DESIGN, TEORIA E PRÁTICA - Insite.pro.br
DESIGN, TEORIA E PRÁTICA - Insite.pro.br
DESIGN, TEORIA E PRÁTICA - Insite.pro.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Design, Teoria e Prática 14<<strong>br</strong> />
Projeto ‘Map of the future’,<<strong>br</strong> />
desenvolvido pela Density Design<<strong>br</strong> />
<<strong>br</strong> />
uma realidade ampliada ou<<strong>br</strong> />
pontual, que facilita na percepção<<strong>br</strong> />
dos limites, ou da ausência deles,<<strong>br</strong> />
em alguns pontos do design. É<<strong>br</strong> />
necessário também que sejam<<strong>br</strong> />
encontradas nas entrelinhas<<strong>br</strong> />
desse material a reflexão a<<strong>br</strong> />
respeito dos temas abordados e<<strong>br</strong> />
da pluralidade do design.<<strong>br</strong> />
‘Zoom – design, teoria e prática’ é uma<<strong>br</strong> />
reunião de recortes, de várias cores,<<strong>br</strong> />
formas e densidades. Uma solução que<<strong>br</strong> />
precisa ser vista na particularidade<<strong>br</strong> />
de cada vertente, mas também na<<strong>br</strong> />
uniformidade de uma única disciplina,<<strong>br</strong> />
plural, mas com coerência e harmonia<<strong>br</strong> />
nos objetivos de <strong>pro</strong>jetar soluções para<<strong>br</strong> />
melhorar o contexto em que vivemos.<<strong>br</strong> />
Revisões nos modos de tratar o design segundo o critério de divisão por<<strong>br</strong> />
disciplinas é uma necessidade no cenário contemporâneo. A vocação<<strong>br</strong> />
interdisciplinar do design se mostra evidente tanto na prática diária como<<strong>br</strong> />
nos discursos de designers e estudiosos. (ROMERO, 2011, p.16)<<strong>br</strong> />
Este material é também um<<strong>br</strong> />
apontador, um chamado a<<strong>br</strong> />
observação e reflexão so<strong>br</strong>e pontos<<strong>br</strong> />
de congruência do Design, dos<<strong>br</strong> />
‘novos Designs’ que ameaçam<<strong>br</strong> />
surgir e que precisam ser olhados<<strong>br</strong> />
de forma crítica, com os pés no<<strong>br</strong> />
mais coerente embasamento<<strong>br</strong> />
para o campo. Se tudo passa a ser<<strong>br</strong> />
Design, corremos o risco de nada<<strong>br</strong> />
mais ser Design. O livro, apesar de<<strong>br</strong> />
não abordar esse dilema em sua<<strong>br</strong> />
essência, é um convite à reflexão<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e as portas que surgem para a<<strong>br</strong> />
nossa <strong>pro</strong>fissão hí<strong>br</strong>ida e ramificada.<<strong>br</strong> />
Manzini (apud MORAES, 2008,<<strong>br</strong> />
p.16) afirma que: “no mundo sólido<<strong>br</strong> />
“Algumas disciplinas da area do<<strong>br</strong> />
conhecimento humano, que se<<strong>br</strong> />
sustentavam em interpretações sólidas<<strong>br</strong> />
advindas do cenário estático (dados<<strong>br</strong> />
previsíveis e exatos), entraram em<<strong>br</strong> />
do passado, existiam ‘containers<<strong>br</strong> />
disciplinares seguros’, nos quais<<strong>br</strong> />
qualquer um poderia se posicionar,<<strong>br</strong> />
sentindo-se bem definido em sua<<strong>br</strong> />
própria identidade <strong>pro</strong>fissional (e,<<strong>br</strong> />
consequentemente, no sentido<<strong>br</strong> />
amplo, também na esfera pessoal).<<strong>br</strong> />
Agora não é mais assim: ‘no mundo<<strong>br</strong> />
fluido contemporâneo’, os containers<<strong>br</strong> />
foram abertos e as suas paredes não<<strong>br</strong> />
são mais <strong>pro</strong>tegidas, as definições<<strong>br</strong> />
<strong>pro</strong>fissionais e disciplinares se<<strong>br</strong> />
dissolvem e qualquer um deve<<strong>br</strong> />
redefinir a si mesmo e à sua<<strong>br</strong> />
própria bagagem de capacidade e<<strong>br</strong> />
competência”.<<strong>br</strong> />
conflito com a realidade do cenário<<strong>br</strong> />
mutante atual, que se apresenta<<strong>br</strong> />
permeado de mensagens hí<strong>br</strong>idas e<<strong>br</strong> />
códigos passíveis de interpretações.”<<strong>br</strong> />
(MORAES, 2008, P.14)