eo futuro, de que é feito afinal? - Artigo Científico - Uol
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O processo <strong>de</strong> planejamento tecnológico e a análise <strong>de</strong> tecnologias emergentes e<br />
suas implicações <strong>é</strong> <strong>de</strong> suma importância para uma organização - países, institutos <strong>de</strong><br />
pesquisa, universida<strong>de</strong>s, empresas - (PORTER et al, 2004; BRIGHT, 1998), uma vez<br />
<strong>que</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas tecnologias <strong>é</strong> o motor do crescimento econômico<br />
(JONES, 2000). O crescimento econômico acontece em virtu<strong>de</strong> da criação <strong>de</strong> um<br />
mercado totalmente novo, resultado da introdução <strong>de</strong> um novo produto ou serviço. À<br />
empresa <strong>que</strong> origina esta ruptura tecno-econômica caberá o privil<strong>é</strong>gio da exclusivida<strong>de</strong><br />
durante um certo tempo, levando-a a ganhos extraordinários (SCHUMPETER, 1982), o<br />
<strong>que</strong> constitui, naturalmente, a construção <strong>de</strong> diferenciais competitivos.<br />
Segundo Martino a pergunta “Por <strong>que</strong> realizar uma prospectiva tecnológica?”<br />
traz a falsa implicação <strong>de</strong> <strong>que</strong> <strong>é</strong> possível não realizar a prospectiva. Qual<strong>que</strong>r indivíduo,<br />
organização ou nação <strong>que</strong> possa ser afetada pela mudança tecnológica inevitavelmente<br />
se envolve na realização da prospectiva tecnológica, para orientar as <strong>de</strong>cisões sobre<br />
alocação <strong>de</strong> recursos (1983, p. 4). Martino (1983, p. 4) aponta ainda nove razões para se<br />
realizar a prospectiva tecnológica:<br />
1. Maximizar o ganho advindo <strong>de</strong> eventos externos à organização;<br />
2. Maximizar o ganho advindo <strong>de</strong> eventos <strong>que</strong> resultam <strong>de</strong> ações tomadas pela<br />
organização;<br />
3. Minimizar a perda associada a eventos incontroláveis externos à organização;<br />
4. Compensar ações <strong>de</strong> organizações competidoras hostis;<br />
5. Projetar a <strong>de</strong>manda por produção e/ou controle <strong>de</strong> esto<strong>que</strong>;<br />
6. Projetar a <strong>de</strong>manda por unida<strong>de</strong>s fabris e planejamento <strong>de</strong> capital;<br />
7. Projetar a <strong>de</strong>manda para assegurar a mão-<strong>de</strong>-obra a<strong>de</strong>quada;<br />
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