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Roteiro de Estudo para Iniciantes em Oclusão _ Cap 08

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Disfunção Dentária Fernan<strong>de</strong>s Neto, A.J., et al. Univ. Fed. Uberlândia - 2006 109<br />

Fig. 03 - Caso clínico <strong>de</strong> lesão não cariosa -<br />

atrição.<br />

A <strong>de</strong>struição po<strong>de</strong> ser acelerada por<br />

esmalte <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> inferior ou ausente<br />

(fluorose, hipoplasia ou <strong>de</strong>ntinogênese<br />

imperfeita), contatos pr<strong>em</strong>aturos, oclusão<br />

topo a topo, abrasivos intra-orais, erosão e<br />

hábitos <strong>de</strong> ranger os <strong>de</strong>ntes, (NEVILLE,<br />

1998).<br />

CORROSÃO<br />

Perda <strong>de</strong> superfície <strong>de</strong>ntal causada<br />

por ação química ou eletroquímica <strong>de</strong><br />

orig<strong>em</strong> endógenas e/ou exógenas<br />

(GRIPPO, et al 2004). A teoria da<br />

corrosão química explica como vários<br />

tipos <strong>de</strong> ácido <strong>de</strong>scalcificam o esmalte.<br />

Causas endógenas <strong>de</strong> corrosão<br />

costumam produzir um padrão único <strong>de</strong><br />

perda <strong>de</strong> esmalte.<br />

O fluído gengival, é ácido e po<strong>de</strong><br />

ser corrosivo quando <strong>em</strong> contato com os<br />

<strong>de</strong>ntes na região cervical (BODECKER,<br />

1945).<br />

Em <strong>de</strong>ntes suportam excesso <strong>de</strong><br />

carga oclusal, tal processo é causado pela<br />

toxida<strong>de</strong> dos produtos residuais do<br />

metabolismo periodontal, que não são<br />

eliminados pela corrente sangüínea <strong>em</strong><br />

razão do estresse a que está submetido,<br />

mas sim no colo <strong>de</strong>ntário, <strong>em</strong> forma <strong>de</strong><br />

exudato ácido (REHBERGER, et al.<br />

1982). (fig. 04).<br />

Fig. 04 - Caso clínico <strong>de</strong> lesão não cariosa - erosão.<br />

A corrosão secundária às secreções<br />

gástricas é <strong>de</strong>nominada perimólise. Po<strong>de</strong><br />

resultar <strong>de</strong> uma hérnia do hiato, esofagite,<br />

obstipação, úlcera péptica e duo<strong>de</strong>nal,<br />

gravi<strong>de</strong>z, regurgitação da má digestão e<br />

vômito crônico, como o visto <strong>em</strong><br />

associação com a bulimia (KLEIER 1984,<br />

NEVILLE et al., 1998), (figs. 05, 06 e 07).<br />

Fig. 05 - Caso clínico <strong>de</strong> perimólise <strong>em</strong> <strong>de</strong>ntes<br />

Posteriores.<br />

Nos pacientes com vômito, o ácido<br />

estomacal é projetado sobre a superfície da<br />

língua e entra <strong>em</strong> contato com a face<br />

palatina dos incisivos, caninos e prémolares<br />

superiores. Porém a erosão<br />

comumente não aparecerá antes que a<br />

regurgitação tenha ocorrido por dois anos<br />

(STAFNER & LOVESTEDT, 1947). a<br />

superfície oclusal dos <strong>de</strong>ntes posteriores e<br />

a lingual dos inferiores po<strong>de</strong>m ser<br />

envolvidas <strong>em</strong> casos extr<strong>em</strong>os.<br />

(UPDEGRAME, 1976, HOUSE, 1981).

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