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guia de Vigilância Epidemiológica - BVS Ministério da Saúde

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I NVESTIGAÇÃO NVESTIGAÇÃO E<br />

E<br />

DE C<br />

C<br />

EPIDEMIOLÓGICA<br />

PIDEMIOLÓGICA<br />

PIDEMIOLÓGICA DE<br />

DE<br />

CASOS ASOS E EEPIDEMIAS<br />

E PIDEMIAS<br />

40 FUNASA<br />

E<br />

A <strong>de</strong>scrição dos casos <strong>de</strong>ve ser feita consi<strong>de</strong>rando as características individuais<br />

(sexo, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, etnia, estado imunitário, estado civil), ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s (trabalho, esporte,<br />

práticas religiosas, costumes, etc.), condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> (estrato social, condições<br />

ambientais, situação econômica).<br />

A caracterização <strong>de</strong> uma epi<strong>de</strong>mia é muito útil para a elaboração <strong>de</strong> hipóteses, com vistas<br />

à i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s fontes e modos <strong>de</strong> transmissão, além <strong>de</strong> auxiliar na <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> sua<br />

duração.<br />

ETAPA 4 - FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES PRELIMINARES<br />

Embora na reali<strong>da</strong><strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> conjecturas se dê <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento que<br />

se tem conhecimento <strong>da</strong> epi<strong>de</strong>mia, ao se dispor <strong>da</strong>s informações relativas à pessoa,<br />

tempo e lugar, torna-se possível a formulação <strong>de</strong> hipóteses mais consistentes e<br />

precisas.<br />

As hipóteses <strong>de</strong>vem ser testáveis, uma vez que esta avaliação constitui-se em uma<br />

<strong>da</strong>s etapas <strong>de</strong> uma investigação epi<strong>de</strong>miológica.<br />

Hipóteses provisórias são elabora<strong>da</strong>s com base nas informações obti<strong>da</strong>s<br />

anteriormente (análise <strong>da</strong> distribuição segundo características <strong>de</strong> pessoa, tempo e<br />

lugar), e na análise <strong>da</strong> curva epidêmica, já que esta representa um fato biológico a<br />

partir do qual po<strong>de</strong>-se extrair uma série <strong>de</strong> conclusões, tais como:<br />

se a disseminação <strong>da</strong> epi<strong>de</strong>mia se <strong>de</strong>u por veículo comum, por transmissão pessoa<br />

a pessoa ou por ambas as formas.<br />

o provável período <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> exposição dos casos às fontes <strong>de</strong> infecção.<br />

período <strong>de</strong> incubação.<br />

provável agente causal.<br />

Através <strong>da</strong> curva epidêmica do evento, po<strong>de</strong>-se perceber se o período <strong>de</strong> exposição<br />

foi curto ou longo, se a epi<strong>de</strong>mia está em ascensão ou <strong>de</strong>clínio, se tem períodos<br />

(dias, meses) <strong>de</strong> remissão e recru<strong>de</strong>scimento <strong>de</strong> casos, <strong>de</strong>ntre outras. Para ilustrar,<br />

apresenta-se um exemplo no Anexo 3.<br />

No contexto <strong>da</strong> investigação <strong>de</strong> uma epi<strong>de</strong>mia, as hipóteses são formula<strong>da</strong>s com<br />

vistas a <strong>de</strong>terminar a fonte <strong>de</strong> infecção, o período <strong>de</strong> exposição dos casos à fonte <strong>de</strong><br />

infecção, o modo <strong>de</strong> transmissão, a população exposta a um maior risco e o agente<br />

etiológico.<br />

De uma maneira geral, a hipótese relativa à fonte <strong>de</strong> infecção e modo <strong>de</strong> transmissão<br />

po<strong>de</strong> ser comprova<strong>da</strong> quando:<br />

a taxa <strong>de</strong> ataque para expostos é maior que para não expostos e a diferença<br />

entre elas é estatisticamente significante.<br />

nenhum outro modo <strong>de</strong> transmissão po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a ocorrência <strong>de</strong> casos,<br />

com a mesma distribuição geográfica e etária.

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