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guia de Vigilância Epidemiológica - BVS Ministério da Saúde

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V<br />

G UIA UIA DE DE VVIGILÂNCIA<br />

V IGILÂNCIA EEPIDEMIOLÓGICA<br />

E PIDEMIOLÓGICA<br />

ANEXO 1 - NORMAS PARA PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS<br />

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA DITERIA<br />

A técnica <strong>da</strong> cultura para o isolamento do Corynebacterium diphtheriae, <strong>da</strong>s lesões<br />

existentes, é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como “padrão ouro” para diagnóstico laboratorial <strong>da</strong> difteria.<br />

Em relação à pesquisa <strong>da</strong> toxigenici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> cepa, que é <strong>de</strong> interesse clínico e<br />

epi<strong>de</strong>miológico, a mesma po<strong>de</strong>rá ser feita tanto “in vivo” quanto “in vitro”, sendo<br />

que a prova <strong>de</strong> Elek é o teste mais utilizado.<br />

A bacterioscopia não tem valor diagnóstico para a difteria, <strong>de</strong>vido à baixa<br />

especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> do método. A visualização do Corynebacterium diphtheriae é<br />

dificulta<strong>da</strong> pela presença <strong>de</strong> diversos agentes próprios <strong>da</strong> flora natural ou patogênica;<br />

além disso, o bacilo diftérico po<strong>de</strong> apresentar-se com morfologia altera<strong>da</strong>, dificultando<br />

sua caracterização.<br />

1. COLETA DE SECREÇÃO NASOARÍNGEA<br />

Material necessário:<br />

ð 2 swabs <strong>de</strong>scartáveis, estéreis (1 para nariz e outro para garganta).<br />

ð 2 tubos com meio <strong>de</strong> cultura PAI (1 para nariz e outro para garganta).<br />

ð Na impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se utilizar o meio <strong>de</strong> PAI, po<strong>de</strong>-se utilizar o <strong>de</strong> Loeffler.<br />

ð 1 abaixador <strong>de</strong> língua <strong>de</strong>scartável.<br />

ð Máscaras <strong>de</strong>scartáveis.<br />

ð Luvas <strong>de</strong>scartáveis.<br />

ð Sacos plásticos.<br />

ð Fita crepe.<br />

ð Etiquetas para i<strong>de</strong>ntificação dos tubos.<br />

Condições para a coleta<br />

ð Observar as condições do meio <strong>de</strong> transporte, principalmente sua <strong>da</strong>ta <strong>de</strong><br />

vali<strong>da</strong><strong>de</strong>. O meio <strong>de</strong>ve ser amarelo claro, com consistência firme, e sem<br />

áreas liqüefeitas ou resseca<strong>da</strong>s.<br />

ð Antes <strong>de</strong> iniciar a coleta, <strong>de</strong>ve-se observar se o algodão que ve<strong>da</strong> os tubos<br />

não está molhado e, se as <strong>de</strong>mais características dos meios, encontram-se<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. Contrariamente, os meios <strong>de</strong>vem ser inutilizados.<br />

ð Os swabs utilizados não <strong>de</strong>verão apresentar sinais <strong>de</strong> violação <strong>da</strong><br />

embalagem, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do algodão ou qualquer outra anormali<strong>da</strong><strong>de</strong> que<br />

possa indicar contaminação. Verificar sempre o prazo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> na<br />

embalagem.<br />

UNASA 255<br />

E

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