de Santos, tinha o intuito de fixar morada e criar ga<strong>do</strong> vacum (RITTER, 1980). Para GRZEGORCYZ (2003), o Caminho <strong>do</strong>s Ambrósios deve ser pensa<strong>do</strong> como m<strong>em</strong>ória da população de Tijucas <strong>do</strong> Sul e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, desde o fechamento <strong>do</strong> Caminho <strong>em</strong> 1854. No século atual, o “Caminho <strong>do</strong>s Ambrósios e o Tropeirismo” [grifo meu] apresentam ampla importância para novos <strong>em</strong>preendimentos na administração <strong>do</strong> <strong>turismo</strong>, na ótica particular, municipal, estadual e regional. A figura 3 apresenta trechos <strong>do</strong> Caminho <strong>do</strong>s Ambrósios, Belezas Cênicas e representantes <strong>do</strong>s Guaranis que visitam o local como propriedade de seus antepassa<strong>do</strong>s. a) Trechos <strong>do</strong> caminho calça<strong>do</strong> de pedras Fonte: O autor (2004). c) - Índio guarani e filho. Figura 3 - Fotos <strong>do</strong> Caminho <strong>do</strong>s Ambrósios. b) Rio <strong>do</strong> Al<strong>em</strong>ão, belezas cênicas c) Espécies endêmicas e belezas cênicas (...), campo <strong>do</strong>s Ambrósios, possivelmente o caminho que recebia esta denominação de “Estrada de Três Barras” (GRZEGORCZYK, 2003), apud SANTIAGO; MOREIRA (1975)”. 29
2.16 Características das tipologias <strong>floresta</strong>is no âmbito regional As porções que correspond<strong>em</strong> a <strong>floresta</strong> nativa e as diferentes tipologias <strong>floresta</strong>is para a área de ocorrência da <strong>floresta</strong> com Araucária encontram-se na tabela 2-A (Anexo A página 131), onde são apresentadas as Tipologias Florestais que ocorr<strong>em</strong> na região, mostran<strong>do</strong> os quatro estágios de sucessão da <strong>floresta</strong>. Segun<strong>do</strong> PÉLLICO NETTO (1971), EDUARDO (1974) e FUPEF (1978), o processo de colonização e exploração madeireira e expansão das áreas agrícolas conduziu à progressiva redução da Floresta Ombrófila Mista no território paranaense. Ao final da década de 1970, apenas 3.166 km ² <strong>do</strong>s pinhais nativos haviam resta<strong>do</strong>, ou seja, cerca de 4,3% da área originalmente coberta pela Floresta Ombrófila Mista <strong>do</strong> Paraná MAACK, UFPR-CPF e FUPEF (1981). Para o MMA (2004), as <strong>floresta</strong>s <strong>em</strong> estágio inicial de sucessão apresentam poucas lianas; <strong>em</strong> termos de epífitas, às vezes mostram uma abundância média. A altura média das árvores maiores é de 9 metros, com variação diamétrica entre 5 e 20 cm. A Araucaria angustifolia pode ocorrer com abundância baixa ou média, ten<strong>do</strong> os indivíduos mais altos até 16 metros de altura e diâmetro de 15 a 40 cm. As principais espécies observadas foram: Allophylus edulis, Campomanesia xanthocarpa, Casearia obliqua, Clethara scabra, Cupania vernalis, Drimys brasiliensis, Ilex paraguariensis, Lamanonia speciosa, Mimosa scabrella, Myrcia rostrata, Nectandra lanceolata, Ocotea puberula, Piptocarpha angustifolia, Piptocarpa axillaris, Prunus sellowii, Psidium cattleianum, Rapanea ferruginea, Schinus terebinthiflius, Solanus sp., Syagrus romanzoffiana, Symplocos tenuifolia, Zanthoxylum rhoifolium, Casearia sylvestris, Cordyline dracenoides, Mollinedia spp., Rapanea umbellata e Sapium glandulatum. No contato com a Floresta Atlântica ocorr<strong>em</strong> ainda Alchornea si<strong>do</strong>folia, Cupania oblongifolia, Thibouchina pulchra, Thibouchina sellowiana e Cabraela canjerana. A <strong>floresta</strong> <strong>em</strong> estágio médio apresenta uma quantidade maior de epífitas e lianas. A altura das árvores maiores varia de fragmento para fragmento de 9 a 15 m, com variação diamétrica entre 5 e 50 cm. As principais espécies encontrada nesse estrato são: Alchornea iricurana, Campomanesia xanthorcarpa, Casearia obliqua, Casearia sylvestrris, Cupania vernalis, Gochnatia polymorpha, Ilex brevicuspis, Ilex theezans, Ilex dumosa, Lythraea brasiliensis, Matayba elaeagnoides, Mimosa scabrella, Myrcia rostrata, Nectandra lanceolata, Ocotea porosa, Ocotea puberula, Piptorcarpha angustifolia, Piptorcarpha axillaris, Po<strong>do</strong>carpus lamberti, Prunus sellowii, Psychotria sessilis, Rapanea ferruginea, Rapanea umbellata, Schinus terebinthfolius, Solanum sanctae-catharine, Syagrus romanzoffiana, Vernonia discolor e Weinmannia brasiliensis. 30
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CORREIA, M. Pio. Dicionário das Pl
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s) Bosque de plantio de araucária