DESIGN, TEORIA E PRÁTICA - Insite.pro.br
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A atividade do Design, essencialmente relacionada ao ato de <strong>pro</strong>jetar, não<<strong>br</strong> />
pode ser pensada como uma área estática, com fronteiras definidas. Ela se<<strong>br</strong> />
configura a cada nova necessidade <strong>pro</strong>fissional e social. Design e Gestão,<<strong>br</strong> />
Design e Experiência, Design e Interação - é o Design voltado ao contexto<<strong>br</strong> />
e às necessidades em que está inserido. Nesta a<strong>pro</strong>ximação, são absorvidas<<strong>br</strong> />
novidades e fornecidos subsídios para otimizar a <strong>pro</strong>fissão e as áreas com que<<strong>br</strong> />
pode ser associado o design.<<strong>br</strong> />
O uso plural da expressão ‘Design’ tem como possível causa a capacidade<<strong>br</strong> />
de integração do conhecimento de diversas disciplinas e áreas de estudo, na<<strong>br</strong> />
reflexão a respeito da tríade de <strong>pro</strong>dução, ambiente e consumo.<<strong>br</strong> />
“O designer tornou-se um operador-chave no mundo da <strong>pro</strong>dução e do consumo, cujo<<strong>br</strong> />
saber empregado é tipicamente multidisciplinar pelo seu modo de raciocinar so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
o próprio <strong>pro</strong>duto, por estar no centro da relação entre consumo e <strong>pro</strong>dução, pela<<strong>br</strong> />
necessidade de entender as preferências e as dinâmicas da rede de valor e, so<strong>br</strong>etudo,<<strong>br</strong> />
por que as suas ações devem conseguir modificar ou conferir novos valores aos<<strong>br</strong> />
<strong>pro</strong>dutos através de suas intervenções <strong>pro</strong>jetuais. Os designers, de igual forma,<<strong>br</strong> />
tendem a <strong>pro</strong>mover a síntese dos conceitos teóricos e transferi-los como resposta<<strong>br</strong> />
formal de satisfação, desejo ou necessidade” (CELASCHI apud MORAES 2008, p 13)<<strong>br</strong> />
Algumas áreas de estudo, que<<strong>br</strong> />
eram sustentadas pelo ideal de<<strong>br</strong> />
um cenário estático, entraram em<<strong>br</strong> />
conflito com a realidade do cenário<<strong>br</strong> />
fluido atual, que se apresenta<<strong>br</strong> />
repleto de mudanças e códigos<<strong>br</strong> />
passíveis de interpretações.<<strong>br</strong> />
Krucken (2008) afirma que o<<strong>br</strong> />
principal desafio do Design no<<strong>br</strong> />
mundo contemporâneo está no<<strong>br</strong> />
desenvolvimento de soluções para<<strong>br</strong> />
questões complexas, que exigem<<strong>br</strong> />
uma visão ampliada do <strong>pro</strong>jeto,<<strong>br</strong> />
envolvendo <strong>pro</strong>dutos, serviços e<<strong>br</strong> />
comunicação, de forma conjunta<<strong>br</strong> />
e sustentável. Neste contexto,<<strong>br</strong> />
a riqueza interpretativa, a visão<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>angente e o desenvolvimento<<strong>br</strong> />
de ações transversais são<<strong>br</strong> />
essenciais para os designers.<<strong>br</strong> />
O Design é utilizado para informar,<<strong>br</strong> />
identificar, sinalizar, estimular,<<strong>br</strong> />
persuadir, conscientizar. Os meios<<strong>br</strong> />
para esses objetivos são variados<<strong>br</strong> />
e torna-se cada vez mais difícil<<strong>br</strong> />
delimitá-los diante da infinidade<<strong>br</strong> />
de substratos de atuação, os quais<<strong>br</strong> />
têm se tornado cada vez mais<<strong>br</strong> />
complexos e interdisciplinares. Sob<<strong>br</strong> />
essa perspectiva, a atuação dos<<strong>br</strong> />
designers supõe uma transformação<<strong>br</strong> />
contínua na elaboração do próprio<<strong>br</strong> />
conhecimento.<<strong>br</strong> />
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