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ANY MAGAZINE

Edição 4 da Any Magazine, revista digital que fala sobre cinema, games, animes, série e tudo que envolve as artes visuais com conteúdo. Digital Magazine that talks about games, series, animes and cinema. Acesse tambem www.projetoany.wordpress.com e se mantenha informado das novidades da revista.

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EDIÇÃO 4<br />

JUNHO 2013<br />

RESIDENT EVIL: REVELATIONS<br />

Hannibal<br />

FACEBOOK.COM/<strong>ANY</strong><strong>MAGAZINE</strong><br />

ALÉM DA ESCURIDÃO<br />

Star Trek volta<br />

aos cinemas<br />

mais sombrio<br />

e mais sóbrio.<br />

ADAPTAÇÕES DE MANGÁS


PARCERIA:<br />

O T ACRA ZY<br />

OTAKUS E NERDS<br />

G O GO!<br />

APOIO:<br />

Only Good Animes<br />

Apenas o Melhor<br />

anime<br />

portfolio<br />

O conteúdo exclusivo para a revista<br />

foi licenciado sob uma Licença<br />

Creative Commons Atribuição-<br />

SemDerivados 3.0 Brasil.<br />

EDITOR CHEFE:<br />

LUIS HUNZECHER<br />

REDAÇÃO:<br />

LUIS HUNZECHER<br />

ALINE FIDENCIO<br />

ROBERTA OLIVEIRA<br />

DESIGN:<br />

LUIS HUNZECHER<br />

ALINE FIDENCIO<br />

REVISÃO:<br />

ROBERTA OLIVEIRA<br />

COLABORADORES:<br />

EVILASIO COSTA JUNIOR<br />

(ANIME PORTFOLIO)<br />

TASSIO BRUNO FERREIRA SILVA<br />

(AFONTEGEEK)<br />

LUIZ FELIPE<br />

(OTACRAZY GO)<br />

RICARDO SET<br />

(ESPAÇO GAMER)<br />

ARIANE DE SÁ<br />

(CASA DO HERÓI)<br />

CHRISTIANO<br />

(OTAKU ANIMES)<br />

CARLÍRIO NETO<br />

(NETOIN)<br />

FRANK LEMOS<br />

(BEEK)<br />

ALEX<br />

(FATALITY)<br />

EQUIPE SENPU TOKUSATSU<br />

(SENPU)<br />

SPIDEY<br />

(THE AMAZING NERD)<br />

<strong>ANY</strong>THING<br />

EDITORIAL<br />

HERÓIS NOS<br />

CINEMAS<br />

Recentemente fomos surpreendidos com a noticia de que a<br />

HBO produzirá uma serie baseada no Anime/Manga Monster.<br />

A noticia repercutiu positivamente pois pode ser o primeiro<br />

passo para o maior reconhecimento das obras japonesas no<br />

cinema americano.<br />

Hollywood é muito preconceituosa, não adianta negar, pois<br />

é. Filmes estrangeiros tem que causar um baque imenso para<br />

poderem ter sua chance nos cinemas americanos, foi assim<br />

com quem quer ser um milionário, com Cidade de Deus,<br />

Oldboy entre outros. Somente um filme que cause impacto<br />

consegue abrir portas para esse pais ou para esse gênero em<br />

Hollywood, e acredito que Monster tenha potencial para isso.<br />

O espetacular Anime tem um roteiro de tirar o folego,<br />

uma historia envolvente e muitos momentos extremamente<br />

emocionantes e interessantes. Essas características não são<br />

únicas desse titulo, muitos outros animes possuem capacidade<br />

para se tornarem um filme Hollywoodiano, e nos próximos<br />

anos veremos se uma série como Monster pode abrir portas<br />

para o cinema japonês.<br />

Quem sabe não teremos um Death Note, um Code Geas, um<br />

Soul Eater nas telonas. Não custa sonhar, mas mais importante<br />

do que isso, é preciso que se faça um trabalho de qualidade<br />

para a idéia não se perder.<br />

Luis Hunzecher - Editor Chefe


LEIA TODAS AS EDIÇÕES DA<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

CLICANDO NAS CAPAS ABAIXO


ÍNDICE<br />

SESSÃO DO LEITOR<br />

CRÍTICA: STAR TREK: ALÉM DA<br />

ESCURIDÃO<br />

ANÁLISE:EVIL DEAD<br />

ESPECIAL BATMAN<br />

CRÍTICA: HANNIBAL<br />

TOKUSATSU: O PROTOCOLO<br />

SUPER SENTAI<br />

ESPECIAL: ADAPTAÇÃO DE<br />

ANIMES E MANGAS PARA LIVE<br />

ACTION<br />

7<br />

9<br />

13<br />

21<br />

23<br />

25<br />

29<br />

ANÁLISE: HEIDI<br />

ESPECIAL: DRAGON BALL PARTE 2<br />

REVIEW: RESIDENT EVIL<br />

REVELATIONS<br />

E-GAMMING<br />

LISTA: MAIORES MUSAS DO<br />

HEAVY METAL<br />

<strong>ANY</strong> DISTOPIA<br />

LEITURAS: VISUAL NOVEL<br />

MOBILE GAME<br />

PRÉVIA PRÓXIMA EDIÇÃO<br />

35<br />

39<br />

43<br />

47<br />

49<br />

51<br />

53<br />

55<br />

57


SESSÃO DO LEITOR<br />

ESCREVA PARA NÓS!<br />

Possui alguma pergunta? Crítica? Elogio? Sugestão? Frase?<br />

Recado? Ou qualquer outra coisa?<br />

Escreva para magazine.any@gmail.com<br />

RESPOSTA DA EDIÇÃO ANTERIOR: DE VOLTA PARA O FUTURO<br />

DE QUE FILME É ESSA CENA?<br />

Resposta na próxima edição<br />

caso tenha alguma sugestão de cena nos envie por email<br />

<strong>ANY</strong>THING<br />

FAÇA A LEITURA EM<br />

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DESTA EDIÇÃO<br />

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DESTA EDIÇÃO


CRÍTICA<br />

A BORDO DA<br />

ENTERPRISE<br />

Frenético desde a primeira cena, Star Trek tenta<br />

ampliar ainda mais o universo criado por J.J Abrams.<br />

Se passando em um<br />

universo paralelo, o novo filme<br />

que da seqUência a Star Trek<br />

de 2009 é eletrizante, frenético<br />

e extremamente bem feito.<br />

Star Trek Além da Escuridão<br />

é a seqUência que todos<br />

aguardavam. Muito suspense<br />

foi feito e muito dinheiro foi<br />

gasto, e os fãs podem se sentir<br />

recompensados por isso.<br />

O filme que se passa<br />

em um universo paralelo ao<br />

da série original, tenta corrigir<br />

os erros do primeiro longa<br />

que teve muitos momentos<br />

corridos, falta de um bom<br />

vilão e muitas cenas com Kirk<br />

quase caindo ou se dando mal.<br />

Além da Escuridão traz uma<br />

tripulação mais madura, uma<br />

ambientação mais seria e um<br />

vilão mais forte e desafiador.<br />

9 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

POR LUIS HUNZECHER<br />

No longa temos temos<br />

Kirk(Chris Pine) cara a cara<br />

com John Harrison( Benedict<br />

Cumberbatch). Para não<br />

dar spoilers maiores, vamos<br />

resumir assim: John fez algo<br />

muito ruim e a tripulação sai<br />

em sua caçada por conta disso.<br />

John é um ex membro da frota,<br />

e esse elo é importantíssimo<br />

no decorrer do filme.<br />

O filme tem muita ação,<br />

lutas, corridas, saltos e tudo<br />

que um bom filme de ação tem<br />

que ter, mas isso sem perder o<br />

clima Star Trek.<br />

O universo do filme<br />

consegue se expandir mais<br />

ainda nessa sequência. A<br />

vastidão de opções que o<br />

filme nos trás podem mudar<br />

totalmente o futuro da saga.<br />

O filme tem muito<br />

drama, como de costume,<br />

porem a escuridão do titulo<br />

é transmitida para o longa,<br />

pois temos decisões éticas<br />

dos personagens, escolhas e<br />

mudanças que contestam e<br />

botam em cheque a bondade<br />

dos personagens.<br />

Toda a carga do filme fica nas<br />

CINEMA<br />

costas de Kirk, Spock(Zachary<br />

Quinto) e Uhara(Zoe Saldana).<br />

Porem isso não impede que<br />

outros personagens do elenco<br />

se destaquem no filme,<br />

principalmente o personagem<br />

de Karl Urban e o de Simon<br />

Pegg.<br />

A relação de Spock e<br />

Kirk se desenvolve pouco se<br />

comparada com o primeiro<br />

filme, na verdade, o filme não<br />

se aprofunda muito em nenhum<br />

personagem, deixando a ação<br />

do filme carregar o enredo.<br />

O longa ao se desenvolver<br />

acaba criando um atrito entre<br />

Spock e Kirk, e John aparece<br />

como o calo na relação dos<br />

tripulantes da Enterprise, porem<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 10


esse calo tem muito potencial<br />

e pouca atenção. Resumindo,<br />

um grande vilão mas que é<br />

pouco acionado. É revelado<br />

que Harrison tem uma ligação<br />

com o universo antigo de Star<br />

Trek, mas isso é algo que só<br />

vendo o filme.<br />

FICHA<br />

DIREÇÃO<br />

ESTRELANDO<br />

NOTA FINAL<br />

11 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

J.J ABRAMS<br />

CHRIS PINE, ZACHARY QUINTO,<br />

KARL URBAN, ZOE SALDANA, SIMON<br />

PEGG, BENEDICT CUMBERBATCH<br />

Star Trek é um bom filme<br />

de ação, mas faltou um pouco<br />

mais de profundidade ao filme,<br />

o que não tira o mérito de<br />

Abrams e abre a pergunta...<br />

qual o futuro desse Reboot?<br />

Pois as possibilidades são<br />

enormes e desafiadoras.<br />

CINEMA<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 20


POR LUIS HUNZECHER<br />

ANÁLISE<br />

EVIL DEAD<br />

O CLASSICO DO TERROR GANHOU UM REMAKE. VEJA NOSSA ANALISE DA TRILOGIA<br />

CLÁSSICA E DESSE NOVO LONGA.<br />

Os anos 80 e 90 ficaram conhecidos<br />

por filmes de terror Gore, onde há muito<br />

sangue, muita carnificina e em alguns<br />

casos, cenas toscas e que levavam o<br />

publico a loucura. Hoje em dia esse<br />

segmento de filme não é tão lembrado<br />

como Gore, mas sim como Trash, que em<br />

uma tradução literal significa Lixo. Esse<br />

termo se deve aos momentos toscos e<br />

non sense que temos nos filmes desse<br />

tipo.<br />

Entre os Trash temos grandes<br />

filmes como Vingador Tóxico(que pode<br />

ter um remake estrelado Por Arnold<br />

Schwazeneger), biscoito assassino,<br />

mosquito man, entre outros. Porem um,<br />

somente um deles atingiu um patamar<br />

muito acima de ser um clássico do terror<br />

Trash, e se tornou um clássico do cinema.<br />

Estamos falando de Evil Dead(morte do<br />

demônio em português).<br />

Evil Dead é um filme dirigido por<br />

Sam Raimi(mesmo diretor de Homem<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 13<br />

Aranha) e que conta a história de jovens<br />

que ao visitar uma cabana, lêem um livro<br />

dos mortos e são atacados por seres<br />

das trevas. Pode parecer clique essa<br />

sinopse hoje em dia, mas na época foi<br />

revolucionário, um filme diferente do que<br />

se tinha no mercado, e por isso criou<br />

essa marca e se tornou um marco no<br />

cinema de terror.<br />

Essa matéria dividirei em 2<br />

partes, uma analise da trilogia clássica<br />

e uma analise do reboot que fizeram,<br />

mostrando meio que um comparativo<br />

entre os dois filmes. Por isso sente na<br />

cadeira e pegue seu guarda chuva, pois<br />

vai jorrar sangue.<br />

Trilogia Clássica.<br />

Em 1981 Sam Raimi, um jovem e<br />

promissor diretor decidiu fazer um longa<br />

com a ajuda de seu antigo amigo de<br />

colégio Bruce Campbell. Sam e Bruce<br />

fizeram muitos filmes juntos gravados<br />

em super-8, e por conta da amizade<br />

dos dois e do fato de Bruce ser o “gala”<br />

entre os amigos, foi criada ai uma das<br />

parcerias mais bem vistas entre os fãs<br />

de terror.<br />

O filme se chamava Evil Dead,<br />

e contava a história de 5 amigos que<br />

ao visitar uma cabana abandonada no<br />

meio de uma floresta encontram um<br />

livro, o Necromanicon. Ao acidentalmente<br />

“lerem” o livro, eles liberam demônios que<br />

começam a possuir um a um os jovens,<br />

fazendo com que se torne uma luta de<br />

sobrevivência essa estadia na cabana.<br />

A sinopse não tem nada de<br />

espetacular, porem a maneira que<br />

Raimi conduz o filme, a maneira que a<br />

história se desenvolve e os sustos e os<br />

“defeitos especiais” da época são bem<br />

surpreendentes, fazendo com que Evil<br />

Dead seja uma referencia para os filmes<br />

de terror, um marco. Cenas como a<br />

arvore estuprando uma mulher chocaram,<br />

e fizeram o filme ser o que é hoje.<br />

O sucesso do filme tem o dedo<br />

de Raimi, é inegável que somente um<br />

diretor com mente tão doentia e sádica<br />

conseguiria fazer uma história tão<br />

macabra e bem feita. Porem além do<br />

diretor, o protagonista rouba a cena, e se<br />

torna um ícone. Bruce Campbell, um ator<br />

pouco conhecido e muito expressivo fez<br />

de seu personagem Ash uma caricatura<br />

de como os mocinhos de filmes seriam<br />

CINEMA<br />

dali para frente. Destemido, forte, e<br />

que de uma hora para outra consegue<br />

salvar o mundo, é assim que é Ash, e<br />

no segundo filme que essa influencia e<br />

força da atuação de Bruce se torna mais<br />

visível ainda.<br />

Em Evil Dead 2( traduzido<br />

porcamente aqui no Brasil para Uma<br />

Noite Alucinante) vemos o mesmo Bruce<br />

Campbell em uma cabana só que dessa<br />

vez ele encontra outras pessoas, que<br />

juntos tem que sobreviver ao mesmo<br />

tipo de ataque da outra vez, mudando<br />

o fato de que nesse segundo longa a<br />

namorada do personagem de Bruce(que<br />

ainda se chama Ash) é possuída, e a<br />

partir dai temos o filme que em minha<br />

opinião, é a obra prima do Trash.<br />

As cenas são memoráveis, vão<br />

desde um demônio Lewis Hamilton que<br />

tem barulho de Ferrari quando corre,<br />

uma dança ao luar fazendo malabares<br />

com a cabeça, um alce empalhado<br />

dando risada, uma abajur dando risada,<br />

o Ash dando risada, e se eu começar<br />

aqui, ficaremos a noite toda falando dos<br />

momentos bizarros do filme. O que é<br />

interessante é um fato...os momentos<br />

bizarros não são totalmente gratuitos, e<br />

se encaixam na mensagem que Raimi<br />

tenta passar, fazem com que o longa<br />

seja muito bom por conta disso, te faz<br />

rir, mas não deixa de ter qualidade.<br />

Como disse anteriormente, Bruce<br />

se destaca nesse filme por suas caras<br />

e bocas, sua atuação pastelão mas que<br />

agrega muito ao longa. O filme em si é<br />

uma obra prima do terror, não assusta,<br />

na verdade passa longe em alguns<br />

momentos, mas é clássico, diferente e<br />

muito bom.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 14


Entre as melhores cenas temos a<br />

da mãozinha. Como falar de Evil Dead<br />

e não falar da mãozinha. A partir de um<br />

momento do filme Bruce arranca sua<br />

mão fora pois ela estava endemoniada,<br />

porem sua mão continua viva, e o ataca,<br />

e pior... da uma surra em Bruce. Essa<br />

cena é uma das mais cômicas do cinema,<br />

mas é muito boa, inesquecível. Depois<br />

disso nosso herói resolve dar uma de<br />

McGaiver e coloca uma serra elétrica no<br />

lugar da mão. Algo surreal para a época,<br />

nunca antes tentado, mas que funciona<br />

no longa.<br />

Ash pega sua serra elétrica no lugar<br />

da mão, serra o cano de uma Shotgun<br />

e sai pro pau com o Demônio. A caçada<br />

é frenética, e acaba com Bruce junto<br />

com o demônio caindo em um vortex<br />

do tempo, onde ele vai parar na idade<br />

media dominada por demônios, onde<br />

temos nosso terceiro e ultimo capitulo<br />

desse arco épico.<br />

Em Army of darkness(Vulgo Evil<br />

dead 3) Ash é transportado para 1400<br />

AC onde hordas de demônios comandam<br />

a Terra. Sua missão? Salvar a população<br />

e recuperar o livro Necromanicon. O<br />

terceiro filme é o mais raso e o mais<br />

focado na ação, mudando um pouco<br />

da vertente inicial do filme. É meio<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 15<br />

que se o Raimi dissesse “já que eles<br />

gostaram do trash, daremos o trash”.<br />

As cenas são mais malucas que no<br />

segundo filme, e as cenas com Ash<br />

continuam as melhores. No filme Ash<br />

usa suas táticas modernas de combate<br />

para derrotar a horda de demônios. O<br />

destaque diferenciado do filme é a trilha<br />

composta por Danny Elfman(criador da<br />

abertura dos Simpsons) que ficou muito<br />

bem feita.<br />

Como disse antes, o filme já<br />

idolatra Bruce Campbell, já exagera e<br />

meio que força o expectador a aceitar<br />

que Bruce é foda, e não tem desculpa.<br />

É o pior filme da trilogia em minha<br />

opinião, mas que não deixa de ter bons<br />

momentos.<br />

Resumindo, Evil Dead é estupro<br />

da arvore, demônios, sangue, mais<br />

sangue, motosserra, risadas, Raimi e<br />

Bruce Campbell. Tudo isso muito bem<br />

dosado e de maneira muito bem feita.<br />

Basicamente Evil dead é um filme<br />

obrigatório, um manual do gore, um guia<br />

do trash.<br />

REMAKE<br />

Voltando para 2013, vamos falar um<br />

pouco sobre o remake que Fede Alvarez<br />

realizou. O filme segue o mesmo modelo<br />

do original, 5 amigos em uma cabana<br />

no meio da floresta lêem um livro dos<br />

mortos que traz um demônio de volta a<br />

vida, e esse demônio começa a possuir<br />

COMPARATIVO DA MESMA CENA NO ORIGINAL E NO REMAKE<br />

e matar um a um até sobrar somente um<br />

vivo.<br />

O filme tem algumas diferenças,<br />

primeira é o fato do protagonista ser<br />

uma mulher chamada Mia. Não temos<br />

referencias a Bruce nesse remake, o que<br />

em minha opinião é um ponto negativo.<br />

O filme é muito mais sóbrio,<br />

sombrio e focado no terror. Não foi<br />

usado nenhuma computação gráfica, foi<br />

mantido o mesmo estilo usado no original,<br />

somente maquiagem e muitos galões de<br />

sangue falso.<br />

As referências ao original são<br />

fortes e muito interessantes, vão desde<br />

uma frase, passando pelo carro usado e<br />

culminando no roteiro do filme. Fede disse<br />

que o filme tentaria ser mais aterrorizante<br />

que o original, não tentaria ser cômico.<br />

Temos cenas cômicas no remake, mas<br />

achei gratuitas e desnecessárias.<br />

A tentativa de fazer um terror aos<br />

moldes modernos não é tão positiva.<br />

O filme é bom mas não assusta, não<br />

te faz pular da cadeira. Temos muitas<br />

adaptações de cenas clássicas e muitas<br />

cenas novas, porem o susto não vem, o<br />

filme é gore ao extremo, mas não te faz<br />

pular da cadeira.<br />

O remake é bom, mas não se<br />

compara com o original. O filme é uma<br />

tentativa de assustar usando os moldes<br />

do filme de 81, mas falha nesse ponto.<br />

Como um filme Gore é ótimo, é uma<br />

ode ao original, mas como disse antes,<br />

CINEMA<br />

não assusta, não da medo. Vale muito<br />

apenas assistir o filme e torcer para<br />

termos continuações, pois Evil Dead<br />

nunca é demais.<br />

CURIOSIDADES<br />

1.Foram usados mais de 200 litros de sangue<br />

no filme original<br />

2.O filme foi filmado em uma cabana<br />

abandonada de verdade.<br />

3. As cenas do ponto de vista do demônio<br />

foram filmadas com a camera sobre uma<br />

“carrinho” e Bruce e Raimi empurrando ela.<br />

4. O filme original teve estreia em 1981,<br />

mas saiu no Brasil somente em 1989.<br />

5.Como Raimi não conseguiu o direito de<br />

repassar cenas do primeiro filme em Evil<br />

Dead 2, ele refilmou todo o começo do<br />

filme para explicar como Bruce foi parar na<br />

cabana.<br />

6.As cartas na mesa do remake são identicas<br />

as usadas no original.<br />

7.O carro usado no remake é o mesmo do<br />

filme original, e esse carro(1973 Oldsmobile<br />

Delta 88) tambem aparece em outros filmes<br />

de Raimi como Homem Aranha, Arraste-me<br />

para o inferno, etc.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 16


POR Carlos Eduardo Zeclhynski via Amazing Nerd<br />

ESPECIAL<br />

ESPECIAL BATMAN<br />

PARTE 1<br />

Para quem não sabe Batman é um<br />

super-herói dos quadrinhos publicadas<br />

pela editora DC Comics, cuja primeira<br />

aparição alguns acreditam ter sido em<br />

desenhos de Frank Foster em 1932,e<br />

publicado, em maio de 1939, na revista<br />

Detective Comics #27. Mais tarde,<br />

juntamente com a revista Superman e<br />

Homem-Aranha , Batman seria um dos<br />

mais conhecidos super-heróis do mundo.<br />

Batman foi co-criado pelo desenhista<br />

Bob Kane e o escritor Bill Finger.<br />

Fã da cultura vampiresca,<br />

especialmente das histórias ligadas ao<br />

personagem conhecido como Drácula,<br />

Kane imaginou um herói baseado no<br />

mesmo, com roupas negras, mas foi<br />

Finger que deu ao personagem o formato<br />

que o consagrou. Apesar de oficialmente<br />

creditado a Bob Kane, os desenhos de<br />

Frank Foster II, artista ligado a indústria<br />

de publicações de Nova Iorque na<br />

década de 1930, foram considerados<br />

autênticos pela DC Comics .<br />

Batman tem como identidade<br />

secreta seu alter ego Bruce Wayne,<br />

empresário, playboy, bilionário e<br />

filantropo. Segundo os quadrinhos,<br />

o fato de testemunhar o assassinato<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 21<br />

de seus pais quando criança, teria<br />

levado o jovem Bruce a viajar pelo<br />

mundo, tentando compreender a mente<br />

criminosa. Treinou todo tipo de artes<br />

marciais e técnicas de combate (o<br />

trauma de ver seus pais mortos com<br />

tiros de revólver tornou-o averso a<br />

armas de fogo), buscando a perfeição<br />

física e intelectual.<br />

Bruce Wayne temia os morcegos.<br />

Ele criou o uniforme com a imagem<br />

do animal , para que seus inimigos<br />

partilhassem do seu medo . Além<br />

disso ele aprendeu a minipular e usar<br />

o medo de seus inimigos contra eles<br />

mesmos. Diferente de muitos superheróis<br />

Batman , não têm nenhum poder<br />

, ele apenas conta com alta tecnologia<br />

das Impresas Wayne , é faixa preta em<br />

muitas artes marciais .<br />

Personalidade :<br />

Como Batman, a personalidade de<br />

Bruce Wayne variou conforme o passar<br />

do tempo. As histórias mais novas<br />

preferem mostrá-lo como um playboy<br />

preguiçoso, sendo o Batman, com<br />

uma personalidade forte e sombria, a<br />

personalidade dominante, a “verdadeira”<br />

identidade do bilionário. Já as versões<br />

mais antigas apresentam um Bruce<br />

Wayne mais maduro e responsável,<br />

sendo Bruce a personalidade dominante.<br />

Wayne guarda seu segredo muito bem, e<br />

apenas poucas pessoas sabem que ele<br />

é o Batman. Alguns vilões descobriram<br />

sua identidade ao longo dos anos, como<br />

Ra’s Al Ghul, Hugo Strange, o Charada,<br />

Bane e Silêncio .<br />

Da esquerda para a direita temos<br />

respectivamente: Dick Grayson/<br />

Asa Noturna, Bruce Wayne/Batman,<br />

Damian Wayne/Robin e Tim Drake/<br />

Robin Vermelho.<br />

ESPECIAL<br />

Fraquezas :<br />

Exatamente por ser um humano<br />

comum (uma característica rara em<br />

super-heróis), o Batman pode se ferir<br />

em combate, mas na maioria dos casos<br />

pode contar com seu fiel mordomo,<br />

Alfred, formado em medicina de guerra<br />

e que também o ajuda a resolver muitos<br />

dos casos em que Batman se envolve.<br />

Devido ao seu trauma de infância,<br />

o Batman não tem o costume de se<br />

envolver emocionalmente com ninguém.<br />

Sua desconfiança em tudo e todos o<br />

afastou até mesmo dos grandes heróis<br />

com os quais já lutou lado a lado muitas<br />

vezes, como o Superman, e isso às<br />

vezes é usado pelos vilões como um<br />

modo de isolar o Cavaleiro das Trevas.<br />

Batman também tem uma espécie de<br />

bloqueio psicológico que o faz relembrar<br />

do crime que vitimou seus pais quando<br />

no Beco do Crime à noite.<br />

Na próxima edição teremos a<br />

continuação desse especial falando<br />

um pouco mais dos vilões e dos<br />

personagens do universo de Gotham.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 22


CRÍTICA<br />

CLASSE E<br />

CANIBALISMO<br />

HANNIBAL AGORA É UMA SÉRIE, QUE TENTA MOSTRAR UM HANNIBAL<br />

MODERNO, MAS QUE DEIXA A DESEJAR EM ALGUNS MOMENTOS<br />

Desvendar crimes é algo comum<br />

na televisão, criminosos, serial killers,<br />

policias bonzinhos, esses elementos<br />

são comuns em séries de TV hoje em<br />

dia. Porém em 1999 o gênero policial<br />

sofreu um choque, com o lançamento<br />

do livro Hannibal, que trouxe um novo<br />

tipo de serial Killer. O livro virou filme,<br />

e Hannibal se tornou um Clássico, um<br />

personagem mítico e extremamente<br />

complexo. Bebendo da fonte do filme,<br />

Hannibal ganha uma série que tenta<br />

manter a classe do personagem e traz<br />

uma faceta diferente da dos filmes.<br />

A série traz Mads Mikkelsen<br />

como Hannibal, um Hannibal mais<br />

jovem do que o vivido por Anthony<br />

Hopkins, mas nem por isso menos<br />

sádico e complexo. Temos também<br />

Hugh Dancy como Will Graham, um<br />

agente do FBI que junto com Hannibal<br />

estão tentando decifrar crimes. Os dois<br />

trabalhando juntos possuem diálogos<br />

ácidos, discussões bem feitas que<br />

mostram que os diálogos da série<br />

foram muito bem elaborados, créditos<br />

para os roteiristas.<br />

23 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

POR LUIS HUNZECHER<br />

O visual da série é bem<br />

interessante, temos ternos bem<br />

alinhados que aparentam ser de alguns<br />

anos atrás, os ternos de Hannibal são<br />

no estilo dos anos setenta, o que seria<br />

condizente com a idade do personagem<br />

nos livros(Hannibal nasceu em 1933<br />

nos livros de Thomas Harris). Porem<br />

alguns detalhes como câmeras,<br />

celulares, fazem um contraposto com o<br />

visual e criam uma atmosfera mista na<br />

serie, o que pode deixar o espectador<br />

mais confortável ao se identificar com<br />

o tempo que a historia se passa.<br />

Sobre a série em si, ela é muito<br />

bem desenvolvida, tem ritmo, os crimes<br />

são bem interessantes e ver Hannibal<br />

e seu paladar diferenciado e suas<br />

extravagancias é algo interessante.<br />

Para terem uma idéia, o doutor<br />

Hannibal(psiquiatra) que não é santo<br />

nem nada aparece comendo o pulmão<br />

de uma de suas vitimas.<br />

Os casos são interessantes como<br />

já disse, mas melhor que isso são os<br />

diálogos e as cenas entre o oficial Will<br />

e o doutor canibal. A sintonia entre os<br />

personagens é bem interessante, e o<br />

apoio que Laurance Fishburn dá com<br />

o papel do chefe do FBI ajuda muito<br />

no desenvolvimento da trama.<br />

O problema da série começa a<br />

aparecer a partir do sexto episodio.<br />

Tudo o que parece bom nos primeiros,<br />

se repete, e muito, tornando a trama<br />

previsível e cansativa(bem como muitas<br />

series policiais). Esse problema é ruim<br />

SÉRIES<br />

para quem assiste, e acaba tornando<br />

tudo cansativo antes do tempo.<br />

Hannibal tem um ótimo conceito,<br />

porem falha em não tentar inovar. É<br />

bom ver o folego novo que foi dado ao<br />

personagem, e como ele está sendo<br />

respeitado. E para finalizar, só posso<br />

dizer uma coisa... Mads Mikkelsen é<br />

um ator muito bom, que me da muito<br />

medo, e perfeito para o papel.<br />

CANAL<br />

ELENCO<br />

NOTA FINAL<br />

FICHA<br />

NBC (AXN NO BRASIL)<br />

PRODUÇÃO Bryan Fuller<br />

Hugh Dancy, Mads Mikkelsen,<br />

Caroline Dhavernas, Hettienne<br />

Park, Laurance Fishburn<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 24


POR LUIZ GUSTAVO MENDES VIA SENPUU<br />

TOKUSATSU<br />

Entendendo Super Sentai:<br />

O Protocolo Super Sentai<br />

O SENPUU TE EXPLICA O QUE É O PROTOCOLO SUPER<br />

SENTAI E COMO ELE FUNCIONA.<br />

Quem acompanha as séries de tokusatsu,<br />

especialmente os guerreiros coloridos<br />

dos super sentais e já ouviu alguma<br />

edição dos podcasts do Senpuu está<br />

familiarizado com o famigerado Protocolo<br />

Super Sentai. Mas para quem não<br />

o conhece, que protocolo é esse? É<br />

uma base de roteiro que é seguido por<br />

quase todos os episódios das séries<br />

dos guerreiros coloridos.<br />

O protocolo segue da seguinte forma:<br />

primeiro começamos com a exposição<br />

da trama, normalmente atreladas ao<br />

personagem que tem o foco da semana.<br />

25 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

Depois temos o primeiro confronto com<br />

o monstro da semana, mas que não é<br />

concluído logo de cara. Então, vem mais<br />

uma evolução da trama, culminando<br />

com a segunda batalha com o monstro,<br />

que acaba com o sentai usando seu<br />

finisher para matar o inimigo, que então<br />

torna-se gigante (ou entra em um robô<br />

gigante em alguns casos) e aí vem a<br />

luta com o robô. Finalmente, acontece<br />

a conclusão da trama.<br />

Talvez quase nada tenha mudado tão<br />

pouco nestes 37 anos de série quanto o<br />

protocolo. Tirando a parte do robô, sua<br />

estrutura foi cunhada já em Goranger e<br />

sofrendo apenas pequenas modificações<br />

para incorporar alguns elementos novos.<br />

Talvez a única produção da franquia que<br />

tenha realmente quebrado o protocolo<br />

com regularidade tenha sido GoBusters,<br />

no ano passado, mas ainda assim<br />

manteve todos os elementos. O protocolo<br />

já se tornou-se parte da identidade dos<br />

sentai.<br />

Mas por que essa estrutura é tão<br />

forte? O público principal dos sentai<br />

é o público jovem, especialmente<br />

oinfantil e essa repetição torna os<br />

episódios fáceis de compreender e<br />

acompanhar, independente da idade.<br />

A trama raramente se mistura com a<br />

ação, tendo momentos separados. Além<br />

disso, como os capítulos são curtos,<br />

SÉRIES<br />

cada um dos segmentos é bem direto<br />

e claro, adicionando à facilidade de<br />

compreensão.<br />

Isso não significa que todos os episódios<br />

são iguais. Cada segmento tem um<br />

tamanho de acordo com anecessidade da<br />

semana. Algumas vezes temos combates<br />

mais rápidos e narrativas mais longas,


ou até mesmo lutas de robô que são<br />

apenas a montagem e o finalizador.<br />

Há também capítulos especiais que<br />

quebram totalmente esse protocolo,<br />

como os episódios duplos ou aqueles<br />

que apresentam um novo elemento à<br />

série (novos vilões, sexto ranger, power<br />

up, novo robô, etc.).<br />

Cada sentai também dá uma roupagem<br />

própria. Hurricanger não tinha apenas<br />

um herói de destaque da semana, mas<br />

também o vilão. Dekaranger apresentou<br />

27 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

uma estrutura de casos, sendo que os<br />

dois segmentos de trama são dedicados<br />

a pistas. Já GoBusters, quebrou<br />

bastante a estrutura fixa, misturando o<br />

tempo de cada parte, sendo que muitas<br />

vezes tínhamos trama em paralelo ao<br />

combate, ou mesmo lutas e combates<br />

gigantes simultâneos Pessoalmente,<br />

acho que esse é um dos motivos pelo<br />

qual a série foi tão interessante.<br />

Agora que você já conhece, vá assistir<br />

qualquer sentai e observe como o<br />

protocolo acontece na prática! Classe<br />

dispensada.<br />

SÉRIES<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 35


POR EVILASIO COSTA JUNIOR VIA ANIME PORTIFOLIO<br />

ANÁLISE<br />

ADAPTAÇÕES DE ANIMES E<br />

MANGAS PARA LIVE ACTION<br />

As animações japonesas e os<br />

mangás em geral, durante muito tempo<br />

foram mídias cultuadas principalmente<br />

por um público mais jovem ou um público<br />

adulto em específico, mas nos últimos<br />

anos o público que não se encontra<br />

nestes perfis passaram a ter um interesse<br />

maior por estas obras e em parte a<br />

causa disto são as várias adaptações<br />

de obras de animê e mangá para Live<br />

Action. Mesmo que existam histórias<br />

para públicos voltados as diversas faixas<br />

etárias e de diversos gostos é fato que<br />

adaptações de animações e quadrinhos<br />

para live action ajudaram e muito a<br />

popularização de vários títulos, por outro<br />

lado atores, atrizes, diretores, produtores<br />

e diversos outros profissionais do cinema<br />

e da televisão se tornaram famosos por<br />

29 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

anime<br />

portfolio<br />

trabalharem em adaptações em Live<br />

Action de animê e mangá. Mas afinal<br />

o que é esse tal de Live Action? Live<br />

Action é o termo utilizado para qualquer<br />

adaptação de obras de mídias como<br />

livros, animações, quadrinhos e games<br />

para filmes, seriados ou novelas com<br />

atores e atrizes reais. Algo bastante<br />

comum em todo mundo, mas ainda<br />

mais comum no Japão.<br />

Em geral um grande número de<br />

j-doramas (seriados para tv japonesa)<br />

e j-filmes (filmes japoneses) são<br />

adaptações de obras de mangá e animê<br />

e estas adaptações sempre ou quase<br />

sempre possui um caráter comercial,<br />

tendo como foco vender a mídia original,<br />

vender a adaptação e muitas vezes<br />

popularizar ídolos japoneses. Muitas<br />

anime<br />

porolio<br />

vezes se perde um pouco de qualidade<br />

em detrimento da utilização de ídolos que<br />

não são atores de fato, em outros casos<br />

vários ídolos se tornam bons atores e<br />

ainda existe o caso em que atores, não<br />

ídolos, se tornam bons ídolos. É difícil<br />

dizer se este caráter comercial prejudica<br />

ou ajuda estas adaptações, mas o certo é<br />

que independente deste fator muitas obras<br />

memoráveis foram bem e mal adaptadas,<br />

mas estas adaptações são cada vez mais<br />

comuns e ajudam bastante a aumentar a<br />

popularidade da obra original.<br />

É muito comum obras shoujo ou<br />

jousei famosas se tornarem adaptações<br />

em live action, mas gêneros como seinen e<br />

shounen também já foram bem explorados.<br />

Outra prática comum é adaptar a mesma<br />

obra tanto para o cinema quando para<br />

uma série de tv, dentre algumas obras<br />

famosas que já passaram por isso temos<br />

Honey & Clover e 1 litro de lágrimas<br />

que é uma obra originária de um livro,<br />

nestes ambos casos, filme e seriado<br />

não possuem correlação, mas também é<br />

comum adaptações de seriados famosos<br />

ganharem filmes, por exemplo Hana Yori<br />

Dango e Nodame Cantabile. Existem<br />

também muitos casos de obras que vão<br />

para apenas um das mídias e em geral<br />

séries seinen costumam ser adaptados<br />

ANIMES<br />

apenas para filmes, enquanto que séries<br />

jousei, shoujo e shounen costumam<br />

ganhar tanto adaptações para filme<br />

quanto para tv. Acredito que isso se<br />

dar pelo fato de que as séries de tv<br />

costumam fazer um sucesso maior por<br />

terem um tempo maior o que permite<br />

uma melhor adaptação da obra original<br />

e shounen, shoujo e jousei possuem<br />

um grande número de fãs do estilo o<br />

que varia muito entre séries seinen, por<br />

abordar temas ainda mais abrangentes,<br />

além de normalmente mangás seinen<br />

não possuírem tantos volumes o que os<br />

torna ideal para adaptação ao cinema.<br />

Para terminar este texto recomendo<br />

quatro adaptações menos conhecidas<br />

que considero muito boas, uma para<br />

cada estilo de obra citado. Recomendo<br />

Fuuma no Kojiro, uma adaptação do<br />

mangá shounen de Masami Kurumada<br />

(o mesmo autor de Saint Seiya), a<br />

adaptação para cinema do seinen<br />

Solanin, que é baseado no mangá de<br />

Inio Asano e que foi publicado no Brasil<br />

pela editora L&PM, o dorama de Yamato<br />

Nadeshiko Shichi Henge baseado no<br />

mangá shoujo de Tomoko Hayakawa e<br />

o dorama Kimi wa Petto baseado no<br />

mangá josei de Yayoi Ogawa.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 30


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POR CARLIRIO NETO VIA NETOIN<br />

NÁLISE<br />

Conheça Heidi, a meiga<br />

garota dos Alpes suíços...<br />

Fazer reviews não se enquadra,<br />

para este blogueiro, como um ato<br />

de falácias enganosas e de atração<br />

momentânea. Tais textos, na realidade,<br />

realçam aquilo que mais se tem feito<br />

com carinho e devoção neste pequeno<br />

espaço na internet, com palavras<br />

sinceras e preponderantes para a causa.<br />

Obras atuais e títulos mais antigos<br />

ganham aqui um espaço natural para<br />

análise. Não há um sentimento frio<br />

de acomodação, pois apenas se faz<br />

existir aquela sensação quase única de<br />

transmitir, em palavras, o que se sente<br />

por uma obra em especial, atenuandose<br />

e centralizando-se em algumas<br />

características já conhecidas deste blog.<br />

No que tange aos títulos mais<br />

antigos, estes tendem a ganhar um<br />

ponto importante como diferencial, pois<br />

enriquecem o seu conhecimento sobre<br />

animes, amigo visitante. Além disso, um<br />

convite é feito de forma bem natural<br />

para adentrar-se aos mais variados<br />

universos, que muitos nem faziam crer<br />

em suas existências.<br />

A review deste momento carrega,<br />

consigo, tudo que foi descrito nos<br />

parágrafos acima. Ela tem uma carga<br />

35 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

dramática que impressiona pela<br />

simplicidade e pela sutileza, com<br />

um visual demasiadamente infantil e<br />

simplório para o propósito lançado pela<br />

obra.<br />

Caro visitante, esteja à partir deste<br />

momento convidado a ler um pouco sobre<br />

um anime muito especial, proveniente<br />

dos saudosos anos setenta. Trata-se de<br />

Heidi, a meiga e interessante história da<br />

menina que vivia nos Alpes suíços.<br />

Iniciando e conceituando...<br />

Uma garota que, desde a mais<br />

tenra infância, começou a ter uma vida<br />

um tanto quanto dura. Muito embora<br />

estivesse cercada por um verdadeiro<br />

cenário de beleza natural, esta garota<br />

não tinha, na realidade, muitos motivos<br />

para sorrir e esbanjar alguma alegria.<br />

Mas esta jovem fazia sorrir.<br />

Por nunca ter entrado em uma sala<br />

de aula, em razão de sua criação e<br />

conceitos hoje considerados arcaicos<br />

pela sociedade, esta pequena garota<br />

conheceu o mundo que a rodeia de<br />

uma outra forma, com uma visão bem<br />

mais infantilizada. Mas não menos séria<br />

e carregada por uma história de vida<br />

que mesclava a felicidade e a tristeza,<br />

devidamente levadas adiante pela força<br />

interior desta jovem...<br />

O nome de tal garota era Heidi.<br />

Ela não teve a felicidade de viver por<br />

muito tempo com os seus pais. Em<br />

razão disto, passou uma pequena parte<br />

de sua infância sob os cuidados de sua<br />

tia, Dete, que estava muito preocupada<br />

com o seu próprio futuro profissional.<br />

Mediante de tal fato, a tia Dete entregou<br />

Heidi aos os cuidados de seu avô<br />

paterno, para assim poder se dedicar<br />

ao seu crescimento profissional.<br />

Pois foi no cenário mais do que<br />

fabuloso dos Alpes suíços, onde vivia<br />

o seu novo responsável, que a história<br />

de vida da pequena Heidi ganhou uma<br />

nova conotação. Muito embora seja<br />

verdade que Heidi não tinha proveito de<br />

uma infância verdadeiramente feliz, foi<br />

neste lugar que ela transformou a vida<br />

de alguém...<br />

A afirmativa anterior se justifica no<br />

ANIMES<br />

comportamento do avô paterno de Heidi,<br />

extremamente carrancudo e, de certa<br />

forma, desiludido com a própria vida.<br />

O início de convívio entre os dois não<br />

foi dos mais fáceis, inclusive mantendose<br />

o escopo da inutilidade da vivência<br />

escolar para a pequena Heidi, impedida<br />

de frequentar a escola por imposição de<br />

seu avô.<br />

Mas, com o seu modo meigo de<br />

ser e de ver o mundo, a Heidi conseguiu<br />

transformar o coração do velho senhor.<br />

É bem verdade que a Heidi ainda não<br />

foi para a escola, mas passou a ter<br />

uma vida mais feliz com seu avozinho.<br />

E graças à amizade firmada com um<br />

jovem da região chamado Pedro, que<br />

era pastor de cabras, a pequena garota<br />

passou a experimentar uma felicidade<br />

até então inédita para ela.<br />

Idas e vindas...<br />

Você pode tentar se imaginar no<br />

lugar da pequena Heidi. Com uma vida<br />

envolta por acontecimentos de todos os<br />

lados, ela ia conquistando os corações<br />

das pessoas ao seu redor com muita<br />

simplicidade e carinho. Sua inocência<br />

formava o seu caráter, de forma positiva<br />

e chamativa.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 36


Os Alpes suíços pareciam propiciar<br />

um ambiente amigável e majestoso<br />

para a Heidi. O fato fica mais claro<br />

no momento em que a garota passa a<br />

auxiliar seu amigo pastor, Pedro, com<br />

a avó dele que era cega. Tudo parecia<br />

caminhar para uma vida tranquila no<br />

interior da Suíça.<br />

Contudo, a tia Dete retornou para<br />

as montanhas, com o intuito de levar a<br />

Heidi consigo para uma grande cidade<br />

europeia. Via nisso a oportunidade<br />

clara para uma maior socialização da<br />

pequena garota que, contra a vontade<br />

de seu avô paterno, acabou por aceitar<br />

ir para a cidade grande.<br />

Julgamentos sobre o que foi certo<br />

ou errado nesta decisão não são aqui<br />

cabíveis. Passa a prevalecer, de forma<br />

única, mais uma fase na vida da Heidi.<br />

Foi em nesta grande cidade europeia<br />

que ela, Heidi, fez a sua primeira<br />

amizade com uma garota de igual faixa<br />

etária. Por sinal, tal amizade significou<br />

mais um passo adiante na vida desta<br />

pequena garota...<br />

Carol era o nome da amiga de<br />

Heidi. Por sinal, a garota da cidade era<br />

uma cadeirante. Muitos aprendizados<br />

se fizeram acontecer com este<br />

envolvimento, tão normal na sociedade<br />

humana, que é a amizade. A vida de<br />

ambas mudaram consideravelmente,<br />

37 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

em um aprendizado sempre presente,<br />

seguido das mais variadas situações<br />

inusitadas e até hilárias, provenientes<br />

da mais pura inocência da Heidi.<br />

Não há uma lição de moral que<br />

o anime tenha o anseio em passar,<br />

muito menos a intenção de subjugar as<br />

vertentes do comprometimento humano<br />

em sociedade. O que vale aqui ressaltar<br />

é apenas o modo como a história se<br />

desenvolve, o que é feito de forma<br />

calma e branda...<br />

Uma análise profunda...<br />

Pelas palavras presentes nesta<br />

review, até o presente momento, você<br />

pode estar pensando que Heidi é um<br />

anime bem tranquilo. Entretanto, há<br />

alguns pontos que devem ser ponderados<br />

para um melhor entendimento da obra<br />

em si.<br />

Para iniciar, o anime conta fatos<br />

que ocorreram na vida real. Isso em<br />

razão do mesmo ser baseado no livro<br />

Heidi de Johanna Spyri ( datado do<br />

distante ano de 1880 ). A história no<br />

anime se faz apresentar de uma forma<br />

levemente diferente da publicação. Mas,<br />

na mais simples reflexão, a versão<br />

animada passa de forma honesta os<br />

acontecimentos pertinentes à vida da<br />

pequena Heidi.<br />

Outro ponto que merece menção<br />

está na ida da Heidi para a cidade. É<br />

bem verdade que ela consegue se tornar<br />

amiga da jovem Carol. Mas a pequena<br />

cadeirante tinha também uma vida triste<br />

( isolada de outras crianças de sua idade<br />

), tendo apenas a companhia de sua<br />

governanta ( a senhora Rottenmeier) e<br />

de seu pequeno canário, além de alguns<br />

empregados da casa.<br />

No que se refere à senhora<br />

Rottenmeier, um certo comportamento<br />

estranho se faz nela perceber. A<br />

pequena Carol era educada pela citada<br />

senhora mas, ao mesmo tempo, não<br />

havia carinho ou inserção de sentimentos<br />

mais profundos, existindo apenas a<br />

mais pura seriedade na relação entre<br />

elas, principalmente no que diz respeito<br />

a governanta.<br />

Entre tantos outros eventos que<br />

ocorrem ao longo dos cinquenta e dois<br />

episódios do anime, esteja certo de<br />

que a Heidi possui uma tendência à<br />

passar por alguns apuros, todos ligados<br />

intimamente à sua situação familiar.<br />

Certos acontecimentos presentes no<br />

anime poderão fazer com que a sua<br />

imaginação e o seu pensamento fluam<br />

fortemente ( rumo à curiosidade plena<br />

), com a inserção de vários sentimentos<br />

humanos ( nas mais variadas<br />

dosagens ) sendo mostrados durante o<br />

prosseguimento do título.<br />

Em si, o anime busca contar uma<br />

história recheada de uma alta carga<br />

dramática, que faz uma ligação muito<br />

bem-vinda com momentos certeiros de<br />

comédia e de um pouco do gênero sliceof-life.<br />

As situações mais engraçadas,<br />

por sinal, são todas encabeçadas pela<br />

pequena Heidi que, com a sua inocência<br />

e curiosidade em alta, consegue “quebrar<br />

o gelo” dos momentos mais sérios deste<br />

título com grande maestria.<br />

OBJETIVAMENTE<br />

O anime tratado nesta review se<br />

mostrou uma obra de impacto, com<br />

honestidade plena nas suas ideias e<br />

aquele convite saudável para ficar lado<br />

a lado da Heidi, em suas aventuras nos<br />

Alpes suíços e em uma grande cidade<br />

europeia.<br />

ANIMES<br />

Partindo do princípio que o anime<br />

foi exibido nos anos setenta, a arte visual<br />

dele mostra muito bem o padrão para<br />

a época. A obra animada é caprichada,<br />

possui uma essência, mas trata-se de<br />

um visual cansado pelo tempo que se<br />

passou. Isto não é um demérito, e nem<br />

há um porque para fazê-lo. Todas estas<br />

palavras cabem à parte sonora do anime<br />

Heidi, sem a mínima hesitação.<br />

Com o nome original Arupusu no<br />

Shoujo Haiji, Heidi é um anime mais do<br />

que atrativo. É uma volta saudável ao<br />

tempo, para prosseguir em uma aventura<br />

cheia de carisma e repleta de emoção.<br />

Não se trata de um sonho ou algo à ser<br />

classificado como uma obra obrigatória,<br />

mas Heidi merece muito o respeito<br />

deste blogueiro, que teve a felicidade<br />

de assistir à este anime pelo SBT no<br />

início dos saudosos anos oitenta...<br />

Tendo por base tudo que foi aqui<br />

descrito, Heidi é um anime que merece<br />

ser visto. A recomendação é positiva e,<br />

caso tenhas a oportunidade, assista à<br />

essa bela obra da animação japonesa.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 38


POR LUIZ FELIPE VIA OTACRAZY GO<br />

ESPECIAL<br />

A ÉPICA HISTÓRIA<br />

DE SON GOKU<br />

PARTE 2<br />

Essa foi à segunda saga de<br />

Dragon Ball o primeiro torneio de artes<br />

marciais, nele Goku depois da sua<br />

aventura com Bulma & Cia. Decidi<br />

treinar com Mestre Kame e no treino<br />

conhece o baixinho, porém careca<br />

Kuririn e pegador de mulher, que no<br />

começo da história realmente teve uma<br />

importância muito grande e depois seu<br />

personagem foi muito pouco utilizado<br />

na história igual o resto dos humanos<br />

inúteis *like vegeta*. Enfim em minha<br />

opinião foi a segunda melhor fase<br />

de todas da primeira fase de DBZ, a<br />

primeira é a de Piccolo Damaioh que<br />

será dita na próxima e última fase da<br />

historia do pequeno Goku.<br />

È nessa saga que vimos uma das<br />

lutas mais fodas da primeira parte<br />

dessa história que vai demorar pra<br />

acabar *xD*, mas antes das lutas nós<br />

acompanhamos o treinamento especial<br />

de Mestre Kame que não vou falar pelo<br />

simples fato de não lembrar, sabe não<br />

tenho uma memória boa para esse tipo<br />

de coisa, principalmente um anime de<br />

39 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

O T ACRA ZY<br />

OTAKUS E NERDS<br />

G O GO!<br />

1996 e eu tinha 5 anos não só isso<br />

eu assisti ano<br />

passado a<br />

última vez e<br />

só lembro<br />

das partes<br />

fodas do<br />

anime tanto<br />

porque se eu<br />

falar cena<br />

por cena nós<br />

estaremos<br />

fudidos.<br />

Depois<br />

do árduo<br />

treinamento,<br />

Goku, Kuririn e Mestre Kame (Jackie<br />

Chun) vão participar do torneio de<br />

artes marciais, e lá Goku encontra<br />

seus velhos amigos Yamcha, Pual,<br />

Oolong e Bulma. Irei pular o torneio<br />

todo porque se não vai ficar enorme,<br />

iremos pular logo para a final.<br />

Desculpem-me se vocês nunca viram<br />

DB parem de ler esse especial vão<br />

assistir AGORA, é dever de todo otaku<br />

ter assistido pelo menos uma vez.<br />

Voltando para o foco dessa parte, nós<br />

vemos uma luta foda entre Goku e<br />

Jackie Chun (Porque será o nome se<br />

parece Jackie Chan), aquela luta é foda<br />

tem colisões de Kamehamehas, golpes<br />

do Jankenpo (Vocês acham mesmo<br />

que o Togashi criou o golpe do Gon?).<br />

A luta durou se não me engano uns<br />

cinco ou seis episódios, foi algo foda<br />

com viradas de resultados a toda hora<br />

na luta, o momento chave foi quando<br />

Goku se transformou em macaco<br />

gigante a batalha foi tão equilibrada que<br />

durou um dia inteiro, ele se transforma<br />

em macaco gigante e Kame derrota o<br />

macaco gigante cortando seu rabo e<br />

logo em seguida eles voltaram a lutar<br />

e ai foi decidido o campeão do torneio<br />

que foi o Jackie Chun ou simplesmente<br />

Mestre Kame.<br />

Após o término do torneio Goku<br />

decidiu viajar sozinha a procura das<br />

esferas do dragão, e no meio da<br />

viagem conhece a força Red Ribbon e<br />

no meio da batalha entre a corporação<br />

e o pequeno saiyajin pelas esferas do<br />

dragão nós conhecemos um dos vilões<br />

que conseguiu batalhar de igual para<br />

igual com Goku e ele era um simples<br />

ANIMES<br />

humano e seu nome era Tao Pai<br />

Pai.*Eita bicho chato de vencer no<br />

Budokai Tenkaichi 3* Nessa luta Goku<br />

perde e após perder ele conhece o<br />

índio que esqueci o nome dele, e<br />

ele apresenta a Torre Karin e nela<br />

o menino treina com o felino Mestre<br />

Karin como já disse isso antes não<br />

comentar toda a saga Red Ribbon, só<br />

algumas partes e repito se você nunca<br />

assistiu DB você não teve infância<br />

nenhuma então largue essa análise e<br />

vá assistir! Voltando depois do árduo<br />

treino na torre sagrada Goku vence<br />

Tao Pai Pai e assim reúne as esferas<br />

do dragão pedindo que ressuscite o<br />

pai do menino índio.<br />

Leitores essas foi mais uma parte<br />

da matéria especial desse anime épico,<br />

domingo tem a última parte da franquia<br />

DB e depois começa a franquia DBZ<br />

que será divida em três partes assim<br />

como DB, a próxima parte será da<br />

saga Piccolo Jr. e Piccolo Damaioh<br />

e pra abrir a saga DBZ falarei da<br />

saga Saiyajin e da fodástica saga de<br />

Freeza. Abraços e não se esqueçam<br />

de comentar! Go! Go!<br />

O T ACRA ZY<br />

OTAKUS E NERDS<br />

G O GO!<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 40


REVIEW<br />

DE VOLTA AO<br />

SURVIVAL<br />

RESIDENT EVIL REVELATIONS GANHA UM REMAKE, QUE TENTA TRAZER PRESTIGIO APOS<br />

Uma estratégia comum que as<br />

produtoras estão usando é de lançar títulos<br />

exclusivos para portáteis, com a intenção<br />

de alavancar as vendas desse game e<br />

trazer algo exclusivo para os usuários dos<br />

portáteis. Foi assim com God Of War Chains<br />

of Olimpus, com Metal Gear Solid Peace<br />

Walker e com outros games. Resident Evil<br />

seguiu o mesmo caminho, e lançou para<br />

o 3DS o game Resident Evil Revelations.<br />

A estratégia funcionou e o game foi<br />

um sucesso, e devido a esse sucesso a<br />

CAPCOM decidiu lança-lo para as demais<br />

plataformas. Agora resta saber uma coisa:<br />

Revelations é um bom game de Resident<br />

Evil, ou um bom game de 3DS?<br />

Sou um grande fã de Resident Evil.<br />

Eu acabei jogando a trilogia clássica na<br />

ordem inversa (3,2 e o 1), e jogar Resident<br />

foi uma experiência única na minha infância,<br />

um marco realmente. Esse game modificou<br />

minha visão de jogo e fez com que me<br />

apaixonasse cada vez mais por games. A<br />

partir do 3 minha experiência com a franquia<br />

sofreu algumas mudanças, primeiro com<br />

Resident Evil Gaiden para Game boy color,<br />

que modificou o estilo de jogo mas manteve<br />

a qualidade da serie, sendo para mim<br />

um dos melhores games de GB. Tivemos<br />

43 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

POR LUIS HUNZECHER<br />

OS ÚLTIMOS GAMES<br />

Resident Evil Code Veronica, um game<br />

fantástico que me prendeu por horas, um<br />

game nos moldes originais da série e que<br />

entrou para minha lista de games favoritos.<br />

Depois disso joguei Resident Evil 4, que foi<br />

uma grata surpresa, o que não posso falar<br />

do 5 e do horroroso 6. Contei toda essa<br />

historia nostálgica das minhas experiências<br />

para chegar em um ponto: Tem salvação a<br />

série? Tem como resgatar os fãs perdidos?<br />

Revelations vem com essa intenção,<br />

e acontece antes de Resident Evil 5 na<br />

cronologia da série e come inicia controlando<br />

Jill Valentine que esta a procura de Chris<br />

Redfield. Os fãs da serie vão se deparar<br />

com coisas nostálgicas da série, como<br />

corredores escuros e estreitos, quartos<br />

sombrios e outros elementos clássicos da<br />

série.<br />

Em termos de jogabilidade o game<br />

esta em um meio termo entre Resident Evil<br />

4 e os games clássicos. Você tem uma<br />

movimentação livre como nos games atuais,<br />

porem os combates são mais tensos e menos<br />

focados em artilharia pesada. Na questão da<br />

migração do game do portátil para o HD, a<br />

CAPCOM fez um ótimo trabalho, é um salto<br />

gigantes e visível que temos no game, a<br />

qualidade gráfica é evidente e surpreendente<br />

se levarmos em conta que é uma migração.<br />

Ao invés de trazer uma ação<br />

interminável como os últimos 2 games<br />

da serie, Revelations mistura estilos de<br />

jogabilidade. Existem momentos em que<br />

inimigos aparecerão sozinhos, criando uma<br />

atmosfera tensa, já em outros você terá<br />

que gastar muita bala para dar conta dos<br />

zumbis. A formula funciona e se adequa bem<br />

aos moldes atuais. O game possui cenários<br />

gigantescos, e ainda o game é dividido em<br />

capítulos(assim como o 4,5 e 6), o que<br />

possibilita um melhor entendimento da série<br />

e desenvolvimento do game.<br />

O navio onde o game se passa se<br />

assemelha muito a mansão do primeiro game,<br />

trazendo ambientes cheios de puzzles.<br />

Boa parte das sequências de ação<br />

acontecem em momentos da historia que<br />

você controla personagens secundários que<br />

possuem boa participação no game e ajudam<br />

a alavancar a historia.<br />

Além do ótimo modo história,<br />

Revelations traz um modo secundário que<br />

é um dos melhores do ultimo tempo. O<br />

modo Raid pode ser jogado online ou offline,<br />

onde o personagem tem que passar<br />

por fases curtas cheias de funcionários.<br />

Você pode mudar seu equipamento<br />

para o modo Raid e mudar o personagem,<br />

nesse modo você ganha pontos que podem<br />

ser usados para comprar itens. Esse modo<br />

lembra muito o mercenaries do Resident 2,<br />

porem com muitos avanços e melhorias.<br />

Trazendo vários personagens, fases<br />

e upgrades o modo Raid deve mantê-lo<br />

ocupado por muito tempo e o melhor, se<br />

divertindo.<br />

Resumindo, Revelations não é um<br />

jogo perfeito mas é um alivio para os fãs<br />

da serie, é basicamente o que Resident<br />

Evil 6 tinha que ser. Misturando ação com<br />

elementos clássicos o game é um bom<br />

norte para o futuro da serie, que com<br />

certeza precisa seguir essa direção para<br />

não culminar em um fracasso.<br />

GRÁFICO<br />

JOGABILIDADE<br />

DIVERSÃO<br />

ÁUDIO<br />

NOTA FINAL<br />

GAMES<br />

NOTA<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 44


E-GAMMING<br />

OR Ricardo Set/CNB e-Sports Club e Ricardo Set/zGt Team<br />

HERO FICA COM O TITULO DA WCS AMÉRICA<br />

Nesse domingo (2), Song “HerO” Hyeon Deok<br />

se consagrou o grande campeão da etapa Americana<br />

da primeira temporada do World Championship Series<br />

de StarCraft II, vencendo por 4 mapas a 2 o também<br />

sul-coreano Kim “Revival” Dong Hyun.<br />

Logo no início da melhor de sete, Revival abriu<br />

dois mapas de vantagem sobre o seu oponente. Porém,<br />

HerO mostrou que suas habilidades como Protoss<br />

estavam afiadas e conseguiu virar o placar vencendo<br />

os 4 jogos seguintes.<br />

Além dos finalistas, os jogadores Han “aLive”<br />

Lee Seok, Kim “Ryung” Dong Won e Yang “Alicia” Joon<br />

Sik, todos “olhos puxados”, se juntam aos classificados<br />

das etapas europeia e coreana para disputarem a Final<br />

da 1ª Temporada do WCS, que vai acontecer este mês<br />

na Coreia do Sul.<br />

Nesta etapa Americana, apenas dois jogadores<br />

não-coreanos chegaram à Fase Eliminatória. Jens<br />

“Snute” Aasgaard e Andrew “mOOnGLaDe” Pender<br />

fizeram bons jogos e passaram por adversários fortes,<br />

inclusive alguns coreanos, porém não conseguiram<br />

manter o mesmo desempenho e ficaram para trás nas<br />

Quartas de Final, prendendo para Revival e Ryung,<br />

respectivamente.<br />

Ninjas in Pyjamas anuncia time de<br />

League of Legends<br />

O Ninjas in Pyjamas, organização que vem<br />

dominando no Counter-Strike Global Offensive<br />

desde o ano passado, anunciou uma line-up<br />

em um novo jogo. A partir de agora, os ninjas<br />

tentarão o mesmo sucesso do CS:GO no League<br />

of Legends.<br />

Segundo a publicação no site do time, os<br />

responsáveis pela organização há um tempo<br />

já vinham estudando e procurando jogadores<br />

para defender o Ninjas in Pyjamas no LoL.<br />

“Estávamos à procura de algo especial, algo<br />

que se encaixasse na família NiP, e que tivesse<br />

potencial de crescer a partir de algo grande para<br />

algo magnífico”, relata a postagem.<br />

Após um estudo cauteloso, a organização<br />

chegou até os cinco jogadores para ocupar as<br />

vagas. Trata-se do ex-time do Copenhagen<br />

Wolves, que, de acordo com o NiP, tem todos<br />

os requisitos para representar a tag.<br />

NiP.LoL<br />

Søren “Bjergsen” Bjerg/Martin “Deficio” Lynge/<br />

Dan “Neegodbro” Vo/Dennis “Svenskeren”<br />

Johnsen/Kasper “Thetess” Poulsen<br />

FNATIC FAZ ALTERAÇÃO NO TIME<br />

DE CS:GO<br />

O fnatic anunciou nesta segunda-feira (20)<br />

mais uma mudança na line-up do time de Counter-<br />

Strike Global Offensive. Três meses depois de sua<br />

chegada, Lasse “stingeR” Midtstue está saindo para<br />

a entrada de Finn “karrigan” Andersen.<br />

Em declaração ao site da organização, stingeR se<br />

mostrou consciente do motivo que o levou a ser<br />

retirado do time. “Meu desempenho pessoal não foi<br />

tão bem quanto se esperava ser, e a maioria das<br />

críticas que eu recebi é justificável, então eu estou<br />

bem com esta remoção”, disse ele, acrescentando<br />

que espera que a mudança traga melhorias para a<br />

equipe.<br />

O eterno capitão do fnatic na época de ouro<br />

do CS 1.6 e agora diretor da organização, Patrik<br />

“cArn” Sättermon, disse que a decisão foi tomada<br />

depois de várias discussões internas, que sempre<br />

giravam em torno da seguinte conclusão: “Precisamos<br />

urgentemente de um líder experiente”.<br />

fnatic<br />

Michael “Friis” Jørgensen/Finn “karrigan” Andersen/<br />

Andreas “MODDII” Fridh/Martin “trace” Heldt/<br />

Andreas “Xyp9x” Hojsleth<br />

GAMES<br />

LENDA EUROPEIA DE SD2 VAI<br />

PARAR DE JOGAR EM AGOSTO<br />

O famoso jogador francês Ilyes “Stephano”<br />

Satouri anunciou, durante uma transmissão da<br />

stream, que vai parar de jogar profissionalmente<br />

StarCraft II em 15 de agosto deste ano.<br />

Stephano disse que optou por voltar à escola e<br />

continuar os estudos que havia deixado há dois<br />

anos para se tornar um jogador profissional em<br />

tempo integral.<br />

O jogador, que atualmente está no time<br />

norte-americano Evil Geniuses, jogava WarCraft III<br />

e chamou atenção no SC2 com um estilo próprio<br />

de jogo, que o destacou como o melhor estrangeiro<br />

até o momento.<br />

Entre os principais títulos conquistados até<br />

agora pelo francês estão World Championship<br />

Europa, IPL, ESWC 2011, MLG Spring Arena 2<br />

e DreamHack Open Summer 2012. Além dos<br />

troféus, Stephano é lembrado pelas atuações contra<br />

jogadores sul-coreanos, considerados os melhores<br />

do mundo. Ele é um dos poucos que conseguiu<br />

bater de frente com os “olhinhos puxados”.


POR TASSIO BRUNO FERREIRA SILVA(EEUCOMISSO) VIA AFONTEGEEK<br />

LISTA<br />

AS 3 MAIORES<br />

MUSAS HEAVY METAL<br />

3<br />

2<br />

49 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

Sharon den Adel<br />

Cantora e uma das líderes do<br />

Within Temptation — que para mim deixou<br />

de ser metal [mesmo] depois do Silent<br />

Force, mas continua muito sensacional; e<br />

sim eu ainda sinto saudade dos tempos do<br />

Mother Earth. É casada com o guitarrista<br />

da banda — não é possível! — e nossa, é<br />

maravilhosa de mais! Para completar, essa<br />

beldade é sem dúvida a melhor “cantora de<br />

fato” dessa lista, e já tem TRÊS [eu disse<br />

3] Filhos! Uma verdadeira fada. E continua<br />

linda…aiai…<br />

Cristina Scabbia<br />

Vocalista da banda de Gotic Metal<br />

Lacuna Coil, e nem preciso dizer que ela é<br />

a mais sexy da lista. A italiana realmente é<br />

lindíssima, mas eu confesso que não gosto muito<br />

jeito que eles tocam. Não sei, gosto de uma boa<br />

cozinha [bateria] e sinto falta disso na banda.<br />

Admiro muito a voz dela — dá aquela sensação<br />

de vazio que toda banda de gótico tem que fazer<br />

— mas pelo pouco que ouvi dos cds novos, me<br />

lembrei da Laura Pausini. Engraçado que elas<br />

se parecem, e suas vozes também! Mas taí uma<br />

mulher gostosa de mais!<br />

Simone Simons<br />

Nossa, o que dizer da<br />

Simone?A dona da voz do Epica, ruiva,<br />

canta bem um vocal lírico — apesar que<br />

gostaria da banda sendo mais Symphonic/<br />

Opera Metal do que Heavy Metal com vocal<br />

feminino — é simplesmente maravilhosa,<br />

linda de mais, e já falei que ela é ruiva?<br />

De 10 fãs de metal, 10 têm sonhos com<br />

mulheres ruivas como a Simone. Ela cantou<br />

algumas músicas com a melhor banda de<br />

metal da atualidade [o Kamelot até a saída<br />

de Khan] mostrando seu vocal e sua beleza nos clips que gravaram com eles.<br />

E já disse que ela é ruiva?!<br />

1<br />

BONUS<br />

POR TASSIO BRUNO FERREIRA SILVA<br />

(EEUCOMISSO)<br />

afontegeek.wordpress.com/2012/08/11/as-3cantoras-mais-lindas-do-heavy-metal/<br />

tree_egggs@hotmail.com<br />

<strong>ANY</strong>THING<br />

Tarja Turunen<br />

Todos nós sabemos que ela não é a<br />

mais bonita do heavy metal. Todos nós sabemos<br />

que até a cantora do Agonist deveria estar na<br />

lista por ser um pítel, mas foda-se. Estamos<br />

falando da MAIOR E MELHOR CANTORA DO<br />

MUNDO DO HEAVY METAL EVER! Ninguém<br />

supera, superou ou superará o que ela já fez no<br />

Nightwish. E para completar — pelo que dizem<br />

todos os que entrevistaram-na — ela é um doce!<br />

Uma pessoa amabilíssima, que adora seus fãs<br />

— comigo incluso! Na verdade, ela é a Musa, a<br />

Deusa do Metal. A melhor cantora do Universo.<br />

Tarja nós te amamos!<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 50


POR ROBERTA OLIVEIRA<br />

<strong>ANY</strong> DISTOPIA<br />

DISTOPIA<br />

Distopia, como o próprio nome diz,<br />

é o antônimo da utopia. Para aqueles<br />

que não sabem o que é utopia, utopia<br />

é um mundo ou universo perfeito onde<br />

não há problemas e todos são felizes<br />

e realizados. A distopia é basicamente<br />

a realidade digamos assim. É o mundo<br />

ou universo em que as pessoas ou<br />

seres (animais, alienígenas, entre outros<br />

ficcionais ou não) vivem numa sociedade<br />

bagunçada, em alguns casos anárquica<br />

e só uma minoria (ou em certos casos<br />

maioria) vivem em paz e são abastados.<br />

Não dá para não comparar com nossa<br />

realidade. A maioria das distopias é<br />

pautada no futuro (ás vezes não datada,<br />

mas facilmente reconhecida sendo futuro<br />

já que mostra certas características que<br />

não possuímos ainda no nosso mundo,<br />

como tecnologia avançada, conquista<br />

do espaço, entre outros) mas, na<br />

minha opinião, são todas pautadas em<br />

aspectos que vivemos no presente ou já<br />

presenciamos no passado (guerras por<br />

diferenças biológicas, étnicas e etc).<br />

51 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

Esse gênero é usado nas mais<br />

diversas mídias como games, Hq’s,<br />

filmes, livros e etc. Mesmo assim não<br />

se satura, pois há a possibilidade de<br />

se ver e criticar ângulos diferentes da<br />

nossa sociedade atual. As principais<br />

características de uma distopia<br />

são: Crítica social ou(e) política;<br />

Discriminação entre ricos e pobres;<br />

Figura autoritária (podendo ser um único<br />

ditador, um estado ou assembleia).<br />

Nem sempre a mensagem da<br />

distopia está clara e totalmente exposta.<br />

Na maioria dos casos temos de parar e<br />

analisar e pensar sobre o que o autor<br />

daquela história está querendo nos<br />

dizer, nos mostrar ou nos alertar. Por<br />

isso, pra algumas pessoas pode passar<br />

batido a profundidade da obra ficando<br />

só aspectos estéticos ou gramáticos,<br />

ou personagem tal que é muito bom,<br />

ou personagem tal que é um odiável<br />

perdedor. Para quem não sabe, temas<br />

apocalípticos são todos distópicos,<br />

sejam som zumbis, sejam com desastres<br />

naturais, sejam guerras, só som o porém<br />

que nesses temas não temos a crítica<br />

na sociedade em si, mas sim no ser<br />

humano e sua natureza. Até que ponto<br />

sabemos e conseguimos ser egoístas<br />

e pragmáticos para sobreviver á morte<br />

iminente. Isso é que é o interessante<br />

da distopia: ela está lá em todo lugar.<br />

Naquele jogo que você jogou onde uma<br />

organização quer dominar o mundo, ou<br />

naquele que um personagem sozinho<br />

numa cidade tenta sobreviver enquanto<br />

todos á sua volta são monstros, ou<br />

naquele livro onde as pessoas para<br />

serem felizes precisam do uso constante<br />

de uma droga, ou naquele outro que a<br />

personagem renuncia sua própria família<br />

para viver o estilo de vida que ela se<br />

sente mais confortável... Enfim, estamos<br />

rodiados de obras distópicas mesmo elas<br />

não se assumindo como tal e porque<br />

não dizer que vivemos em um mundo<br />

distópico, cheio de injustiças sociais, de<br />

<strong>ANY</strong>THING<br />

minorias abastadas e maiorias sem o<br />

mínimo para sobrevivência? A distopia<br />

é como um reflexo do comportamento<br />

humano e de sua natureza com suas<br />

consequências indeléveis.<br />

Dito isso e afirmando que<br />

pessoalmente sou uma fã do gênero,<br />

vou estar fazendo uma análise crítica<br />

diferente a cada mês aqui na Any<br />

Magazine sobre livros, filmes, jogos e<br />

produtos do mundo pop, geek e etc<br />

sobre universos ou mundos distópicos.<br />

Se você tiver sugestões, ou críticas<br />

a fazer sobre a coluna Any distopia,<br />

mande um e-mail para magazine.any@<br />

gmail.com. Sua opinião será muito<br />

bem-vinda e tenho certeza de que terei<br />

o maior prazer de escrever sobre sua<br />

indicação.<br />

Nós vemos o inimigo errado<br />

quando olhamos para o horizonte. Olhe<br />

no espelho.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 52


POR POR RONALDE SACRAMENTO VIA ONLY GOOD ANIMES<br />

LEITURA<br />

Only Good Animes<br />

Apenas o Melhor<br />

VISUAL NOVEL<br />

DISFUNCTIONAL SYSTEMS<br />

Quem me conhece a mais tempo<br />

já sabe, que umas das coisas que gosto<br />

de fazer é ler, já tive a satisfação de<br />

ler vários tipos de literaturas, dos mais<br />

diversos tipos e formas, mesmo tendo lido<br />

muito considero que ainda tenho muitos<br />

a aprender com a literatura. Umas das<br />

formas de literatura que mais tenho me<br />

dedicado ultimamente são os mangas,<br />

e os livros, mas existem muitas outras<br />

formas que acabo deixado de lado por<br />

contra da falta de tempo.<br />

Outro fato que as pessoas mais<br />

próximas sabem é que eu não costumo<br />

joga nenhum game, fazendo anos que<br />

não tenho um console de mesa em casa,<br />

e não me dedico aos games não por não<br />

gosta-los, mas principalmente a falta de<br />

tempo e dinheiro para aproveita-los da<br />

forma mais apropriada.<br />

Eu tenho certeza que nunca poderei<br />

se chamando de um gamer, mas mesmo<br />

não sendo algo que me dedico e que faz<br />

mais da minha vida diária, acredito ao<br />

contrario do que muitos dizem que games<br />

podem se considerados sim cultura.<br />

Um dos tipos de games que mais<br />

me chama a atenção são aqueles que<br />

53 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

estão repletos de diálogos e mensagens<br />

para seus jogadores.<br />

Nós que conhecemos um pouco<br />

da cultura japonesa sabemos que um<br />

dos tipos comuns de jogos por lá, são<br />

aqueles jogos focados no enredo, nos<br />

quais o jogador acompanha uma história<br />

por meio de textos, músicas e imagens.<br />

O em momentos-chaves desses jogos<br />

o jogador deve decidir que caminho o<br />

protagonista deve seguir e, desta forma,<br />

o jogo avança. O desenvolvimento da<br />

trama destes jogos costuma depender<br />

das escolhas que os jogadores fazem<br />

durante os jogos. Esses jogos tem um<br />

nome bem apropriado: Visual Novels,<br />

sendo que são como livros ou filmes<br />

interativos.<br />

Mesmo sendo algo de obvia<br />

origem japonesa não que dizer que é<br />

um movimento dentro do mundo dos<br />

games exclusivamente de lá, existindo<br />

uma obvia absorção dessa cultura no<br />

ocidente, existindo varias produtoras de<br />

games do ocidente que se dedicam a<br />

produzir visual novels de interesse para<br />

o publico desse lado do globo.<br />

Uma dessas empresas é a Dischan<br />

Media (Dischan) empresa fundada<br />

em 2009, pelo estudante universitário<br />

canadense Jeremy Miller, empresa que<br />

desde sua fundação tem como proposito<br />

criar novels de qualidade para o publico<br />

ocidental.<br />

Como se pode imaginar a Dischan<br />

ainda é uma empresa pequena e de<br />

pouco nome no mercado ainda. Tendo<br />

seu primeiro jogo completo intitulado<br />

Juniper’s Knot lançado em 2012 para<br />

participa do concurso anual NaNoReNo<br />

(concurso de criação de visual novel) ,<br />

jogo foi lançado de graça para Iphone e<br />

Pc.<br />

O projeto principal da Dischan,<br />

onde sua equipe tem trabalhado desde<br />

sua fundação é o desenvolvimento da<br />

visual novel intitulada Cradle Song se<br />

passa num mundo desolado, mas o<br />

nosso protagonista Nathan vivem em<br />

uma doce ilusão onde pode viver uma<br />

vida feliz e sem preocupações, mas isso<br />

acaba quando ele descobrir a realidade<br />

de seu mundo. A vida real começa<br />

agora para ele. Esse título me chamou<br />

a atenção verdadeiramente, espero em<br />

breve pode-lo joga-lo.<br />

O ultimo mas importante projeto da<br />

Dischan é uma visual novel episódica<br />

Dysfunctional Systems , onde se tem<br />

como protagonista a jovem Winter<br />

Harrison.<br />

Um das teorias cientificas mais<br />

comumente conhecida dentro do mundo<br />

da ficção é a possibilidade de existem<br />

vários universos paralelos, mesmo sendo<br />

bastante usada esta teoria não deixa de<br />

se interessante e de chama a atenção<br />

de muitos sendo eu um desses.<br />

Only Good Animes<br />

Apenas o Melhor<br />

<strong>ANY</strong>THING<br />

Dysfunctional Systems como<br />

plano de fundo de sua história usa<br />

essa teoria, sendo nosso protagonista<br />

uma jovem estudante de um desses<br />

universos alternativos, universo cujo<br />

possui uma perfeita utopia, este<br />

universo decidiu a partir do momento<br />

que descobrir a existência de planos<br />

paralelos e tendo a tecnologia de viaja<br />

entre eles decidi ajudar aqueles menos<br />

afortunados, aqueles universos onde<br />

existem vários conflitos e problemas<br />

, nossa protagonista Winter Harrison<br />

esta aprendendo a como ajudar estes<br />

universos.<br />

A história de seu primeiro episódio<br />

chamado Learning to Manage Chaos,<br />

Winter está em sua segunda missão de<br />

assistência, sendo em um mundo onde<br />

a grande diferença entre o dela é sua<br />

grade pobreza .<br />

Disfunctional System é o jogo<br />

muito interessante que apresenta belos<br />

diálogos, nos apresenta personagens<br />

muito carismáticos.<br />

Eu gostei bastante do jogo além<br />

de possuir uma bela história, tem um<br />

belo character designer e uma bela ost.<br />

Eu sempre procuro apoia projetos<br />

como este, estão comprei o jogo<br />

por um preço bem justo para algo<br />

disponibilizado online, apenas por U$<br />

5,00 dólares, incluindo a bela ost do<br />

game. Comprem o jogo legalmente<br />

pessoal assim será possível vermos<br />

novos trabalhos de igual qualidade em<br />

menor tempo.<br />

Recomendo para quem busca<br />

passar o tempo com uma leitura curta<br />

e muito interessante.<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong> 54


POR LUIS HUNZECHER<br />

MOBILE GAME<br />

MONOPOLY<br />

Viciante e junto com Uno causador<br />

de muitas brigas entre amigos, Monopoly(<br />

ou jogo imobiliário) é um dos games<br />

de tabuleiro mais famosos de todos os<br />

tempos. O jogo ganhou uma versão<br />

para Android desenvolvido pela EA Games.<br />

A versão mobile do game é muito<br />

simpática ao usuário, o jogo segue os<br />

mesmos moldes do jogo original e possui<br />

ótimas animações da movimentação dos<br />

objetos. O game é um pouco pesado, mais<br />

do que eu imaginava, porem isso é sentido<br />

somente em poucos momentos durante o<br />

jogo.<br />

Um fato negativo para o game é<br />

o fato dele não possuir tradução para o<br />

português, o que o torna inacessível para<br />

muitos.<br />

Monopoly possui a opção e salvar o game<br />

e continuar do mesmo ponto a qualquer<br />

hora, o que o torna um game ótimo para<br />

momentos de distração ou espera.<br />

O jogo está disponível na Google<br />

Play por R$ 10,00. O game foi testado em<br />

um Xperia U e rodou sem problemas.<br />

55 <strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

GAMES<br />

JUMPING FINN<br />

Confesso que sou grande fã do<br />

desenho Hora de Aventura. O jeito<br />

irreverente da série e as aventuras malucas<br />

de Finn e Jake sempre me chamaram a<br />

atenção, e por isso resolvi testar o game<br />

para mobile chamado Jumping Finn ( ou<br />

super Finn Saltitante).<br />

O game é bem simpático e com um<br />

visual muito atrativo(assim como os demais<br />

games da Cartoon Network.O jogo segue<br />

um modelo simples onde o objetivo é voar<br />

o mais longe possível com um chute no<br />

traseiro que Jake Dá. Voce usa artifícios<br />

como pássaros, asteroides e outras coisas<br />

para evitar que seu personagem chegue ao<br />

solo, e ao mesmo tempo tem que destruir<br />

os pinguins que tentam te congelar.<br />

O jogo é simples, bem feito e<br />

garante muitas horas de jogatina. Não<br />

tenha nada a reclamar do game pois ele<br />

proporcionou muitas horas de diversão. O<br />

visual do game é o mais interessante, pois<br />

os cenários são muito bonitos e fazem a<br />

experiência com o game ser ainda melhor.<br />

O jogo está disponível na Google<br />

Play por R$ 2,01. O jogo foi testado em<br />

um Xperia U e não apresentou problemas.<br />

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COMPETÊNCIA PARA<br />

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PRÉVIA<br />

DEADPOOL<br />

PRÓXIMA EDIÇÃO DIA 10/07<br />

<strong>ANY</strong> <strong>MAGAZINE</strong><br />

Primeiramente gostaria de agradeçer a todos que baixaram,<br />

leram e contribuiram para essa revista. Essa revista tenta trazer<br />

analises e críticas de varias pessoas diferentes, para tentar<br />

agradar você leitor. Espero muito que esse projeto consiga ir<br />

para frente e que tudo de certo.<br />

Para que funcione, gostaria de contar com a ajuda e o apoio<br />

de todos. Continuem acessando, enviem conteúdo(a revista<br />

como disse, é aberta para receber conteudo de qualquer um) e<br />

principalmente, divulgue.<br />

A intenção desse projeto é fazer algo que consiga agradar<br />

vocês, nem que seja somente uma materia que voces considerem<br />

boa... sinto como se meu objetivo estivesse concluído.<br />

Agradeço muito a todos, e que essa seja a primeira de<br />

muitas edições.<br />

Agora que terminou sua leitura, acesse nosso site, e veja<br />

muito mais conteúdo e prévias da próxima edição.<br />

PROJETO <strong>ANY</strong>

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