem dele uma alternativa popular como refeição.


Tabela de valores Nutricional dos moluscos (Comparativo)<br />

Valores nutricionais<br />

Composição química em 100gr de carne<br />

mexilhão Ostra<br />

Proteínas 12,00g 7,90g<br />

Gorduras 1,50g 1,70g<br />

Açúcares 2,00g<br />

Sais minerais 1,30 a 1,90g<br />

Cálcio 4,80 a 14,00mg 40,00mg<br />

Ferro 0,48 a 1,88mg 6,60mg<br />

Potássio 11,30mg<br />

Fósforo 5,50 a 25,00mg 140,00mg<br />

Magnésio 11,90mg<br />

Iodo 0,15mg<br />

Vit A 0,04mg<br />

Vit B 0,30mg<br />

Vit B1 0,30mg 1,20mg<br />

Vit B12 0,15mg 1,20mg<br />

Vit C 17,00mg<br />

Umidade 83% 79%<br />

Carboidratos 3,00g 5,10g<br />

Carbono 5,00mg<br />

Cinzas 2,00g 1,70g<br />

Calorias 86kcal 72kcal<br />

Zinco 74,70mg<br />

* Fonte : Senac-Florianópolis<br />

_____________________________________________________


5 – Valores e nutricionais<br />

Os berbigões extraídos da costeira Pirajubaé, em Florianópolis, são boas<br />

fontes de minerais, como sódio, potássio, cálcio e magnésio. São também<br />

fontes de proteína e apresentam baixo valor calórico e teores de gordura<br />

IBAMA (2001).<br />

Os estudos comprovam que o berbigão é um alimento nutritivo e pode<br />

fazer parte de uma dieta saudável, desde que seja adequada a quantidade e<br />

a forma de preparo – evitando preparações com frituras, por exemplo. Se<br />

compararmos com outras fontes alimentares de origem animal (filé de<br />

pescada, coxão mole, sobre coxa de galinha sem pele, ovo de galinha, por<br />

exemplo), o berbigão, da espécie <strong>Anomalocardia</strong> <strong>brasiliana</strong>, é uma boa<br />

opção alimentar, podendo ser indicados também para dietas com restrições<br />

calóricas e de gorduras.<br />

De acordo com os estudos, muitos dados de tabelas nutricionais brasileiras,<br />

ou mesmo do exterior, são pouco confiáveis por falta de descrição dos<br />

procedimentos analíticos e dos critérios e forma de amostragem IBAMA<br />

(2001). Estudos ressaltam que dados atualizados sobre composição dos<br />

alimentos, construídos de forma confiável e condizente à realidade da<br />

região e espécie de cultivo são de grande importância.<br />

5.1-Informações Nutricionais<br />

A escassez de informações sobre o valor nutritivo do berbigão coletado na<br />

região de Florianópolis e de sua importância como fonte alimentar e renda<br />

para pescadores artesanais e produtores da região de Santa Catarina<br />

mostram a importância do estudo. Até então, eram utilizados valores<br />

referentes a berbigões de diferentes espécies e áreas, ainda que a<br />

composição nutricional possa variar conforme fatores como local de<br />

extração e temperatura da água, por exemplo.


_____________________________________________________<br />

6 – Importâncias Culturais<br />

Para ressaltar um pouco da importância desse molusco na história da<br />

alimentação do nosso povo, temos que voltar a época da colonização e<br />

entender como e porque esse alimento era consumido.<br />

Entre 1748 e 1756 a coroa Portuguesa envia a ilha de Santa Catarina cerca<br />

de 6.000 açorianos oriundos das Ilhas dos Açores em Portugal. Os<br />

açorianos aqui estabelecidos aprenderam a pescar com novos métodos e<br />

equipamentos, como a rede de arrasto e as tarrafas CARUSO (2000,<br />

p101 ).Assim,passaram a viver da pesca artesanal , da agricultura de<br />

subsistência e da criação de gado em pequena escala.Com o decorrer do<br />

tempo, desenvolveu-se uma agroindústria , baseada nos engenhos de<br />

farinha de mandioca, ingrediente básico da culinária do litoral . E nas áreas<br />

ocupadas do litoral, devido ás várias dificuldades em encontrar os<br />

produtos e temperos de sua culinária original, adaptaram-se a uma<br />

gastronomia de base indígena já modelada com a dos povoadores<br />

vicentistas, e com características principalmente de um cardápio com<br />

muitos peixes, Crustáceos e moluscos FARIAS(2000,p450)<br />

Conta a História que; “Em períodos prolongados de<br />

rebojo ou lestada,quando o mar revolto não permitia<br />

que o marido se lançasse em canoa á vela na busca do<br />

peixe, a mulher corria com a filharada miúda á barra<br />

da saia para o baixio, á cata de berbigão na maré de<br />

vazante. Enquanto a maré ia e vinha, o balaio enchia.<br />

Cheio o balaio, retornavam para casa, reacendia-se o<br />

fogo a partir do braseiro latente e colocavam-se os<br />

berbigões numa panela de barro. Com a concha aberta<br />

e o miolo a vista, reunia-se de novo a mulher e a<br />

filharada na catação”.<br />

Aqui como nas ilhas dos Açores também havia períodos de pouca pesca<br />

conhecidos como lestada época em que vinha muita chuva do mar por<br />

tempo muito prolongado, forçando os açorianos a comerem alimentos<br />

como o molusco, camarões, peixes de salga.


____________________________________________________<br />

7 – Considerações Finais<br />

Constatamos que as famílias da reserva acumularam ao longo do tempo<br />

conhecimento e uma rica experiência no manejo e extração do molusco e<br />

outros recursos marinhos daquela baia. Entretanto essa tradição criou uma<br />

elevada especificação na elaboração dos artefatos usados nas práticas de<br />

extração desses recursos.<br />

Por este motivo concluímos que o berbigão representa mais do que um<br />

alimento, que garante o sustento de todas aquelas famílias que ali vivem.<br />

Eles garantem a existência desse molusco porque sabem que se não<br />

cuidarem da seleção por tamanho e idade, e as condições de preservação do<br />

manguezal o principal produto que garante a sua subsistência vai um dia<br />

acabar. Como muitos animais marinhos acabaram. Preservar a tradição<br />

cultural da pesca artesanal da reserva extrativista marinha do Pirajubaé é<br />

preservar a história de várias famílias de pescadores.


_____________________________________________________<br />

8- Processo de secagem do Berbigão:<br />

Ingrediente: Berbigão descascado – 1kg<br />

Modo de Preparo:<br />

• Lave bem o molusco<br />

• Ferva por 10 minutos a temperatura de 70 graus com sal<br />

• Escorra e esfrie á 0 grau imediatamente<br />

• Após resfriado coloca-lo em câmara de secagem por 12 horas<br />

aproximadamente<br />

OBS* A temperatura ambiente influência a desidratação do mesmo.<br />

_____________________________________________________


9 – Receita a base de berbigão<br />

Mousse de Berbigão<br />

Ingredientes: Berbigão – 150gr<br />

Creme de leite fresco – 150gr<br />

Gelatina incolor – 15gr<br />

Cebola – qb<br />

Salsinha – qb<br />

Cebolinha – qb<br />

Alho poro – qb<br />

Sal – qb<br />

Pimenta do reino – qb<br />

Modo de Preparo:<br />

• Cocção do berbigão. Depois de coccionado o berbigão coloque na<br />

geladeira para resfriar.<br />

• Hidratar a gelatina<br />

• Esperar o tempo correto e bater o creme de leite em picos médios e<br />

reservar em geladeira.<br />

• Retirar o berbigão da geladeira e bater no processador até ficar uma<br />

massa lisa.<br />

• Dissolver a gelatina em banho maria.<br />

• Em uma travessa de metal sob uma cama de gelo, misturar o creme<br />

de leite batido com o berbigão processado, provar o tempero.<br />

• Corrigir o sal<br />

• Acrescentar a gelatina dissolvida na massa mexer com movimentos<br />

leves em uma única posição.<br />

• Servir imediatamente


_____________________________________________________<br />

10-Referências<br />

Cooperativa de extração de Berbigão da costeira do Pirajubaé.Pesquisa de<br />

campo,Florianópolis(2007)<br />

Família de nativos do Rio Tavares<br />

Dona Claudete<br />

Ana Paula<br />

Claudia<br />

Kika<br />

Pescadores<br />

Lucas<br />

Fernando<br />

Leonardo<br />

Projeto Berbigão – Instituto Costa Brasilis (2002) SP.<br />

Ibama – Resex Costeira Pirajubaé.Santa catarina,(2001)<br />

Ibama /CNPT - decreto 553 de 20 de maio de ( 1992 ) Florianópolis -<br />

Santa Catarina –Brasil<br />

Dicionário da Língua Português Larousse (2005, pg 93)<br />

Merlin, Pesquisador da UFSC.Santa catarina, (1971)<br />

Narchi, Professor de Biologia Marinha da UFSC.Santa Catarina.(1966)<br />

Senac, Sistema de ensino. O mundo das conchas. São Paulo,(2001)


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