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CEFET Desenho tcnic.. - hdutil.com.br

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE<<strong>br</strong> />

SANTA CATARINA<<strong>br</strong> />

UNIDADE DE CHAPECÓ<<strong>br</strong> />

COORDENAÇÃO GERAL DE CURSOS TÉCNICOS<<strong>br</strong> />

DESENHO TÉCNICO I<<strong>br</strong> />

CHAPECÓ<<strong>br</strong> />

JULHO – 2007


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<<strong>br</strong> />

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA<<strong>br</strong> />

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<<strong>br</strong> />

UNIDADE DE CHAPECÓ<<strong>br</strong> />

Objetivos: ........................................................................................................................................5<<strong>br</strong> />

Objetivo geral..............................................................................................................................5<<strong>br</strong> />

Objetivos específicos...................................................................................................................5<<strong>br</strong> />

Introdução........................................................................................................................................5<<strong>br</strong> />

1. Materiais para desenho............................................................................................................6<<strong>br</strong> />

2. Normas de manuseio do instrumental de desenho ..................................................................7<<strong>br</strong> />

3. Folhas padronizadas ..............................................................................................................10<<strong>br</strong> />

3.1. Tipos de papel ....................................................................................................................10<<strong>br</strong> />

3.2. Formato de papéis ..............................................................................................................10<<strong>br</strong> />

3.3. Aspectos e características da folha.....................................................................................12<<strong>br</strong> />

3.4. Do<strong>br</strong>agem de folhas ...........................................................................................................13<<strong>br</strong> />

3.4.1. Processo prático...........................................................................................................13<<strong>br</strong> />

3.4.2. Processo padronizado..................................................................................................13<<strong>br</strong> />

4. Escrita técnica .......................................................................................................................15<<strong>br</strong> />

4.1. Introdução...........................................................................................................................15<<strong>br</strong> />

4.2. Modelo de escrita técnica...................................................................................................15<<strong>br</strong> />

Posição vertical: ....................................................................................................................15<<strong>br</strong> />

Posição inclinada:..................................................................................................................15<<strong>br</strong> />

4.3. Proporções da escrita..........................................................................................................16<<strong>br</strong> />

5. <strong>Desenho</strong>s geométricos...........................................................................................................17<<strong>br</strong> />

5.1. Figuras geométricas............................................................................................................17<<strong>br</strong> />

5.3. Principais Polígonos...........................................................................................................17<<strong>br</strong> />

5.3.1. Triangulo .........................................................................................................................17<<strong>br</strong> />

5.3.2. Quadrilátero.....................................................................................................................17<<strong>br</strong> />

5.4. Polígonos regulares ............................................................................................................18<<strong>br</strong> />

5.5. Polígono inscrito ................................................................................................................18<<strong>br</strong> />

5.6. Polígono circunscrito..........................................................................................................18<<strong>br</strong> />

5.7. Circunferência ....................................................................................................................18<<strong>br</strong> />

5.8. Mediatriz ............................................................................................................................18<<strong>br</strong> />

5.9. Ângulo................................................................................................................................19<<strong>br</strong> />

5.10. Bissetriz de um ângulo .....................................................................................................19<<strong>br</strong> />

5.11. Perpendicular....................................................................................................................19<<strong>br</strong> />

5.12. Paralelas ...........................................................................................................................19<<strong>br</strong> />

5.13. Determinação do centro de um arco de círculo................................................................19<<strong>br</strong> />

5.14. Divisão da circunferência em partes iguais......................................................................20<<strong>br</strong> />

5.14.1. Divisão em duas partes iguais ...................................................................................20<<strong>br</strong> />

5.14.2. Divisão em três partes iguais.....................................................................................20<<strong>br</strong> />

5.14.3. Divisão em quatro partes iguais ................................................................................20<<strong>br</strong> />

5.14.4. Divisão em cinco partes iguais..................................................................................21<<strong>br</strong> />

5.14.5. Divisão em seis partes iguais ....................................................................................21<<strong>br</strong> />

5.14.6. Divisão em sete partes iguais ....................................................................................21<<strong>br</strong> />

5.14.7. Divisão em oito partes iguais ....................................................................................22<<strong>br</strong> />

5.14.8. Divisão em nove partes iguais...................................................................................22<<strong>br</strong> />

5.14.9. Divisão em dez partes iguais.....................................................................................22<<strong>br</strong> />

5.15. Elipse................................................................................................................................23<<strong>br</strong> />

5.16. Falsa elipse .......................................................................................................................24<<strong>br</strong> />

5.17. Tangentes .........................................................................................................................25<<strong>br</strong> />

5.17.1. Tangentes externas ....................................................................................................25<<strong>br</strong> />

5.17.2. Tangentes internas.....................................................................................................26<<strong>br</strong> />

5. Concordância.....................................................................................................................26


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<<strong>br</strong> />

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<<strong>br</strong> />

UNIDADE DE CHAPECÓ<<strong>br</strong> />

5.1. Concordância simples de uma circunferência <strong>com</strong> uma reta .........................................27<<strong>br</strong> />

5.2. Concordância simples entre duas circunferências..........................................................28<<strong>br</strong> />

5.3. Concordância dupla entre duas retas através de um arco...............................................30<<strong>br</strong> />

5.4. Concordância dupla entre uma reta e uma circunferência .............................................32<<strong>br</strong> />

5.5. Concordância dupla entre duas circunferências.............................................................33<<strong>br</strong> />

6. <strong>Desenho</strong>s Mecânicos (perspectivas)......................................................................................37<<strong>br</strong> />

6.1. Tipos...................................................................................................................................37<<strong>br</strong> />

6.1.1. Cavaleira......................................................................................................................37<<strong>br</strong> />

6.1.2. Axonométricas ............................................................................................................38<<strong>br</strong> />

6.1.3. Cônica..........................................................................................................................39<<strong>br</strong> />

6.2. Construção de ângulos em perspectivas.............................................................................40<<strong>br</strong> />

6.3. Construção da perspectiva isométrica pelo método da caixa.............................................40<<strong>br</strong> />

6.4. Construção da circunferência em perspectiva isométrica ..................................................41<<strong>br</strong> />

6.5. Traçado do cilindro em perspectiva ...................................................................................42<<strong>br</strong> />

7. Projeções ortogonais .............................................................................................................49<<strong>br</strong> />

8. Vistas auxiliares ....................................................................................................................61<<strong>br</strong> />

9. Cotagem ................................................................................................................................65<<strong>br</strong> />

9.1. A linha auxiliar...................................................................................................................65<<strong>br</strong> />

9.2. Linha de cota ......................................................................................................................65<<strong>br</strong> />

9.3. Limitação externa...............................................................................................................65<<strong>br</strong> />

9.4. Setas ...................................................................................................................................66<<strong>br</strong> />

9.5. Cota ....................................................................................................................................66<<strong>br</strong> />

9.6. Símbolos.............................................................................................................................67<<strong>br</strong> />

9.7. Cotagem em série...............................................................................................................68<<strong>br</strong> />

9.8. Cotagem em paralelo..........................................................................................................68<<strong>br</strong> />

9.9. Posição da cota...................................................................................................................68<<strong>br</strong> />

9.10. Evitar linha de cota...........................................................................................................69<<strong>br</strong> />

9.11. Cotagem de cordas ...........................................................................................................69<<strong>br</strong> />

9.12. Arcos de círculos..............................................................................................................69<<strong>br</strong> />

9.13. Círculos ............................................................................................................................69<<strong>br</strong> />

9.14. Espaços reduzidos ............................................................................................................70<<strong>br</strong> />

9.15. Cotagem em peças longas ................................................................................................70<<strong>br</strong> />

9.16. Ângulos ............................................................................................................................70<<strong>br</strong> />

9.17. Chanfros ...........................................................................................................................70<<strong>br</strong> />

9.18. Cotagem em perspectiva ..................................................................................................70<<strong>br</strong> />

9.19. Exclusão de vistas ............................................................................................................71<<strong>br</strong> />

10. Escalas...............................................................................................................................72<<strong>br</strong> />

11. Cortes ................................................................................................................................77<<strong>br</strong> />

11.1. Definição ..........................................................................................................................77<<strong>br</strong> />

11.2. Classificação das vistas ....................................................................................................78<<strong>br</strong> />

11.3. Características do traçado.................................................................................................78<<strong>br</strong> />

11.4. Tipos de cortes .................................................................................................................78<<strong>br</strong> />

11.5. Seções...............................................................................................................................81<<strong>br</strong> />

11.6. Hachuras...........................................................................................................................83<<strong>br</strong> />

12. Indicação de acabamento superficial.................................................................................87<<strong>br</strong> />

12.1. Convenção de acabamento superficial .............................................................................87<<strong>br</strong> />

13. Tolerâncias dimensionais ..................................................................................................88<<strong>br</strong> />

13.1. Representação das tolerâncias através de afastamentos...................................................88<<strong>br</strong> />

13.2. Tolerâncias de forma e posição........................................................................................90<<strong>br</strong> />

14. Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico...............................95


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UNIDADE DE CHAPECÓ<<strong>br</strong> />

14.1. Roscas visíveis: ................................................................................................................95<<strong>br</strong> />

14.2. Roscas encobertas: ...........................................................................................................95<<strong>br</strong> />

15. Cálculo do desenvolvimento de uma chapa do<strong>br</strong>ada ........................................................97<<strong>br</strong> />

Referências bibliográficas.............................................................................................................98


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Objetivos:<<strong>br</strong> />

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Objetivo geral<<strong>br</strong> />

Introduzir o estudante na <strong>com</strong>unicação gráfica, atribuindo-lhe condições de executar e<<strong>br</strong> />

interpretar desenhos técnicos de <strong>com</strong>ponentes mecânicos.<<strong>br</strong> />

Objetivos específicos<<strong>br</strong> />

A disciplina visa fornecer ao estudante, todas as ferramentas para a absorção das técnicas<<strong>br</strong> />

necessárias à interpretação e execução de desenhos técnicos. Objetiva também preparar o<<strong>br</strong> />

estudante para a realização das demais disciplinas dos cursos de mecânica e elétrica do <strong>CEFET</strong>.<<strong>br</strong> />

Introdução<<strong>br</strong> />

O desenho tem sua importância e validade reconhecida de muito tempo. Faz parte da<<strong>br</strong> />

cultura mundial, usar esta linguagem <strong>com</strong>o forma de expressão, livre (os desenhos nas páginas<<strong>br</strong> />

dos cadernos, nas margens de folhas, os esboços) ou técnica, amparada por normas e vistas nos<<strong>br</strong> />

projetos intrincados das diversas áreas tecnológicas.<<strong>br</strong> />

A arte de bem desenhar é inata, porem treinável para todos, e requer um embasamento<<strong>br</strong> />

mínimo das normas de desenvolvimento, regras, etc., que foram aqui coletadas e selecionadas.<<strong>br</strong> />

Tais conteúdos não têm a pretensão de serem <strong>com</strong>pletos, porem é o estágio inicial e mínimo a ser<<strong>br</strong> />

conhecido por um futuro profissional técnico.<<strong>br</strong> />

Ler, <strong>com</strong>preender, treinar e pesquisar, são os passos a serem seguidos, nesta coletânea<<strong>br</strong> />

inicial existirão indicações bibliográficas que permitirão trilhar este caminho, que é o de criar e<<strong>br</strong> />

expressar, usando o intelecto para projetar e as mãos para traçar o idealizado.<<strong>br</strong> />

O desenho técnico dentro de qualquer ramo da área tecnológica (mecânica, elétrica,<<strong>br</strong> />

eletrônica, engenharia civil, etc.), tem um papel fundamental: um esboço, um esquema ou um<<strong>br</strong> />

projeto <strong>com</strong>pleto, é ferramenta mínima necessária de que se serve um técnico ou um engenheiro<<strong>br</strong> />

para executar desde o mais simples, até o mais gigantesco trabalho.<<strong>br</strong> />

Com o processo natural da tecnologia, o desenho veio se aprimorando através dos anos,<<strong>br</strong> />

até atingir a sua forma atual, devendo transmitir ao seu “leitor” o maior número de informações<<strong>br</strong> />

possível, sem que isto prejudique a clareza e o perfeito entendimento do desenho.<<strong>br</strong> />

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1. Materiais para desenho<<strong>br</strong> />

Régua paralela:<<strong>br</strong> />

Deve ser em plástico ou acrílico transparente podendo ter suporte para apoio de materiais<<strong>br</strong> />

em plástico opaco. O cordoamento deve ser flexível e elástico.<<strong>br</strong> />

Jogo de esquadros:<<strong>br</strong> />

Por permitir grande versatilidade no uso, o jogo de esquadros é um dos instrumentos de<<strong>br</strong> />

uso cotidiano no desenho, devendo ser constituídos de dois esquadros:<<strong>br</strong> />

Um deles possuirá ângulos de 30°, 60° e 90° - e chamar-se-á esquadro de 30°, o outro<<strong>br</strong> />

possuirá dois ângulos de 45° e um de 90° e chamar-se-á de esquadro de 45°.<<strong>br</strong> />

A hipotenusa do esquadro de 45° terá <strong>com</strong>primento igual ao cateto maior do esquadro de<<strong>br</strong> />

30°.<<strong>br</strong> />

As características a serem observadas em um bom jogo de esquadro são:<<strong>br</strong> />

Ser de acrílico ou plástico.<<strong>br</strong> />

Ser transparente.<<strong>br</strong> />

Não possuir graduação.<<strong>br</strong> />

Não possuir chanfros.<<strong>br</strong> />

Espessura de 2 a 3 mm.<<strong>br</strong> />

Aresta de referencia igual a 300 mm no mínimo e 400 mm no máximo<<strong>br</strong> />

Lapiseira:<<strong>br</strong> />

Mais cômoda na utilização do que o lápis <strong>com</strong>um, por dispensar o processo de apontar.<<strong>br</strong> />

As que utilizam grafites finos (0,3; 0,5 ou 0,7) devem ter as seguintes características:<<strong>br</strong> />

Devem ser leves<<strong>br</strong> />

Ter mecanismo preciso<<strong>br</strong> />

Obs.:<<strong>br</strong> />

O ideal é ter uma lapiseira 0,3 para grafite 2H; 0,5 para HB; 0,7 para 2B, porem este ideal<<strong>br</strong> />

é caro e a lapiseira 0,5 supre as necessidades do desenho sendo mais barato.<<strong>br</strong> />

Borrachas:<<strong>br</strong> />

A deve ser <strong>br</strong>anca e macia, própria para grafite, não rasurando o papel quando do seu uso,<<strong>br</strong> />

assim <strong>com</strong>o não deve também, deixar sua cor marcar o papel.<<strong>br</strong> />

Escala (escalimetro):<<strong>br</strong> />

São réguas graduadas que possuem além da graduação milimétrica, outras, que nos<<strong>br</strong> />

permitem executar ampliações e reduções do tamanho de um objeto ou fornecer uma leitura<<strong>br</strong> />

direta das dimensões de um desenho, um escalimetro deve possuir as seguintes características:<<strong>br</strong> />

Devem ser feitas de um material <strong>com</strong> baixo coeficiente de dilatação;<<strong>br</strong> />

Possuir chanfros;<<strong>br</strong> />

Graduação de 1mm em 1mm ou de ½ mm em ½ mm <strong>com</strong> <strong>com</strong>primento mínimo de<<strong>br</strong> />

300mm;<<strong>br</strong> />

Marcação de zero <strong>com</strong> depressão metalizada para a tomada de medidas;<<strong>br</strong> />

Podem ter formato triangular ou chato<<strong>br</strong> />

Valor das escalas, na escala triangular: 1:20 , 1:25 , 1:50, 1:75, 1:100 , 1:125.<<strong>br</strong> />

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Obs.:<<strong>br</strong> />

Preferem-se as de formato triangular às escalas chatas, pois uma mesma peça fornece<<strong>br</strong> />

maior numero de escalas. Uma régua triangular equivale a 3 réguas chatas.<<strong>br</strong> />

Possui maior resistência a deformação.<<strong>br</strong> />

Compasso:<<strong>br</strong> />

Provavelmente o mais caro dos instrumentos <strong>com</strong>umente utilizados; um bom <strong>com</strong>passo<<strong>br</strong> />

deve ser preciso e no mínimo ter as seguintes características:<<strong>br</strong> />

Deve possuir dupla articulação<<strong>br</strong> />

Ponta seca <strong>com</strong> e sem encosto<<strong>br</strong> />

Possuir cremalheira<<strong>br</strong> />

Braço <strong>com</strong> prolongador<<strong>br</strong> />

Transferidor:<<strong>br</strong> />

Quando trabalhamos <strong>com</strong> ângulos que diferem dos que podemos construir <strong>com</strong> os<<strong>br</strong> />

esquadros, necessitamos lançar mão do transferidor pois este possui graduação em grau. Devem<<strong>br</strong> />

ser plásticos ou acrílicos.<<strong>br</strong> />

Lixa:<<strong>br</strong> />

Utilizamos a lixa para afinar a ponta da grafite, utilizado no <strong>com</strong>passo, sempre que for<<strong>br</strong> />

necessário.<<strong>br</strong> />

Re<strong>com</strong>endações gerais:<<strong>br</strong> />

Tenha sempre seu material <strong>com</strong>pleto;<<strong>br</strong> />

Durante a execução de um desenho limpe seu material, diversas vezes;<<strong>br</strong> />

Siga as re<strong>com</strong>endações ditadas nesta apostila e pelo (a) professor (a) em classe;<<strong>br</strong> />

Não execute um trabalho <strong>com</strong> mão sujas ou suadas;<<strong>br</strong> />

Não improvise, isto é, use os materiais certos na hora certa.<<strong>br</strong> />

2. Normas de manuseio do instrumental de desenho<<strong>br</strong> />

O desenhista e a folha de desenho<<strong>br</strong> />

O posicionamento do desenhista deve ser ligeiramente a esquerda da prancheta, numa<<strong>br</strong> />

posição confortável tendo a sua frente a folha de desenho, aproximadamente 10cm da borda<<strong>br</strong> />

inferior e 15 cm da borda lateral, presa <strong>com</strong> fita.<<strong>br</strong> />

A colocação da folha é conseguida <strong>com</strong> o auxilio da régua paralela, alinhando-se um dos<<strong>br</strong> />

lados da folha (a base) <strong>com</strong> a régua.<<strong>br</strong> />

Régua paralela:<<strong>br</strong> />

Da régua paralela é que depende todo o traçado, pois é uma base <strong>com</strong> a qual<<strong>br</strong> />

centralizamos o desenho, além disto, nos permite traçado de linhas horizontais <strong>com</strong> perfeição e<<strong>br</strong> />

rapidez. Como em geral, os desenhos a lápis são apenas a base para os desenhos a tinta, e o<<strong>br</strong> />

desenho a tinta não seca <strong>com</strong> rapidez, vamos ver que há maior rapidez e correção em situarmos a<<strong>br</strong> />

régua paralela no alto do desenho, trazendo para baixo à medida que formos trançando. Com isto<<strong>br</strong> />

evitamos borrões no trabalho a tinta e manchas no traçado a lápis. A régua paralela aliada ao<<strong>br</strong> />

jogo de esquadros possibilita ainda traçados verticais e inclinados.<<strong>br</strong> />

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Lapiseira<<strong>br</strong> />

O lápis ou a lapiseira, para desenho devem ser utilizados de modo a satisfazer condições<<strong>br</strong> />

mínimas, que proporcionem um bom traçado, por exemplo:<<strong>br</strong> />

Usar grafite HB para lapiseiras 0,5;<<strong>br</strong> />

Puxar a lapiseira no sentido do traçado e nunca empurra-lo;<<strong>br</strong> />

Traçar de uma só vez, em um só sentido e sem interrupções;<<strong>br</strong> />

Manter pressão constante na lapiseira;<<strong>br</strong> />

A posição de desenvolvimento deve ser tal que se possa observar atentamente todo o<<strong>br</strong> />

traçado;<<strong>br</strong> />

Manter a mina na mesma posição em relação ao esquadro e a régua paralela.<<strong>br</strong> />

Jogo de esquadros:<<strong>br</strong> />

Os esquadros são usados da seguinte forma:<<strong>br</strong> />

Para traçado de linhas verticais quando apoiado na régua paralela, o seu movimento se dá<<strong>br</strong> />

da esquerda para a direita;<<strong>br</strong> />

Nunca se deve traçar junto às extremidades, pois incorreremos em imperfeições no<<strong>br</strong> />

traçado.<<strong>br</strong> />

Para traçado de linhas inclinadas sendo:<<strong>br</strong> />

Utilizando somente 1 (um) esquadro pode-se traçar as linhas <strong>com</strong> 30°, 45° e 60°<<strong>br</strong> />

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Utilizando um jogo de esquadros podem-se traçar linhas inclinadas a qualquer ângulo<<strong>br</strong> />

múltiplo de 15°<<strong>br</strong> />

Compasso:<<strong>br</strong> />

Exige destreza e rapidez em seu manejo, porem não oferece maiores dificuldades de uso,<<strong>br</strong> />

re<strong>com</strong>enda-se contudo que:<<strong>br</strong> />

A ponta-seca deve ser ligeiramente maior que a grafite;<<strong>br</strong> />

A grafite deve ser apontada em bizel;<<strong>br</strong> />

A ponta-seca e a mina devem estar perpendiculares ao papel;<<strong>br</strong> />

Para traçar a circunferência, deve-se segurar a cabeça do <strong>com</strong>passo entre os dedos polegar e<<strong>br</strong> />

indicador traçando-se a mesma <strong>com</strong> o <strong>com</strong>passo ligeiramente inclinado na posição do traçado.<<strong>br</strong> />

Escala:<<strong>br</strong> />

Somente será utilizada a escala para tomar medidas e nunca para traçados.<<strong>br</strong> />

A visualização da marca 0 (zero) e a dimensão desejada, deverá ser feita<<strong>br</strong> />

perpendicularmente pelo desenhista, e a escala deverá ficar so<strong>br</strong>e o traço a ser medido.<<strong>br</strong> />

Transferidor:<<strong>br</strong> />

Para medir o ângulo, desloca-se a linha de fé so<strong>br</strong>e um dos lados do mesmo, e o vértice<<strong>br</strong> />

deve-se coincidir <strong>com</strong> o centro do transferidor. Faz-se então a leitura.<<strong>br</strong> />

Fita adesiva:<<strong>br</strong> />

Deverá ser fixada no papel sulfite e na prancheta nas quatro extremidades da folha.<<strong>br</strong> />

Observações gerais:<<strong>br</strong> />

Como já foi visto a régua paralela, destina-se ao traçado de linhas horizontais, que<<strong>br</strong> />

sempre são traçadas da esquerda para a direita (para os destros); por isto, a marcação das linhas é<<strong>br</strong> />

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feita do lado esquerdo. As verticais são traçadas <strong>com</strong> o esquadro na régua T de baixo para cima,<<strong>br</strong> />

devendo por isto a marcação estar na base do papel.<<strong>br</strong> />

Tomar a precaução de:<<strong>br</strong> />

NUNCA usar a escala <strong>com</strong>o régua;<<strong>br</strong> />

NUNCA desenhar <strong>com</strong> a aresta inferior da régua paralela;<<strong>br</strong> />

NUNCA lu<strong>br</strong>ificar as articulações do <strong>com</strong>passo;<<strong>br</strong> />

NUNCA colocar peso so<strong>br</strong>e a régua paralela para conserva - lá na posição;<<strong>br</strong> />

NUNCA <strong>com</strong>eçar o trabalho antes de limpar a prancheta e os instrumentos.<<strong>br</strong> />

Exercícios:<<strong>br</strong> />

1. Dividir uma folha A4 em 8 partes iguais e, nas duas primeiras partes traçar 10 linhas<<strong>br</strong> />

horizontais, nas duas seguintes 10 linhas verticais, nas duas seguintes 10 linhas inclinadas<<strong>br</strong> />

para a direita e nas últimas duas 10 linhas inclinadas para a esquerda.<<strong>br</strong> />

2. Fazer circunferências concêntricas no centro de uma folha A4, iniciando <strong>com</strong> uma<<strong>br</strong> />

circunferência de diâmetro de 100 e reduzindo em 5 mm cada circunferência, até atingir a<<strong>br</strong> />

dimensão de 10 mm. No total serão 10 circunferências <strong>com</strong> o mesmo centro.<<strong>br</strong> />

3. Repetir o exercício anterior em outra folha A4.<<strong>br</strong> />

3. Folhas padronizadas<<strong>br</strong> />

NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo objetivo é<<strong>br</strong> />

padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu<<strong>br</strong> />

layout <strong>com</strong> suas respectivas margens e legenda.<<strong>br</strong> />

3.1. Tipos de papel<<strong>br</strong> />

Existem vários tipos de papel para desenho, <strong>com</strong> as mais diversas aplicações, por<<strong>br</strong> />

exemplo:<<strong>br</strong> />

Isométrico – para desenho isométrico;<<strong>br</strong> />

Manteiga – semitransparente, fino, adequado para proteger desenhos;<<strong>br</strong> />

Milimetrado – apropriado para desenhos <strong>com</strong> muitas medidas e em escalas de redução;<<strong>br</strong> />

Poliéster – material sintético que substitui o papel vegetal, não sofre alterações <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />

mudanças climáticas;<<strong>br</strong> />

Sulfite – de superfície <strong>com</strong> certa granulação (ou aspereza), suficiente para fixar o lápis,<<strong>br</strong> />

causar boa impressão e ser bastante duro para resistir a fricção da borracha; deve ser <strong>br</strong>anco sem<<strong>br</strong> />

manchas amareladas, podendo ser usado para desenhos finais de plantas quaisquer, mapas, etc.,<<strong>br</strong> />

garantindo boa fixação e reprodução fotográfica;<<strong>br</strong> />

Vegetal – fino semitransparente, de superfície lisa, ótimo para desenhos técnicos a<<strong>br</strong> />

nanquim (tinta), permitindo correções, raspagens e ainda reprodução heliográfica ou similar;<<strong>br</strong> />

Para o desenho técnico em geral utiliza-se, o papel sulfite para desenhos a lápis e o papel<<strong>br</strong> />

vegetal para o desenho a tinta;<<strong>br</strong> />

3.2. Formato de papéis<<strong>br</strong> />

Apesar da grande variação dos tipos de papel, todos tem em <strong>com</strong>um o formato (tamanho<<strong>br</strong> />

da folha). A norma que rege o formato dos papeis é a (NBR 10068) da ABNT. O formato básico<<strong>br</strong> />

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denominado internacional é o A0, que tem 1 m 2 de área, e dimensões de 841 x 1189 mm. As<<strong>br</strong> />

demais folhas recebem o código “A”, seguido de números que variam de 1 a 5 e são conseguidos<<strong>br</strong> />

através da sucessiva divisão ao meio da folha A0.<<strong>br</strong> />

Um dos lados da folha é √2 maior que o outro<<strong>br</strong> />

L = lado menor<<strong>br</strong> />

D = lado maior<<strong>br</strong> />

Lado maior = Lado menor x √2<<strong>br</strong> />

D = Lx√2<<strong>br</strong> />

As folhas a venda, em geral não são recortadas, ou seja, são maiores que o padrão, devido<<strong>br</strong> />

a facilidade de que<strong>br</strong>as e rasgos das bordas. As dimensões das folhas, as mais usuais no desenho<<strong>br</strong> />

podem ser vistas na tabela abaixo:<<strong>br</strong> />

FORMATO DIMENSÕES<<strong>br</strong> />

MARGENS<<strong>br</strong> />

DIREITA ESQUERDA<<strong>br</strong> />

4 A0 1682 x 2372 20 30<<strong>br</strong> />

2 A0 1189 x 1682 15 30<<strong>br</strong> />

A0 841 x 1189 10 25<<strong>br</strong> />

A1 594 x 841 10 25<<strong>br</strong> />

A2 420 x 594 7 25<<strong>br</strong> />

A3 297 x 420 7 25<<strong>br</strong> />

A4 210 x 297 7 25<<strong>br</strong> />

A5 148 x 210 7 25<<strong>br</strong> />

O tamanho mais <strong>com</strong>um da folhas é o A4 (210 x 297 mm), sabendo suas medidas, você<<strong>br</strong> />

conseguirá as dimensões de todas as outras folhas.<<strong>br</strong> />

Obs.: Os valores das margens superior e inferior são as mesmas da margem direita da folha.<<strong>br</strong> />

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3.3. Aspectos e características da folha<<strong>br</strong> />

NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que<<strong>br</strong> />

normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço<<strong>br</strong> />

para desenho etc.. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de<<strong>br</strong> />

modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem direita, ou à<<strong>br</strong> />

esquerda da legenda logo acima da margem inferior.<<strong>br</strong> />

Além do formato da folha ser padronizado ela deverá possuir margem e legenda: a<<strong>br</strong> />

margem é feita nos quatro lados da folha, seguindo as dimensões da tabela acima; a legenda nada<<strong>br</strong> />

mais é do que um quadro contendo o titulo do desenho, as indicações necessárias, a sua exata<<strong>br</strong> />

identificação, interpretação e localização; deve apresentar a disposição mais conveniente à<<strong>br</strong> />

natureza do respectivo desenho, não ultrapassando a largura de 185 mm contados a partir da<<strong>br</strong> />

borda da folha. Da legenda devem contar as seguintes indicações, alem de outras julgadas<<strong>br</strong> />

indispensáveis para um determinado tipo de desenho, <strong>com</strong>o:<<strong>br</strong> />

Nome da empresa, repartição, firma, etc.;<<strong>br</strong> />

Titulo do desenho;<<strong>br</strong> />

Escalas;<<strong>br</strong> />

Unidades em que são expressas as medidas;<<strong>br</strong> />

Número do desenho, classificação e arquivamento;<<strong>br</strong> />

Datas, assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação.<<strong>br</strong> />

A localização da legenda é no canto inferior direito da folha junto à margem, e nossa<<strong>br</strong> />

legenda padrão está reproduzida abaixo:<<strong>br</strong> />

Representação da Folha A4 Representação da Folha A3<<strong>br</strong> />

Modelo de legenda<<strong>br</strong> />

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A principio nos temos a parte não recortada da folha, logo a seguir nos temos a margem<<strong>br</strong> />

recortada que traçamos <strong>com</strong> o lápis 2H, e é onde recortamos a folha, é a partir da margem de<<strong>br</strong> />

recorte que marcamos o tamanho real da folha, imediatamente após temos a margem da folha<<strong>br</strong> />

feita a lápis 2B, sendo mais larga a esquerda para permitir arquivamento. Em seguida, temos<<strong>br</strong> />

uma faixa aproximadamente de 1 cm, circundando a margem, esta região existe para evitar que o<<strong>br</strong> />

desenho toque nas margens. O espaço <strong>com</strong>preendido entre as margens denomina-se espelho. No<<strong>br</strong> />

canto inferior direito temos a legenda.<<strong>br</strong> />

Juntamente <strong>com</strong> todas as normas de traçado, uso do material, aspecto da folha, existe o<<strong>br</strong> />

aspecto do<strong>br</strong>agem que veremos a seguir.<<strong>br</strong> />

3.4. Do<strong>br</strong>agem de folhas<<strong>br</strong> />

Existem dois métodos para do<strong>br</strong>agem: o processo exato dado pela NB – 8 da ABNT, e o<<strong>br</strong> />

processo prático. Em qualquer um deles a folha do<strong>br</strong>ada ficará do tamanho de uma folha A4, ou<<strong>br</strong> />

seja, 210 x 297 mm, tendo na parte da frente a legenda e na margem esquerda a linha de arquivo<<strong>br</strong> />

que ficará ao centro da folha do<strong>br</strong>ada.<<strong>br</strong> />

3.4.1. Processo prático<<strong>br</strong> />

O processo prático consiste em marcar a primeira do<strong>br</strong>a de 210 mm, a partir da margem<<strong>br</strong> />

de recorte esquerda; a partir da margem de recorte direita, divide-se em partes de 185 mm, até<<strong>br</strong> />

encontrar <strong>com</strong> a marcação de 210 mm anteriormente feita, de tal forma que o numero de<<strong>br</strong> />

marcações (divisões) seja par, caso isto não ocorra a parte imediatamente posterior a marcação<<strong>br</strong> />

de 210 mm deverá ser dividida ao meio. Para conseguirmos as divisões verticais (altura), basta<<strong>br</strong> />

marcar a partir da margem inferior, partes de 297 mm, quantas vezes se fizerem necessárias.<<strong>br</strong> />

3.4.2. Processo padronizado<<strong>br</strong> />

Neste para cada folha observamos as seguintes dimensões:<<strong>br</strong> />

Todas as folhas serão do<strong>br</strong>adas de maneira a ficarem após o do<strong>br</strong>amento <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />

dimensões da folha A4 <strong>com</strong> a legenda a vista, conforme a norma NBR 10068.<<strong>br</strong> />

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4. Escrita técnica<<strong>br</strong> />

A execução de caracteres em desenho técnico é regulamentada pela NBR 8402 das<<strong>br</strong> />

normas de desenho técnico da ABNT.<<strong>br</strong> />

4.1. Introdução<<strong>br</strong> />

A escrita é um elemento que se faz necessário para um esclarecimento <strong>com</strong>pleto e final<<strong>br</strong> />

de um desenho, nos indicando todas as informações que, somente pelo desenho, poderiam ser<<strong>br</strong> />

confusas ou indeterminadas, não podendo ser indicadas corretamente, <strong>com</strong>o listagem de<<strong>br</strong> />

materiais, cotas, especificações, legendas, etc.<<strong>br</strong> />

Deverá ser ela legível, uniforme, simplificada e de rápida execução, podendo ser na<<strong>br</strong> />

posição vertical ou inclinada para a direita, em 75°. Deveremos sempre utilizar as letras<<strong>br</strong> />

corretamente, <strong>com</strong> o devido cuidado em sua confecção para não prejudicar a apresentação do<<strong>br</strong> />

desenho bem <strong>com</strong>o sua interpretação.<<strong>br</strong> />

Para que se tenha uma boa firmeza e ao mesmo tempo mobilidade no traçado, deve-se<<strong>br</strong> />

apoiar o dedo mínimo e o anelar na superfície do papel enquanto os demais dedos seguram o<<strong>br</strong> />

lápis. Sempre após apontar o lápis, desbastar a ponta aguda da mina para que esta não venha a<<strong>br</strong> />

ferir o papel.<<strong>br</strong> />

4.2. Modelo de escrita técnica<<strong>br</strong> />

O modelo de cada letra e algarismo está apresentado abaixo:<<strong>br</strong> />

Posição vertical:<<strong>br</strong> />

Posição inclinada:<<strong>br</strong> />

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4.3. Proporções da escrita<<strong>br</strong> />

Teremos uma boa proporção estética entre linhas e entre letras seguindo o padrão abaixo:<<strong>br</strong> />

Forma de escrita A (d=h/14)<<strong>br</strong> />

Características relação Dimensões<<strong>br</strong> />

Altura das letras<<strong>br</strong> />

maiúsculas<<strong>br</strong> />

h (14/14) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20<<strong>br</strong> />

Altura das letras<<strong>br</strong> />

minúsculas<<strong>br</strong> />

c (10/14) h - 2,5 3,5 5 7 10 14<<strong>br</strong> />

Distância mínima<<strong>br</strong> />

a (2/14) h 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8<<strong>br</strong> />

entre caracteres<<strong>br</strong> />

Distância mínima<<strong>br</strong> />

entre<<strong>br</strong> />

base<<strong>br</strong> />

linhas de b (20/14) h 3,5 5 7 10 14 20 28<<strong>br</strong> />

Distancia mínima<<strong>br</strong> />

entre palavras<<strong>br</strong> />

e (6/14) h 1,05 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4<<strong>br</strong> />

Largura da linha d (1/14) h 0,18 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4<<strong>br</strong> />

Forma de escrita B (d=h/10)<<strong>br</strong> />

Características relação Dimensões<<strong>br</strong> />

Altura das letras<<strong>br</strong> />

maiúsculas<<strong>br</strong> />

h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20<<strong>br</strong> />

Altura das letras<<strong>br</strong> />

minúsculas<<strong>br</strong> />

c (7/10) h - 2,5 3,5 5 7 10 14<<strong>br</strong> />

Distância mínima<<strong>br</strong> />

a (2/10) h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4<<strong>br</strong> />

entre caracteres<<strong>br</strong> />

Distância mínima<<strong>br</strong> />

entre<<strong>br</strong> />

base<<strong>br</strong> />

linhas de b (14/10) h 3,5 5 7 10 14 20 28<<strong>br</strong> />

Distancia mínima<<strong>br</strong> />

entre palavras<<strong>br</strong> />

e (6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12<<strong>br</strong> />

Largura da linha d (1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2<<strong>br</strong> />

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Exercícios:<<strong>br</strong> />

1. Na folha A4 impressa escreva o alfabeto <strong>com</strong> letras maiúsculas e minúsculas e a<<strong>br</strong> />

numeração de 0 a 9, <strong>com</strong> letras verticias. Faça ainda a legenda da folha<<strong>br</strong> />

2. Na folha A4 impressa escreva o alfabeto <strong>com</strong> letras maiúsculas e minúsculas e a<<strong>br</strong> />

numeração de 0 a 9, <strong>com</strong> letras verticias. Faça ainda a legenda da folha.<<strong>br</strong> />

5. <strong>Desenho</strong>s geométricos<<strong>br</strong> />

O desenhista técnico não poderá desenvolver seu trabalho a contento se não reavivar (ou<<strong>br</strong> />

até mesmo conhecer), o processo usado para traçar alguns entes geométricos básicos,<<strong>br</strong> />

extremamente usados no desenho projetivo ou não projetivo (de objetos).<<strong>br</strong> />

Faremos a seguir algumas construções geométricas simples, porém essenciais, para a sua<<strong>br</strong> />

iniciação e prosseguimento no desenho.<<strong>br</strong> />

5.1. Figuras geométricas<<strong>br</strong> />

5.2. Polígono<<strong>br</strong> />

É qualquer figura plana fechada que seja limitada por retas.<<strong>br</strong> />

N° de lados Nome N° de lados Nome<<strong>br</strong> />

3 Triangulo 9 Eneágono<<strong>br</strong> />

4 Quadrilátero 10 Decágono<<strong>br</strong> />

5 Pentágono 11 Undecágono<<strong>br</strong> />

6 Hexágono 12 Dodecágono<<strong>br</strong> />

7 Heptágono 13 Tri decágono<<strong>br</strong> />

8 Octógono 14 Tetra decágono<<strong>br</strong> />

5.3. Principais Polígonos<<strong>br</strong> />

5.3.1. Triangulo<<strong>br</strong> />

Eqüilátero – Possui todos os lados e todos os ângulos iguais.<<strong>br</strong> />

Isósceles – Possui dois ângulos e dois lados iguais.<<strong>br</strong> />

Retângulo – Possui um ângulo reto (90°).<<strong>br</strong> />

5.3.2. Quadrilátero<<strong>br</strong> />

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5.4. Polígonos regulares<<strong>br</strong> />

O polígono é dito regular, quando ele possui todos os ângulos e tos os lados iguais.<<strong>br</strong> />

5.5. Polígono inscrito<<strong>br</strong> />

É aquele que tem todos os seus vértices so<strong>br</strong>e a circunferência.<<strong>br</strong> />

5.6. Polígono circunscrito<<strong>br</strong> />

É aquele que possui todos os seus lados tangentes a circunferência.<<strong>br</strong> />

5.7. Circunferência<<strong>br</strong> />

Figura plana formada pelo conjunto de pontos que eqüidistam de um ponto chamado<<strong>br</strong> />

centro. A distância <strong>com</strong>um que une os pontos ao centro é o raio ®.<<strong>br</strong> />

(AB).<<strong>br</strong> />

Corda: Segmento cujos extremos são pontos da circunferência.<<strong>br</strong> />

Diâmetro: corda que passa pelo centro da circunferência. É a maior corda.<<strong>br</strong> />

Arco: qualquer das partes em que a circunferência, fica dividida por dois dos seus pontos<<strong>br</strong> />

5.8. Mediatriz<<strong>br</strong> />

É o lugar geométrico dos pontos que são eqüidistantes de dois pontos A e B.<<strong>br</strong> />

Traçado da mediatriz de um segmento AB.<<strong>br</strong> />

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5.9. Ângulo<<strong>br</strong> />

É a porção do plano <strong>com</strong>preendida entre duas semi-retas saindo do mesmo ponto<<strong>br</strong> />

chamado de vértice. Pode ser traçado:<<strong>br</strong> />

Com o par de esquadros (múltiplos de 15°);<<strong>br</strong> />

Com o transferidor.<<strong>br</strong> />

5.10. Bissetriz de um ângulo<<strong>br</strong> />

É o lugar geométrico dos pontos que são eqüidistantes das semi-retas que formam o ângulo.<<strong>br</strong> />

O traçado da bissetriz obedece a seguinte seqüência:<<strong>br</strong> />

Com o centro no vértice, trace um arco de raio qualquer (maior possível), obtendo nas<<strong>br</strong> />

semi-retas os pontos A e B;<<strong>br</strong> />

Com o centro no ponto A e posteriormente no B, traçam-se arcos de mesmo raio que se<<strong>br</strong> />

cruzam definindo o ponto C;<<strong>br</strong> />

A reta que une os pontos V e C será a bissetriz do ângulo.<<strong>br</strong> />

5.11. Perpendicular<<strong>br</strong> />

É uma reta que cruza uma linha qualquer <strong>com</strong> um ângulo de 90° em relação a esta linha,<<strong>br</strong> />

podendo o cruzamento ser definido por qualquer ponto constante na reta ou fora dela.<<strong>br</strong> />

5.12. Paralelas<<strong>br</strong> />

É qualquer linha que esteja alinhada e distante de uma outra reta.<<strong>br</strong> />

5.13. Determinação do centro de um arco de círculo<<strong>br</strong> />

Toda a reta normal a uma circunferência ou arco de circunferência, passa pelo centro da<<strong>br</strong> />

mesma, logo, quando desejamos localizar este centro, devemos traçar duas retas normais ao<<strong>br</strong> />

mesmo, pois <strong>com</strong>o as duas passam por ele, teremos na junção das retas a localização do centro,<<strong>br</strong> />

logo procedemos <strong>com</strong>o segue:<<strong>br</strong> />

So<strong>br</strong>e o arco marcam-se três pontos quaisquer o mais distante possível um do outro.<<strong>br</strong> />

Neste caso os pontos A, B e C;<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> abertura qualquer (maior possível), traça-se a mediatriz do<<strong>br</strong> />

seguimento AB e BC;<<strong>br</strong> />

O ponto de encontro das duas mediatrizes é o centro do arco.<<strong>br</strong> />

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5.14. Divisão da circunferência em partes iguais<<strong>br</strong> />

Considerando que entre outra aplicações, a divisão de uma circunferência em “n” partes<<strong>br</strong> />

iguais é muito utilizada na construção dos polígonos regulares, faremos a divisão e<<strong>br</strong> />

construiremos o respectivo polígono.<<strong>br</strong> />

5.14.1. Divisão em duas partes iguais<<strong>br</strong> />

Considerando que toda a reta que corta a circunferência e passa pelo seu centro de origem<<strong>br</strong> />

será seu eixo que a divide em duas partes iguais, basta então executar tal traçado.<<strong>br</strong> />

5.14.2. Divisão em três partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em duas partes iguais definindo os pontos A e B;<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> a abertura igual ao raio da circunferência, definindo os pontos C<<strong>br</strong> />

e D;<<strong>br</strong> />

Os pontos A, C e D definem a divisão da circunferência e os vértices do triangulo.<<strong>br</strong> />

5.14.3. Divisão em quatro partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em duas partes iguais definindo os pontos A e B;<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz do eixo AB, definindo os pontos C e D;<<strong>br</strong> />

Os pontos A, B, C e D definem a divisão da circunferência e os vértices do quadrado.<<strong>br</strong> />

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5.14.4. Divisão em cinco partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em quatro partes iguais definindo os pontos A, B, C e D;<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz de um dos semi-eixos no (caso OC), definindo o ponto E;<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> centro no ponto E, e abertura até um dos extremos do outro eixo<<strong>br</strong> />

(no caso o ponto A), traça-se um arco até atingir o outro semi-eixo, definindo o ponto F;<<strong>br</strong> />

A distancia AF é a quinta parte, logo basta toma-la <strong>com</strong> o <strong>com</strong>passo e partindo de A,<<strong>br</strong> />

marcar em torno da circunferência os pontos G, H, I e J;<<strong>br</strong> />

Os pontos A, G, H, I e J serão os vértices do pentágono.<<strong>br</strong> />

5.14.5. Divisão em seis partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em duas partes iguais definindo os pontos A e B;<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> abertura igual ao raio da circunferência, primeiramente <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

centro em A, traça-se um arco que corta a circunferência nos pontos C e D e<<strong>br</strong> />

posteriormente <strong>com</strong> o centro em B traça-se outro arco que corta a circunferência nos<<strong>br</strong> />

pontos E e F;<<strong>br</strong> />

Os pontos A, B, C, D, E e F definem a divisão da circunferência e os vértices do<<strong>br</strong> />

hexágono.<<strong>br</strong> />

5.14.6. Divisão em sete partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em quatro partes iguais definindo os pontos A, B, C e D;<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz de um dos semi-eixos (ex. o OC), definindo os pontos E e F;<<strong>br</strong> />

A distancia EF é a sétima parte, logo basta toma-la <strong>com</strong> o <strong>com</strong>passo e partindo de um<<strong>br</strong> />

determinado ponto (ex. A) marcar em torno da circunferência os pontos G, H, I, J, K e L,<<strong>br</strong> />

os quais juntamente <strong>com</strong> o ponto A serão os vértices do heptágono.<<strong>br</strong> />

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5.14.7. Divisão em oito partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em quatro partes iguais definindo os pontos A, B, C e D;<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz do segmento imaginário <strong>com</strong>preendido entre cada ponto, definindo<<strong>br</strong> />

os pontos E, F, G e H;<<strong>br</strong> />

Os oito pontos determinados definem a divisão da circunferência e os vértices do<<strong>br</strong> />

octógono.<<strong>br</strong> />

5.14.8. Divisão em nove partes iguais<<strong>br</strong> />

Divide-se em quatro partes iguais definindo os pontos A, B, C e D;<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> o centro no ponto A e abertura até C, traça-se um arco unindo<<strong>br</strong> />

os pontos C e D;<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> abertura do raio e centro em B traça-se um arco cujos extremos<<strong>br</strong> />

atinge a circunferência, definindo os pontos de cruzamento E e F;<<strong>br</strong> />

A distancia EF é a nona parte da circunferência, logo basta tomá-la <strong>com</strong> o <strong>com</strong>passo e<<strong>br</strong> />

partindo de A marcar em torno da circunferência os pontos G, H, I, J, K, L, M e N, os<<strong>br</strong> />

quais juntamente <strong>com</strong> o ponto A definem os vértices do eneágono.<<strong>br</strong> />

5.14.9. Divisão em dez partes iguais<<strong>br</strong> />

Segue-se o mesmo procedimento da divisão em cinco partes iguais até definir o ponto F;<<strong>br</strong> />

A distancia FO é a décima parte da circunferência, logo basta toma-la <strong>com</strong> o <strong>com</strong>passo e<<strong>br</strong> />

partindo do ponto A marca-se em torno da circunferência os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9<<strong>br</strong> />

e 10, os quais definem a divisão da circunferência e os vértices do decágono.<<strong>br</strong> />

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5.15. Elipse<<strong>br</strong> />

É o lugar geométrico dos pontos do plano, cuja soma das distancias a dois pontos fixos deste<<strong>br</strong> />

plano é constante. Esses dois pontos fixos chamam-se focos e a soma das distancias chama-se<<strong>br</strong> />

eixo maior.<<strong>br</strong> />

Traçado da elipse pelo processo do paralelogramo:<<strong>br</strong> />

Traça-se o retângulo ou o paralelogramo no qual a elipse deverá estar inscrita;<<strong>br</strong> />

Divide-se o lado maior e o eixo menor em 2n partes iguais numerando as divisões<<strong>br</strong> />

conforme mostra a figura;<<strong>br</strong> />

Une-se o ponto A as divisões do lado maior e o ponto B às divisões do eixo menor;<<strong>br</strong> />

A intersecção das retas correspondentes definirá os pontos da elipse (A1, B1, A2,<<strong>br</strong> />

B2.....An e Bn);<<strong>br</strong> />

A seguir inverte-se o processo (ou invertem-se os pontos A e B).<<strong>br</strong> />

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5.16. Falsa elipse<<strong>br</strong> />

É uma representação simplificada da elipse. A falsa elipse é traçada por 4 arcos de<<strong>br</strong> />

circunferência.<<strong>br</strong> />

Traçam-se os dois eixos maiores (AA’) e o menor (BB’) da elipse;<<strong>br</strong> />

Traça-se a reta AB e so<strong>br</strong>e ela marca-se o ponto C tal que BC=AO-BO;<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz de AC definindo nos eixos maior e menor os pontos D e E<<strong>br</strong> />

respectivamente (o ponto E poderá cair no prolongamento do eixo maior);<<strong>br</strong> />

Acham-se os pontos D’ e E’ simétricos de D e E <strong>com</strong> relação ao ponto O;<<strong>br</strong> />

Em torno dos pontos D e D’ traçam-se arcos de raio AD = A’D’ e em torno dos pontos E<<strong>br</strong> />

e E’ arcos de raio BE = B’E’;<<strong>br</strong> />

A concordância desses arcos estará so<strong>br</strong>e as retas ED, ED’, E’D e E’D’.<<strong>br</strong> />

No caso de conhecermos o losango no qual a elipse estará inscrita, o processo pode ser<<strong>br</strong> />

simplificado.<<strong>br</strong> />

Neste caso basta traçar as mediatrizes dos 4 lados do losango. O encontro das mediatrizes<<strong>br</strong> />

de lados adjacentes definirá o centro do arco que lhes é tangente.<<strong>br</strong> />

Os pontos de tangencia serão os pontos médios dos lados.<<strong>br</strong> />

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5.17. Tangentes<<strong>br</strong> />

Condição:<<strong>br</strong> />

Se uma reta é tangente a uma circunferência, ela será perpendicular ao raio que passa<<strong>br</strong> />

pelo ponto de tangencia<<strong>br</strong> />

Traçado da tangente:<<strong>br</strong> />

Ajusta-se o conjunto régua/esquadro até que um dos catetos do esquadro fique so<strong>br</strong>e raio<<strong>br</strong> />

OT;<<strong>br</strong> />

Sem permitir o giro do conjunto, desliza-se o esquadro so<strong>br</strong>e a régua, até que o outro<<strong>br</strong> />

cateto fique so<strong>br</strong>e o ponto de tangencia;<<strong>br</strong> />

Traça-se a tangente procurada.<<strong>br</strong> />

5.17.1. Tangentes externas<<strong>br</strong> />

Ajusta-se visualmente o conjunto régua/esquadro até que um dos catetos do esquadro<<strong>br</strong> />

fique tangente as duas circunferências;<<strong>br</strong> />

Sem permitir o giro do conjunto, desliza-se o esquadro so<strong>br</strong>e a régua, até que o outro<<strong>br</strong> />

cateto fique so<strong>br</strong>e o centro O1, marcando o ponto de tangencia T1. continua deslizando o<<strong>br</strong> />

esquadro até este mesmo cateto ficar so<strong>br</strong>e o centro O2, marcando-se então o ponto de<<strong>br</strong> />

tangencia T2;<<strong>br</strong> />

Repete-se a operação para definir os pontos de tangencia T1’ e T2’;<<strong>br</strong> />

As tangencia externas são os segmentos de reta que passam pelos pontos T1T2 e T1’T2’.<<strong>br</strong> />

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5.17.2. Tangentes internas<<strong>br</strong> />

Procede-se de maneira análoga ao item anterior.<<strong>br</strong> />

1. Em folhas de desenho <strong>com</strong> margens e legenda, e utilizando uma medida de 50 mm de<<strong>br</strong> />

diâmetro para cada circunferência, faça as divisões solicitadas a baixo:<<strong>br</strong> />

Duas partes Cinco partes Oito partes<<strong>br</strong> />

Três partes Seis partes Nove parte<<strong>br</strong> />

Quatro partes Sete partes Dez partes<<strong>br</strong> />

2. Em uma folha A4 <strong>com</strong> margens e legenda, faça uma circunferência de diâmetro 50 e outra de<<strong>br</strong> />

diâmetro 20 na mesma linha de centro mas distante em 70 mm em relação ao eixo X, e trace<<strong>br</strong> />

as linhas tangentes externas.<<strong>br</strong> />

3. Na mesma folha A4 do exercício anterior faça mais duas circunferências <strong>com</strong> as mesmas<<strong>br</strong> />

dimensões do exercício anterior e trace as tangentes internas.<<strong>br</strong> />

4. Em uma folha A4 <strong>com</strong> margens e legenda faça uma elipse pelo processo do paralelogramo<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> dimensões de __________e uma falsa elipse <strong>com</strong> dimensões de _________.<<strong>br</strong> />

5. Concordância<<strong>br</strong> />

Regras gerais de concordância:<<strong>br</strong> />

Primeira regra:<<strong>br</strong> />

Para a concordância de um arco <strong>com</strong> uma reta, é necessário que o ponto de concordância<<strong>br</strong> />

e o centro do arco, estejam ambos so<strong>br</strong>e a mesma perpendicular a reta.<<strong>br</strong> />

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Segunda regra:<<strong>br</strong> />

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Para a concordância de dois arcos, é necessário que os centros dos arcos estejam so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

uma mesma reta, que é normal aos arcos nos pontos de concordância.<<strong>br</strong> />

5.1. Concordância simples de uma circunferência <strong>com</strong> uma reta<<strong>br</strong> />

Temos quatro situações a analisar.<<strong>br</strong> />

Tendo-se a reta é dado:<<strong>br</strong> />

a) O centro da circunferência<<strong>br</strong> />

Traça-se a perpendicular à reta que contem o centro O da circunferência, determinando-se<<strong>br</strong> />

assim o ponto de tangencia T que é ponto de concordância C.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> abertura OT e centro em O, traça-se a circunferência que passa por T.<<strong>br</strong> />

b) O raio R da circunferência e o ponto de tangencia T<<strong>br</strong> />

Traça-se a perpendicular a reta e que passe pelo ponto de tangencia T<<strong>br</strong> />

Traça-se um arco <strong>com</strong> o raio R em torno do ponto T. O encontro do arco <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

perpendicular, será o centro O da circunferência.<<strong>br</strong> />

Com abertura do raio R e centro em O, traça-se a circunferência que passa por T.<<strong>br</strong> />

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c) O raio R de um ponto P fora da reta e pertencente a circunferência<<strong>br</strong> />

Traça-se uma paralela à reta a uma distancia igual ao raio R. o centro da circunferência<<strong>br</strong> />

estará so<strong>br</strong>e esta reta.<<strong>br</strong> />

Com a abertura igual ao raio R e centro no ponto P, traça-se um arco. O encontro do arco<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> a paralela é o centro O da circunferência.<<strong>br</strong> />

Traça-se a perpendicular à reta que contenha o centro O da circunferência, determinandose<<strong>br</strong> />

assim o ponto de concordância C.<<strong>br</strong> />

Usando o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> abertura do raio e centro em O, traça-se a circunferência que<<strong>br</strong> />

passa pôr C e P.<<strong>br</strong> />

d) O ponto de tangencia T e um ponto P fora da reta e pertencente a circunferência.<<strong>br</strong> />

Traça-se a perpendicular a reta, pelo ponto de tangencia T.<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz do segmento PT<<strong>br</strong> />

O encontro da mediatriz <strong>com</strong> a perpendicular, é o centro O da circunferência e a distancia<<strong>br</strong> />

OT é o valor do raio da circunferência.<<strong>br</strong> />

5.2. Concordância simples entre duas circunferências<<strong>br</strong> />

Temos quatro situações a analisar:<<strong>br</strong> />

Tendo-se a circunferência 1, é dado:<<strong>br</strong> />

a) O centro O2 da circunferência 2<<strong>br</strong> />

Une-se os centros O1 e O2 <strong>com</strong> um segmento de reta, determinando-se assim o ponto de<<strong>br</strong> />

concordância C.<<strong>br</strong> />

A distancia CO2 será o raio da circunferência 2<<strong>br</strong> />

Com centro em O2 e abertura até C, traça-se a circunferência 2.<<strong>br</strong> />

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b) O raio R2 da circunferência 2 e o ponto de concordância C<<strong>br</strong> />

Traça-se um segmento de reta partindo do centro O1, passando pelo ponto de<<strong>br</strong> />

concordância C prolongando-se além da circunferência;<<strong>br</strong> />

Traça-se um arco em torno do centro O1 cujo raio seja a soma de R1+R2. O encontro do<<strong>br</strong> />

arco <strong>com</strong> o segmento de reta, será o centro O2 da circunferência 2 e a distância CO2 será<<strong>br</strong> />

o raio;<<strong>br</strong> />

Com o centro em O2 e abertura até C, traça-se a circunferência 2.<<strong>br</strong> />

c) O raio R2 da circunferência 2 e um ponto P pertencente a circunferência 2.<<strong>br</strong> />

Traça-se um arco em torno do centro O1 cujo raio seja a soma de R1+R2<<strong>br</strong> />

Traça-se um arco em torno do ponto P <strong>com</strong> raio R2<<strong>br</strong> />

O encontro dos dois arcos será o centro O2 da circunferência 2<<strong>br</strong> />

Repete-se os procedimentos do item “a”<<strong>br</strong> />

d) O ponto de concordância C e um ponto P pertencente a circunferência 2<<strong>br</strong> />

Traça-se um segmento de reta unindo o centro O1 ao ponto de concordância C,<<strong>br</strong> />

prolongando-a.<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz do segmento CP.<<strong>br</strong> />

O encontro da mediatriz <strong>com</strong> segmento de reta, será o centro O2 da circunferência 2 e a<<strong>br</strong> />

distancia O2C = O2P o raio.<<strong>br</strong> />

Com o centro em O2 e abertura até C, traça-se a circunferência 2.<<strong>br</strong> />

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5.3. Concordância dupla entre duas retas através de um arco<<strong>br</strong> />

a) Duas retas formando entre si um ângulo de 90°<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra e centro no vértice, traça-se pequenos arcos<<strong>br</strong> />

cortando as retas, definindo assim os pontos de concordância C e C’.<<strong>br</strong> />

Ainda o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra e centro num dos pontos de concordância traçase<<strong>br</strong> />

um arco entre as duas retas. Trocando o centro para o outro ponto de concordância,<<strong>br</strong> />

traça-se outro arco que corte o anterior.<<strong>br</strong> />

Mantendo o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> a abertura do raio Ra e tomando <strong>com</strong>o centro o cruzamento<<strong>br</strong> />

dos arcos anteriormente traçados, une-se <strong>com</strong> um arco os pontos de concordância C e C’.<<strong>br</strong> />

b) Duas retas formando entre si um ângulo menor que 90°<<strong>br</strong> />

Traça-se paralelas as duas retas numa distancia das mesmas do valor do raio do arco Ra.<<strong>br</strong> />

O cruzamento destas retas será o centro do arco que fará a concordância das retas.<<strong>br</strong> />

Do ponto de cruzamento das retas auxiliares traça-se perpendiculares as retas principais,<<strong>br</strong> />

definindo-se assim os pontos de concordância C e C’.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra e tomando <strong>com</strong>o centro o cruzamento das retas<<strong>br</strong> />

auxiliares. Une-se <strong>com</strong> um arco os pontos de concordância C e C’<<strong>br</strong> />

c) Duas retas formando entre si um ângulo maior que 90°<<strong>br</strong> />

Procede-se de maneira análoga ao item “b”.<<strong>br</strong> />

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d) Duas retas paralelas e distantes entre si de duas vezes o raio Ra.<<strong>br</strong> />

Traça-se uma linha paralela e eqüidistante das duas retas. Estas distancias terão o valor<<strong>br</strong> />

do raio Ra.<<strong>br</strong> />

Une-se as duas retas por uma linha perpendicular a ambas.<<strong>br</strong> />

Ficamos na situação do item “a” duplamente, logo basta seguir os passos daquele item.<<strong>br</strong> />

Observações: Se for definido o ponto de concordância C1, procede-se <strong>com</strong>o segue:<<strong>br</strong> />

Traça-se uma linha paralela e eqüidistante das duas retas. Estas distâncias terão o valor<<strong>br</strong> />

do raio Ra<<strong>br</strong> />

Do ponto de concordância C1 pré-fixado, baixa-se uma perpendicular a reta, até que<<strong>br</strong> />

encontre a linha auxiliar intermediária, definindo o centro O1 do arco Ra.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra e centro em O1 traça-se um arco a partir do<<strong>br</strong> />

ponto de concordância C1 até atingir a linha auxiliar. Este é o ponto C2 de concordância<<strong>br</strong> />

entre os arcos.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra e centro em C2 define-se o centro O2.<<strong>br</strong> />

Do centro O2 traça-se uma perpendicular a reta definindo o ponto de concordância C3.<<strong>br</strong> />

Mantendo o <strong>com</strong>passo <strong>com</strong> a abertura do raio Ra e centro em O2, une-se através de um<<strong>br</strong> />

arco os pontos de concordância C2 e C3.<<strong>br</strong> />

e) Duas retas paralelas em ligação obliqua<<strong>br</strong> />

Consideramos que os pontos de concordância são definidos <strong>com</strong>o mostra no desenho.<<strong>br</strong> />

Traça-se a mediatriz entre os pontos C1 e C3 e entre os pontos C2 e C3<<strong>br</strong> />

Obedecendo a primeira regra de concordância, traça-se a partir dos pontos C1 e C3 linhas<<strong>br</strong> />

perpendiculares as retas, até cortar a mediatriz do trecho. Os pontos de contato de cada<<strong>br</strong> />

mediatriz e a linha perpendicular, é o centro (O1 e O2) de cada arco de concordância.<<strong>br</strong> />

Unem-se os centros dos arcos O1 e O2 através de uma linha, a qual obedecendo a<<strong>br</strong> />

segunda regra de concordância deverá passar pelo ponto de concordância C3.<<strong>br</strong> />

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Com o centro em O1, traça-se um arco unindo os pontos de concordância C1 e C3.<<strong>br</strong> />

Com centro em O2, traça-se um arco unindo os pontos de concordância C2 e C3.<<strong>br</strong> />

5.4. Concordância dupla entre uma reta e uma circunferência<<strong>br</strong> />

a) Através de um arco envolvente.<<strong>br</strong> />

Traçamos uma linha paralela a reta, e distante desta no valor do raio. O centro Ao do arco<<strong>br</strong> />

estará certamente so<strong>br</strong>e esta linha.<<strong>br</strong> />

Traçamos um arco <strong>com</strong> centro em OC e medida igual a Ra – Rc e que corte a linha<<strong>br</strong> />

paralela a reta. Este cruzamento define o centro Ao do arco.<<strong>br</strong> />

Partindo do centro Ao, traçamos uma linha perpendicular a reta e outra unindo este ao<<strong>br</strong> />

centro Oc da circunferência, estendendo-se até o limite desta, definindo os pontos de<<strong>br</strong> />

concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura de Ra, traçamos um arco unindo os pontos de concordância<<strong>br</strong> />

C1 e C2.<<strong>br</strong> />

b) Através de um arco não envolvente<<strong>br</strong> />

Traçamos uma linha paralela a reta, e distante desta no valor do raio Ra. O centro Ao do<<strong>br</strong> />

arco estará certamente so<strong>br</strong>e esta linha.<<strong>br</strong> />

Considerando que o centro Ao do arco distará o valor do raio Ra da circunferência,<<strong>br</strong> />

traçamos um arco <strong>com</strong> centro em Oc e medida Ra + Rc e que corte a linha paralela a reta.<<strong>br</strong> />

Este cruzamento define o centro Ao do arco.<<strong>br</strong> />

Partindo do centro Ao, traçamos uma linha perpendicular a reta e outra unindo este ao<<strong>br</strong> />

centro Oc da circunferência, definindo os pontos de concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura de Ra, traçamos um arco unindo os pontos de concordância<<strong>br</strong> />

C1 e C2.<<strong>br</strong> />

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5.5. Concordância dupla entre duas circunferências<<strong>br</strong> />

a) Através de um arco envolvente.<<strong>br</strong> />

Considerando que o centro Ao do arco distará das duas circunferências no ponto de<<strong>br</strong> />

concordância a medida do raio Ra, e que os pontos de concordância no caso de arco<<strong>br</strong> />

envolvente ficam localizados no extremo oposto da circunferência em relação ao centro<<strong>br</strong> />

do arco, traçamos arcos auxiliares em trono dos centros das circunferências <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

medida igual a diferença de Ra e o raio da circunferência. O ponto de encontro destes<<strong>br</strong> />

arcos será o centro de concordância. Nesta situação temos: R1 = Ra – Rc1 e R2 = Ra –<<strong>br</strong> />

Rc2.<<strong>br</strong> />

Traçamos uma linha ligando o centro Ao do arco de concordância <strong>com</strong> os centros Oc1 e<<strong>br</strong> />

Oc2 das circunferências estendendo esta linha até o extremo das circunferências onde<<strong>br</strong> />

definimos os pontos de concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra, traçamos o arco unindo os pontos de<<strong>br</strong> />

concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

b) Através de um arco não envolvente<<strong>br</strong> />

Considerando que o centro Ao do arco distará das circunferências no ponto de<<strong>br</strong> />

concordância a medida do raio Ra, traçamos arcos auxiliares em torno dos centros das<<strong>br</strong> />

circunferências <strong>com</strong> a medida igual a soma de Ra e do raio da circunferência. O ponto de<<strong>br</strong> />

encontro destes arcos será o centro do arco de concordância. Nesta situação temos: R1 =<<strong>br</strong> />

Ra + Rc1 e R2 = Ra + Rc2.<<strong>br</strong> />

Traçamos uma linha ligando o centro Ao do arco de concordância <strong>com</strong> os centros Oc1 e<<strong>br</strong> />

Oc2 das circunferências definindo os pontos de concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio Ra, traçamos o arco unindo os pontos de<<strong>br</strong> />

concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

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c) Através de um arco envolvendo uma circunferência e outra não.<<strong>br</strong> />

Para cada circunferência agimos de maneira análoga aos itens “a” ou “b”, por exemplo se<<strong>br</strong> />

o arco envolverá a circunferência 1 e não envolverá a circunferência 2 agimos <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

segue:<<strong>br</strong> />

Em torno do centro da circunferência 1 traçamos um arco <strong>com</strong> raio R1 = Ra – Rc1 e em<<strong>br</strong> />

torno da circunferência 2 traçamos um arco <strong>com</strong> raio R2 = Ra + Rc2. o cruzamento<<strong>br</strong> />

destes arcos define o centro Ao do arco de concordância.<<strong>br</strong> />

Partindo do centro Ao traçamos uma linha ligando o centro Oc1 da circunferência 1,<<strong>br</strong> />

estendendo-se até o limite da circunferência onde definimos o ponto de concordância C1.<<strong>br</strong> />

Partindo do centro Ao traçamos uma linha ligando o centro Oc2 da circunferência 2,<<strong>br</strong> />

definindo o ponto de concordância C2.<<strong>br</strong> />

Com o <strong>com</strong>passo na abertura do raio e centro em Ao traçamos o arco ligando os pontos<<strong>br</strong> />

de concordância C1 e C2.<<strong>br</strong> />

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Exercícios.<<strong>br</strong> />

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6. <strong>Desenho</strong>s Mecânicos (perspectivas)<<strong>br</strong> />

É um recurso que utilizamos em desenho, para representar um objeto tridimensional<<strong>br</strong> />

(largura, altura e profundidade) em uma folha que tem duas dimensões utilizáveis (largura e<<strong>br</strong> />

altura).<<strong>br</strong> />

Provocamos a ilusão de profundidade através de linhas inclinadas em relação à horizontal<<strong>br</strong> />

chamada de projetastes, ou linhas de fuga.<<strong>br</strong> />

6.1. Tipos<<strong>br</strong> />

Podemos dividir as perspectivas em três tipos:<<strong>br</strong> />

Perspectiva<<strong>br</strong> />

Cavaleira<<strong>br</strong> />

Axonométrica<<strong>br</strong> />

Cônica<<strong>br</strong> />

30°<<strong>br</strong> />

45°<<strong>br</strong> />

60°<<strong>br</strong> />

Isométrica<<strong>br</strong> />

Dimétrica<<strong>br</strong> />

Trimétrica<<strong>br</strong> />

6.1.1. Cavaleira<<strong>br</strong> />

Resulta da projeção cilíndrica obliqua estando o objeto <strong>com</strong> uma face paralela ao quadro.<<strong>br</strong> />

Costuma-se adotar aos ângulos de 30°, 45° e 60° para o eixo das projetantes.<<strong>br</strong> />

Quando desenhamos um objeto em perspectiva cavaleira a face que está paralela ao<<strong>br</strong> />

quadro não sofre redução de sua dimensões (altura e largura), porem, as arestas , que<<strong>br</strong> />

representam a profundidade sofrem uma redução.<<strong>br</strong> />

A redução sofrida pelas arestas de profundidade varia de acordo <strong>com</strong> o ângulo do eixo<<strong>br</strong> />

das projetantes, conforme o desenho a seguir.<<strong>br</strong> />

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6.1.2. Axonométricas<<strong>br</strong> />

Resulta da projeção cilíndrica ortogonal, estando o objeto inclinado em relação ao<<strong>br</strong> />

quadro.<<strong>br</strong> />

Podem ser divididas em três tipos, segundo os eixos de altura, largura e profundidade.<<strong>br</strong> />

a) Isométricas:<<strong>br</strong> />

Na perspectiva isométrica os três ângulos são iguais.<<strong>br</strong> />

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b) Dimétricas<<strong>br</strong> />

Na perspectivas dimétricas apenas dois ângulos são iguais<<strong>br</strong> />

c) Trimétricas<<strong>br</strong> />

Na perspectiva Trimétricas os ângulos das arestas, de altura, largura e profundidade, são<<strong>br</strong> />

diferentes.<<strong>br</strong> />

Para aplicar as reduções previstas nestes tipos, (de perspectivas), consulte a NB-8 da<<strong>br</strong> />

ABNT.<<strong>br</strong> />

Nos desenhos técnicos, a perspectiva isométrica tem um emprego muito mais freqüente<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e os outros dois tipos.<<strong>br</strong> />

A perspectiva isométrica quando por nós utilizada não sofrerá redução em nenhum dos<<strong>br</strong> />

eixos.<<strong>br</strong> />

6.1.3. Cônica<<strong>br</strong> />

Resulta da projeção cônica do objeto so<strong>br</strong>e o quadro.<<strong>br</strong> />

Este tipo de projeção é muito usado por arquitetos e decoradores, por dar uma imagem<<strong>br</strong> />

mais fiel que as obtidas através de projeções cilíndricas.<<strong>br</strong> />

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6.2. Construção de ângulos em perspectivas<<strong>br</strong> />

A construção de ângulos em perspectivas isométricas deve ser executada através de um<<strong>br</strong> />

sistema de coordenadas retangulares. Deste modo deve-se construir um triangulo retângulo que<<strong>br</strong> />

contenha o referido ângulo, transportando-se os catetos (a e b) que serão as retas isométricas.<<strong>br</strong> />

6.3. Construção da perspectiva isométrica pelo método da caixa<<strong>br</strong> />

Consiste em envolver o objeto a ser desenhado em uma caixa ou bloco, a partir do qual se<<strong>br</strong> />

inicia o desenho de fora para dentro da caixa, ou seja, do geral para o particular.<<strong>br</strong> />

Uma analogia que pode ser empregada é imaginar a caixa desenhada (bloco) <strong>com</strong>o sendo<<strong>br</strong> />

uma barra de sabão. Os detalhes a serem desenhados são os cortes a serem executados na barra<<strong>br</strong> />

de sabão para dar formato da peça.<<strong>br</strong> />

Na figura abaixo está a peça a ser reproduzida em perspectiva isométrica, e ao lado a<<strong>br</strong> />

mesma peça, mas <strong>com</strong> a caixa envolvendo-a para a definição das dimensões gerais da peça.<<strong>br</strong> />

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Na figura abaixo, é apresentada a seqüência de construção da perspectiva isométrica,<<strong>br</strong> />

iniciando <strong>com</strong> a construção da caixa e os vários passos necessários para obter a perspectiva final.<<strong>br</strong> />

6.4. Construção da circunferência em perspectiva isométrica<<strong>br</strong> />

Como a projeção cilíndrica de uma circunferência não paralela ao plano de projeção é<<strong>br</strong> />

uma elipse, também em perspectiva as circunferências representadas num plano isométrico são<<strong>br</strong> />

elipses.<<strong>br</strong> />

A elipse que representa a circunferência isométrica é dita elipse isométrica (falsa elipse).<<strong>br</strong> />

O eixo menor desta elipse situa-se sempre na direção do eixo de rotação da circunferência do<<strong>br</strong> />

espaço, e seu eixo maior será perpendicular a esta direção.<<strong>br</strong> />

Deve-se lem<strong>br</strong>ar sempre, que a construção de circunferência isométrica deve ser de tal<<strong>br</strong> />

modo que a mesma encontra-se inscrita num quadrado isométrico.<<strong>br</strong> />

No desenho abaixo está representada a seqüência de desenvolvimento de uma<<strong>br</strong> />

circunferência em perspectiva isométrica.<<strong>br</strong> />

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No desenho a seguir, está representada a <strong>com</strong>binação entre arcos e uma reta executando a<<strong>br</strong> />

concordância entre eles.<<strong>br</strong> />

6.5. Traçado do cilindro em perspectiva<<strong>br</strong> />

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Exercícios de perspectivas.<<strong>br</strong> />

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7. Projeções ortogonais<<strong>br</strong> />

Quando necessitamos executar uma o<strong>br</strong>a, uma instalação elétrica, uma peça, um layout,<<strong>br</strong> />

etc. devemos nos apoiar em representações, estas podem ser: falada, escrita ou desenhada.<<strong>br</strong> />

Podemos dividir esta última em perspectivas (já vistas) e em projeções. O objeto de nosso estudo<<strong>br</strong> />

neste capitulo são as projeções ortogonais.<<strong>br</strong> />

Projeções ortogonais são as representações obtidas em seis planos principais, dispostos<<strong>br</strong> />

dois a dois, perpendiculares entre si, formando um paralelepípedo.<<strong>br</strong> />

Vamos estudar <strong>com</strong>o se formam as projeções ortogonais.<<strong>br</strong> />

Na figura a seguir temos a seqüência de construção que nos mostra a origem do sistema<<strong>br</strong> />

de projeção a partir do diedro.<<strong>br</strong> />

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Diedro é a justaposição de dois semi-planos de mesma origem.<<strong>br</strong> />

A perspectiva elaborada na figura a seguir nos mostra o surgimento de quatro diedros<<strong>br</strong> />

provenientes do prolongamento dos dois planos também mostrados, um horizontal e um vertical.<<strong>br</strong> />

Vamos supor um observador, uma peça, e um anteparo: se imaginarmos o observador se<<strong>br</strong> />

afastando da peça até atingir uma distância teoricamente infinita, os raios visuais que atingem<<strong>br</strong> />

seus olhos, aumentarão até tornar-se de <strong>com</strong>primento infinito, paralelos entre si e<<strong>br</strong> />

perpendiculares ao anteparo.<<strong>br</strong> />

Agora coloquemos a peça em frente ao anteparo, a figura representada no mesmo,<<strong>br</strong> />

conseguida de um ponto de observação no infinito é o que se chama de projeção ortogonal.<<strong>br</strong> />

Ao anteparo colocado para receber a imagem da peça, dá-se o nome de plano de projeção,<<strong>br</strong> />

e às retas que projetam as figuras projetantes.<<strong>br</strong> />

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No desenho técnico nos interessam dois diedros: o 1° e o 3°, no primeiro se considera a<<strong>br</strong> />

peça colocada entre o observador e o plano de projeção, já no terceiro diedro o plano de projeção<<strong>br</strong> />

está entre o observador e a peça. No Brasil é mais utilizado o primeiro diedro e é este que vamos<<strong>br</strong> />

estudar.<<strong>br</strong> />

Como já foi dito, o anteparo no 1° diedro aparece atrás da peça. O primeiro plano a ser<<strong>br</strong> />

verificado entre os que formam o diedro é o vértice onde se lê a largura e a altura, e onde<<strong>br</strong> />

representamos a peça vista de frente (figura 3).<<strong>br</strong> />

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Se imaginarmos um plano sob o objeto (plano horizontal), a projeção obtida pelas retas<<strong>br</strong> />

baixadas do objeto so<strong>br</strong>e o plano, dar-nos-á a aparência da peça <strong>com</strong>o se ela fosse vista de cima e<<strong>br</strong> />

indicará a largura e profundidade exata.<<strong>br</strong> />

O terceiro plano chamado lateral ou perfil é colocado perpendicular aos dois outros que<<strong>br</strong> />

formam o diedro e nos dá a altura e a profundidade do objeto.<<strong>br</strong> />

Se nos rebatermos os três anteparos, as três projeções do objeto ficarão no mesmo. Embora<<strong>br</strong> />

representadas no mesmo plano, as projeções reproduzidas representarão a forma tridimensional<<strong>br</strong> />

do objeto.<<strong>br</strong> />

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Até agora estudamos casos nos quais três vistas definiam a peça em questão, porem há<<strong>br</strong> />

situações nas quais para fornecemos toda a descrição de um objeto necessitamos além das vistas<<strong>br</strong> />

frontal, superior e lateral (geralmente esquerda) as vistas posterior, inferior e lateral (geralmente<<strong>br</strong> />

direita).<<strong>br</strong> />

Na figura abaixo mostraremos uma peça de<strong>com</strong>posta em sua seis projeções ortogonais.<<strong>br</strong> />

Há ainda um aspecto a ser <strong>com</strong>entado, em algumas peças existem partes que não podem<<strong>br</strong> />

ser vistas da posição ocupada pelo observador, obstruídas pelas partes que lhe ficam à frente, tais<<strong>br</strong> />

detalhes serão representados de forma tracejada.<<strong>br</strong> />

Observações em relação às projeções ortogonais:<<strong>br</strong> />

1. Os espaços entre as vistas devem ser iguais e não ultrapassar a largura da peça.<<strong>br</strong> />

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2. As vistas devem estar centradas na folha em relação à largura e deslocadas um pouco<<strong>br</strong> />

para cima em relação à altura.<<strong>br</strong> />

3. Devemos desenhar somente as vistas necessárias à <strong>com</strong>preensão da peça.<<strong>br</strong> />

A seguir identificaremos algumas normas de desenho em relação à arestas, linhas de<<strong>br</strong> />

centro, e eixos de simetria.<<strong>br</strong> />

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1. Linhas utilizadas:<<strong>br</strong> />

2. Arestas (linhas visíveis ou invisíveis - cruzamentos):<<strong>br</strong> />

As linhas a serem utilizadas são resultantes de arestas ou contornos aparentes. As arestas<<strong>br</strong> />

resultam das interseções das faces planas ou curvas do objeto. Os contornos aparentes são<<strong>br</strong> />

percebidos quando os raios visuais tangenciam uma superfície curva.<<strong>br</strong> />

As arestas de interseções estão representadas nas vistas ortográficas independentes da<<strong>br</strong> />

posição projetada, enquanto que os contornos aparentes dependem da posição do objeto quando<<strong>br</strong> />

projetado.<<strong>br</strong> />

As linhas ainda podem aparecer <strong>com</strong>o linhas visíveis ou invisíveis, dependendo da<<strong>br</strong> />

posição que ocupam <strong>com</strong> relação <strong>com</strong> o observador.<<strong>br</strong> />

As linhas visíveis são representadas por uma linha grossa continua. Já a linha invisível é<<strong>br</strong> />

representada por uma linha tracejada média.<<strong>br</strong> />

A linha tracejada média deve ser feita <strong>com</strong> traços pequenos de <strong>com</strong>primento uniforme, de<<strong>br</strong> />

modo que o intervalo entre eles seja menor que a metade do <strong>com</strong>primento do traço.<<strong>br</strong> />

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Exemplos:<<strong>br</strong> />

a. Se uma aresta visível for limite de uma invisível, esta deve tocá-la (desenho 1);<<strong>br</strong> />

b. No caso de cruzamento de uma aresta visível <strong>com</strong> uma invisível, a linha tracejada da<<strong>br</strong> />

aresta invisível não deve tocar a linha cheia (desenho 2);<<strong>br</strong> />

c. No caso de duas arestas invisíveis se cruzarem, a linha tracejada deve ser interrompida no<<strong>br</strong> />

cruzamento (desenho 3);<<strong>br</strong> />

d. Se as arestas invisíveis possuem um ponto em <strong>com</strong>um (vértice), as linhas tracejadas<<strong>br</strong> />

devem se ligar naquele ponto (desenho 4 e 5);<<strong>br</strong> />

e. Quando as linhas invisíveis paralelas estão próximas, devem ser evitados traços e espaços<<strong>br</strong> />

iguais, lado a lado, alternando ligeiramente seus <strong>com</strong>primentos em uma das linhas<<strong>br</strong> />

(desenho 6);<<strong>br</strong> />

f. Se uma peça partes visíveis e invisíveis no mesmo alinhamento, a linha oculta é<<strong>br</strong> />

interrompida no limite das duas partes (desenho 7);<<strong>br</strong> />

g. Uma linha visível prevalece so<strong>br</strong>e uma linha invisível.<<strong>br</strong> />

3. Linhas de centro e eixos de simetria.<<strong>br</strong> />

3.1. Toda vez que em um desenho aparecer circunferências ou eixos de circunferências<<strong>br</strong> />

devemos identificar seu centro conforme o quadro anterior do item1.<<strong>br</strong> />

3.2. Ao colocarmos as duas linhas para identificar o centro estas deverão se cruzar em traços.<<strong>br</strong> />

3.3. Preferencialmente as linhas de centro deverão cruzar as arestas da peça <strong>com</strong> traço.<<strong>br</strong> />

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3.4. Toda vez que uma peça oferecer simetria devemos mostrá-la colocando um eixo.<<strong>br</strong> />

Exercícios:<<strong>br</strong> />

Utilize os desenhos de perspectivas das páginas 111, 112, 113, 114, 117, 118, 119, 120,<<strong>br</strong> />

129, 130, 131, 132, 133, 134 e 135 do livro <strong>Desenho</strong> técnico básico, para exercitarem as<<strong>br</strong> />

projeções ortogonais.<<strong>br</strong> />

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8. Vistas auxiliares<<strong>br</strong> />

Nas projeções que estudamos anteriormente as faces das peças estavam sempre paralelas<<strong>br</strong> />

aos planos de referencia. Vamos analisar agora a situação na qual temos uma vista que está<<strong>br</strong> />

inclinada em relação aos planos ditos principais. Vejamos um exemplo de peça que possuem esta<<strong>br</strong> />

característica.<<strong>br</strong> />

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Notamos pela perspectiva e pelas projeções ortogonais que a face som<strong>br</strong>eada não apareceu em<<strong>br</strong> />

verdadeira grandeza em nenhuma ocasião.<<strong>br</strong> />

Para que possamos obter a projeção da parte inclinada da peça em sua verdadeira forma, devemos<<strong>br</strong> />

colocar um plano paralelo a esta face.<<strong>br</strong> />

Na figura abaixo nos temos o exemplo de uma peça seguida das projeções ortogonais e<<strong>br</strong> />

vistas auxiliares.<<strong>br</strong> />

Para montarmos a vista auxiliar procuramos em uma das projeções ortogonais uma aresta<<strong>br</strong> />

da face inclinada que esteja em verdadeira grandeza. A partir desta aresta puxamos linhas<<strong>br</strong> />

auxiliares perpendiculares à mesma; e nos baseando ainda nas demais projeções ortogonais<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eçamos a montar a vista auxiliar.<<strong>br</strong> />

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Exemplos:<<strong>br</strong> />

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Exercícios:<<strong>br</strong> />

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1 – Dada a perspectiva e a sua vista frontal de uma peça trace a vista lateral, superior e auxiliar.<<strong>br</strong> />

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9. Cotagem<<strong>br</strong> />

NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico – Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a<<strong>br</strong> />

serem aplicados em todos os desenhos técnicos.<<strong>br</strong> />

Cotagem é uma forma de representação de medidas em um desenho qualquer. Ela deverá<<strong>br</strong> />

será a mais clara possível e não deverá de modo algum deformar a representação da peça. Para<<strong>br</strong> />

uma cotagem <strong>com</strong>pleta temos as seguintes regras:<<strong>br</strong> />

9.1. A linha auxiliar<<strong>br</strong> />

É uma linha feita em lápis 2H e é perpendicular ao plano a ser cotado, tendo a finalidade de<<strong>br</strong> />

mostrar diretamente as dimensões a serem efetivadas, <strong>com</strong>o também a de distanciar a cotagem da<<strong>br</strong> />

peça. Note na figura 2 que a linha não toca a peça.<<strong>br</strong> />

9.2. Linha de cota<<strong>br</strong> />

Linha feita em lápis 2H que serve de orientação e base para a medida da peça, sendo paralela ao<<strong>br</strong> />

plano a ser cotado. Também corta as linhas de chamada determinando a dimensão cotada. Note<<strong>br</strong> />

que a linha de chamada ultrapassa aproximadamente 2 mm a linha de cota (figura 2).<<strong>br</strong> />

9.3. Limitação externa<<strong>br</strong> />

São elementos que visam a identificação dos limites da linha de cota (figura Podem ser<<strong>br</strong> />

representadas por):<<strong>br</strong> />

Pontos de interseção da linha de chamada e linha de cota:<<strong>br</strong> />

Obs.: Neste caso a linha de cota ultrapassa a linha de chamada aproximadamente 2 mm.<<strong>br</strong> />

Traços a 45° em relação ao plano cotado:<<strong>br</strong> />

É valida também neste caso a observação acima.<<strong>br</strong> />

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9.4. Setas<<strong>br</strong> />

Obs.: Todas as representações são em lápis 2B. A representação usada habitualmente nos<<strong>br</strong> />

desenhos técnicos é a seta.<<strong>br</strong> />

9.5. Cota<<strong>br</strong> />

É o valor numérico que representa a medida real da peça no local considerado, localizado<<strong>br</strong> />

acima da linha de cota. Note que o número não toca na linha de cota e é locado à linha média da<<strong>br</strong> />

mesma (figura 4).<<strong>br</strong> />

Generalidade:<<strong>br</strong> />

a) Linha auxiliar:<<strong>br</strong> />

1) Só poderá ser obliquo no plano cotado em casos especiais (fig. 5);<<strong>br</strong> />

2) Poderão se utilizar <strong>com</strong>o linha auxiliar também linhas de centro (fig. 6A) e<<strong>br</strong> />

simetria e o próprio traçado do desenho (B) (fig. 6).<<strong>br</strong> />

b) Linha de cota:<<strong>br</strong> />

1) Deve-se evitar ao máximo o cruzamento de linhas <strong>com</strong> a linha de cota; quando<<strong>br</strong> />

inevitável uma das linhas deve interromper-se (fig. 7A);<<strong>br</strong> />

2) Nunca deverão ser utilizadas <strong>com</strong>o linha de cota as linhas auxiliares, de simetria e<<strong>br</strong> />

a de centro bem <strong>com</strong>o o traçado do desenho (fig. 7B), salvo em desenho de<<strong>br</strong> />

estrutura (fig. 8).<<strong>br</strong> />

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c) Cota:<<strong>br</strong> />

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1) Evita-se a cotagem de dimensões que aparecem por construção, assim <strong>com</strong>o também<<strong>br</strong> />

se evita a repetição da indicação de uma mesma medida;<<strong>br</strong> />

2) Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do<<strong>br</strong> />

elemento cotado;<<strong>br</strong> />

3) Deverá se posicionar no centro da linha de cota;<<strong>br</strong> />

4) Deverá se localizar fora do contorno da vista;<<strong>br</strong> />

5) A cota deverá ficar perpendicular à linha de cota, acima desta última. Quando se<<strong>br</strong> />

utilizar da linha de cota interrompida a cota ficará no espaço da mesma, podendo ficar<<strong>br</strong> />

em uma só direção horizontal ou perpendicular a direção da linha cotada;<<strong>br</strong> />

6) Quando a cota for substituída, deverá ser cortada por um traço, mas de modo a não<<strong>br</strong> />

impedir a sua leitura e a nova cota deverá ser colocada ao lado, (fig. 9);<<strong>br</strong> />

7) Quando houver necessidade de se colocar a cota no interior da peça e se esta for<<strong>br</strong> />

hachurada, onde estiver à cota a hachura deverão ser interrompidas;<<strong>br</strong> />

8) Quando a cota é em mm, não é necessário fazer a indicação da unidade;<<strong>br</strong> />

9) Quando todo desenho é cotado em outra unidade diferente de milímetro, podemos<<strong>br</strong> />

deixar de indicar na cota essa unidade e fazer esta indicação na legenda<<strong>br</strong> />

d) Cotagem:<<strong>br</strong> />

1) A notação de cotagem deverá ser tal que indique direta e claramente a medida para<<strong>br</strong> />

evitar cálculos e estimativas por parte do leitor;<<strong>br</strong> />

2) A cotagem deverá ficar preferencialmente entre vistas;<<strong>br</strong> />

3) Nunca esquecer de cotar a localização do centro de furos, em quaisquer peças;<<strong>br</strong> />

4) Sempre quando cotar parcialmente, devemos fazer a cotagem total (fig. 10).<<strong>br</strong> />

9.6. Símbolos<<strong>br</strong> />

1) Ø – diâmetro<<strong>br</strong> />

2) R – Raiz<<strong>br</strong> />

3) - Quadrado<<strong>br</strong> />

4) - Superfície de base quadrada<<strong>br</strong> />

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9.7. Cotagem em série<<strong>br</strong> />

Quando a peça poderá possuir.<<strong>br</strong> />

9.8. Cotagem em paralelo<<strong>br</strong> />

Também denominada cotagem por linhas básicas ou por faces de referência.<<strong>br</strong> />

9.9. Posição da cota<<strong>br</strong> />

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9.10. Evitar linha de cota<<strong>br</strong> />

9.11. Cotagem de cordas<<strong>br</strong> />

9.12. Arcos de círculos<<strong>br</strong> />

9.13. Círculos<<strong>br</strong> />

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9.14. Espaços reduzidos<<strong>br</strong> />

9.15. Cotagem em peças longas<<strong>br</strong> />

9.16. Ângulos<<strong>br</strong> />

9.17. Chanfros<<strong>br</strong> />

9.18. Cotagem em perspectiva<<strong>br</strong> />

1) Em perspectiva, as linhas de chamada, de cota, e a cota devem estar também em<<strong>br</strong> />

perspectiva <strong>com</strong>o se estivessem também no plano cotado;<<strong>br</strong> />

2) Somente as indicações extras <strong>com</strong> prolongamentos, <strong>com</strong>o mostra o detalhe da figura<<strong>br</strong> />

abaixo, ficam em plano normal e não em perspectiva, ou seja, um plano paralelo ao<<strong>br</strong> />

observador.<<strong>br</strong> />

Obs.: Usualmente não se põe so<strong>br</strong>e a perspectiva linhas de centro ou eixos de simetria.<<strong>br</strong> />

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9.19. Exclusão de vistas<<strong>br</strong> />

Quando em uma peça apresenta vistas idênticas, podemos simplificar a sua apresentação<<strong>br</strong> />

utilizando-nos do artifício mostrado nas figuras abaixo.<<strong>br</strong> />

Exercícios:<<strong>br</strong> />

As peças abaixo estão em uma malha espaçada em 10 mm. Coloque todas as cotas<<strong>br</strong> />

necessárias para o entendimento das peças. Se for necessário considere as linhas do desenho<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e as linhas mais próximas da malha.<<strong>br</strong> />

Faça o desenho das peças para colocar as cotas no mesmo.<<strong>br</strong> />

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10. Escalas<<strong>br</strong> />

NBR 8195 – emprego de escalas em desenho técnico – esta norma fixa as condições exigíveis<<strong>br</strong> />

para escalas re<strong>com</strong>endadas <strong>com</strong> suas designações para uso em desenhos técnicos e documentos<<strong>br</strong> />

semelhantes.<<strong>br</strong> />

1) A escala de desenho técnico, serve para indicar a relação proporcional entre as dimensões<<strong>br</strong> />

do desenho e a sua correspondente peça desenhada.<<strong>br</strong> />

2) As escalas podem ser:<<strong>br</strong> />

a) Natural – o desenho tem as dimensões da peça;<<strong>br</strong> />

b) De redução – o desenho é menor do que a peça;<<strong>br</strong> />

- quando possuirmos uma peça relativamente grande e precisamos representá-la em uma folha,<<strong>br</strong> />

na qual esta representação não caiba, nós reduzimos as dimensões da peça proporcionalmente, ou<<strong>br</strong> />

seja, dividimos cada medida por um fator numérico.<<strong>br</strong> />

c) De ampliação – o desenho é maior do que a peça<<strong>br</strong> />

- agora possuímos uma peça muito pequena, de modo que seus detalhes seriam de difícil leitura,<<strong>br</strong> />

então ampliamos as dimensões da peça proporcionalmente, multiplicando todas as medidas por<<strong>br</strong> />

um mesmo fator numérico.<<strong>br</strong> />

3) As escalas padronizadas pela ABNT são:<<strong>br</strong> />

a) Natural 1:1<<strong>br</strong> />

b) Redução : 1:2 ; 1:2,5 ; 1:5 ; 1:7,5 ; 1:10 ; 1:12,5 ; e seus múltiplos x 10 , 100 ,<<strong>br</strong> />

1000 e etc.<<strong>br</strong> />

c) Ampliação: 2:1 ; 2,5:1 ; 5:1 ; 7,5:1 ; 10:1 ; 12,5:1 ; e seus múltiplos x 10 , 100 ,<<strong>br</strong> />

1000 e etc.<<strong>br</strong> />

4) Representa-se a escala por dois números, separados por dois pontos, <strong>com</strong>o no item<<strong>br</strong> />

anterior, o primeiro número representa o desenho e o outro a peça. Exemplo – 1:50.<<strong>br</strong> />

Esta escala indica que uma dimensão, medida no desenho, correspondendo a cinqüenta<<strong>br</strong> />

vezes menor que a peça. (escala de redução) – Escala 10:1, indica que o desenho é dez vezes<<strong>br</strong> />

maior do que a peça. (escala de ampliação).<<strong>br</strong> />

Relação<<strong>br</strong> />

X : Y<<strong>br</strong> />

Medida do desenho Medida real<<strong>br</strong> />

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5) Nos desenhos feitos sem escala deve o<strong>br</strong>igatoriamente constar “S/E” que significa:<<strong>br</strong> />

desenho “sem escala”. No caso de haver mais de uma escala em um trabalho, indica-se a<<strong>br</strong> />

escala empregada próximo da parte referente a mesma (lado inferior direito) e na legenda<<strong>br</strong> />

colocamos a palavra “indicada”.<<strong>br</strong> />

6) Determinação da escala da peça:<<strong>br</strong> />

a) Mede-se no desenho uma dimensão cuja cota é dada. Se a cota for maior do que o<<strong>br</strong> />

desenho, divide-se esta pela medida do desenho.<<strong>br</strong> />

Escala 1:X<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

b) Se o desenho for maior do que a peça, divide-se a medida do desenho pela cota.<<strong>br</strong> />

Escala X:1<<strong>br</strong> />

Uma dimensão no desenho mede 80 mm e a cota correspondente mede 200 mm.<<strong>br</strong> />

Escala = 200 : 80 = 2,5 = 1 : 2,5<<strong>br</strong> />

A cota indicada é 1,8 mm e o desenho correspondente mede 36 mm.<<strong>br</strong> />

Escala = 36 : 1.8 = 20 = 20 : 1<<strong>br</strong> />

7) Para se determinar uma dimensão na peça, pelo desenho:<<strong>br</strong> />

a) Se a escala for de redução multiplica-se a medida do desenho pela escala.<<strong>br</strong> />

b) Se a escala for de ampliação divide-se a medida do desenho pela escala.<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

Redução 1 : 10 e dimensão do desenho = 5 cm<<strong>br</strong> />

dimensão da peça é 5 cm x 10 = 50 cm (medida real)<<strong>br</strong> />

Ampliação 5 : 1 e dimensão do desenho = 25 cm<<strong>br</strong> />

dimensão da peça é 25 / 5 = 5 cm (medida real)<<strong>br</strong> />

8) Uso da escala de redução para desenhar uma peça:<<strong>br</strong> />

a) Cálculo de redução por divisão.<<strong>br</strong> />

Divide-se o valor da cota pelo segundo numero da escala.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Se a peça vai ser desenhada na escala 1 : 5 e uma dimensão tem 100 mm, essa<<strong>br</strong> />

dimensão para o desenho será 100 / 5 = 20 mm (medida do desenho).<<strong>br</strong> />

b) Calculo de redução por multiplicação.<<strong>br</strong> />

Multiplica-se o valor da cota pelo quociente decimal da escala.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Para a escala 1 : 5 o quociente decimal é: 1/5 = 0.2, se o valor da cota é 500 mm a<<strong>br</strong> />

medida para o desenho será: 500 x 0.2 = 100 mm (medida do desenho).<<strong>br</strong> />

9) Uso da escala de ampliação para desenhar uma peça:<<strong>br</strong> />

a) Multiplica-se o valor da cota pelo primeiro número da escala.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Se a peça vai ser desenhada na escala 5 : 1 e uma determinada medida da peça é 1,5<<strong>br</strong> />

mm o valor da medida para desenho é 1,5 x 5 = 7,5 mm (medida do desenho)<<strong>br</strong> />

b) A escala indicada pela relação de dois números é a escala numérica.<<strong>br</strong> />

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10) Escolha da escala apropriada para desenhar a peça:<<strong>br</strong> />

Na elaboração de um desenho, o bom senso deve guiar o desenhista para que a escolha da escala<<strong>br</strong> />

leve a um trabalho de fácil leitura e boa distribuição. Deve-se analisar a situação para a qual se<<strong>br</strong> />

necessita o desenho, determinando assim a folha que ser utilizada. Possuindo-se a folha prédeterminada<<strong>br</strong> />

devemos adaptar a peça à folha optando pelas escalas já estudadas. Quando<<strong>br</strong> />

podemos optar pela folha dirigindo-nos a uma escala, seja de ampliação, redução ou natural, a<<strong>br</strong> />

qual deve ser apropriada para satisfazer as condições acima citadas.<<strong>br</strong> />

a) Nos escalímetro de precisão, do “0” (zero) até “1” (um) temos 1 metro reduzido<<strong>br</strong> />

de tantas vezes quantas estiver indicado ao lado do N° “0” da escala<<strong>br</strong> />

correspondente.<<strong>br</strong> />

– As escalas do escalímetro podem ser transformadas usando-se p/ tanto, regras de três.<<strong>br</strong> />

11) Método <strong>com</strong> escalas chatas (normais):<<strong>br</strong> />

TIPO REPRES. LEITURA CÁLCULO OPERAÇÃO DIRETA<<strong>br</strong> />

Natural 1 : 1 Cada unidade da peça<<strong>br</strong> />

equivale a uma<<strong>br</strong> />

unidade no desenho<<strong>br</strong> />

Ampliação N : 1 Cada unidade da peça<<strong>br</strong> />

equivale a “N”<<strong>br</strong> />

unidade maior no<<strong>br</strong> />

desenho<<strong>br</strong> />

Redução 1 : N Cada unidade da peça<<strong>br</strong> />

equivale a “N”<<strong>br</strong> />

unidade menor no<<strong>br</strong> />

desenho<<strong>br</strong> />

Não tem Não tem<<strong>br</strong> />

N >1, unidade de<<strong>br</strong> />

medida.<<strong>br</strong> />

N x medida da peça<<strong>br</strong> />

N>1, unidade de<<strong>br</strong> />

medida.<<strong>br</strong> />

Medida da peça / N<<strong>br</strong> />

Esc. = MED. DES.<<strong>br</strong> />

MED.PEÇA<<strong>br</strong> />

Esc. = MED. PEÇA<<strong>br</strong> />

MED. DES.<<strong>br</strong> />

Obs:<<strong>br</strong> />

1) Usaremos inicialmente no escalímetro a escala 1:100 <strong>com</strong>o sendo a escala natural 1:1<<strong>br</strong> />

2) As escalas formadas a partir de multiplicação e divisão são denominadas de numéricas e<<strong>br</strong> />

podem utilizar numero real < 1;<<strong>br</strong> />

3) Os desenhos enviados a órgãos públicos serão feitos em escala padrão do tipo 1:2; 15; ou<<strong>br</strong> />

1:10 e seus múltiplos ou ainda 2:1; 5:1 ou 10:1 e seus múltiplos. <strong>Desenho</strong>s feitos para<<strong>br</strong> />

órgãos não oficiais podemos utilizar qualquer escala.<<strong>br</strong> />

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Exercícios:<<strong>br</strong> />

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1) Determine a escala a ser utilizada (uma escala existente no escalímetro) para que o<<strong>br</strong> />

desenho abaixo possa ser executado numa folha <strong>com</strong> dimensões 100x70 cm. Esta folha<<strong>br</strong> />

deve ter margens iguais a folha A0. o referido desenho deverá ficar <strong>com</strong> as seguintes<<strong>br</strong> />

distâncias mínimas das margens internas da folha: da margem superior 30 mm; da<<strong>br</strong> />

margem inferior 40 mm; e das margens laterais 50 mm.<<strong>br</strong> />

Medidas do desenho <strong>Desenho</strong><<strong>br</strong> />

AB = 10,0m<<strong>br</strong> />

BC = 3,0m<<strong>br</strong> />

CD = 6,0m<<strong>br</strong> />

DE = 6,0m<<strong>br</strong> />

EF = 11,0m<<strong>br</strong> />

FG = 30,0m<<strong>br</strong> />

GH = 12,0m<<strong>br</strong> />

HI = 9,0m<<strong>br</strong> />

IJ = 4,0m<<strong>br</strong> />

JK = 18,0m<<strong>br</strong> />

KL = 11,0m<<strong>br</strong> />

LA = 12,0m<<strong>br</strong> />

2) Um desenho foi executado na escala 1:35. mais tarde, para que este desenho pudesse ser<<strong>br</strong> />

publicado em um jornal, foi reduzido através de uma máquina redutora. Esta maquina<<strong>br</strong> />

reduz a cada passagem 1/3. Inicialmente foi passado o desenho original e em seguida a<<strong>br</strong> />

cópia reduzida deste. Qual a escala final obtida na ultima cópia?<<strong>br</strong> />

3) Um desenho foi executado na escala 1:80, em seguida foi feito a redução através de uma<<strong>br</strong> />

máquina. Quando ficou pronta a cópia reduzida, verificou-se que onde estava escrita a<<strong>br</strong> />

cota de 21,0m, esta linha tinha o <strong>com</strong>primento de 70mm. Qual a escala final do desenho e<<strong>br</strong> />

de quanto foi a redução?<<strong>br</strong> />

4) Determinar o titulo da escala sabendo-se que a distancia real é de 32,0m e a distancia<<strong>br</strong> />

gráfica é de 16cm.<<strong>br</strong> />

5) Sabendo-se que a escala é Esc. 1:75 e a distancia gráfica é de 232mm, determinar a<<strong>br</strong> />

distancia real representado.<<strong>br</strong> />

6) Conhecendo a distancia real que é de 48m, determinar o <strong>com</strong>primento do seguimento a<<strong>br</strong> />

ser representado na escala 1:40.<<strong>br</strong> />

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7) O desenho abaixo deve ser executado na escala 1:30. Porem, deverá ficar distante da<<strong>br</strong> />

margem superior 30mm, da margem inferior 35mm e das margens laterais 40mm, estas<<strong>br</strong> />

medidas na escala 1:1. Determinar as dimensões da folha a ser utilizada, sendo que esta<<strong>br</strong> />

folha deverá ter a margem esquerda de 25mm e as outras margens de 10mm.<<strong>br</strong> />

Medidas do desenho em metros <strong>Desenho</strong><<strong>br</strong> />

AB = 3,0<<strong>br</strong> />

BC = 4,5<<strong>br</strong> />

CD = 4,5<<strong>br</strong> />

DE = 10,0<<strong>br</strong> />

EF = 12,0<<strong>br</strong> />

FG = 3,8<<strong>br</strong> />

GH = 19,5<<strong>br</strong> />

HÁ = 9,3<<strong>br</strong> />

8) Executar o desenho abaixo representado, aplicando as escalas, Esc. 1:300 e Esc. 1:500.<<strong>br</strong> />

Exercícios <strong>com</strong> o uso de escalas triangulares.<<strong>br</strong> />

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Exercícios so<strong>br</strong>e escalas<<strong>br</strong> />

Qual a escala usada se a avenida dos técnicos tem 30 m de largura no seu todo?<<strong>br</strong> />

Quantos metros de tubulações seriam necessários para ligar os pontos 4 a 7?<<strong>br</strong> />

Qual a distância entre os pontos 1 e 2, 2 e 3?<<strong>br</strong> />

Qual a largura da rua 2° período?<<strong>br</strong> />

Qual a largura da quadra 1 em metros?<<strong>br</strong> />

Supondo uma escala de 1:1250 e usando a escala triangular responda novamente as perguntas 2,<<strong>br</strong> />

3, 4 e 5.<<strong>br</strong> />

Qual a folha padrão você utilizaria para desenhar a peça acima na escala 1:7,5?<<strong>br</strong> />

11. Cortes<<strong>br</strong> />

NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico – vistas e cortes –<<strong>br</strong> />

Esta norma fixa os princípios gerais de representação a serem aplicados em todos os desenhos<<strong>br</strong> />

técnicos no método de projeção ortográfica do primeiro diedro.<<strong>br</strong> />

11.1. Definição<<strong>br</strong> />

As peças <strong>com</strong> detalhes em seu interior se representam geralmente mediante vistas em<<strong>br</strong> />

cortes. Os cortes tem por objetivo evitar o acumulo de linhas no interior da peça, assim <strong>com</strong>o,<<strong>br</strong> />

representar <strong>com</strong> exatidão detalhes ou perfis não revelados em outras vistas, que podem dificultar<<strong>br</strong> />

a rápida e correta interpretação do desenho.<<strong>br</strong> />

Uma vista em corte, ou simplesmente um corte, é o desenho de uma peça depois de se<<strong>br</strong> />

fazer passar um plano imaginário conveniente dirigido e retirar a parte mais próxima do<<strong>br</strong> />

observador.<<strong>br</strong> />

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11.2. Classificação das vistas<<strong>br</strong> />

Corte: Registra tanto a interseção do plano secante <strong>com</strong> o objeto, <strong>com</strong>o a projeção da parte deste,<<strong>br</strong> />

situada além do plano.<<strong>br</strong> />

Seção: Registra tão somente a interseção do plano secante <strong>com</strong> o objeto.<<strong>br</strong> />

11.3. Características do traçado<<strong>br</strong> />

As linhas de corte têm a mesma espessura das arestas do desenho e seus traços são mais<<strong>br</strong> />

curtos que os correspondentes as linhas do eixo.<<strong>br</strong> />

11.4. Tipos de cortes<<strong>br</strong> />

a) Corte total: Quando o objeto é cortado em sua extensão por plano secante.<<strong>br</strong> />

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Na representação de uma peça pode-se fazer tantos cortes quantos forem necessários para<<strong>br</strong> />

facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos. A Figura abaixo mostra a mesma<<strong>br</strong> />

peça utilizando duas vistas em corte.<<strong>br</strong> />

b) Meio corte: Apenas a metade do objeto é cortada, permanecendo a outra metade<<strong>br</strong> />

em vista externa. Este tipo de corte é peculiar aos objetos simétricos.<<strong>br</strong> />

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c) Corte em desvio: Conforme a conveniência, de acordo <strong>com</strong> a forma do objeto, um<<strong>br</strong> />

corte pode corresponder a uma associação de dois ou mais planos secantes.<<strong>br</strong> />

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d) Corte parcial: Neste tipo de corte apenas uma parte do objeto é cortada para<<strong>br</strong> />

focalizar um detalhe, delimitando-se este <strong>com</strong> uma linha de ruptura.<<strong>br</strong> />

11.5. Seções<<strong>br</strong> />

Seção é um corte que representa somente a intersecção do plano secante <strong>com</strong> a peça. Em<<strong>br</strong> />

outras palavras, a seção representa a forma de um determinado ponto da peça. Para facilitar o<<strong>br</strong> />

entendimento da diferença entre corte e seção, a seguir mostra a aplicação, em uma mesma peça,<<strong>br</strong> />

de corte AA na parte superior da figura e da seção AA na parte inferior.<<strong>br</strong> />

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82<<strong>br</strong> />

A Figura ao lado já foi<<strong>br</strong> />

mostrada nos exemplos de corte<<strong>br</strong> />

em desvio.<<strong>br</strong> />

Observe que <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

aplicação de uma seção,<<strong>br</strong> />

desenhada dentro do contorno<<strong>br</strong> />

da vista, so<strong>br</strong>e o <strong>br</strong>aço do<<strong>br</strong> />

volante fica mais fácil o<<strong>br</strong> />

entendimento do<<strong>br</strong> />

desenho.<<strong>br</strong> />

A Figura 5.27 mostra as<<strong>br</strong> />

mesmas seções da Figura 5.26,<<strong>br</strong> />

porém, desenhadas deslocadas<<strong>br</strong> />

em relação à vista <strong>com</strong> as linhas<<strong>br</strong> />

de corte identificadas por letras.<<strong>br</strong> />

As seções podem ser<<strong>br</strong> />

utilizadas para mostrar a<<strong>br</strong> />

variação da forma de uma peça<<strong>br</strong> />

ao longo de seu <strong>com</strong>primento<<strong>br</strong> />

(Seções Sucessivas).<<strong>br</strong> />

As Figuras ao lado<<strong>br</strong> />

mostram as diferentes seções de<<strong>br</strong> />

cada ponto das respectivas<<strong>br</strong> />

peças, desenhadas fora do<<strong>br</strong> />

contorno da vista.<<strong>br</strong> />

Nestes casos, <strong>com</strong>o as<<strong>br</strong> />

seções foram desenhadas<<strong>br</strong> />

próximas das vistas, as linhas<<strong>br</strong> />

traço ponto (linhas de centro)<<strong>br</strong> />

fazem a identificação dos<<strong>br</strong> />

pontos seccionados em cada<<strong>br</strong> />

peça.<<strong>br</strong> />

A figura 5.23 apresenta a<<strong>br</strong> />

aplicação de seção, desenhada<<strong>br</strong> />

dentro do contorno da vista,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> o objetivo de mostrar a<<strong>br</strong> />

forma do <strong>br</strong>aço <strong>com</strong> a nervura.


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83<<strong>br</strong> />

Quando as linhas do<<strong>br</strong> />

desenho prejudicam a<<strong>br</strong> />

interpretação da seção e viceversa,<<strong>br</strong> />

faz-se a interrupção da<<strong>br</strong> />

vista utilizando linhas de<<strong>br</strong> />

rupturas. A figura mostra a<<strong>br</strong> />

aplicação de seção desenhada<<strong>br</strong> />

dentro dos contornos da vista<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> a utilização de linhas de<<strong>br</strong> />

rupturas.<<strong>br</strong> />

Como a peça tem<<strong>br</strong> />

dimensões variáveis ao longo de<<strong>br</strong> />

seu <strong>com</strong>primento, a linha de<<strong>br</strong> />

centro vincula a seção a um<<strong>br</strong> />

determinado ponto da peça.<<strong>br</strong> />

11.6. Hachuras<<strong>br</strong> />

São traços que produzem um efeito de som<strong>br</strong>eado nas zonas em que o plano secante corta<<strong>br</strong> />

a peça em questão. Nos desenhos técnicos se padronizam as hachuras em relação ao tipo de<<strong>br</strong> />

material de que é feita a peça a ser desenhada, isto é, para cada material há hachuras<<strong>br</strong> />

determinadas. Genericamente, quando não sabemos o tipo de material que constitui a peça,<<strong>br</strong> />

fazemos traços eqüidistantes e paralelos, <strong>com</strong> uma separação proporcional ao tamanho da peça.<<strong>br</strong> />

Estas hachuras tem uma espessura aproximadamente igual a terça parte da espessura das arestas<<strong>br</strong> />

da peça, em uma inclinação de 45° em relação a base da peça ou em relação ao eixo da mesma.<<strong>br</strong> />

Exemplo de corte e perspectiva da peça cortada:


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a) Hachuras padronizadas:<<strong>br</strong> />

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Algumas citações que visam melhorar o desenho:<<strong>br</strong> />

1) Rupturas: É um processo utilizado em desenho técnico para representar peças <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

dimensões de <strong>com</strong>primento muito grandes, dimensões estas que não permitem a sua<<strong>br</strong> />

representação nas folhas de papel usuais. Para efetuar-se a ruptura, que<strong>br</strong>a-se<<strong>br</strong> />

imaginariamente a peça em dois pontos, removendo-se a parte que<strong>br</strong>ada, e aproxima-se<<strong>br</strong> />

as duas extremidades partidas. O <strong>com</strong>primento será dado pela cota real.<<strong>br</strong> />

2) Simbologia para as rupturas mais usuais:<<strong>br</strong> />

3) Superfícies cortadas de pequena espessura devem ser enegrecidas.<<strong>br</strong> />

4) Quando as superfícies de pequena espessura vão juntas, devemos enegrecê-las, porém,<<strong>br</strong> />

deixamos uma pequena separação entre elas.<<strong>br</strong> />

5) As diversas áreas hachuradas correspondentes a um mesmo corte devem ter as hachuras<<strong>br</strong> />

numa mesma direção.<<strong>br</strong> />

6) Nos cortes <strong>com</strong> desvio, as hachuras mantém a mesma direção sem que se alterem <strong>com</strong> os<<strong>br</strong> />

correspondentes ângulos do plano secante.<<strong>br</strong> />

7) As áreas raiadas de peças distintas, porém contínuas, se hachuram <strong>com</strong> direções distintas<<strong>br</strong> />

e igual separação ou <strong>com</strong> igual direção, porém, separação distinta.<<strong>br</strong> />

(No caso acima, não se levou em conta o fato de se identificar o material da peça).<<strong>br</strong> />

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8) Quando em uma peça ocorrem dois cortes por planos distintos, as hachuras se desenham<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> igual direção e separação, porém alternados.<<strong>br</strong> />

9) As hachuras devem se interromper quando no interior da peça surgir uma cota.<<strong>br</strong> />

Somente se permite desenhar arestas ocultas (tracejados) quando estas são totalmente necessárias<<strong>br</strong> />

para a <strong>com</strong>preensão da peça.<<strong>br</strong> />

10) As peças maciças <strong>com</strong>o eixos, pinos, rebites, esferas de rolamentos, etc., não se<<strong>br</strong> />

seccionam quando os planos de corte passam em seus eixos, portanto, não são<<strong>br</strong> />

hachurados.<<strong>br</strong> />

11) Deve haver o seguinte encontro de linha de corte e aresta das peças.<<strong>br</strong> />

12) As linhas de corte levam flecha que marcam a direção da observação.<<strong>br</strong> />

13) Quando coincidirem linhas de corte e linhas de centro, predominam as primeiras.<<strong>br</strong> />

14) Em uma área muito grande podemos hachurar apenas o contorno da peça.<<strong>br</strong> />

Exercícios:<<strong>br</strong> />

Utilize os desenhos de perspectiva do livro <strong>Desenho</strong> Técnico Básico para exercitar o<<strong>br</strong> />

trabalho <strong>com</strong> cortes. Represente em projeção ortogonal os desenhos e os cortes necessários para<<strong>br</strong> />

a total visualização do desenho.<<strong>br</strong> />

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12. Indicação de acabamento superficial<<strong>br</strong> />

NBR 8404 – Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos - Esta norma fixa os<<strong>br</strong> />

símbolos e indicações <strong>com</strong>plementares para a identificação do estado de superfície em desenho<<strong>br</strong> />

técnico.<<strong>br</strong> />

Através de representação de uma peça deve-se deduzir a qualidade e a classe do<<strong>br</strong> />

acabamento superficial da mesma. Por esta razão existem as seguintes possibilidades:<<strong>br</strong> />

12.1. Convenção de acabamento superficial<<strong>br</strong> />

Os sinais do acabamento superficial servem para caracterizar as superfícies externas<<strong>br</strong> />

obtidas mediante processos que produzem ou não aparas.<<strong>br</strong> />

Sinais Descrição<<strong>br</strong> />

Superfícies que não exigem condições de uniformidade e de<<strong>br</strong> />

alisamento, <strong>com</strong>o todas aquelas cuja fa<strong>br</strong>icação não produzem<<strong>br</strong> />

aparas (laminação, fundição, forja, prensado, estirado, corte e<<strong>br</strong> />

maçarico, etc.)<<strong>br</strong> />

Condições que não exigem condições de uniformidade e de<<strong>br</strong> />

alisamento, <strong>com</strong>o todas aquelas que se obtém através de uma<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icação mais cuidadosa, sem produção de aparas (fundição mais<<strong>br</strong> />

esmerada), polidas em estampa, forjando <strong>com</strong> mais cuidado, corte<<strong>br</strong> />

a maçarico mais lento). Somente quando as exigências não são<<strong>br</strong> />

satisfatórias, as faces deverão ser aperfeiçoadas<<strong>br</strong> />

As superfícies <strong>com</strong> uniformidade e alisado, <strong>com</strong>o aquelas, por<<strong>br</strong> />

exemplo, obtidas através de um ou vários desbastados <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

produção de aparas. Os sulcos (sinais característicos produzidos<<strong>br</strong> />

pela ferramenta) podem ser apreciados pelo tato e pela vista.<<strong>br</strong> />

As superfícies <strong>com</strong> uniformidade e alisado, <strong>com</strong>o aquelas, por<<strong>br</strong> />

exemplo, obtidas através de um ou vários aplainamentos. Os sulcos<<strong>br</strong> />

devem ser apreciados somente pela vista.<<strong>br</strong> />

As superfícies <strong>com</strong> uniformidade e alisado, <strong>com</strong>o aquela, por<<strong>br</strong> />

exemplo, obtida através de uma ou várias operações de polimento.<<strong>br</strong> />

Os sulcos não devem mais ser apreciados pela vista<<strong>br</strong> />

Superfície sujeita a tratamento especial indicado so<strong>br</strong>e a linha<<strong>br</strong> />

horizontal.<<strong>br</strong> />

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13. Tolerâncias dimensionais<<strong>br</strong> />

Tolerâncias dimensionais usando símbolos da Norma ISO.<<strong>br</strong> />

A tolerância dimensional é representada pela dimensão nominal, que é igual para eixos e<<strong>br</strong> />

furos, e pelo símbolo de tolerância correspondente à norma ISO.<<strong>br</strong> />

O símbolo de tolerância consiste de letras e números. A letra estabelece a posição do<<strong>br</strong> />

campo de tolerância enquanto que o número, associado à dimensão nominal numa tabela, dá-nos<<strong>br</strong> />

a tolerância.<<strong>br</strong> />

45 H7<<strong>br</strong> />

Símbolo para furos<<strong>br</strong> />

Medida nominal<<strong>br</strong> />

45 g6<<strong>br</strong> />

Símbolo para eixos<<strong>br</strong> />

As tolerâncias, por meio de símbolos, da norma ISO não devem ser aplicadas nos casos<<strong>br</strong> />

apresentados nas figuras abaixo.<<strong>br</strong> />

A medida <strong>com</strong> tolerância é a medida <strong>com</strong> afastamento para mais ou para menos de um<<strong>br</strong> />

valor específico. Pode ser representado através de valores (números) ou através da norma ISO<<strong>br</strong> />

(símbolos).<<strong>br</strong> />

Dimensão nominal 30<<strong>br</strong> />

Tolerância através de<<strong>br</strong> />

números<<strong>br</strong> />

Tolerância através de<<strong>br</strong> />

símbolos<<strong>br</strong> />

88<<strong>br</strong> />

Os valores de +0,2 e -0,1<<strong>br</strong> />

ao lado da cota nominal<<strong>br</strong> />

O símbolo H7 ao lado da<<strong>br</strong> />

cota nominal<<strong>br</strong> />

13.1. Representação das tolerâncias através de afastamentos.<<strong>br</strong> />

Os afastamentos devem ser colocados depois da medida nominal <strong>com</strong> os sinais<<strong>br</strong> />

correspondentes. Suas dimensões devem ser menores que a dos números que indicam a<<strong>br</strong> />

dimensão nominal.


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O afastamento superior sempre deve ser representado acima da medida nominal, e o<<strong>br</strong> />

afastamento inferior sempre abaixo.<<strong>br</strong> />

Se um dos afastamentos é igual a zero, podemos colocar apenas um dos afastamentos.<<strong>br</strong> />

Normalmente, os dois afastamentos são colocados. Se o afastamento superior é igual ao<<strong>br</strong> />

inferior, usamos só um <strong>com</strong> os sinais.<<strong>br</strong> />

Nos desenhos onde a tolerância não venha especificada, deve haver uma referencia à DIN<<strong>br</strong> />

7168 na legenda ou ao lado dela, por exemplo: cotas sem indicação de tolerância conforme DIN<<strong>br</strong> />

7168 médio.<<strong>br</strong> />

Se não vier especificado o grau de precisão na legenda do desenho, deve-se considera-lo<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o grau de precisão médio.<<strong>br</strong> />

Tabela de afastamento permitido DIN 7168<<strong>br</strong> />

DIMENSÃO NOMINAL (mm)<<strong>br</strong> />

Grau de Acima 0,5 Acima 3 Acima 6 Acima 30 Acima 120 Acima 400<<strong>br</strong> />

precisão até 3 até 6 até 30 até 120 até 400 até 1000<<strong>br</strong> />

Fino ± 0,05 ± 0,05 ± 0,1 ± 0,15 ± 0,2 ± 0,3<<strong>br</strong> />

Médio ± 0,1 ± 0,1 ± 0,2 ± 0,3 ± 0,5 ± 0,8<<strong>br</strong> />

grosso ± 0,15 ± 0,2 ± 0,5 ± 0,8 ± 1,2 ± 2<<strong>br</strong> />

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Em junções e desenhos de montagem, a dimensão nominal da cota serve para o furo e<<strong>br</strong> />

para o eixo, podendo o símbolo de tolerância serem representados <strong>com</strong>o na figura a seguir.<<strong>br</strong> />

13.2. Tolerâncias de forma e posição<<strong>br</strong> />

Norma NBR 6409/80<<strong>br</strong> />

As tolerâncias de forma e posição podem ser colocadas adicionalmente às tolerâncias de<<strong>br</strong> />

dimensão para assegurar melhor função e intercambialidade das peças.<<strong>br</strong> />

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As tolerâncias de forma limitam os afastamentos de um dado elemento em relação à sua<<strong>br</strong> />

forma geométrica ideal.<<strong>br</strong> />

As tolerâncias de posição limitam os afastamentos de posição mutua de dois ou mais<<strong>br</strong> />

elementos, por razões funcionais ou para assegurar uma interpretação inequívoca.<<strong>br</strong> />

Geralmente, um dos elementos é usado <strong>com</strong>o referencia para a indicação das tolerâncias.<<strong>br</strong> />

O elemento de referência deve ser suficientemente exato e caso necessário, deve-se também<<strong>br</strong> />

indicar a sua tolerância de forma.<<strong>br</strong> />

Se a indicação é para eixos de simetria ou planos de simetria, a seta de indicação ou<<strong>br</strong> />

triangulo de referência devem ser colocados so<strong>br</strong>e a linha de cota.<<strong>br</strong> />

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Caso a indicação seja para uma superfície ou aresta, a seta de indicação ou o triangulo de<<strong>br</strong> />

referência não devem ser colocados so<strong>br</strong>e a linha de cota.<<strong>br</strong> />

Nas cotas de referência, teoricamente exatas, os valores numéricos são envolvidos por um<<strong>br</strong> />

retângulo.<<strong>br</strong> />

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a) Tolerâncias de forma:<<strong>br</strong> />

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b) Tolerâncias de posição:<<strong>br</strong> />

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14. Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico<<strong>br</strong> />

Norma NBR 8993 – Esta norma fixa as condições exigíveis do método convencional de<<strong>br</strong> />

representação simplificada de partes roscadas em desenhos técnicos.<<strong>br</strong> />

A norma indica que o método independe do tipo de rosca ao qual se aplica, e que suas<<strong>br</strong> />

dimensões devem ser especificadas segundo as normas so<strong>br</strong>e partes roscadas correspondentes.<<strong>br</strong> />

14.1. Roscas visíveis:<<strong>br</strong> />

Na sua representação é exigido que para roscas visíveis, a crista do filete é representada<<strong>br</strong> />

por uma linha continua larga e a raiz da rosca por uma linha continua estreita, conforme figura<<strong>br</strong> />

abaixo.<<strong>br</strong> />

Re<strong>com</strong>enda-se que o espaçamento entre as linhas, que representam o diâmetro maior e o<<strong>br</strong> />

diâmetro menor da rosca, seja igual à profundidade real da rosca; porém, em todos os casos, este<<strong>br</strong> />

espaçamento não deve ser menor que:<<strong>br</strong> />

a) O do<strong>br</strong>o da linha continua larga;<<strong>br</strong> />

b) 0,7 mm<<strong>br</strong> />

c) Prevalece a maior dimensão , a) ou b)<<strong>br</strong> />

14.2. Roscas encobertas:<<strong>br</strong> />

Para roscas encobertas, a crista e a raiz são representadas por linhas tracejadas. Para o<<strong>br</strong> />

espaçamento entre linhas segue-se a mesma regra das roscas visíveis.<<strong>br</strong> />

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Para cortes roscadas mostradas em corte, as hachuras devem ser estendidas até a linha da<<strong>br</strong> />

crista da rosca, conforme a figura mostrada acima.<<strong>br</strong> />

Para ambas as roscas, visíveis e encobertas, a vista de topo das mesmas deve ser<<strong>br</strong> />

representada por uma circunferência parcial de <strong>com</strong>primento de aproximadamente ¾ de<<strong>br</strong> />

circunferência. Difere as roscas somente o tipo de linha, sendo continua estreita para visíveis e<<strong>br</strong> />

tracejada para encobertas.<<strong>br</strong> />

Para roscas usinadas, deve-se indicar a dimensão de preparação da rosca, para torno ou<<strong>br</strong> />

outro processo de fa<strong>br</strong>icação, e na mesma cota da dimensão específica da rosca, conforme o tipo<<strong>br</strong> />

de rosca.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Para roscas externas feitas a partir do processo de laminação.<<strong>br</strong> />

ROSCA Ø DA CRISTA (MAIOR) Ø PREP. LAMINAÇÃO<<strong>br</strong> />

NORMAL FINA MÁXIMO MÍNIMO MÁXIMO MÍNIMO Ø CHANFRO A<<strong>br</strong> />

M8x1,25 7,972 7,760 7,18 7,15 6,3<<strong>br</strong> />

M8x1,0 7,974 7,794 7,35 7,32 6,4<<strong>br</strong> />

M10x1,5 9,968 9,732 9,02 8,98 7,7<<strong>br</strong> />

M10x1,25 9,972 9,760 9,18 9,15 8,3<<strong>br</strong> />

M12x1,75 11,966 11,701 10,83 10,68 9.1<<strong>br</strong> />

M12x1,50 11,969 11,730 11,02 10,98 9.7<<strong>br</strong> />

M16x2,0 15,962 15,682 14,70 14,66 13<<strong>br</strong> />

M16x1,5 15,968 15,732 15,02 14,98 13,7<<strong>br</strong> />

Neste caso específico deve-se indicar o chanfro para a entrada da ferramenta, que deve ser de 20°<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> seus diâmetros respectivos (A).<<strong>br</strong> />

Para roscas internas através do processo de furação <strong>com</strong> <strong>br</strong>oca.<<strong>br</strong> />

ROSCA METRICA<<strong>br</strong> />

NORMAL FINA Ø DA BROCA<<strong>br</strong> />

M8x1,25 6,8<<strong>br</strong> />

M8x1,0 7<<strong>br</strong> />

M10x1,5 8,5<<strong>br</strong> />

M10x1,25 8,8<<strong>br</strong> />

M12x1,75 10,2<<strong>br</strong> />

M12x1,5 10,5<<strong>br</strong> />

M16x2,0 14<<strong>br</strong> />

M16x1,5 14,5<<strong>br</strong> />

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15. Cálculo do desenvolvimento de uma chapa do<strong>br</strong>ada<<strong>br</strong> />

Para efetuar o desenvolvimento da superfície corretamente, é necessário considerar a<<strong>br</strong> />

espessura do matéria, que em função das do<strong>br</strong>as efetuadas e suas deformações, é necessário levar<<strong>br</strong> />

em conta o encolhimento da chapa.<<strong>br</strong> />

O encolhimento da planificação é feito então da fi<strong>br</strong>a neutra (fi<strong>br</strong>a que não sofre<<strong>br</strong> />

deformação), a qual apresenta o <strong>com</strong>primento exato da chapa.<<strong>br</strong> />

Exemplo do cálculo desenvolvimento de uma peça.<<strong>br</strong> />

Solução:<<strong>br</strong> />

1 – Cálculo do <strong>com</strong>primento das partes retas.<<strong>br</strong> />

L1 = 10 + 25 + 25<<strong>br</strong> />

L1 = 60mm<<strong>br</strong> />

2 – Cálculo do <strong>com</strong>primento das partes curvas.<<strong>br</strong> />

Curva para α=90º; e=3,2mm; R=3mm; Lc=6,97mm<<strong>br</strong> />

Curva para α=90º; e=3,2mm; R=3mm; Lc=6,97mm<<strong>br</strong> />

Curva para α=180º; e=3,2mm; R=14,5mm; Lc=50,08mm<<strong>br</strong> />

∑Lc = 64,02mm<<strong>br</strong> />

3 – Comprimento total da peça<<strong>br</strong> />

L = L1 + ∑Lc<<strong>br</strong> />

L = 124,02mm<<strong>br</strong> />

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Referências bibliográficas<<strong>br</strong> />

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. <strong>Desenho</strong> técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao<<strong>br</strong> />

livro técnico, 2004.<<strong>br</strong> />

FRENCH, Thomas E; VIERCK, Charles J. <strong>Desenho</strong> técnico e tecnologia gráfica. 8.ed. São<<strong>br</strong> />

Paulo: Globo, 2005.<<strong>br</strong> />

FREDO, Bruno. Noções de geometria e de desenho técnico.São Paulo: Ícone, 1994.<<strong>br</strong> />

NEIZEL, Ernest. <strong>Desenho</strong> técnico para a construção civil. São Paulo: EPU-EDUSP, 1974.<<strong>br</strong> />

MACHADO, Ardevan. Geometria descritiva. São Paulo: McGraw-hill, 1983.<<strong>br</strong> />

PRÍNCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. São Paulo: Livraria<<strong>br</strong> />

Nobel S.A vol I e II., 1978.<<strong>br</strong> />

PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. 4. ed., São Paulo: Escola Protec, 1978.<<strong>br</strong> />

PROVENZA, Francesco. Projetista de máquinas. 4. ed., São Paulo: Escola Protec, 1978.<<strong>br</strong> />

XAVIER, Natalia et al. <strong>Desenho</strong> técnico básico. São Paulo: Ática, 1983.<<strong>br</strong> />

ESTEPHANIO, Carlos. <strong>Desenho</strong> técnico: uma linguagem básica. Rio de Janeiro: 1994.<<strong>br</strong> />

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