turismo e sustentabilidade: estudo do vivat floresta park em tijucas ...
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1. INTRODUÇÃO<br />
Os avanços das pesquisas <strong>em</strong> áreas <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> <strong>turismo</strong> nos municípios <strong>do</strong><br />
Brasil estão projetan<strong>do</strong> um cenário novo para o planejamento e desenvolvimento dessa<br />
modalidade econômica. O chama<strong>do</strong> “<strong>turismo</strong> sustentável” integra as condições naturais,<br />
econômicas e culturais de uma determinada região ou localidade.<br />
Nesse contexto, algumas estratégias de desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>turismo</strong> 1 , como principal<br />
produto da transformação das atividades econômicas locais e regionais, pod<strong>em</strong> ser<br />
consideradas importantes ferramentas na consolidação <strong>do</strong> desenvolvimento econômico, da<br />
educação ambiental, da justiça social, da conservação <strong>do</strong> ambiente e <strong>do</strong> b<strong>em</strong>-estar da<br />
comunidade.<br />
No Brasil, as tendências <strong>em</strong> concentrar os esforços no desenvolvimento da infra-<br />
estrutura agro<strong>floresta</strong>l e industrial, muitas vezes, acabam por desestimular as pesquisas e<br />
os investimentos tão necessários para a extração consciente <strong>do</strong>s recursos naturais. É<br />
preciso conhecer os cenários econômico, social e cultural <strong>do</strong>s locais e das regiões que<br />
apresentam potencial turístico.<br />
A história da relação <strong>do</strong> hom<strong>em</strong> com o desenvolvimento das atividades turísticas e<br />
os impactos delas resultantes constitu<strong>em</strong> um desafio para os atores sociais dessa atividade<br />
mercantil moderna e globalizada, sejam eles turistas, habitantes das comunidades rurícolas<br />
receptivas, agricultores, <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>na de casa, artesãos, gestores, educa<strong>do</strong>res,<br />
técnicos, administra<strong>do</strong>res, fornece<strong>do</strong>res, investi<strong>do</strong>res, trabalha<strong>do</strong>res, estudiosos, políticos,<br />
comerciantes e receptores, a limpeza pública (cata<strong>do</strong>res, recicláveis, economia informal e<br />
lixões).<br />
O des<strong>em</strong>penho e o desenvolvimento das atividades turísticas e os seus bons<br />
resulta<strong>do</strong>s constitu<strong>em</strong> um desafio para os atores sociais desse tipo de negócios, sejam eles,<br />
<strong>em</strong>presários, produtores rurais ou artesãos (habitantes das comunidades). A estes últimos<br />
está reservada uma posição mais destacada como atividade produtiva.<br />
Órgãos e <strong>em</strong>presas de administração e planejamento reuniram-se para programar<br />
um conjunto de políticas adequadas para incentivar o incr<strong>em</strong>ento <strong>do</strong> <strong>turismo</strong> <strong>em</strong> uma área<br />
da Região Metropolitana de Curitiba - RMC. As comunidades receptoras dev<strong>em</strong> perceber<br />
1 A terminologia turística criada por essa atividade é mínima, utilizan<strong>do</strong>-se, <strong>em</strong> sua falta, conceitos<br />
toma<strong>do</strong>s de outras disciplinas, s<strong>em</strong> que até hoje se tenha feito um balanço desses termos e, muito<br />
menos, chega<strong>do</strong> a um acor<strong>do</strong> sobre o significa<strong>do</strong> que adquir<strong>em</strong> ao ser<strong>em</strong> aplica<strong>do</strong>s ao <strong>turismo</strong>. Há<br />
casos <strong>em</strong> que as palavras provêm de campos onde ainda persist<strong>em</strong> dificuldades s<strong>em</strong>ânticas, como<br />
ocorre com o planejamento físico, o urbanismo e o des<strong>em</strong>penho urbano, de mo<strong>do</strong> que, ao<br />
ingressar no <strong>turismo</strong>, agravam-se umas interpretações conceituais, que ficam à mercê <strong>do</strong> uso que<br />
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