turismo e sustentabilidade: estudo do vivat floresta park em tijucas ...
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VI - políticas públicas, refere-se a existência de ações e ou programas governamentais<br />
direciona<strong>do</strong>s ao desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>turismo</strong> regional onde se situa o pólo turístico, com os<br />
benefícios resultantes à comunidade local. Quan<strong>do</strong> da existência de políticas públicas as<br />
notas pod<strong>em</strong> ser atribuídas da seguinte forma:<br />
• Nota 0, a completa ausência de políticas públicas;<br />
• Nota 1, para políticas públicas incipientes;<br />
• Nota 2, para as políticas públicas <strong>em</strong> processo de impl<strong>em</strong>entação;<br />
• Nota 3, a consolidação e impl<strong>em</strong>entação das políticas públicas.<br />
A eficiência das políticas públicas refere-se ao mo<strong>do</strong> como o resulta<strong>do</strong> destas ações<br />
t<strong>em</strong> reverti<strong>do</strong> <strong>em</strong> benefício das populações locais e significam:<br />
• Nota 1, quan<strong>do</strong> os benefícios locais são insignificantes;<br />
• Nota 2, para benefícios locais irregulares;<br />
• Nota 3, para os benefícios locais significativos.<br />
2.13 Histórico da formação local<br />
Tijucas <strong>do</strong> Sul é uma cidade marcada por acontecimentos históricos, e um deles é<br />
especialmente triste à l<strong>em</strong>brança <strong>do</strong> povo <strong>do</strong> lugar: a Revolução Federalista de 1893, <strong>do</strong><br />
qual foi palco <strong>do</strong> teatro de operação de guerra.<br />
Nos séculos XVII e XIX, o Paraná passou a ser servi<strong>do</strong> pelo Caminho de Viamão,<br />
ligação entre as regiões Sul e Sudeste <strong>do</strong> Brasil. A rota <strong>do</strong>s tropeiros conduzia ga<strong>do</strong> das<br />
terras gaúchas para as feiras de Sorocaba (SP). O Viamão deu orig<strong>em</strong> à algumas cidades<br />
paranaenses, como a Lapa, Curitiba, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí <strong>do</strong> Sul e<br />
Jaguariaíva (GAZETA DO POVO, HISTÓRIA DO PARANÁ - Formação Territorial, 2003).<br />
Os caminhos <strong>do</strong> Peabiru: <strong>em</strong> mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XVI, os europeus chegaram ao<br />
interior <strong>do</strong> Paraná e encontraram uma rede de Caminhos denominada Peabiru, aberta pelos<br />
índios na era pré-cabraliana, rota continental que ligava o Oceano Atlântico ao Pacífico,<br />
principal tronco que saía de São Vicente (SP), entrava nas terras paranaenses pelo Vale <strong>do</strong><br />
Assungui, região de Castro, rios Ivaí, Cantu e Piquiri, atingin<strong>do</strong> o rio Paraná. Peabiru tinha<br />
vários ramais; o de Santa Catarina e o <strong>do</strong> litoral paranaense foram largamente utiliza<strong>do</strong>s<br />
pelos conquista<strong>do</strong>res, como ilustra o mapa da figura 2.<br />
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