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turismo e sustentabilidade: estudo do vivat floresta park em tijucas ...

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égide <strong>do</strong> “<strong>turismo</strong> de base local” [grifo meu], ou seja, de acor<strong>do</strong> com as referências<br />

expostas neste trabalho.<br />

O Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná está localiza<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma posição estratégica <strong>em</strong> relação aos<br />

d<strong>em</strong>ais esta<strong>do</strong>s brasileiros da região sul, assim como as cidades, que disponibilizam de<br />

infra-estrutura urbana e de transporte. Essa infra-estrutura e os recursos dev<strong>em</strong> ser<br />

aproveita<strong>do</strong>s para uma exploração turística efetiva, como uma estratégia de<br />

desenvolvimento.<br />

... estratégia a ser seguida requer ação <strong>em</strong> fases diferenciadas. A luta para o<br />

desenvolvimento é um processo de construção de estruturas, portanto, implica na<br />

existência de uma vontade política orientada por um projeto. Essa é a lição que<br />

pod<strong>em</strong>os tirar <strong>do</strong>s decênios onde crescimento que vive a partir <strong>do</strong> imediato pósguerra.<br />

Se o Esta<strong>do</strong> Brasileiro é o instrumento privilegia<strong>do</strong> para enfrentar probl<strong>em</strong>as<br />

estruturais, cabe indagar a estrutura turística existente ofertada com o processo de<br />

desenvolvimento na região. Objetiva <strong>em</strong> longo prazo ser uma mudança estratégica<br />

de estrutura visan<strong>do</strong> à educação e desenvolvimento locais.<br />

A estratégia a seguir requer ações pertinentes ao <strong>turismo</strong> regional planeja<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong><br />

inverter o processo de desigualdades sociais, econômicas na região e entorno.<br />

(FURTADO, 1999, p. 36-37).<br />

2.3 Etimologia e caracterização <strong>do</strong> <strong>turismo</strong><br />

Uma vez vistos alguns <strong>do</strong>s aspectos históricos e técnicos <strong>do</strong> termo <strong>turismo</strong>, é<br />

oportuno voltar para a palavra <strong>turismo</strong> caracterizada etimologicamente, ou seja, a descrição<br />

<strong>em</strong> diferentes esta<strong>do</strong>s de línguas anteriores por que passou até r<strong>em</strong>ontar ao étimo.<br />

Portanto, antes de preocupar com ele (o <strong>turismo</strong>) na leitura, nas lendas, nos ditos e<br />

costumes, importa investigar, mesmo que superficialmente (na língua portuguesa), suas<br />

origens etimológicas e variações de significa<strong>do</strong>. O objetivo não é perseguir precisão<br />

conceitual, mas buscar, através das variações de significa<strong>do</strong>s, el<strong>em</strong>entos para sustentar a<br />

argumentação que o desenvolve, ou seja, pistas s<strong>em</strong>ânticas.<br />

Deve ficar claro, outrossim, que, como foi dito, na atualidade de desenvolvimento, a<br />

palavra só aparece a partir da década de 1960 com uma d<strong>em</strong>anda ampliada, mas há<br />

atividades desde mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XIX, com viagens organizadas.<br />

TURISMO: deriva <strong>do</strong> latim HOUAISS (2004); tour <strong>do</strong> latim tornare e <strong>do</strong> grego tornos,<br />

o que significa: “uma volta ou círculo; o movimento ao re<strong>do</strong>r de um ponto central ou eixo”.<br />

Significa<strong>do</strong>: no inglês moderno mu<strong>do</strong>u passan<strong>do</strong> a indicar “movimento <strong>em</strong> círculo de uma<br />

pessoa”. Há divergências no tocante à primeira vez que a palavra apareceu. Pode-se<br />

argumentar que um círculo representa uma linha que, partin<strong>do</strong> de um ponto, retorna ao<br />

ponto inicial. Assim como um círculo, um tour (1643) representa uma viag<strong>em</strong> circular, isto é,<br />

o ato de partir para posteriormente regressar ao ponto inicial. Para WILLIAM (2001) a<br />

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