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DESIGN, TEORIA E PRÁTICA - Insite.pro.br

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46<<strong>br</strong> />

Design e Superfície<<strong>br</strong> />

Quando falamos em design de superfície, na mente surgem várias questões:<<strong>br</strong> />

Design na superfície? So<strong>br</strong>e uma superfície? Que tipo de superfície? Qual a<<strong>br</strong> />

utilidade? São dúvidas oriundas do desconhecimento desse campo de atuação,<<strong>br</strong> />

ou quando ele é confundido com outras áreas criativas.<<strong>br</strong> />

“Não há mistério em saber o que faz um surface designer. Ele <strong>pro</strong>jeta: superfícies<<strong>br</strong> />

têxteis, superfícies cerâmicas, de vidro, de borracha, de metal, etc. Em cada uma<<strong>br</strong> />

destas áreas podem haver sub-áreas e se pensarmos, por exemplo, numa superfície<<strong>br</strong> />

têxtil, a<strong>br</strong>e-se um leque variado de possibilidades.” 1<<strong>br</strong> />

É perceptível a variação de<<strong>br</strong> />

texturas e materiais que<<strong>br</strong> />

podem ser aplicadas na<<strong>br</strong> />

área, abordando a dimensão<<strong>br</strong> />

visual e tátil na relação com o<<strong>br</strong> />

consumidor.<<strong>br</strong> />

Como afirmado por Rubim (2008),<<strong>br</strong> />

um designer de superfície pode<<strong>br</strong> />

realizar desde uma criação manual<<strong>br</strong> />

até uma elaborada imagem digital,<<strong>br</strong> />

atuando na área têxtil, papelaria,<<strong>br</strong> />

cerâmicas, revestimentos, vidros<<strong>br</strong> />

e também em aplicações digitais.<<strong>br</strong> />

São os padrões de imagens e<<strong>br</strong> />

texturas desenvolvidos que geram<<strong>br</strong> />

identidades visuais e singularizam<<strong>br</strong> />

linhas de <strong>pro</strong>dutos, estampam<<strong>br</strong> />

tecidos e ornamentam interiores.<<strong>br</strong> />

Percebe-se então, a infinidade de<<strong>br</strong> />

áreas onde o design de superfície<<strong>br</strong> />

podem ser inserido. A superfície<<strong>br</strong> />

contém a primeira impressão de<<strong>br</strong> />

um objeto, é o que está por cima, o<<strong>br</strong> />

que co<strong>br</strong>e ou reveste, e claramente,<<strong>br</strong> />

precisa de um tratamento próprio.<<strong>br</strong> />

É nessa singularidade que atua esta<<strong>br</strong> />

área do design.<<strong>br</strong> />

Com tantas áreas de atuação, surge<<strong>br</strong> />

a necessidade de delimitar o design<<strong>br</strong> />

de superfície e suas relações com<<strong>br</strong> />

áreas próximas, principalmente<<strong>br</strong> />

quando falamos de artesanato.<<strong>br</strong> />

Como exemplo, podemos<<strong>br</strong> />

questionar: Como diferenciar<<strong>br</strong> />

objetos como um tapete ou uma<<strong>br</strong> />

cortina que foram <strong>pro</strong>duzidos por<<strong>br</strong> />

um artesão, com o que foi <strong>pro</strong>duzido<<strong>br</strong> />

por um designer? Essa dúvida surge<<strong>br</strong> />

pela eventual semelhança entre<<strong>br</strong> />

áreas e materiais utilizados, o que<<strong>br</strong> />

para um leigo faz parecer que se<<strong>br</strong> />

trata da mesma <strong>pro</strong>fissão.<<strong>br</strong> />

Mas ao analisar um pouco<<strong>br</strong> />

melhor a questão, as diferenças<<strong>br</strong> />

são facilmente perceptíveis. Os<<strong>br</strong> />

padrões criados pelo design são<<strong>br</strong> />

desenvolvidos com ênfase em<<strong>br</strong> />

diversos requisitos impostos<<strong>br</strong> />

pelo mercado, pela <strong>pro</strong>dução e<<strong>br</strong> />

pelo consumo, há uma complexa<<strong>br</strong> />

reunião de fatores e técnicas para<<strong>br</strong> />

a criação no design. Quando se<<strong>br</strong> />

fala de artesanato, a ênfase está<<strong>br</strong> />

na manualidade da <strong>pro</strong>dução, e<<strong>br</strong> />

na riqueza cultural de um fazer<<strong>br</strong> />

passado por gerações, a expressão<<strong>br</strong> />

se manifesta, so<strong>br</strong>etudo pelo ofício.<<strong>br</strong> />

O design e o artesanato são áreas<<strong>br</strong> />

que podem trabalhar em conjunto<<strong>br</strong> />

1 Entrevista com Renata Rubim,<<strong>br</strong> />

retirado do site: <<strong>br</strong> />

47<<strong>br</strong> />

Design e Superfície

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