01.08.2013 Views

3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor

3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor

3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3 º fas e d o cíclo <strong>de</strong> alfabetização 3 º an o <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

1º Bimestre<br />

ALFABE TIZAÇÃO<br />

em tempo CERTO<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais<br />

Belo Horizonte- 2008


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO<br />

GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

1º BIMESTRE<br />

Belo Horizonte<br />

2008


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

SECRETÁRIO - ADJUNTO DE EDUCAÇÃO<br />

CHEFE DE GABINETE<br />

SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL<br />

DIRETORA DE ENSINO FUNDAMENTAL<br />

Aécio Neves da Cunha<br />

Vanessa Guimarães Pinto<br />

João Antônio Filocre Saraiva<br />

Felipe Estábile Moraes<br />

Raquel Elizabete <strong>de</strong> Souza Santos<br />

Maria das Graças Pedrosa Bittencourt<br />

Maria Helena Brasileiro


Caro <strong>Professor</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

Há cinco anos, inauguramos em Minas Gerais um novo tempo na construção <strong>de</strong> uma escola<br />

pública <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e comprometida com a cidadania, por meio <strong>de</strong> ações que, soman<strong>do</strong> o<br />

esforço <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os educa<strong>do</strong>res, nos permitiram avançar significativamente no<br />

cumprimento <strong>de</strong> nossas metas. Dentre essas, avançamos muito em nossa priorida<strong>de</strong><br />

maior: garantir que toda criança esteja len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> com flui<strong>de</strong>z até os oito anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s da avaliação <strong>do</strong> Proalfa <strong>de</strong> 2006/2007 <strong>de</strong>ixaram claro para nós, mais uma<br />

vez, que você po<strong>de</strong> fazer a diferença na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha a seu la<strong>do</strong> uma<br />

direção e supervisão eficazes, um plano <strong>de</strong> intervenção pedagógica coerente, uma<br />

comunida<strong>de</strong> atuante e uma organização educacional que apóie e garanta as condições<br />

didático-pedagógicas indispensáveis ao seu trabalho. E é exatamente isso que temos<br />

procura<strong>do</strong> fazer.<br />

Ao entregar a você este Guia <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r, buscamos renovar o diálogo que mantemos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> nossa gestão e que se repetirá, ao longo <strong>de</strong>ste ano, a cada bimestre.<br />

O Guia contém sugestões práticas para o seu trabalho diário com os alunos, necessárias ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s próprias da alfabetização. Essas sugestões,<br />

naturalmente, <strong>de</strong>verão ser enriquecidas por você, pela sua experiência e criativida<strong>de</strong>, pois<br />

o material não esgota as possibilida<strong>de</strong>s e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada alfabetiza<strong>do</strong>r em sua sala<br />

<strong>de</strong> aula, mas apenas oferece alguns passos a serem da<strong>do</strong>s no processo <strong>de</strong> alfabetização e<br />

que precisam ser segui<strong>do</strong>s por outros tantos passos indispensáveis ao ofício <strong>de</strong> ensinar a<br />

ler e a escrever.<br />

Esperamos que o Guia seja instrumento eficaz para ajudá-lo a alfabetizar com sucesso as<br />

nossas crianças e temos certeza <strong>de</strong> que você sabe <strong>de</strong> que esta tarefa passa, também, pelo<br />

esforço <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> contínuo e pelo cuidar <strong>do</strong> afago, <strong>do</strong> afeto, <strong>do</strong> carinho, da compreensão,<br />

da ternura e <strong>do</strong> acolhimento a cada criança que, dia após dia, entra pela porta <strong>de</strong> nossa<br />

escola.<br />

Confiamos em você. Conte conosco.<br />

Bom trabalho!<br />

Vanessa Guimarães Pinto<br />

Secretária <strong>de</strong> Educação


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

DADOS PESSOAIS DO ALFABETIZADOR<br />

NOME COMPLETO:_______________________________________________________<br />

DATA DE NASCIMENTO:___________________________________________________<br />

ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA<br />

RUA:____________________________________________N°:_______COMP:________<br />

BAIRRO:_________________________________CIDADE:________________________<br />

ESTADO:__________________________________________CEP:__________________<br />

TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________<br />

TRABALHO NA ESCOLA____________________________________________________<br />

RUA:____________________________________________N°:________COMP:________<br />

ESTADO:__________________________________________CEP:__________________<br />

TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________<br />

SAÚDE<br />

GRUPO SANGUÍNEO: ______________________ FATOR :________________<br />

EM CASO DE EMERGÊNCIA, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM :<br />

NOME:_______________________________________TEL:________________________<br />

NOME:_______________________________________TEL:________________________<br />

CONVÊNIO MÉDICO:______________________________________________________<br />

MÉDICO: ________________________________________________________________<br />

TEL:______________________________


O GUIA DO ALFABETIZADOR (Fichário) integra o Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />

Pedagógica (PIP) e foi elabora<strong>do</strong> para auxiliar os professores alfabetiza<strong>do</strong>res das<br />

escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais na organização da rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />

aula e <strong>de</strong> um ambiente alfabetiza<strong>do</strong>r no Ciclo da Alfabetização. O Alfabetiza<strong>do</strong>r<br />

receberá, ao longo <strong>do</strong> ano letivo, quatro fichários:<br />

Exemplar 1/ 1º Bimestre<br />

Exemplar 2/ 2º Bimestre<br />

Exemplar 3/ <strong>3º</strong> Bimestre<br />

Exemplar 4/ 4º Bimestre<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Cada GUIA se refere a um ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização e cada ano é<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> por uma cor diferente:<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - vermelho<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - ver<strong>de</strong><br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - azul<br />

No início <strong>de</strong> cada bimestre será entregue ao alfabetiza<strong>do</strong>r um fichário com o<br />

exemplar referente ao ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização que ele está<br />

trabalhan<strong>do</strong>.<br />

O alfabetiza<strong>do</strong>r receberá, ao to<strong>do</strong>, quatro fichários (material <strong>de</strong> capa dura)<br />

cada um referente a um bimestre.<br />

Este material está em construção.<br />

Ficaremos satisfeitos com a sua colaboração.<br />

Escreva dan<strong>do</strong> sugestões para que, no próximo exemplar, a<br />

reformulação contenha a sua contribuição.<br />

Entre em contato conosco:<br />

ZAF Consultoria Pedagógica zaf.educacional@gmail.com


ÍNDICE<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Apresentação <strong>do</strong> GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Estrutura <strong>do</strong> GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Planejan<strong>do</strong> seu trabalho<br />

Calendário Escolar 2008<br />

Conhecen<strong>do</strong> o aluno<br />

- da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s alunos<br />

- registro da apropriação da escrita<br />

- auto-avaliação da leitura<br />

- ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> ciclo da alfabetização<br />

Roteiro <strong>de</strong> Planejamento<br />

Capacida<strong>de</strong>s Lingüísticas<br />

Práticas Pedagógicas<br />

Ativida<strong>de</strong>s<br />

Indicações<br />

Avaliação <strong>do</strong> GUIA<br />

<strong>Referência</strong>s


LISTA DE ÍCONES<br />

Ativida<strong>de</strong>s extra-sala <strong>de</strong> aula<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Apresentamos os ícones que representam a inter-relação entre os eixos,<br />

capacida<strong>de</strong>s, práticas pedagógicas e ativida<strong>de</strong>s.<br />

Consi<strong>de</strong>rações para o alfabetiza<strong>do</strong>r<br />

Desenvolvimento da Oralida<strong>de</strong><br />

Compreensão, produção e<br />

valorização da cultura escrita<br />

Arte<br />

Aluno e Aluna<br />

Leitura<br />

Apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita<br />

Ativida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>mandam orientação<br />

<strong>do</strong> responsável ou pessoa da família<br />

que acompanha a criança<br />

Pesquisa


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

APRESENTAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Caro professor alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

Apresentamos o GUIA DO ALFABETIZADOR nas versôes impressa e digital, referente<br />

ao 1º bimestre <strong>do</strong> ano letivo. Este exemplar faz parte <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />

Pedagógica - Alfabetização no Tempo Certo da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais. Ele é <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos professores das escolas da re<strong>de</strong> pública<br />

que atuam no Ciclo da Alfabetização.<br />

Este GUIA é um material prático e <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

alfabetiza<strong>do</strong>r, como uma diretriz que venha facilitar o processo <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong><br />

aprendizagem. Trata-se <strong>de</strong> um instrumento facilita<strong>do</strong>r da prática pedagógica, um<br />

organiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> idéias, um orienta<strong>do</strong>r no planejamento diário da alfabetização e<br />

letramento. Ele <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong> como suporte, uma vez que apresenta sugestões <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s que não se esgotam e vão além da sala <strong>de</strong> aula. Na interação entre<br />

alfabetiza<strong>do</strong>r e aluno no cotidiano da sala <strong>de</strong> aula surgirão novas contribuições para a<br />

aplicação das orientações meto<strong>do</strong>lógicas que estão contidas neste Guia.<br />

Este material tem como foco principal contribuir para a ressignificação da prática<br />

pedagógica, com ênfase no processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento. Ele foi elabora<strong>do</strong><br />

a partir das orientações contidas nos <strong>do</strong>cumentos da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Educação, da Coleção “Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo <strong>de</strong> Alfabetização”, <strong>de</strong><br />

discussões com professores alfabetiza<strong>do</strong>res, o apoio e a interlocução <strong>do</strong>s analistas da<br />

SEE/MG.<br />

1 Material produzi<strong>do</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais Subsecretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento da<br />

Educação Básica, Superintendência <strong>de</strong> Educação Infantil e Fundamental e Diretoria <strong>de</strong> Ensino Fundamental.<br />

1


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O GUIA se divi<strong>de</strong> em <strong>do</strong>ze exemplares referentes aos 1°, 2° e 3° anos <strong>do</strong> Ciclo da<br />

Alfabetização e serão distribuí<strong>do</strong>s em 4 bimestres <strong>do</strong> ano letivo.<br />

Ele é organiza<strong>do</strong> da seguinte forma:<br />

1. Apresentação e instrumentos para a organização da rotina <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r e <strong>de</strong><br />

sua turma;<br />

2. Organização das capacida<strong>de</strong>s lingüísticas;<br />

3. Sugestões <strong>de</strong> práticas e recursos didáticos;<br />

4. Sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas às capacida<strong>de</strong>s indicadas no item 2;<br />

5. Instrumentos <strong>de</strong> avaliação da aprendizagem;<br />

6. Instrumento <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> GUIA;<br />

É fundamental que este material (fichário) seja utiliza<strong>do</strong> como um to<strong>do</strong> e não <strong>de</strong> forma<br />

fragmentada, visto que existem capacida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem ser introduzidas, outras<br />

trabalhadas sistematicamente, outras retomadas e outras consolidadas nos três anos<br />

<strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aluno. As capacida<strong>de</strong>s não se<br />

associam apenas à dimensão temporal <strong>do</strong> Ciclo e sim à trajetória <strong>de</strong> aprendizagem da<br />

criança, sen<strong>do</strong> importante que os alfabetiza<strong>do</strong>res a<strong>do</strong>tem a avaliação formativa para<br />

que se assegure que, ao final <strong>do</strong> Ciclo, todas as capacida<strong>de</strong>s estejam consolidadas.<br />

2 Este assunto po<strong>de</strong> ser estuda<strong>do</strong> no Ca<strong>de</strong>rno 2, Alfabetizan<strong>do</strong>, da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo<br />

Inicial <strong>de</strong> Alfabetização.<br />

3 Para saber mais, leia Acompanhan<strong>do</strong> e Avalian<strong>do</strong>, Ca<strong>de</strong>rno 4, da Coleção Orientações para Organização <strong>do</strong> Ciclo<br />

Inicial <strong>de</strong> Alfabetização.<br />

2<br />

3


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

As informações e orientações contidas neste GUIA não conseguirão respon<strong>de</strong>r a to<strong>do</strong>s<br />

os <strong>de</strong>safios <strong>do</strong> alfabetizar – é preciso que, paralelo à sua utilização, vinculem-se<br />

momentos <strong>de</strong> formação continuada, estu<strong>do</strong>, pesquisa e discussões em grupos <strong>de</strong><br />

estu<strong>do</strong>. A escola e a sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong>vem ser espaços on<strong>de</strong> a teoria e a prática<br />

dialoguem, transforman<strong>do</strong> e construin<strong>do</strong> conhecimentos coletivos.<br />

ESTRUTURA DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Este GUIA foi estrutura<strong>do</strong> em folhas avulsas a serem organizadas no fichário. Para sua<br />

i<strong>de</strong>ntificação anote seus DADOS PESSOAIS.<br />

Apresentamos o CALENDÁRIO ESCOLAR DE<br />

2008, para você se organizar e ter condições <strong>de</strong><br />

planejar os dias letivos. Observe a legenda que<br />

apresenta os recessos escolares comuns às escolas<br />

da re<strong>de</strong> e os dias indica<strong>do</strong>s para planejamento.<br />

Para que o trabalho a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> atenda a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma, indicamos<br />

alguns instrumentos que o auxiliarão a CONHECER O ALUNO; são observações<br />

importantes sobre as crianças e suas características. Estas fichas <strong>de</strong>verão ser<br />

preenchidas no início <strong>do</strong> ano letivo e durante to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> apropriação da escrita.<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone) OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />

VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-<br />

TEM QUE MELHORAR<br />

Na seqüência, você encontrará sugestões <strong>de</strong><br />

quadros referentes às semanas <strong>de</strong> cada bimestre,<br />

com espaços em branco, para que você anote o<br />

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO <strong>do</strong> seu trabalho.<br />

Nesses quadros você po<strong>de</strong>rá anotar suas práticas,<br />

observações diárias, tópicos <strong>do</strong> planejamento,<br />

ativida<strong>de</strong>s, bem como livros, revistas, sites ou<br />

softwares que utilizará.<br />

HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

CALENDÁRIO ESCOLAR 2008<br />

JANEIRO FEVEREIRO- 15 dias letivos MARÇO- 19 dias letivos ABRIL-21 dias letivos<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 1 2 1 1 2 3 4 5<br />

6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12<br />

13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 9 10 11 12 133 14 15 13 14 15 16 17 18 19<br />

20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26<br />

27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30<br />

30 31<br />

MAIO- 18 dias letivos JUNHO- 21 dias letivos JULHO- 12 dias letivos AGOSTO- 20 dias letivos<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2<br />

4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9<br />

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16<br />

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23<br />

25 26 27 28 29 30 31 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30<br />

31<br />

SETEMBRO- 22 dias letivos OUTUBRO- 19 dias letivos NOVEMBRO-20 dias letivos DEZEMBRO-13 dias letivos<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1 1 2 3 4 5 6<br />

7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13<br />

14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 133 14 15 14 15 16 17 18 19 20<br />

21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27<br />

28 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31<br />

30


Para preencher o roteiro <strong>de</strong> planejamento é<br />

imprescindível consultar os quadros on<strong>de</strong> está<br />

contida a organização das CAPACIDADES<br />

LINGÜÍSTICAS referente ao trabalho a ser<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em cada bimestre.<br />

Para se consolidar o trabalho realiza<strong>do</strong> em sala <strong>de</strong><br />

aula, além <strong>do</strong> quadro cita<strong>do</strong> acima, você terá em<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

mãos algumas dicas meto<strong>do</strong>lógicas para que a sua PRÁTICA PEDAGÓGICA contribua<br />

para a alfabetização e letramento <strong>de</strong> seus alunos.<br />

As ATIVIDADES são sugestões que <strong>de</strong>vem ser personalizadas e a<strong>de</strong>quadas à<br />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma. Elas po<strong>de</strong>rão se transformar em matrizes <strong>de</strong> estêncil, em<br />

fotocópias ou impressas a partir <strong>do</strong> software <strong>do</strong> Guia <strong>do</strong><br />

Alfabetiza<strong>do</strong>r. Esperamos que elas sejam utilizadas <strong>de</strong> maneira<br />

simultânea a outros porta<strong>do</strong>res textuais como: livros <strong>de</strong> histórias,<br />

livros didáticos, agendas, jornais, panfletos e revistas em geral, entre<br />

outros, que durante o processo <strong>de</strong> alfabetização já são utiliza<strong>do</strong>s.<br />

Veja ao final <strong>do</strong> Guia, listas <strong>de</strong> INDICAÇÕES <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> literatura,<br />

sites, softwares, filmes entre outros.<br />

O GUIA não indica o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> alfabetização a ser aplica<strong>do</strong>. Ele busca organizar a sua<br />

forma <strong>de</strong> trabalhar, apresenta algumas estratégias, cita alguns recursos didáticos e<br />

<strong>de</strong>talha procedimentos <strong>de</strong> atuação e <strong>de</strong> AVALIAÇÃO formativa. A escolha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> e<br />

<strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> alfabetização será feita pelo alfabetiza<strong>do</strong>r ou a partir da organização<br />

político pedagógica da escola.<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> aperfeiçoar nosso trabalho você encontrará o instrumento <strong>de</strong><br />

AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR, que <strong>de</strong>verá ser encaminha<strong>do</strong> às<br />

Superintendências Regionais <strong>de</strong> Ensino, com sugestões para que, <strong>de</strong> fato, possamos<br />

auxiliar a sua prática alfabetiza<strong>do</strong>ra.


PLANEJANDO SEU TRABALHO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O planejamento <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> alfabetização e letramento é fundamental para uma<br />

efetiva aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. A partir <strong>do</strong> diagnóstico da turma e da <strong>de</strong>finição das<br />

capacida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas, o alfabetiza<strong>do</strong>r terá condições <strong>de</strong> selecionar os<br />

melhores recursos, procedimentos e ativida<strong>de</strong>s a serem trabalha<strong>do</strong>s nas aulas.<br />

Leia as orientações <strong>de</strong> como o GUIA po<strong>de</strong>rá ser utiliza<strong>do</strong> para auxiliá-lo em seu planejamento:<br />

1Inicie o bimestre CONHECENDO O ALUNO, anote na ficha <strong>de</strong> DADOS algumas<br />

informações para que você possa acompanhá-lo. Além <strong>de</strong>ssa ficha, o GUIA<br />

apresenta três instrumentos (REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA,<br />

AVALIAÇÃO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO e FICHA DE AVALIAÇÃO DO<br />

CICLO DA ALFABETIZAÇÃO) que auxiliarão no diagnóstico para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aluno em relação ao sistema <strong>de</strong> escrita e leitura. Para ter o<br />

perfil da sua turma preencha os instrumentos cita<strong>do</strong>s, a partir das suas<br />

4<br />

observações e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das avaliações <strong>do</strong>s alunos.<br />

2<br />

3 4<br />

Crian<strong>do</strong> condições para o planejamento. É preciso planejar. Mas como conseguir planejar?<br />

O i<strong>de</strong>al é... Consulte o ca<strong>de</strong>rno 3 Preparan<strong>do</strong> a Escola e a sala <strong>de</strong> Aula da Coleção<br />

Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo <strong>de</strong> Alfabetização.<br />

Após o levantamento <strong>do</strong> perfil da turma, sugerimos a leitura e estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

quadros referentes às CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS a serem<br />

introduzidas, trabalhadas e consolidadas no Ciclo da Alfabetização <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu aluno.<br />

Selecione as capacida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas por seus alunos, conforme a<br />

análise das necessida<strong>de</strong>s apresentadas pela turma por meio <strong>do</strong> diagnóstico.<br />

Consulte no GUIA as sugestões <strong>de</strong> PRÁTICAS PEDAGÓGICAS e<br />

ATIVIDADES, contextualize-as <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma e<br />

<strong>de</strong> seus alunos.<br />

4 No GUIA você encontrará algumas sugestões. Para aprofundar o tema, leia o Ca<strong>de</strong>rno 5, Avaliação Diagnóstica:<br />

Alfabetização no Ciclo Inicial da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Inicial <strong>de</strong> Alfabetização


6<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

5Selecione as meto<strong>do</strong>logias e recursos didáticos necessários ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s, procuran<strong>do</strong> ser criativo na escolha<br />

das diversas ativida<strong>de</strong>s para alcançar o objetivo proposto. Registre no<br />

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO.<br />

As ATIVIDADES <strong>de</strong>verão ser selecionadas para introduzir, trabalhar,<br />

retomar e consolidar as capacida<strong>de</strong>s. Em outros momentos elas po<strong>de</strong>rão<br />

ser retomadas com o mesmo objetivo, trabalhan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma diferenciada.<br />

Outras práticas <strong>de</strong>vem contribuir para o trabalho sistemático garantin<strong>do</strong> a<br />

5<br />

consolidação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada .<br />

7Retome o item 2 abordan<strong>do</strong> novas capacida<strong>de</strong>s a serem trabalhadas a<br />

partir da avaliação processual <strong>de</strong> sua turma. Por meio <strong>do</strong> uso <strong>de</strong>stes<br />

instrumentos você po<strong>de</strong>rá avaliar os avanços <strong>do</strong>s alunos e planejar<br />

continuamente para o alcance <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />

Pedagógicas - Alfabetização No Tempo Certo.<br />

5 Consulte o ca<strong>de</strong>rno 2, Alfabetizan<strong>do</strong> da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Inicial <strong>de</strong><br />

Alfabetização


01<br />

02<br />

03<br />

04<br />

05<br />

06<br />

CONHECENDO O ALUNO<br />

Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

Propomos o preenchimento <strong>do</strong> quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que você possa lembrar-se da data <strong>de</strong> aniversários <strong>de</strong> seus alunos ( o<br />

que é muito significativo para eles ) , o nome <strong>do</strong> responsável e a forma <strong>de</strong> contato em caso <strong>de</strong> emergência.<br />

No seu diário <strong>de</strong> classe, registre as informações importantes para que você possa intervir e apoiar seu aluno a<strong>de</strong>quadamente em suas interações<br />

com as outras crianças e com toda a comunida<strong>de</strong> escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessida<strong>de</strong> especial, se faz uso <strong>de</strong> algum<br />

medicamento, se necessita <strong>de</strong> alguma orientação ou acompanhamento, entre outros.<br />

Nome da Escola:____________________________________________________<strong>Ano</strong>:_________Ciclo:______________________________<br />

<strong>Professor</strong>:_______________________________________________Turma:______________________________ Turno:________________<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


07<br />

08<br />

09<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

21<br />

22<br />

23<br />

24<br />

25<br />

26<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


27<br />

28<br />

29<br />

30<br />

31<br />

32<br />

33<br />

34<br />

35<br />

36<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

Aluno: ______________________________________________<br />

Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________<br />

<strong>Professor</strong>:___________________________________________<br />

Escola:______________________________________________<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />

1 Escreve utilizan<strong>do</strong> grafismos e<br />

outros símbolos<br />

2 Utiliza as letras para escrever<br />

3 Produz escritas diferenciadas<br />

(exigência <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> mínima<br />

<strong>de</strong> letras e varieda<strong>de</strong>)<br />

4 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita (faz correspon<strong>de</strong>r para cada<br />

sílaba oral uma marca) utilizan<strong>do</strong><br />

grafismos e outros símbolos<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

5 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita (faz correspon<strong>de</strong>r para cada<br />

sílaba oral um grafismo)<br />

6 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita, utiliza letras mas sem fazer<br />

uso <strong>do</strong> valor sonoro convencional<br />

7 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita, fazen<strong>do</strong> uso <strong>do</strong> valor sonoro<br />

convencional<br />

8 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita, ora utilizan<strong>do</strong> uma letra<br />

para cada sílaba, ora utilizan<strong>do</strong><br />

mais letras<br />

9 Produz escritas alfabéticas,<br />

mesmo não observan<strong>do</strong> as<br />

convenções ortográficas da escrita<br />

10 Produz escritas alfabéticas,<br />

observan<strong>do</strong> algumas convenções<br />

ortográficas da escrita<br />

11 Produz escritas alfabéticas,<br />

sempre observan<strong>do</strong> as convenções<br />

ortográficas da escrita<br />

OBS: Alfabetiza<strong>do</strong>r, marcan<strong>do</strong><br />

com um X o que seu aluno já<br />

consegue realizar, você po<strong>de</strong>rá<br />

traçar o perfil da sua turma e<br />

planejar práticas <strong>de</strong> ensino e<br />

ativida<strong>de</strong>s que os possibilitem<br />

avançar ainda mais em suas<br />

capacida<strong>de</strong>s e competências para


AUTO-AVALIAÇÃO DA LEITURA<br />

Aluno: ______________________________________________<br />

Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________<br />

<strong>Professor</strong>:___________________________________________<br />

Escola:______________________________________________<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA LEITURA<br />

DEMONSTRO<br />

INTERESSE<br />

PELA LEITURA<br />

Preza<strong>do</strong> aluno, marque com as <strong>de</strong>vidas cores das legendas, o que você já<br />

consegue realizar e reflita sobre o que você <strong>de</strong>ve se empenhar mais para<br />

melhorar a cada dia sua leitura.<br />

Para o Alfabetiza<strong>do</strong>r: Se necessário, leia cada item junto com os alunos,<br />

levan<strong>do</strong>-os a refletirem sobre cada questão e orientan<strong>do</strong>-os a marcarem<br />

as respostas.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

TENHO CUIDADO<br />

COM O MATERIAL<br />

DE LEITURA<br />

CONSIGO<br />

LER SOZINHO?<br />

VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-<br />

TENHO QUE MELHORAR


FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O CICLO DA ALFABETIZAÇÃO<br />

Conhecimentos e capacida<strong>de</strong>s a serem atingi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> conhecimentos e capacida<strong>de</strong>s: Compreensão e valorização da cultura escrita<br />

Aluno________________________________________________________Ida<strong>de</strong>_____________________<br />

Escola_______________________________________________________ Alfabetiza<strong>do</strong>r_______________<br />

Nível <strong>do</strong> Ciclo_________________________________________________Turno_____________________<br />

Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação___________________________________________Data <strong>de</strong> registro_____________<br />

Conhecimentos e<br />

capacida<strong>de</strong>s avaliadas<br />

Situação da<br />

aprendizagem<br />

Demandas<br />

para o ensino<br />

Conhece, utiliza e valoriza os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

produção e circulação da escrita na<br />

socieda<strong>de</strong><br />

I<strong>de</strong>ntifica textos em diversos espaços<br />

I<strong>de</strong>ntifica e utiliza porta<strong>do</strong>res em espaços<br />

escolares nos quais circulam textos (murais,<br />

jornais escolares, cartazes, quadros <strong>de</strong><br />

avisos entre outros)<br />

I<strong>de</strong>ntifica e utiliza livrarias, bancas e<br />

bibliotecas como locais <strong>de</strong> acesso a livros ,<br />

jornais e revistas, etc.<br />

Utiliza a biblioteca da escola e <strong>do</strong> bairro para<br />

manuseio e leitura <strong>de</strong> livros, jornais, revistas.<br />

Envolve-se na produção e organização <strong>de</strong><br />

espaços para realização <strong>de</strong> leituras, tais<br />

como canto <strong>de</strong> leitura, biblioteca <strong>de</strong> classe,<br />

jornais escolares<br />

Conhece os usos e funções sociais da<br />

língua escrita<br />

I<strong>de</strong>ntifica diversos suportes da escrita tais<br />

como livros, revistas, jornais, folhetos<br />

I<strong>de</strong>ntifica as finalida<strong>de</strong>s e funções da leitura<br />

<strong>de</strong> alguns textos a partir <strong>do</strong> exame <strong>de</strong> seus<br />

suportes<br />

Conhece os usos da escrita na cultura<br />

escolar<br />

I<strong>de</strong>ntifica as particularida<strong>de</strong>s físicas <strong>do</strong>s<br />

objetos <strong>de</strong> escrita presentes na escola<br />

(disposição e organização <strong>do</strong> texto escrito,<br />

tipo usual <strong>de</strong> letra, interação entre linguagem<br />

verbal e linguagens visuais, etc)<br />

Dispõe-se a ler, sozinho ou com colegas, as<br />

ativida<strong>de</strong>s escritas da escola, paran<strong>do</strong> para<br />

observar on<strong>de</strong> essas se encontram<br />

Não<br />

<strong>de</strong>senvolveu<br />

Introduzir<br />

conteú<strong>do</strong>s e<br />

ativida<strong>de</strong>s<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Trabalhar<br />

conteú<strong>do</strong>s e<br />

ativida<strong>de</strong>s<br />

Consolidada<br />

Avançar para<br />

novos<br />

conteú<strong>do</strong>s e<br />

ativida<strong>de</strong>s<br />

Observações quanto as<br />

dificulda<strong>de</strong>s específicas<br />

<strong>do</strong> aluno


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Domina capacida<strong>de</strong>s necessárias ao uso Situação da Não <strong>de</strong>senvolveu Em<br />

da escrita no contexto escolar aprendizagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Apresenta evidências <strong>de</strong> que apreen<strong>de</strong> a<br />

sequenciação <strong>do</strong> texto nas páginas <strong>de</strong> livros e<br />

ca<strong>de</strong>rnos<br />

Apresenta evidências <strong>de</strong> que apreen<strong>de</strong> os<br />

recursos <strong>de</strong> disposição <strong>do</strong> escrito nas páginas<br />

<strong>de</strong> livros e ca<strong>de</strong>rnos (margens, parágrafos,<br />

espaçamento entre partes, títulos)<br />

Lê e escreve observan<strong>do</strong> a sequenciação<br />

a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> texto nas páginas <strong>de</strong> livros e<br />

ca<strong>de</strong>rnos<br />

Lê e escreve inter-relacionan<strong>do</strong><br />

a<strong>de</strong>quadamente o escrito e as ilustrações nos<br />

livros e ca<strong>de</strong>rnos<br />

Lê e escreve observan<strong>do</strong> a disposição<br />

a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> escrito na página (margens,<br />

parágrafos, espaçamento entre as partes,<br />

títulos, cabeçalhos)<br />

Sabe usar indica<strong>do</strong>res editoriais (título, autor,<br />

editora, data <strong>de</strong> publicação)<br />

Sabe usar sumários ou índices para localizar<br />

informações <strong>de</strong>sejadas<br />

Apresenta conhecimentos básicos sobre a<br />

organização <strong>de</strong> textos no computa<strong>do</strong>r<br />

Sabe dar aos textos produzi<strong>do</strong>s apresentação<br />

a<strong>de</strong>quada ao suporte<br />

Evi<strong>de</strong>ncia capacida<strong>de</strong>s específicas<br />

relacionadas ao ato <strong>de</strong> escrever (uso<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> escrita, clareza<br />

e legibilida<strong>de</strong>)<br />

Outras observações <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r sobre<br />

competências e habilida<strong>de</strong>s da turma, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com o perfil <strong>do</strong> grupo<br />

[Outras]:<br />

Consolidada


ROTEIRO DE PLANEJAMENTO<br />

HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma<br />

síntese para o ROTEIRO DE PLANEJAMENTO. <strong>Ano</strong>te nos quadros semanais as ativida<strong>de</strong>s<br />

selecionadas para trabalhar as capacida<strong>de</strong>s relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>,<br />

leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita e compreensão, produção e valorização da cultura<br />

escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre ainda nomes <strong>de</strong> livros, revistas,<br />

sites ou softwares que serão utiliza<strong>do</strong>s.<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

Preencha o quadro <strong>de</strong> roteiro <strong>de</strong> planejamento com as ativida<strong>de</strong>s relativas às<br />

capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>, leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema<br />

<strong>de</strong> escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita que queira<br />

<strong>de</strong>senvolver a cada dia.


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Os quadros em que foram organizadas as capacida<strong>de</strong>s lingüísticas <strong>de</strong>stinam-se a<br />

instrumentalizar o alfabetiza<strong>do</strong>r na seleção <strong>de</strong> práticas pedagógicas. Preten<strong>de</strong>-se com<br />

isso que o alfabetiza<strong>do</strong>r alcance os objetivos <strong>do</strong> “Programa Alfabetização no Tempo<br />

Certo” fazen<strong>do</strong> com que to<strong>do</strong>s os alunos estejam len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> até os 8 anos.<br />

Os quadros auxiliam o alfabetiza<strong>do</strong>r dan<strong>do</strong>-lhe uma visão geral das práticas<br />

pedagógicas e das capacida<strong>de</strong>s a serem consolidadas. Auxiliam também no processo<br />

<strong>de</strong> acompanhamento da frequência <strong>de</strong> tais práticas e <strong>de</strong> suas avaliações processuais.<br />

A primeira coluna apresenta as CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS que<br />

os alunos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>senvolver durante o bimestre.<br />

A segunda coluna indica sugestões PRÁTICAS que possibilitarão ao<br />

alfabetiza<strong>do</strong>r visualizar a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> trabalho, estabelecen<strong>do</strong> o que <strong>de</strong>ve ser<br />

ensina<strong>do</strong>.<br />

A terceira coluna, indica a FREQÜÊNCIA da ativida<strong>de</strong> a ser realizada,<br />

isto é, sugestão <strong>de</strong> quantas vezes o alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá inserir, em seu<br />

planejamento, as práticas pedagógicas indicadas para o alcance <strong>do</strong>s objetivos<br />

propostos.<br />

E finalmente, a coluna AVALIAÇÃO a p r e s e n t a a l g u m a s<br />

sugestões e estratégias para, caso seja necessário, fazer as intervenções frente às<br />

dificulda<strong>de</strong>s apresentadas pelos alunos durante o processo <strong>de</strong> alfabetização.<br />

O quadro, na horizontal, se dividirá em quatro eixos fundamentais para a alfabetização<br />

e letramento: <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>, leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />

escrita, compreensão, produção e valorização da cultura escrita.<br />

Os eixos estão interliga<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>vem ser trabalha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma simultânea,<br />

exercen<strong>do</strong> influência uns sobre os outros.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

É nesse momento que a escola po<strong>de</strong> cumprir um <strong>de</strong> seus papéis<br />

principais, o <strong>de</strong> ajudar o aluno a se <strong>de</strong>senvolver melhor neste<br />

mun<strong>do</strong>, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-o <strong>do</strong>s instrumentos e recursos lingüísticos que lhe permitirão viver <strong>de</strong><br />

um mo<strong>do</strong> mais participativo e dinâmico na socieda<strong>de</strong>. Falar bem, tanto com a sintaxe<br />

a<strong>de</strong>quada quanto com uma estruturação lógica <strong>do</strong> pensamento, permitirá aos alunos<br />

maior inserção nos grupos sociais.<br />

Convivemos com diversas formas <strong>de</strong> expressão oral – a<br />

diversida<strong>de</strong> lingüística. É fundamental o respeito à<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, conhecen<strong>do</strong> e aceitan<strong>do</strong> os<br />

dialetos e sotaques próprios <strong>de</strong> cada região.<br />

O mun<strong>do</strong> torna-se cada vez mais exigente, e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão oral po<strong>de</strong><br />

contribuir para a valorização da pessoa.<br />

A oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar a fala em situações reais permite ao aluno <strong>de</strong>senvolver as<br />

competências necessárias para <strong>de</strong>cidir o que falar, como falar e a maneira mais correta<br />

<strong>de</strong> se expressar, bem como a<strong>de</strong>quar a fala às situações em que ocorre a comunicação.<br />

Na vida familiar e nos grupos da escola, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão correta associada<br />

à abertura para o diálogo e à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escuta e argumentação po<strong>de</strong>m<br />

favorecer, entre outros, a harmonia nos relacionamentos.<br />

Para <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falar seja em rodas <strong>de</strong> conversas, em público, em<br />

sala <strong>de</strong> aula e se expressar em geral, o aluno precisa vivenciar esses momentos<br />

media<strong>do</strong>s pelo alfabetiza<strong>do</strong>r. Deve-se criar um ambiente, na sala <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />

tenham a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressar suas opiniões, sentimentos e <strong>de</strong>sejos, transmitir<br />

e receber mensagens, contar e inventar histórias.


LEITURA<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Pense nos diferentes mo<strong>do</strong>s em que a leitura po<strong>de</strong> acontecer,<br />

"<strong>de</strong>s<strong>de</strong> um recital público <strong>de</strong> poesia até uma consulta individual <strong>de</strong><br />

listas <strong>de</strong> preços ou <strong>de</strong> horários <strong>de</strong> ônibus” SMITH (1999). Num mun<strong>do</strong> on<strong>de</strong> a escrita é<br />

um meio importante na circulação <strong>de</strong> idéias, é fundamental a análise <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler.<br />

"...Ler as letras <strong>de</strong> uma página é apenas um <strong>de</strong> seus poucos disfarces. O<br />

astrônomo len<strong>do</strong> um mapa <strong>de</strong> estrelas que não existem mais; o arquiteto<br />

japonês len<strong>do</strong> a terra sobre a qual será erguida uma casa, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

protegêla das forças malignas; o zoólogo len<strong>do</strong> os rastros <strong>de</strong> animais na<br />

floresta; o joga<strong>do</strong>r len<strong>do</strong> os gestos <strong>do</strong> parceiro antes <strong>de</strong> jogar a carta<br />

vence<strong>do</strong>ra; a dançarina len<strong>do</strong> as notações <strong>do</strong> coreógrafo e o público len<strong>do</strong> os<br />

movimentos da dançarina no palco; o tecelão len<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senho intrinca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

um tapete sen<strong>do</strong> teci<strong>do</strong>; o organista len<strong>do</strong> várias linhas musicais simultâneas<br />

orquestradas na página; os pais len<strong>do</strong> no rosto <strong>do</strong> bebê sinais <strong>de</strong> alegria,<br />

me<strong>do</strong> ou admiração; o adivinho chinês len<strong>do</strong> as marcas antigas na carapaça<br />

<strong>de</strong> uma tartaruga; o amante len<strong>do</strong> cegamente o corpo ama<strong>do</strong> à noite, sob os<br />

lençóis; o psiquiatra ajudan<strong>do</strong> os pacientes a ler seus sonhos perturba<strong>do</strong>res;<br />

o pesca<strong>do</strong>r havaiano len<strong>do</strong> as correntes <strong>do</strong> oceano ao mergulhar a mão na<br />

água; o agricultor len<strong>do</strong> o tempo no céu - to<strong>do</strong>s eles compartilham com os<br />

leitores <strong>de</strong> livros a arte <strong>de</strong> <strong>de</strong>cifrar e traduzir signos. Algumas <strong>de</strong>ssas leituras<br />

são coloridas pelo conhecimento <strong>de</strong> que a coisa lida foi criada para aquele<br />

propósito específico por outros seres humanos - a notação musical ou sinais<br />

<strong>de</strong> trânsito, por exemplo - ou pelos <strong>de</strong>uses - o casco da tartaruga, o céu à<br />

noite. Outras pertencem ao acaso." Alberto Manguel , 2002<br />

Ler, mais <strong>do</strong> que simplesmente <strong>de</strong>codificar, é atribuir senti<strong>do</strong>s, interpretar e criticar,<br />

esse é o nosso <strong>de</strong>safio. Enquanto os olhos passam pelas letras, que eles sejam mais<br />

<strong>do</strong> que olhos que conhecem as letras, as sílabas, as formas das palavras. A leitura <strong>do</strong>s<br />

gêneros textuais tais como fábulas, contos, relatos, causos populares, em geral<br />

sempre estiveram presentes no imaginário social, e servem <strong>de</strong> ponte entre a oralida<strong>de</strong><br />

e a escrita.<br />

No quadro em que estão organizadas as capacida<strong>de</strong>s haverá indicações <strong>de</strong> variadas<br />

maneiras <strong>de</strong> trabalhar com os porta<strong>do</strong>res textuais. O objetivo <strong>do</strong> quadro é apresentar<br />

sugestões meto<strong>do</strong>lógicas que envolvem a leitura e a utilização <strong>de</strong> diversos porta<strong>do</strong>res<br />

textuais que po<strong>de</strong>rão ser encontra<strong>do</strong>s em sua cida<strong>de</strong> nos out-<strong>do</strong>ors, nas placas com<br />

nomes das ruas, nas praças e comércios, na internet, por meio <strong>de</strong> listas com títulos <strong>do</strong>s<br />

livros da literatura infantil e outros que são fundamentais para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />

leitor crítico e reflexivo.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita envolve a aquisição das regras que orientam a<br />

leitura e a escrita no sistema alfabético e o <strong>do</strong>mínio da ortografia da Língua<br />

Portuguesa.<br />

É necessário que a criança compreenda as diferenças entre a escrita alfabética e<br />

outras formas gráficas; compreenda convenções gráficas como a organização da<br />

escrita da esquerda para a direita na linha, <strong>de</strong> cima para baixo na página e a função <strong>do</strong>s<br />

espaços em branco; reconheça unida<strong>de</strong>s fonológicas como sílabas, rimas,<br />

terminações <strong>de</strong> palavras; i<strong>de</strong>ntifique as letras <strong>do</strong> alfabeto; <strong>do</strong>mine as relações entre<br />

grafema e fonema e as regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s ortográficas.<br />

A apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita é um processo gradual que <strong>de</strong>manda sistematização e<br />

organização por parte <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r. É importante organizar o trabalho ten<strong>do</strong> em vista que<br />

cada criança tem seu próprio ritmo e por isso <strong>de</strong>verá ser respeitada e sempre estimulada a<br />

avançar. Há <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar também, que as capacida<strong>de</strong>s que envolvidas nesse eixo, muitas<br />

vezes po<strong>de</strong>rão não ser consolidadas no primeiro ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e, por isso, precisarão<br />

ser retomadas nos anos posteriores.<br />

“Vivemos um momento histórico <strong>de</strong> renovação: pouco a pouco, vamos<br />

conseguin<strong>do</strong> que a língua ensinada na escola tenha propósitos e<br />

características semelhantes aos que a<strong>do</strong>tamos quan<strong>do</strong> lemos e escrevemos<br />

fora <strong>do</strong> ambiente escolar. Assim, sem abrir mão da leitura e produção <strong>de</strong><br />

textos como eixos orienta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> trabalho com a língua, é preciso ensinar<br />

ortografia. E fazê-lo <strong>de</strong> uma maneira sistemática.”<br />

Artur Gomes <strong>de</strong> Morais


COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E<br />

VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A criança ao entrar na escola já está, <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong>, inserida no mun<strong>do</strong> das letras por<br />

meio <strong>do</strong> contato com a televisão, reconhecen<strong>do</strong> rótulos, bulas, gibis, revistas,<br />

panfletos, contas <strong>de</strong> água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendam<br />

os usos sociais da escrita, como funciona, e como utilizá-la em diferentes situações e,<br />

conseqüentemente, proporciona aprendizagem significativa. Esse é um <strong>do</strong>s eixos a<br />

serem trabalha<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros momentos <strong>do</strong> percurso da alfabetização e<br />

letramento.<br />

Ensinar a escrever requer conhecimento, sistematização e afeto. Ensinar uma criança<br />

a escrever é ensiná-la a produzir textos em uma situação contextualizada <strong>de</strong><br />

comunicação. Para escrever é necessário <strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />

texto que envolvam: capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discernir a situação e o tipo <strong>de</strong> texto que será<br />

produzi<strong>do</strong>; competências para selecionar entre varia<strong>do</strong>s textos aquele que mais<br />

convém à situação e i<strong>de</strong>ntificar suas principais características; e também<br />

competências lingüísticas (sintática, lexicais e ortográficas) para serem utilizadas nas<br />

produções <strong>do</strong>s textos.<br />

“Os alfabetiza<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem propiciar um encontro a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> entre as<br />

crianças e os textos. Se alguns alunos chegarem a serem escritores graças à<br />

intervenção escolar, a missão <strong>do</strong> professor estará cumprida. Caso isto não<br />

ocorra, é <strong>de</strong>ver da escola que to<strong>do</strong>s que egressem <strong>de</strong> suas aulas sejam<br />

pessoas que escrevem, isto é, sejam pessoas que, quan<strong>do</strong> necessário,<br />

possam valer-se da escrita com a<strong>de</strong>quação, tranqüilida<strong>de</strong> e autonomia.”<br />

Kaufman e Rodriguez<br />

É importante que cada criança compreenda a utilida<strong>de</strong> da escrita e o seu po<strong>de</strong>r, e que,<br />

por meio <strong>de</strong>la é possível se expressar <strong>de</strong> forma a resolver conflitos, convocar e<br />

convidar pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Participar das interações cotidianas em<br />

sala <strong>de</strong> aula:<br />

- escutan<strong>do</strong> com atenção e compreensão;<br />

- respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às questões propostas<br />

pelo alfabetiza<strong>do</strong>r;<br />

- expon<strong>do</strong> opiniões nos <strong>de</strong>bates com os<br />

colegas e com o alfabetiza<strong>do</strong>r.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s em grupo em que a<br />

discussão e a troca <strong>de</strong> idéias sejam recursos<br />

utiliza<strong>do</strong>s para a resolução <strong>de</strong> problemas.<br />

• Organizar a rotina diária com os alunos<br />

no início da aula.<br />

• Decidir coletivamente sobre assuntos <strong>de</strong><br />

interesse comum.<br />

• Propor produções coletivas <strong>de</strong> textos.<br />

• Incentivar o planejamento coletivo sobre<br />

festas, torneios esportivos e outros eventos.<br />

• Discutir com os alunos sobre varia<strong>do</strong>s<br />

temas, livros, filmes, etc, dan<strong>do</strong> relevância<br />

ao que dizem e estimulan<strong>do</strong>-os a se<br />

ouvirem.<br />

Semanal<br />

Diária<br />

Diária<br />

Semanal<br />

Quan<strong>do</strong> necessário<br />

Semanal<br />

• Concomitantemente a to<strong>do</strong>s os outros<br />

trabalhos realiza<strong>do</strong>s na alfabetização, a<br />

oralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser avaliada num processo<br />

contínuo, observan<strong>do</strong>-se todas as situações<br />

em que ela se evi<strong>de</strong>ncia. Observar<br />

se o aluno:<br />

- mostra-se interessa<strong>do</strong> e gentil durante<br />

as conversas;<br />

- aguarda o momento oportuno para falar;<br />

- expressa-se com clareza, se fazen<strong>do</strong><br />

enten<strong>de</strong>r;<br />

- preocupa-se em usar a linguagem correta;<br />

- é capaz <strong>de</strong> avaliar seu comportamento<br />

durante as conversas;<br />

- participa ativamente <strong>do</strong>s planejamentos<br />

e avaliações das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe?<br />

(São úteis suas sugestões? São aceitas<br />

pelo grupo?)


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Respeitar a diversida<strong>de</strong> das formas <strong>de</strong><br />

expressão oral manifestas por colegas,<br />

professores e funcionários da escola,<br />

bem como por pessoas da comunida<strong>de</strong><br />

extra-escolar.<br />

• Usar a língua falada em diferentes situações<br />

escolares, buscan<strong>do</strong> empregar a<br />

varieda<strong>de</strong> lingüística a<strong>de</strong>quada.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Expor, argumentar e estimular o respeito<br />

mútuo entre os alunos e alfabetiza<strong>do</strong>res<br />

e, ao mesmo tempo, assumir uma atitu<strong>de</strong><br />

respeitosa diante <strong>do</strong>s alunos.<br />

• Promover discussões sobre as formas<br />

<strong>de</strong> expressão e comunicação <strong>de</strong> outras<br />

comunida<strong>de</strong>s, como por exemplo, as pessoas<br />

que moram na zona rural. Os cordéis<br />

trabalham bem isso com linguagem<br />

específica e peculiar.<br />

• Estimular os alunos a relatarem casos<br />

da vida cotidiana: contar o que fizeram no<br />

fim <strong>de</strong> semana, ou sobre as férias, a brinca<strong>de</strong>ira<br />

<strong>do</strong> recreio, etc. Nestes momentos<br />

o aluno <strong>de</strong>verá utilizar-se da linguagem<br />

coloquial, cotidiana.<br />

• Propor aos alunos que:<br />

- relatem o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalhos<br />

individuais ou em grupo.<br />

Diária<br />

Quan<strong>do</strong> trabalhar com cordéis<br />

Diária<br />

Sempre que realizarem um trabalho importante<br />

ou lerem uma história, etc.<br />

• Observar se os alunos: -<br />

- se ouvem mutuamente;<br />

- se relevam e consi<strong>de</strong>ram o que o outro<br />

fala;<br />

- se enten<strong>de</strong>m a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas <strong>de</strong><br />

comunicação e expressão.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- seleciona entre suas experiências as<br />

mais interessantes para apresentar à<br />

classe;<br />

- se expressa com <strong>de</strong>senvoltura, buscan<strong>do</strong><br />

diversas formas <strong>de</strong> linguagens e <strong>de</strong><br />

expressão;<br />

- <strong>de</strong>sperta o interesse da classe, expon<strong>do</strong><br />

suas idéias com vivacida<strong>de</strong> e clareza;<br />

- respon<strong>de</strong> as perguntas feitas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Falem o que enten<strong>de</strong>ram <strong>do</strong>s textos trabalha<strong>do</strong>s.<br />

Nesse momento o aluno <strong>de</strong>verá<br />

ser estimula<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> exemplo <strong>do</strong><br />

alfabetiza<strong>do</strong>r, a utilizar-se da linguagem<br />

formal, ou seja, mais bem cuidada.<br />

• Solicitar que os alunos transmitam avisos<br />

ou reca<strong>do</strong>s para o alfabetiza<strong>do</strong>r ou<br />

para os alunos <strong>de</strong> outras turmas.<br />

• Propor dramatização <strong>de</strong> histórias trabalhadas<br />

ou criadas pelo grupo.<br />

• Realizar com os alunos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

livre expressão (<strong>de</strong>senho, pintura, mo<strong>de</strong>lagem,<br />

recorte, escultura) em que eles<br />

<strong>de</strong>verão fazer comentários sobre os trabalhos<br />

realiza<strong>do</strong>s.<br />

Sempre que se fizer necessário<br />

Mensal<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno transmite integralmente<br />

um reca<strong>do</strong>; tem uma atitu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sembaraçada e cortês ao receber e<br />

transmitir reca<strong>do</strong>s.<br />

• Observar se o aluno é capaz <strong>de</strong> transpor<br />

para a linguagem coloquial os textos das<br />

histórias que serão dramatizadas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Planejar a fala em situações formais.<br />

• Realizar com pertinência tarefas cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>penda <strong>de</strong> escuta atenta<br />

e compreensão.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Elaborar coletivamente o texto produzi<strong>do</strong><br />

pelos alunos que será li<strong>do</strong> no dia <strong>do</strong> Sarau<br />

<strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s Cordéis. Se em sua<br />

região há alguém que escreve ou <strong>de</strong>clamas<br />

cordéis, proponha que os alunos entrevistem<br />

essa pessoa. Elaborem as perguntas<br />

que serão feitas. Pensem em comvão<br />

convidar essa pessoa para a entrevista,<br />

se será necessário escrever uma carta,<br />

etc.<br />

• Ler em voz alta textos diversos, <strong>de</strong><br />

cuja compreensão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá a realizalção<br />

<strong>de</strong> tarefas como: fazer um resumo, respon<strong>de</strong>r<br />

um questionário, jogar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

jogo, etc.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Mensal<br />

Diária<br />

• Observar se o aluno tem idéias pertinentes<br />

para o texto <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong><br />

sarau.<br />

• Observar, durante a apresentação, se<br />

algum aluno <strong>de</strong>monstra timi<strong>de</strong>z excessiva<br />

que o impeça <strong>de</strong> expressar em público<br />

e como ele interage com os colegas.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- ouve atentamente a história, durante<br />

to<strong>do</strong> o tempo;<br />

- <strong>de</strong>monstra compreensão <strong>do</strong>s fatos da<br />

história ouvida;<br />

- <strong>de</strong>monstra interesse em realizar ativida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas com a história ouvida.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Valorizar a leitura como fonte <strong>de</strong> prazer<br />

e entretenimento.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Oferecer aos alunos textos varia<strong>do</strong>s e<br />

<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Fa zer leitura em voz<br />

alta com entonação, como bom leitor e,<br />

em outros momentos, propor leitura indi -<br />

vidual e silenciosa. É necessário que se<br />

faça um combina<strong>do</strong> previamente com<br />

a turma <strong>do</strong> que <strong>de</strong>ve ser cumpri<strong>do</strong> nos<br />

horários reserva<strong>do</strong>s à leitura, com: silêncio,<br />

atenção e concentração.<br />

• Propor <strong>de</strong>senho, pintura ou mo<strong>de</strong>lagem<br />

basea<strong>do</strong>s na interpretação <strong>do</strong> texto.<br />

• Explorar capas <strong>de</strong> livros, títulos e imagens<br />

aliadas ao texto verbal. Assistir ao<br />

filme “Os Saltimbancos Trapalhões”. Ler,<br />

antes <strong>de</strong> iniciar a sessão, a sinopse <strong>do</strong> filme<br />

na caixa <strong>do</strong> DVD ou outro.<br />

• Montar um acervo <strong>de</strong> contos e cordéis<br />

(os que forem trabalha<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong><br />

aula e os que os alunos trouxerem como<br />

contribuição) e dispor <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong><br />

leitura.<br />

Diária<br />

Quinzenal<br />

Uma aula nesse primeiro bimestre<br />

Semanal<br />

• Consi<strong>de</strong>rar nos momentos <strong>de</strong> leitura, se<br />

os alunos:<br />

- lêem textos inteiros;<br />

- apresentam uma atitu<strong>de</strong> autônoma<br />

<strong>de</strong> leitura (questionamento, construção<br />

<strong>de</strong> um senti<strong>do</strong> pertinente <strong>do</strong> texto, levantamento<br />

<strong>de</strong> hipóteses, atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ler ou<br />

contar a um colega sobre o texto li<strong>do</strong>);<br />

• Observar o interesse <strong>do</strong>s alunos:<br />

- em acessar o acervo da biblioteca <strong>de</strong><br />

sala ou da escola;<br />

- na leitura <strong>do</strong>s textos e comentários com<br />

os colegas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• I<strong>de</strong>ntificar finalida<strong>de</strong>s e funções da<br />

leitura, em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>do</strong><br />

suporte, <strong>do</strong> gênero e da contextualização<br />

<strong>do</strong> texto.<br />

• Realizar compreensão global <strong>do</strong> texto.<br />

• Antecipar conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong> textos a serem<br />

li<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>de</strong><br />

seu suporte, seu gênero e sua contextualização.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Estimular os alunos a questionarem<br />

antes da leitura qual o gênero textual<br />

(contos <strong>de</strong> fadas, cordéis, jornal, revista,<br />

etc.) e para que ele serve. Nesse bimestre,<br />

daremos maior ênfase aos contos <strong>de</strong><br />

fadas e cordéis.<br />

• Antes <strong>de</strong> começar a leitura, questione o<br />

texto em voz alta para que os alunos reflitam<br />

e respondam: se contém imagem, se<br />

há en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> alguém, qual é o tipo <strong>de</strong><br />

texto que irão ler e para que ele serve.<br />

• Discutir com os alunos sobre a noção <strong>de</strong><br />

contexto <strong>do</strong> texto: Por que vias concretas<br />

ele chegou às mãos <strong>do</strong>s leitores? Foi a<br />

professora quem trouxe? Foi o aluno? Ou<br />

foi proposto pela bibliotecária?... Esse texto<br />

é extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> um escrito complexo (jornal,<br />

revista, livros <strong>de</strong> contos ou poemas,<br />

antologia, etc.)? Ou é autônomo (carta,<br />

cartaz, panfleto, etc.)?<br />

Diária<br />

Diária<br />

• Observar se os alunos estão assimilan<strong>do</strong><br />

a importância <strong>de</strong> investigar e questionar<br />

um texto antes mesmo <strong>de</strong> lê-lo. Essa<br />

atitu<strong>de</strong> influi no entendimento da leitura<br />

que fará, bem como na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas<br />

próprias produções <strong>de</strong> textos.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Discutir sobre o autor, sobre o <strong>de</strong>sti-natário<br />

(quem está len<strong>do</strong>), quais as intenções<br />

<strong>do</strong> texto, meta e o que está em<br />

jogo no texto: preten<strong>de</strong>-se ven<strong>de</strong>r alguma<br />

coisa, convencer o leitor sobre algo, contar<br />

uma história, comunicar um evento?<br />

• Estimular os alunos a observarem sempre<br />

as escolhas <strong>do</strong> autor, a forma como<br />

o autor <strong>de</strong>screve pessoas, tempos e lugares,<br />

suas marcas, conectores e a pontuação<br />

<strong>do</strong> texto.<br />

• Conectores gramaticais são expressões<br />

que ligam palavras e frases em um texto.<br />

Quan<strong>do</strong> o aluno compreen<strong>de</strong> o uso <strong>do</strong>s<br />

conectores ele tem maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r globalmente o texto, pois os<br />

conectores permitem maior coesão<br />

textual. Tipos <strong>de</strong> conectores: além disso,<br />

naturalmente, certamente, porém, ao contrário,<br />

talvez, por causa <strong>de</strong>, naquele lugar,<br />

fnalmente, entre outros...<br />

Diária<br />

Diária


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Levantar e confirmar hipóteses relativas<br />

ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto que está sen<strong>do</strong><br />

li<strong>do</strong>.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Faça leitura em voz alta <strong>de</strong> um conto <strong>de</strong><br />

fada ou <strong>de</strong> outro gênero textual, interronpen<strong>do</strong>-a<br />

e perguntan<strong>do</strong> aos alunos o que<br />

eles acham que vai acontecer, como o<br />

o texto vai prosseguir, e por que pensam<br />

assim (a partir <strong>de</strong> que elementos textuais<br />

têm essa opinião).<br />

• Faça um cartaz, por exemplo, <strong>do</strong> conto <strong>de</strong><br />

fadas “A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fósforos”.<br />

Coloque palavras e imagens sobre esse<br />

conto, título, etc, em tamanho gran<strong>de</strong>.<br />

Depois cubra, uma por uma, as palavras<br />

e as imagens. Vá revelan<strong>do</strong> as “janelas”<br />

que cobrem essas palavras e imagens e<br />

fornecen<strong>do</strong>, a cada vez, um elemento que<br />

permita fazer e ajustar hipóteses sobre<br />

o texto <strong>do</strong> cartaz.<br />

Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser em todas as<br />

leituras.<br />

Uma aula no primeiro bimestre<br />

• Observar se os alunos têm hipóteses<br />

interpretativas, se são capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir<br />

pormenores numa leitura dirigida em<br />

voz alta pelo alfabetiza<strong>do</strong>r.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Reconhecer o gênero textual <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l<br />

e <strong>do</strong> conto <strong>de</strong> fadas.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Apresentar outros poemas e comparálos<br />

com o cor<strong>de</strong>l, levantan<strong>do</strong> diferenças<br />

e características <strong>de</strong> cada um. O cor<strong>de</strong>l é<br />

um poema, mas nem to<strong>do</strong> poema é um<br />

cor<strong>de</strong>l. Fazer o mesmo com os contos <strong>de</strong><br />

fadas e outras histórias. O conto <strong>de</strong> fadas<br />

se caracteriza pela magia, encantamento<br />

e fantasia. Uma história po<strong>de</strong> começar<br />

com Era uma vez... e não ser um conto<br />

<strong>de</strong> fadas.<br />

• Solicitar aos alunos uma visita à bibli -<br />

oteca ou ao laboratório <strong>de</strong> informática para<br />

pesquisarem sobre contos <strong>de</strong> fadas e<br />

cordéis. Utilizar esses materiais para leitura,<br />

anotações importantes, confecção <strong>de</strong><br />

murais, etc. Discutir as características <strong>do</strong>s<br />

gêneros. Verificar no Guia comentários<br />

sobre os gêneros, dicas <strong>de</strong> livros e sites<br />

para pesquisa.<br />

Duas aulas para cada gênero.<br />

Diária<br />

• Observar o envolvimento, a sedução e a<br />

apropriação pelo aluno <strong>do</strong>s gêneros propostos.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- <strong>de</strong>monstra maior interesse pela literatura<br />

<strong>de</strong> cordéis e <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas;<br />

- distingue a realida<strong>de</strong> da fantasia;<br />

- diferencia poemas, cordéis, histórias e<br />

contos <strong>de</strong> fadas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Buscar pistas textuais, intertextuais e<br />

contextuais para ler nas entrelinhas (fazer<br />

inferências), amplian<strong>do</strong> a compreensão.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Apresentar para a turma a meta<strong>de</strong> apenas<br />

<strong>do</strong> conto <strong>de</strong> fadas “ A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra<br />

<strong>de</strong> fósforos”. Depois proponha a<br />

leitura em voz alta por um ou mais <strong>de</strong> um<br />

aluno (cada um lê um parágrafo). Depois<br />

propor ativida<strong>de</strong>s em que os alunos i<strong>de</strong>ntifiquem<br />

componentes <strong>do</strong> texto como:<br />

- diminutivos;<br />

- tempo verbal;<br />

- gíria, linguagem coloquial, ou linguagem<br />

culta;<br />

- frases curtas ou mais longas;<br />

- recursos expressivos e literários como<br />

rimas, linguagem figurada, jogos <strong>de</strong> palavras,<br />

etc.<br />

- formatos gráficos e ilustrações.<br />

• Propor “adivinhar” o fim da história.<br />

• Fazer o mesmo com o conto “Os músicos<br />

<strong>de</strong> Bremen” e “adivinhar” o que vai acontecer<br />

com <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> personagem.<br />

Sempre que se fizer a leitura <strong>de</strong> um texto<br />

Sempre que se fizer a leitura <strong>de</strong> um texto<br />

Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser em todas as<br />

leituras<br />

• Criar instrumentos <strong>de</strong> avaliação, como<br />

um ca<strong>de</strong>rno, ficha, ou pasta, on<strong>de</strong> possa,<br />

ao final <strong>de</strong> cada trabalho <strong>de</strong> leitura, anotar<br />

as observações tanto da turma como<br />

<strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s alunos. Avaliar, também,<br />

as ativida<strong>de</strong>s que foram propostas e sua<br />

pertinência. Verifique se é necessário alguma<br />

modificação ou acréscimo. Os leitores<br />

ainda muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> processo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>codifcação precisarão mais da<br />

orientação <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r para realizar<br />

inferências.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Avaliar afetivamente o texto, fazer ex-trapolações.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor que os alunos leiam textos,<br />

relacionan<strong>do</strong>-os a outros, a outras informações<br />

e a leitura da realida<strong>de</strong>. Exemplo,<br />

ler o conto <strong>de</strong> fadas “Os Músicos <strong>de</strong> Bremen”<br />

e relacioná-lo com o texto informativo<br />

sobre a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen e com a sinopse<br />

da peça teatral “Os Saltimbancos”.<br />

• Apresentar os artigos <strong>do</strong> Estatuto da<br />

Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente proposto em<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Guia. Buscar outros textos<br />

sobre o mesmo tema. Discutir com os alunos<br />

o Estatuto. Dividir a turma em grupos<br />

para que cada grupo elabore um texto<br />

sobre <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> artigo e o apresente<br />

para a classe.<br />

• Estimular os alunos a partilharem sua<br />

emoção com os colegas, avalian<strong>do</strong> e comentan<strong>do</strong><br />

afetivamente o que leram.F a -<br />

zer extrapolações, isto é, projetar o senti<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> texto para outras vivências, outras<br />

realida<strong>de</strong>s.<br />

• Após ler a “A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong><br />

fósforos”, <strong>de</strong>ixar que os alunos o avaliem<br />

afetivamente. Por exemplo, <strong>de</strong>ixar<br />

que relatem sobre alguma criança que<br />

conhecem ou que já viram, trabalhan<strong>do</strong><br />

sobre alguma reportagem a respeito da<br />

exploração <strong>do</strong> trabalho infantil, etc.<br />

Quinzenal<br />

Quan<strong>do</strong> realizarem a primeira leitura <strong>do</strong>s<br />

contos e <strong>do</strong>s cordéis.<br />

Quan<strong>do</strong> realizarem a primeira leitura <strong>do</strong>s<br />

contos e <strong>do</strong>s cordéis.<br />

• Observar se os alunos são capazes <strong>de</strong><br />

fazer extrapolações pertinentes e auxiliá-los<br />

se necessário, durante a discussão e o<br />

<strong>de</strong>bate sobre o texto.<br />

• É importante para o aprendiza<strong>do</strong> afetivo<br />

e atitudinal, <strong>de</strong>scobrir que as coisas que<br />

se lêem nos textos po<strong>de</strong>m fazer parte da<br />

nossa vida, po<strong>de</strong>m ter utilida<strong>de</strong> e relevância<br />

para nós.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Ler oralmente com f luência e expressivida<strong>de</strong><br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor aos alunos:<br />

- fazer leitura silenciosa <strong>do</strong> texto;<br />

- fazer leitura em voz alta, com ritmo e<br />

expressivida<strong>de</strong>, pelo prazer <strong>de</strong> sentir-se<br />

participante <strong>do</strong> texto – como um narra<strong>do</strong>r,<br />

como um repórter que trabalha na rádio<br />

ou na televisão (nunca como castigo<br />

porque não estavam prestan<strong>do</strong> atenção<br />

na aula).<br />

Semanal • Observar se os alunos compreen<strong>de</strong>m a<br />

leitura feita e se são capazes <strong>de</strong> fazer<br />

uma leitura oral <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Dominar as relações entre grafemas e<br />

fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />

ortográficas):<br />

- reconhecer unida<strong>de</strong>s fonológicas como<br />

sílabas, rimas, terminações <strong>de</strong> palavras,<br />

etc.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s em que os alunos<br />

discriminem palavras com grafas seme -<br />

lhantes.<br />

• Propor que escolham entre duas grafas<br />

semelhantes a que convém mais num<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> contexto: a menina chove/<br />

chora; o sol brilha/trilha; feixe/peixe <strong>de</strong><br />

fósforo, a menina é bala/bela; etc.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s em que os alunos<br />

escrevam a sílaba que falta no início, na meta<strong>de</strong><br />

ou no fim <strong>de</strong> palavras conhecidas.<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caçar os grafemas<br />

intrusos no início, na meta<strong>de</strong> ou no fim <strong>de</strong><br />

palavras conhecidas.<br />

• Propor a seguinte ativida<strong>de</strong>: fazer duas<br />

listas <strong>de</strong> palavras separadas em duas<br />

partes (<strong>de</strong> um la<strong>do</strong> da lista uma parte da<br />

palavra e <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> a outra meta<strong>de</strong> da<br />

palavra) e ligar as duas partes da palavra.<br />

Duas vezes por semana<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Mensal<br />

• Utilizar-se bastante da auto avaliação.<br />

• Fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />

em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />

estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />

um trabalho bem elabora<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias produções.<br />

• Estar atento às maiores dificulda<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>verão ser retomadas.<br />

• Concomitante, contínua e interativa,<br />

a avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante<br />

to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca<br />

como punição ou premiação, nem simples<br />

classificação ou constatação <strong>de</strong> erros<br />

e acertos. A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter<br />

uma função diagnóstica, num processo<br />

dialético.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor a seguinte ativida<strong>de</strong>: classificar<br />

as palavras conhecidas que começam<br />

com:<br />

- uma mesma letra;<br />

- duas letras iguais;<br />

- três letras iguais; etc.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> combinações <strong>de</strong><br />

grafemas problemáticos, sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong><br />

encontradas em palavras pouco familiares.<br />

• Treinar primeiro as palavras conhecidas,<br />

numa lista <strong>de</strong> palavras ou numa série <strong>de</strong><br />

frases, corrigir os “erros” como: guorila,<br />

gibóia, jirafa, Eu gosto <strong>de</strong> mourangos,<br />

Maria tem cabelos lizos, etc, e justifcar<br />

as correções.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> rimas<br />

com os alunos:<br />

- aproveitar os cordéis e propor que os<br />

alunos escrevam palavras que rimem, até<br />

conseguirem chegar a três ou quatro versos.<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Duas aulas<br />

- utilizar-se bastante da auto avaliação;<br />

- fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />

em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />

estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />

um trabalho bem elabora<strong>do</strong>,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias<br />

produções.<br />

• Esteja atento às maiores difculda<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>verão ser retomadas.<br />

• Concomitante, contínua e interativa. A<br />

avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante to<strong>do</strong> o<br />

processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca como<br />

punição ou premiação, nem simples classificação<br />

ou constatação <strong>de</strong> erros e acertos.<br />

A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter uma função<br />

diagnóstica, num processo dialético.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• compor um pequeno cor<strong>de</strong>l que po<strong>de</strong>rá<br />

ser apresenta<strong>do</strong> às outras turmas e aos<br />

pais.<br />

• Escrever com o “corretor ortográfico”<br />

aciona<strong>do</strong>, caso tenham acesso ao computa<strong>do</strong>r,<br />

e observar as palavras que aparecem<br />

sublinhadas <strong>de</strong> vermelho (estão em<br />

<strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com as regras ortográfcas). Os<br />

alunos então, <strong>de</strong>verão corrigir o erro.<br />

Atenção! É imprescindível o acompanhamento<br />

<strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r, porque o computata<strong>do</strong>r<br />

po<strong>de</strong> sublinhar palavras simplesmente<br />

não constam <strong>de</strong> seu dicionário, ou porque<br />

uma palavra po<strong>de</strong> ser escrita <strong>de</strong> duas<br />

formas diferentes, como por exemplo:<br />

‘cesta’ e ‘sexta’.<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

• Concomitante, contínua e interativa.<br />

A avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante<br />

to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca<br />

como punição ou premiação, nem<br />

simples classificação ou constatação <strong>de</strong><br />

erros e acertos. A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter<br />

uma função diagnóstica, num processo<br />

dialético:<br />

- utilizar-se bastante da auto avaliação;<br />

- fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />

em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />

estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />

um trabalho bem elabora<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias produções.<br />

Esteja atento às maiores dificulda<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>verão ser retomadas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Dominar as relações entre grafemas e<br />

fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />

ortográfcas):<br />

- analisar combinações significantes constituídas<br />

por prefixos (in, im, re, etc);<br />

- e sufixos (or, ante, eiro, ada, etc).<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s para reconhecer e<br />

marcar os prefixos: in – im – <strong>de</strong> – re –<br />

para – super<br />

• Classificar palavras como importante,<br />

impossível, impaciente, repor, registro, refazer,<br />

re<strong>de</strong>moinho, etc. em duas colunas,<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o valor <strong>do</strong> prefixo im e re.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s para localizar sufixos<br />

freqüentes: mente, eiro, ada, or, etc.<br />

ou discriminar sílabas finais semelhantes.<br />

• Classificar as palavras em colunas:<br />

- eiro: carroceiro, cozinheiro<br />

- or: trabalha<strong>do</strong>r, ama<strong>do</strong>r<br />

- ada: palhaçada, namorada<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

• Observar se o aluno usa e compreen<strong>de</strong><br />

os prefixos e sufixos.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

Dominar as relações entre grafemas e<br />

fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />

ortográficas):<br />

- analisar vários grafemas para um som<br />

(s, z, ss, ç, etc);<br />

- analisar letras L e R, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consoantes<br />

(encontros consonantais);<br />

- analisar letra L no final da palavra;<br />

- analisar os “casamentos” comuns (br, cr,<br />

gl, ar, or, ir, etc).<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> retirar <strong>de</strong> textos<br />

palavras que tenham a letra /s/ com o som<br />

/z/ entre as vogais. Palavras com /ss/, /ç/,<br />

etc. Escrever outras palavras que conheçam<br />

e fazer coleção <strong>de</strong>ssas palavras. Afixar<br />

algumas no mural <strong>de</strong> sala, escrever<br />

frases utilizan<strong>do</strong> essas palavras.<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>:<br />

- palavras cruzadas;<br />

- bingo, <strong>do</strong>minó, etc.<br />

- dita<strong>do</strong>;<br />

- consulta ao dicionário;<br />

- i<strong>de</strong>ntificação, escrita, coleta e coleção<br />

<strong>de</strong> palavras com letra /L/ e /R/ <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

consoantes.<br />

• Apresentar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organizar as<br />

palavras em or<strong>de</strong>m alfabética.<br />

• Recortes/colagem <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong> acor<br />

<strong>do</strong> com a capacida<strong>de</strong> que se preten<strong>de</strong><br />

consolidar<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

• Observar os momentos <strong>de</strong> interação<br />

<strong>do</strong> aluno com esses objetos <strong>de</strong> ensino e<br />

como ele está construin<strong>do</strong> os conceitos<br />

constitutivos <strong>de</strong>sses para redirecionaro<br />

ensino.<br />

• Investigar e oferecer novas oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> aprendizagem e novas estratégias<br />

<strong>de</strong> ensino.<br />

• Observar se os alunos estão compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons que uma mesma<br />

letra representa.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Analisar o que a pontuação e letras maiúsculas<br />

<strong>do</strong> texto traduzem.<br />

• Pontuar convenientemente um texto.<br />

• Analisar o tempo verbal <strong>do</strong>s textos.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> “brinca<strong>de</strong>ira” com<br />

os grupos /gu/ e /qu/: reescrever um texto<br />

em que apareçam palavras <strong>do</strong>s grupos<br />

qu e gu, mudan<strong>do</strong> a letra seguinte, por<br />

exemplo:<br />

- quero/quan<strong>do</strong><br />

- guerra/guaraná<br />

Desta forma, o texto ficará engraça<strong>do</strong> ao<br />

mudar o senti<strong>do</strong>.<br />

• Propor:<br />

- ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os tipos <strong>de</strong> texto<br />

pela sua pontuação:os textos com ou sem<br />

pontuação; as localizações <strong>de</strong> maiúsculas;<br />

uso <strong>do</strong> travessão;<br />

- pontuação <strong>de</strong> frases escritas ou faladas<br />

em que o aluno i<strong>de</strong>ntifique o tempo verbal<br />

<strong>do</strong>s textos (passa<strong>do</strong> – presente – futuro).<br />

Mensal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

• Observar os momentos <strong>de</strong> interação<br />

<strong>do</strong> aluno com esses objetos <strong>de</strong> ensino e<br />

como ele está construin<strong>do</strong> os conceitos<br />

constitutivos <strong>de</strong>sses objetos para redirecionar<br />

o ensino.<br />

• Investigar e oferecer novas oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> aprendizagem e novas estratégias<br />

<strong>de</strong> ensino.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- emprega as letras maiúsculas <strong>de</strong> maneira<br />

correta;<br />

- utiliza pontuações a<strong>de</strong>quadas nas frases<br />

interrogativas e exclamativas;<br />

- faz uso <strong>de</strong> vírgula em datas, em listas<br />

e séries;<br />

- faz uso <strong>do</strong> ponto em frases afirmativas<br />

e nas abreviaturas;<br />

- compreen<strong>de</strong> o uso <strong>do</strong> travessão.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Criar momentos para que a turma reflita<br />

e expresse, no texto, a fala <strong>de</strong> uma ação<br />

que já aconteceu, que está acontecen<strong>do</strong><br />

ou que ainda vai acontecer. Reescrever<br />

frases modifican<strong>do</strong> o tempo verbal. Po<strong>de</strong>se<br />

ainda propor brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mímica<br />

com ações que a criança realizou no dia<br />

passa<strong>do</strong>, no presente e irá realizar no futuro.<br />

• Elaborar com a turma, oralmente, um texto<br />

à vista <strong>de</strong> gravuras relatan<strong>do</strong> as ações<br />

praticadas pelo personagem.<br />

• Desenvolver ativida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> os textos<br />

possam ser reestrutura<strong>do</strong>s, para:<br />

- eliminar redundâncias e informações supérfluas;<br />

- substituir palavras repetidas por outras;<br />

- sequenciar cronologicamente os fatos<br />

narra<strong>do</strong>s;<br />

- alterar tempos verbais.<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno compreen<strong>de</strong> a variação<br />

<strong>do</strong> verbo <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o tempo.<br />

• Observar os avanços, fazen<strong>do</strong> anotações<br />

e registros individuais e coletivos.<br />

Avalie os pontos a serem retoma<strong>do</strong>s nas<br />

propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Substituir palavras por sinônimos.<br />

• Substituir palavras por antônimos.<br />

• Formar palavras novas a partir <strong>de</strong> outra.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Desenvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reestruturação<br />

<strong>de</strong> textos e frases, fazen<strong>do</strong> a<br />

substituição <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong>sconhecidas<br />

por sinônimos.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s para reestruturar<br />

textos , substituin<strong>do</strong> segmentos negativos<br />

por sinônimos (A menina não é feliz/ A<br />

menina é infeliz).<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reestruturação <strong>de</strong><br />

textos substituin<strong>do</strong> palavras que fazem<br />

alusão a repetição <strong>de</strong> uma ação por sinônimos<br />

(Ele leu <strong>de</strong> novo/ Ele releu).<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> divisão das palavras<br />

em sílabas.<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s que possam <strong>de</strong>rivar<br />

no maior número <strong>de</strong> palavras a partir <strong>de</strong><br />

uma primitiva (carro, carroça, carrossel,<br />

carrinho)<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno:<br />

- compreen<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntifca os sinônimos,<br />

antônimos em situação <strong>de</strong> escrita;<br />

- compreen<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntifca a palavra primi -<br />

tiva e se é capaz <strong>de</strong> fazer a <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong><br />

palavras.<br />

- anotar avanços e ponto a serem retoma<strong>do</strong>s.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Dispor, or<strong>de</strong>nar e organizar a própria escrita<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as convenções gráficas<br />

apropriadas.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor escritas espontâneas em que os<br />

alunos produzam pequenos textos (<strong>de</strong><br />

cinco a <strong>de</strong>z linhas), com temas livres,<br />

sobre algum tema estuda<strong>do</strong> em sala <strong>de</strong><br />

aula ou sobre algum <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas<br />

e cordéis. Durante a escrita espontânea,<br />

o aluno escreve sem a intervenção <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r.<br />

• Estimular o uso <strong>do</strong> dicionário para consultar<br />

o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong> palavras <strong>do</strong>s contos<br />

<strong>de</strong> fadas e <strong>do</strong>s cordéis que os alunos<br />

não conhecem.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organizar palavras<br />

em or<strong>de</strong>m alfabética, consultan<strong>do</strong><br />

um dicionário.<br />

• Propor que os alunos leiam seus próprios<br />

textos.<br />

• Propor aos alunos que leiam textos uns<br />

<strong>do</strong>s outros.<br />

Uma vez por semana<br />

Quan<strong>do</strong> trabalharem com os textos<br />

Quinzenal<br />

Sempre que produzirem textos<br />

Sempre que produzirem textos<br />

• Proposta <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> escritas espontâneas<br />

ou redações: o alfabetiza<strong>do</strong>r lê a<br />

produção <strong>do</strong> aluno e indica (em forma <strong>de</strong><br />

um bilhete <strong>de</strong> observação) as correções<br />

das palavras, pontuação, coesão <strong>do</strong> texto,<br />

etc. Se o aluno escreveu “caro” on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veria escrever “carro”, e “familha” on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veria escrever “família”,<br />

• Combine com a turma <strong>de</strong> somente sublinhar<br />

as palavras que <strong>de</strong>vem ser corrigidas.<br />

O aluno, então, <strong>de</strong>verá voltar ao<br />

texto e fazer a correção.O alfabetiza<strong>do</strong>r lê<br />

novamente. Se permanecerem os erros,<br />

ele indicará a forma <strong>de</strong> correção e o alu -<br />

no reescreverá o texto. Esse texto po<strong>de</strong> -<br />

rá ir para o mural, ser envia<strong>do</strong> a alguém<br />

ou cola<strong>do</strong> no ca<strong>de</strong>rno.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Produzir textos escritos <strong>de</strong> gêneros diversos,<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s aos objetivos, ao <strong>de</strong>stinatário<br />

e ao contexto <strong>de</strong> circulação.<br />

• Planejar a escrita <strong>do</strong> texto consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

o tema central e seus <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos.<br />

• Organizar os próprios textos segun<strong>do</strong> os<br />

padrões <strong>de</strong> composição usuais na socieda<strong>de</strong>.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Orientar o aluno para que antes <strong>de</strong> iniciar<br />

uma produção escrita, i<strong>de</strong>ntifique: -<br />

- quem é o exato <strong>de</strong>stinatário?<br />

- qual é a intenção <strong>do</strong> autor?<br />

- que gênero <strong>de</strong> texto escolher?<br />

- qual suporte a ser utiliza<strong>do</strong>? (cartaz, impresso,<br />

folha <strong>de</strong> papel ofício, ca<strong>de</strong>rno);<br />

- qual o instrumento <strong>de</strong> escrita (esferográfica,<br />

hidrocor, escrita a máquina, manuscrito).<br />

• Incentivar o aluno a <strong>de</strong>senvolver estratégias<br />

<strong>de</strong> escrita, como planejar o texto,<br />

redigir rascunhos, reler o que foi escrito,<br />

fazer os ajustes e correções, passar a limpo<br />

e cuidar da apresentação.<br />

• Fazer a revisão coletiva <strong>de</strong> um texto,<br />

examinan<strong>do</strong> no quadro <strong>de</strong> giz ou distribuin<strong>do</strong><br />

cópias para os alunos, para que<br />

percebam os erros cometi<strong>do</strong>s na própria<br />

produção.<br />

Sempre que produzirem uma escrita<br />

sistematizada.<br />

Semanal<br />

• Observar se o aluno compreen<strong>de</strong> a importância<br />

<strong>de</strong>sses levantamentos antes <strong>de</strong><br />

iniciar sua produção escrita.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Compreen<strong>de</strong>r o uso da escrita com diferentes<br />

funções, em diferentes gêneros.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Ler em voz alta para os alunos histórias,<br />

notícias, propaganda, avisos, cartas circulares<br />

para os pais, etc.<br />

• Fazer uso da escrita na sala <strong>de</strong> aula,<br />

com diferentes finalida<strong>de</strong>s:<br />

- registrar a rotina <strong>do</strong> dia, da sala <strong>de</strong> aula,<br />

no quadro <strong>de</strong> giz;<br />

- anotar as <strong>de</strong>cisões coletivas <strong>do</strong>s alunos;<br />

- escrever pauta <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> trabalhos,<br />

jogos e festas coletivas, etc.<br />

• Escrever resenha <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong><br />

como:<br />

- passeio escolar, relato <strong>de</strong> experiência,<br />

entre outros.<br />

• Produzir escritas espontâneas <strong>de</strong> contos<br />

narrativos cria<strong>do</strong>s pelo próprio aluno.<br />

• Propor produções <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>is inicialmente,<br />

em grupos, e <strong>de</strong>pois, individualmente.<br />

Trabalhar, nesse momento, a rima e a estrutura<br />

<strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l e suas características.<br />

Diária<br />

Diária<br />

Sempre que se fzer necessário<br />

Sempre que produzirem uma escrita<br />

sistematizada.<br />

Cinco aulas <strong>de</strong>dicadas à produção <strong>do</strong>s<br />

cordéis <strong>do</strong>s alunos que serão apresenta<strong>do</strong>s<br />

no Sarau ao fnal <strong>do</strong> primeiro bimestre<br />

• Observar se o aluno distingue os diferentes<br />

escritos e se compreen<strong>de</strong> o objetivo e<br />

a intenção <strong>de</strong> cada texto nos diferentes<br />

porta<strong>do</strong>res: convites, propagandas, resenhas,<br />

histórias, contos, etc.<br />

• Deixar, em alguns momentos, que os<br />

alunos façam produções espontâneas,<br />

não valorizan<strong>do</strong> os erros ortográficos e<br />

apostan<strong>do</strong> na capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong><br />

escrever e se auto-corrigir com relação à<br />

ortografa.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• I<strong>de</strong>ntificar as funções e características<br />

<strong>do</strong>s gêneros trabalha<strong>do</strong>s nesse bimestre.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Elaborar cartaz coletivo com as características<br />

principais da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l e<br />

<strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas.<br />

• Transformar um gênero em outro. Por<br />

exemplo, escrever um conto <strong>de</strong> mistério<br />

a partir <strong>de</strong> uma notícia policial retirada <strong>do</strong><br />

jornal. Ou ainda, escrever um texto narrativo<br />

a partir <strong>de</strong> uma propaganda.<br />

• Escrever aspectos relevantes da biografa<br />

<strong>do</strong>s personagens <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas<br />

e <strong>do</strong>s cordéis trabalha<strong>do</strong>s em classe.<br />

• Trabalhar em grupos e duplas focan<strong>do</strong><br />

as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com o seu objetivo. As duplas po<strong>de</strong>m,<br />

em alguns momentos, serem formadas<br />

por um aluno mais avança<strong>do</strong> em relação<br />

às hipóteses <strong>de</strong> escrita e outro com hipóteses<br />

iniciais, para produzirem e juntos<br />

avançarem.<br />

Uma aula <strong>de</strong>dicada a essa ativida<strong>de</strong>,<br />

após o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses gêneros textuais.<br />

Duas vezes por bimestre, ou mensalmente.<br />

Quan<strong>do</strong> forem li<strong>do</strong>s os contos e os cordéis.<br />

Uma aula para cada gênero. Duas<br />

no total.<br />

Semanal<br />

• Observar, se os alunos compreen<strong>de</strong>m<br />

as funções e características <strong>do</strong>s gêneros:<br />

contos <strong>de</strong> fadas e cordéis e se são capazes<br />

<strong>de</strong> fazerem uso <strong>de</strong>sses gêneros para<br />

produzirem seus próprios escritos.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Usar a varieda<strong>de</strong> lingüística apropriada<br />

à situação <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> circulação<br />

<strong>do</strong>s textos, fazen<strong>do</strong> escolhas a<strong>de</strong>quadas<br />

quanto ao vocabulário, à gramática e à<br />

linguagem.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Trabalhar com a turma (em grupos) a<br />

técnica da xilogravura (ilustração específca<br />

<strong>do</strong>s textos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l).<br />

• Produzir uma xilogravura para o cor<strong>de</strong>l<br />

cria<strong>do</strong> pelos alunos. Verificar os passos<br />

da produção <strong>de</strong> xilogravuras escolares,<br />

indica<strong>do</strong> neste Guia.<br />

• Escrever coletivamente o convite para o<br />

Sarau: para outra turma, para um amigo,<br />

para a família, etc.<br />

• Orientar os alunos quanto ao emprego<br />

<strong>de</strong> recursos específicos para produzir um<br />

discurso apropria<strong>do</strong> ao objetivo que se<br />

propõe.<br />

Exemplos:<br />

- se a intenção é continuar o conto “A pequena<br />

ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fósforos”, ele <strong>de</strong>verá<br />

fazer um texto narrativo;<br />

- se o que se <strong>de</strong>seja é solicitar algo a<br />

uma autorida<strong>de</strong>, ele redigirá um ofício em<br />

linguagem formal e direta;<br />

Uma aula, quan<strong>do</strong> estiverem estudan<strong>do</strong><br />

sobre os cordéis.<br />

Uma aula após a produção <strong>do</strong>s cordéis<br />

<strong>do</strong>s alunos.<br />

Uma aula para a escrita <strong>do</strong> convite, três<br />

aulas para toda a preparação <strong>do</strong> sarau.<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno é capaz <strong>de</strong> expressar<br />

através da xilogravura, o tema central<br />

<strong>de</strong> seu cor<strong>de</strong>l.<br />

• Consi<strong>de</strong>rar na produção <strong>de</strong> texto realizada<br />

pelos alunos a clareza quanto aos<br />

aspectos da situação <strong>de</strong> comunicação: se<br />

o aluno consi<strong>de</strong>ra o <strong>de</strong>stinatário, o emissor,<br />

a intenção e o objeto nas suas produções<br />

escritas; coerência e coesão; conhecimento<br />

acerca <strong>do</strong>s gêneros e clareza<br />

na escolha <strong>do</strong> mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> e o suporte:<br />

poema? narração? dissertação? folha ofício?<br />

ca<strong>de</strong>rno? cartaz?


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

- para enviar notícias à família ele escreverá<br />

uma carta social. O i<strong>de</strong>al é que es -<br />

sas ativida<strong>de</strong>s estejam contextualizadas e<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as situações vivenciadas<br />

pelos alunos, como:<br />

- elaborar um texto para a escola informan<strong>do</strong><br />

sobre uma pesquisa que a turma<br />

está fazen<strong>do</strong>;<br />

- escrever ofício à diretora solicitan<strong>do</strong> algo<br />

para a turma ou para a escola e assim por<br />

diante.<br />

• Propor confecções <strong>de</strong> murais sobre os<br />

gêneros textuais trabalha<strong>do</strong>s nesse bimestre<br />

(contos <strong>de</strong> fadas e cordéis).<br />

• Realizar a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pausa protocolada<br />

com os alunos: em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ponto,<br />

a leitura é interrompida para que o aluno<br />

continue, escreven<strong>do</strong> um outro final para a<br />

história à sua escolha.<br />

Duas aulas para a confecção <strong>de</strong> cada<br />

mural. Obs.: não é a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixar um<br />

mural em uso por mais <strong>de</strong> duas semanas,<br />

sob o risco <strong>de</strong> se tornar cansativo,<br />

<strong>de</strong>sinteressante e obsoleto.<br />

• Verificar a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos<br />

nos momentos <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> escrita.


Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

PRATICAS PEDAGÓGICAS<br />

Este é o terceiro volume <strong>do</strong> Guia <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r, para alunos <strong>do</strong> <strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da<br />

Alfabetização. Trata-se <strong>de</strong> um material <strong>de</strong> apoio com práticas pedagógicas e<br />

propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que você po<strong>de</strong>rá inserir em seu planejamento, organizar suas<br />

intervenções didáticas e avaliar o processo <strong>de</strong> aprendizagem <strong>do</strong>s alunos.<br />

As propostas <strong>de</strong>sse Guia contemplam as capacida<strong>de</strong>s relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da oralida<strong>de</strong>, leitura, compreensão, produção e valorização da cultura escrita e<br />

apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita que os alunos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>senvolver no primeiro<br />

bimestre. E, embora apresente sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s pré-<strong>de</strong>finidas, consi<strong>de</strong>ra<br />

também princípios meto<strong>do</strong>lógicos e didáticos que permitam a autonomia <strong>do</strong><br />

alfabetiza<strong>do</strong>r em sua utilização, bem como a absorção e aproveitamento das<br />

situações surgidas em sala <strong>de</strong> aula e da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada turma.<br />

Inicialmente, propomos a criação <strong>de</strong> um ambiente alfabetiza<strong>do</strong>r ofereci<strong>do</strong> pelas<br />

formas <strong>de</strong> organizar a sala <strong>de</strong> aula e toda a escola. Disponibilize livros, dicionários,<br />

revistas, rótulos, publicida<strong>de</strong>, notícias <strong>do</strong> ambiente escolar e <strong>de</strong> periódicos da<br />

comunida<strong>de</strong> ou <strong>do</strong> município, cartazes, relatórios, registros <strong>de</strong> eleições e muitas<br />

outras possibilida<strong>de</strong>s que permitem a inserção <strong>do</strong>s alunos em práticas sociais <strong>de</strong><br />

letramento. Ao confeccionar o mural <strong>de</strong> sala, disponibilize os materiais numa altura<br />

que seu aluno consiga ler.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Se possível, organize uma biblioteca <strong>de</strong> sala. Os livros po<strong>de</strong>m ficar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

caixa, guarda<strong>do</strong>s num <strong>do</strong>s cantos da sala, chama<strong>do</strong> “Cantinho <strong>de</strong> Leitura”. Os alunos<br />

po<strong>de</strong>rão acessar o “cantinho” no horário <strong>de</strong> entrada aguardan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s chegarem,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>do</strong> recreio até que fiquem calmos concentra<strong>do</strong>s e no horário <strong>de</strong> saída. Reforce<br />

com seus alunos a importância da atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bom leitor que prime pela<br />

concentração, atenção, espírito crítico, vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber e curiosida<strong>de</strong>. Além é claro,<br />

da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar bem <strong>do</strong> livro e prezar pela sua conservação.


Visite sempre a biblioteca da escola com seus alunos. Se a escola não possui biblioteca,<br />

programe visitas freqüentes à biblioteca <strong>do</strong> bairro e aos centros culturais. Promova<br />

interação com os media<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sses espaços para que a escola cumpra sua função<br />

cultural <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> horizontes para o mun<strong>do</strong> letra<strong>do</strong>, para a apropriação da cultura <strong>do</strong><br />

bairro, da cida<strong>de</strong>; para a formação <strong>de</strong> cidadãos leitores que participem, acessem bens<br />

sociais e culturais e permaneçam leitores mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> encerra<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> escolar.<br />

Preocupe-se também com a disposição das carteiras <strong>do</strong>s alunos. Evite que elas estejam<br />

sempre enfileiradas e fixas. Proponha as rodas <strong>de</strong> conversas, a exposição das produções<br />

individuais ou coletivas da classe (redações, trabalhos <strong>de</strong> artes, etc) e, sempre que<br />

possível, exponha fotos <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> aprendizagem. Tu<strong>do</strong> isso reflete as relações<br />

pedagógicas concretas existentes no espaço da sala <strong>de</strong> aula e contam <strong>de</strong> suas práticas e<br />

vivências.<br />

Reforce com seus alunos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> ano letivo, a importância <strong>do</strong> capricho com o<br />

ca<strong>de</strong>rno, cuida<strong>do</strong> para não amassar, não sujar e não per<strong>de</strong>r.<br />

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO SEMANAL PARA O 1º BIMESTRE<br />

Na primeira semana <strong>de</strong> aula, concentre-se na acolhida <strong>do</strong>s alunos. Receba-os com<br />

alegria e entusiasmo. No primeiro dia <strong>de</strong> aula, apresente-se e faça uma dinâmica <strong>de</strong><br />

apresentação <strong>do</strong> grupo. Cada aluno po<strong>de</strong> se apresentar dizen<strong>do</strong> o nome, o que mais<br />

gosta <strong>de</strong> fazer e o que preten<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r no <strong>3º</strong> ano. Escreva num papel o que eles<br />

disserem e proponha que organizem um mural para a primeira semana <strong>de</strong> aula com os<br />

objetivos e interesses <strong>do</strong>s alunos para esse ano <strong>de</strong> trabalho.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

No segun<strong>do</strong> dia, apresente toda a escola para os alunos. Depois cada um po<strong>de</strong> fazer um<br />

<strong>de</strong>senho <strong>do</strong> espaço que mais gosta da escola para ser afixa<strong>do</strong> no mural <strong>de</strong>sses locais:<br />

mural da biblioteca, mural da cantina, mural <strong>do</strong> pátio, mural da sala <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, mural das<br />

quadras <strong>de</strong> esportes, entre outros, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada escola.


No terceiro dia, os combina<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser feitos em roda, juntamente com os alunos. É<br />

um momento muito propício para estimular a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, trocar idéias e<br />

reforçar a importância <strong>do</strong> respeito ao próximo e a responsabilida<strong>de</strong> e compromisso com<br />

tu<strong>do</strong> o que será combina<strong>do</strong>. Proponha que façam um mural <strong>de</strong>sses combina<strong>do</strong>s. No <strong>3º</strong><br />

ano ele po<strong>de</strong> ser to<strong>do</strong> escrito, separan<strong>do</strong> em duas listas: O que vale e o que não vale.<br />

Você po<strong>de</strong> criar <strong>do</strong>is ícones que i<strong>de</strong>ntifiquem as listas, como por exemplo, um rosto feliz<br />

na lista <strong>do</strong> que vale, e um rosto triste na lista <strong>do</strong> que não vale fazer na sala <strong>de</strong> aula e na<br />

escola.<br />

No quarto dia produza, junto com os alunos, uma “missão” da turma para to<strong>do</strong> o ano com<br />

as perguntas: O que querem apren<strong>de</strong>r? Para quê? O que precisarão fazer para conseguir<br />

essa missão? Elabore o texto junto com os alunos sen<strong>do</strong> o escriba: eles falam e você<br />

escreve num cartaz que po<strong>de</strong>rá ser afixa<strong>do</strong> num lugar estratégico da sala <strong>de</strong> aula .<br />

Veja o exemplo <strong>de</strong> uma missão, só para ilustração, pois cada turma tem seus <strong>de</strong>sejos e<br />

aspirações e, por isso, cada missão é diferente: “Nós, alunos <strong>do</strong> <strong>3º</strong> ano, queremos<br />

apren<strong>de</strong>r a interpretar bem um texto, escrever corretamente as palavras, fazer bem as<br />

operações <strong>de</strong> adição e subtração, conhecer nossa cida<strong>de</strong> e saber localizá-la no mapa,<br />

conhecer a história <strong>de</strong> nossa cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> nosso bairro e <strong>de</strong> nossa escola, para ficarmos<br />

mais espertos e po<strong>de</strong>rmos contar para as outras pessoas o que apren<strong>de</strong>mos. Para isso,<br />

precisaremos ser participativos nas aulas, ouvir com atenção, cumprir os combina<strong>do</strong>s da<br />

turma, ser caprichosos com o material e gostar <strong>de</strong> ler e pesquisar”.<br />

No quinto dia apresente seu planejamento <strong>do</strong> primeiro bimestre para seus alunos. Fale<br />

sobre tu<strong>do</strong> o que vão apren<strong>de</strong>r nessa etapa em todas as disciplinas. Localize <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong>sse planejamento ativida<strong>de</strong>s que contemplem a “missão” que os alunos elaboraram.<br />

Durante to<strong>do</strong> o ano, estabeleça as rotinas diárias e semanais, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r <strong>do</strong>is<br />

critérios importantes: a varieda<strong>de</strong> e a sistematização. Uma rotina necessita, em primeiro<br />

lugar, propiciar varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> experiências, ativida<strong>de</strong>s e pesquisas em contextos <strong>de</strong><br />

aplicação.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Em segun<strong>do</strong> lugar, precisa oferecer um contexto <strong>de</strong> previsibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s<br />

para que os próprios alunos se organizem, consoli<strong>de</strong>m aprendizagens e avancem em<br />

seus espaços <strong>de</strong> autonomia. Nesse senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong> ser bastante produtiva a previsão diária<br />

e semanal <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s que você propuser para a turma. Lembre-se sempre <strong>de</strong><br />

propor também, ativida<strong>de</strong>s lúdicas e em grupo, observan<strong>do</strong> o melhor momento <strong>de</strong> sua<br />

inserção (início, meio ou final da aula) e a melhor configuração <strong>do</strong> grupo (grupos que se<br />

familiarizam com <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s, grupos que se encontram em patamares<br />

pareci<strong>do</strong>s ou diferentes <strong>de</strong> aprendizagens).<br />

Para o primeiro bimestre, propomos o trabalho com os gêneros literários: contos <strong>de</strong> fadas<br />

e cordéis. Propomos duas semanas <strong>de</strong> trabalho com cada um <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas e três<br />

semanas com o cor<strong>de</strong>l. Num total <strong>de</strong> sete semanas no primeiro bimestre.<br />

PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

O TRABALHO COM CONTOS DE FADAS<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

De origem celta, os contos <strong>de</strong> fadas são uma variação <strong>do</strong> conto popular ou fábula. São<br />

narrativas curtas, transmitida oralmente, e on<strong>de</strong> o herói ou heroína tem <strong>de</strong> enfrentar<br />

gran<strong>de</strong>s obstáculos antes <strong>de</strong> triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum<br />

tipo <strong>de</strong> magia, metamorfose ou encantamento, e apesar <strong>do</strong> nome, animais falantes são<br />

muito mais comuns neles <strong>do</strong> que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos:<br />

"Rapunzel", "Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".<br />

Diferentemente <strong>do</strong> que se po<strong>de</strong>ria pensar, os contos <strong>de</strong> fadas não foram escritos para<br />

crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais (ao contrário das fábulas <strong>de</strong><br />

Esopo). Em sua forma original, os textos traziam <strong>do</strong>ses fortes <strong>de</strong> adultério, incesto,<br />

canibalismo e mortes hediondas. As versões infantis <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas hoje<br />

consi<strong>de</strong>radas clássicas, <strong>de</strong>vidamente expurgadas e suavizadas, teriam nasci<strong>do</strong> quase<br />

por acaso na França <strong>do</strong> século XVII, na corte <strong>de</strong> Luís XIV, pelas mãos <strong>de</strong> Charles Perrault.<br />

A transformação <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria<br />

mesmo ocorri<strong>do</strong> no século XIX, em função da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res ambulantes que<br />

viajavam <strong>de</strong> um povoa<strong>do</strong> para o outro ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> artigos <strong>do</strong>mésticos, partituras e


PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

O TRABALHO COM CONTOS DE FADAS<br />

De origem celta, os contos <strong>de</strong> fadas são uma variação <strong>do</strong> conto popular ou fábula. São<br />

narrativas curtas, transmitida oralmente, e on<strong>de</strong> o herói ou heroína tem <strong>de</strong> enfrentar<br />

gran<strong>de</strong>s obstáculos antes <strong>de</strong> triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum<br />

tipo <strong>de</strong> magia, metamorfose ou encantamento, e apesar <strong>do</strong> nome, animais falantes são<br />

muito mais comuns neles <strong>do</strong> que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos:<br />

"Rapunzel", "Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".<br />

Diferentemente <strong>do</strong> que se po<strong>de</strong>ria pensar, os contos <strong>de</strong> fadas não foram escritos para<br />

crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais (ao contrário das fábulas <strong>de</strong><br />

Esopo). Em sua forma original, os textos traziam <strong>do</strong>ses fortes <strong>de</strong> adultério, incesto,<br />

canibalismo e mortes hediondas. As versões infantis <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas hoje<br />

consi<strong>de</strong>radas clássicas, <strong>de</strong>vidamente expurgadas e suavizadas, teriam nasci<strong>do</strong> quase<br />

por acaso na França <strong>do</strong> século XVII, na corte <strong>de</strong> Luís XIV, pelas mãos <strong>de</strong> Charles Perrault.<br />

A transformação <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria<br />

mesmo ocorri<strong>do</strong> no século XIX, em função da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res ambulantes que<br />

viajavam <strong>de</strong> um povoa<strong>do</strong> para o outro ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> artigos <strong>do</strong>mésticos, partituras e<br />

pequenos volumes baratos chama<strong>do</strong>s “cheapbooks”. Esses “cheapbooks” (ou chep<br />

books, “livros baratos” em português), eram vendi<strong>do</strong>s por poucos centavos e continham<br />

histórias simplificadas <strong>do</strong> folclore e contos <strong>de</strong> fadas, o que lhes facultava o acesso a um<br />

público mais amplo e menos sofistica<strong>do</strong>.<br />

Na primeira semana e na meta<strong>de</strong> da segunda semana <strong>de</strong> trabalho, realize as leituras,<br />

ativida<strong>de</strong>s, interpretação e compreensão <strong>do</strong> texto e <strong>do</strong> gênero textual e, nos <strong>do</strong>is últimos<br />

dias da segunda semana, façam as encenações, dramatizações, releituras, entre outros.<br />

Estabeleça um diálogo com a turma sobre o que é um conto <strong>de</strong> fadas. Questione o texto a<br />

partir das imagens e <strong>do</strong> título. Levante perguntas sobre o que pensam que vai ser fala<strong>do</strong><br />

no conto. Realize a pausa protocolada, indicada no “quadro <strong>de</strong> organização das<br />

capacida<strong>de</strong>s e sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s”. Depois da leitura, promova discussões para<br />

<strong>de</strong>senvolver a noção <strong>de</strong> contexto <strong>do</strong> texto (essa ativida<strong>de</strong> também está indicada no<br />

quadro).<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


“A Pequena Ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Fósforos” é um conto que nos faz refletir sobre questões<br />

importantes como: o aban<strong>do</strong>no, a miséria, a fome, a indiferença, a inveja e a exclusão.<br />

Quan<strong>do</strong> forem fazer a avaliação afetiva <strong>do</strong> texto (ativida<strong>de</strong> proposta no “quadro <strong>de</strong><br />

organização das capacida<strong>de</strong>s e sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>”), ouça os alunos, verifique se<br />

observam as questões colocadas acima. Se não, leve-os a refletir sobre a situação da<br />

menina personagem <strong>do</strong> conto, sobre o trabalho infantil, sobre os direitos da criança.<br />

Estabeleça uma relação <strong>de</strong>sse conto com o Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente. Utilize<br />

os artigos <strong>do</strong> Estatuto expostos nas ativida<strong>de</strong>s e discuta com seus alunos.<br />

É uma história triste e bonita, por isso, uma ativida<strong>de</strong> interessante e importante, seria a<br />

produção <strong>de</strong> um final feliz para o conto. Aproveite para trabalhar a escrita na redação, mas<br />

evite que seja apenas uma redação a ser corrigida para verificar acertos e erros, ao<br />

contrário, socialize com as outras turmas da escola, a produção <strong>de</strong> seus alunos.<br />

“Os Músicos <strong>de</strong> Bremen” é um conto que tem um final feliz. Mesmo que não tenham<br />

chega<strong>do</strong> à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen, os animais tiveram a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar outros com os<br />

mesmos problemas e os mesmos objetivos e, assim, tornaram-se músicos.<br />

A propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s para esse conto trabalham muito a intertextualida<strong>de</strong>. Esse<br />

conto <strong>do</strong>s Irmãos Grimm tem uma adaptação musical <strong>de</strong> Chico Buarque, chamada “Os<br />

Saltimbancos”, uma peça teatral <strong>de</strong> mesmo nome e um filme “ Os Saltimbancos<br />

Trapalhões”. Por isso, propomos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um texto com informações sobre a cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Bremen, um texto sobre o musical “Os Saltimbancos” e uma propaganda com<br />

informações e sinopse da peça teatral.<br />

Apresentamos a letra <strong>de</strong> uma das músicas que se chama “História <strong>de</strong> Uma Gata”. Se a<br />

escola ainda não tem esse disco, o i<strong>de</strong>al é que o adquira. Se não for possível, você po<strong>de</strong><br />

acessar o site http://letras.terra.com.br/os-saltimbancos/173787/ e ouví-la com seus<br />

alunos. Ouçam com a letra da música em mãos e proponha que sigam a música com a<br />

leitura i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> palavras.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A ativida<strong>de</strong> com a propaganda da peça teatral po<strong>de</strong>rá ser ainda mais explorada, por<br />

exemplo, pedin<strong>do</strong> aos seus alunos que escrevam uma sinopse <strong>de</strong> alguma novela<br />

quegostem, ou <strong>de</strong>senho anima<strong>do</strong>. Explore também o que é coreografia, cenografia,<br />

música e figurino, aspectos relevantes na produção <strong>de</strong> um espetáculo. Vocês po<strong>de</strong>m


ainda, organizar uma apresentação teatral para a escola <strong>do</strong> conto estuda<strong>do</strong>. Organize a<br />

turma para que cada grupo fique responsável por um <strong>do</strong>s aspectos menciona<strong>do</strong>s.<br />

Além disso, propomos que organize em uma sexta-feira, uma sessão <strong>de</strong> cinema para<br />

assistirem “Os Saltimbancos Trapalhões”. Assista ao filme antes da sessão com os<br />

alunos. Veja as semelhanças com o conto. Pare o filme em alguns momentos e faça<br />

comentários com os alunos sobre essas semelhanças. Leia a sinopse na caixa <strong>do</strong> DVD ou<br />

<strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o junto com os alunos, antes <strong>de</strong> assistirem ao filme. Faça pipoca e bom<br />

divertimento!<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cruzadinhas, caça-letras, preenchimento <strong>de</strong> balões <strong>de</strong> diálogos, também<br />

são <strong>de</strong> interpretação <strong>do</strong> texto. Sempre que forem feitas interpretações, auxilie seu aluno a<br />

não misturar o seu conhecimento <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> com a idéia principal <strong>do</strong> texto. Muitas vezes<br />

as crianças respon<strong>de</strong>m não o que está no texto, mas aquilo em que acreditam.<br />

Há ativida<strong>de</strong>s que se referem às palavras primitivas e <strong>de</strong>rivadas. A <strong>de</strong>rivação dá origem a<br />

novas palavras ten<strong>do</strong> por base uma outra já existente na língua. A essa palavra-base,<br />

chamada palavra primitiva, são acrescenta<strong>do</strong>s sufixos e prefixos, como é o caso da<br />

palavra, trabalho. Uma nova palavra formada é chamada palavra <strong>de</strong>rivada, trabalha<strong>do</strong>r.<br />

Quanto ao emprego <strong>de</strong> I x I e I ch I, e outros, a história da língua explica porque usamos<br />

letras diferentes para representar o mesmo fonema.<br />

O site http://www.linguaportuguesa.ufrn.br traz to<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> da história <strong>de</strong> nossa língua.<br />

Seria interessante pesquisar e explicar aos alunos a influência africana e a indígena, entre<br />

outros, que modificam e alteram nossa língua.<br />

O uso <strong>de</strong> I x I e I ch I também dá origem a homônimos, ou seja, palavras com a mesma<br />

pronúncia, mas com senti<strong>do</strong>s diferentes. Exemplo: Tacha = prego pequeno / Taxa =<br />

imposto<br />

Se necessário, aju<strong>de</strong> seu aluno a perceber a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons, nestas palavras e a<br />

diferença na grafia. Privilegie ativida<strong>de</strong>s que levem seu aluno a pensar sobre a prática da<br />

língua e daí tirarem conclusões, comparar usos, etc. Ao estudar o emprego <strong>de</strong> I x I e Ich I<br />

leve seu aluno a perceber como se processa a escrita ortográfica e suas regras .<br />

Façam uma releitura artística <strong>do</strong> conto “Músicos <strong>de</strong> Bremen” <strong>de</strong>sse conto produzin<strong>do</strong><br />

esculturas <strong>do</strong>s quatro animais, em massinha ou biscuit, e montem uma exposição na<br />

escola.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


A Receita <strong>do</strong> Biscuit<br />

Material:<br />

2 xícaras (chá) <strong>de</strong> ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho<br />

2 xícaras (chá) <strong>de</strong> cola<br />

2 colheres (sopa) <strong>de</strong> vaselina líquida<br />

2 colheres (sopa) <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> limão<br />

1 colher (sopa) <strong>de</strong> creme para as mãos não gorduroso (sem silicone)<br />

Tigela <strong>de</strong> vidro (para massa feita no microondas) ou panela com revestimento<br />

interno anti-a<strong>de</strong>rente (para massa feita no fogão)<br />

Colher <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />

Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Preparo (no microondas):<br />

Coloque na tigela <strong>de</strong> vidro o ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho, a cola e a vaselina líquida, e vá<br />

mexen<strong>do</strong>.<br />

Adicione o limão e misture com to<strong>do</strong>s os ingredientes (menos o creme, que será<br />

adiciona<strong>do</strong> somente no momento <strong>de</strong> sovar a massa).<br />

Coloque a tigela no microondas e regule-o para 50 segun<strong>do</strong>s, na potência máxima.<br />

Retire a tigela <strong>do</strong> microondas e mexer bem a massa, com a colher <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

Depois volte ao microondas por mais 45 segun<strong>do</strong>s, retire e mexa.<br />

Volte por mais 40 segun<strong>do</strong>s (o tempo <strong>de</strong> cozimento po<strong>de</strong>rá variar <strong>de</strong> um microondas<br />

para outro, se necessário adicione <strong>de</strong> 2 a 5 segun<strong>do</strong>s)<br />

Depois, espalhe sobre uma superfície lisa 1 colher (sopa) rasa <strong>de</strong> creme para as<br />

mãos não gorduroso (não ponha mais creme que o indica<strong>do</strong> na receita).<br />

Coloque a massa por cima, ainda quente e sove por vários minutos segui<strong>do</strong>s. A<br />

massa ficará com uma textura melhor, quanto mais você sová-la.<br />

Coloque a massa num saco plástico ou envolva-a em filme <strong>de</strong> cozinha para que não<br />

resseque.<br />

Depois que a massa estiver totalmente fria, troque <strong>de</strong> saco plástico e <strong>de</strong>ixe secar a<br />

massa pois estará molhada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao vapor forma<strong>do</strong> durante o resfriamento.<br />

Guar<strong>de</strong> a massa em lugar seco e fresco, não precisar ficar em gela<strong>de</strong>ira, somente<br />

certifique-se <strong>de</strong> que o saco plástico está bem fecha<strong>do</strong>.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Preparo (no fogão):<br />

Coloque to<strong>do</strong>s os ingredientes (menos o creme para as mãos), em uma panela anti-<br />

a<strong>de</strong>rente e vá mexen<strong>do</strong> bem. A massa estará no ponto quan<strong>do</strong> começar a <strong>de</strong>sgrudar<br />

<strong>do</strong> fun<strong>do</strong> da panela.<br />

mãos.<br />

Desligue o fogo e vire a massa sobre o mármore e sove bem com o creme para as<br />

Material Mínimo Necessário:<br />

olhos.<br />

1 Rolo para alisar a massa<br />

Estilete<br />

1 Tesoura<br />

Agulha <strong>de</strong> Crochê ou outro material para fazer cavida<strong>de</strong>s, curvas, furinhos <strong>do</strong>s<br />

Dicas:<br />

Se sua massa ficar muito mole, é só fazer uma outra receita, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> um<br />

pouco mais no microondas e misturá-la ainda quente à massa mole.<br />

Caso sua massa tenha fica<strong>do</strong> muito dura, é só fazer uma outra receita,<br />

<strong>de</strong>ixar menos tempo no microondas e misturá-la ainda quente à massa que ficou<br />

muito dura.<br />

Nos dias mais frios a massa fica um pouco mais firme. Basta manuseá-la<br />

um pouco mais, com creme, pois o calor das mãos fará com que a massa fique<br />

bem macia.<br />

Troque o saco plástico que envolve a massa sempre que perceber gotas <strong>de</strong><br />

água ou quan<strong>do</strong> o saco plástico estiver com muitos resíduos <strong>de</strong> massa gruda<strong>do</strong><br />

por <strong>de</strong>ntro. Isso fará que sua massa dure muito mais.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Nunca <strong>de</strong>ixe a massa exposta a correntes <strong>de</strong> ar por muito tempo, para não<br />

ressecá-la, se isto ocorrer você não terá um bom material para trabalho.


PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

TRABALHANDO COM CORDEL<br />

A literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é um tipo <strong>de</strong> poesia popular, originalmente oral, e <strong>de</strong>pois impressa<br />

em folhetos rústicos expostos para venda pendura<strong>do</strong>s em cordas ou cordéis, o que <strong>de</strong>u<br />

origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustra<strong>do</strong>s com<br />

xilogravuras, o mesmo estilo <strong>de</strong> gravura usa<strong>do</strong> nas capas. As estrofes mais comuns são<br />

as <strong>de</strong> <strong>de</strong>z, oito ou seis versos. Os autores, ou cor<strong>de</strong>listas, recitam esses versos <strong>de</strong> forma<br />

melodiosa e ca<strong>de</strong>nciada, acompanha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viola.<br />

A história da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l começa com o romanceiro luso-espanhol da Ida<strong>de</strong> Média<br />

e <strong>do</strong> Renascimento. O nome cor<strong>de</strong>l está liga<strong>do</strong> à forma <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong>sses<br />

folhetos em Portugal, on<strong>de</strong> são pendura<strong>do</strong>s em cordões, lá chama<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cordéis.<br />

Inicialmente, eles também contém peças <strong>de</strong> teatro, como as <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Gil Vicente<br />

(1465-1536). Foram os portugueses que trouxeram o cor<strong>de</strong>l para o Brasil, na Segunda<br />

meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> século XIX. Hoje muitos folhetos ficam expostos horizontalmente em balcões<br />

ou tabuleiros. Embora seja pouco freqüente, também há criações <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l em prosa.<br />

Esse tipo <strong>de</strong> literatura popular existe também na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e<br />

em Portugal. Na Espanha é chamada <strong>de</strong> “pliego <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l” ou “pliegos sueltos” (folhas<br />

soltas). No ano <strong>de</strong> 2007 comemorou-se os 100 anos da existencia da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l.<br />

Os temas incluem fatos <strong>do</strong> cotidiano, episódios históricos, lendas e temas religiosos. As<br />

façanhas <strong>do</strong> cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio <strong>do</strong><br />

presi<strong>de</strong>nte Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns <strong>do</strong>s assuntos <strong>de</strong> cordéis <strong>de</strong> maior<br />

tiragem. É comum os autores criarem seus versos improvisadamente diante <strong>de</strong> um<br />

acontecimento ou uma pessoa que queiram homenagear. As formas variaram pouco ao<br />

longo <strong>do</strong> tempo.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

No Brasil, a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é produção típica <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, sobretu<strong>do</strong> nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

Pernambuco, da Paraíba e <strong>do</strong> Ceará. Costuma ser vendida em merca<strong>do</strong>s e feiras pelos<br />

próprios autores. Em outros Esta<strong>do</strong>s, como Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, é<br />

encontrada em feiras <strong>de</strong> produtos nor<strong>de</strong>stinos. Nos gran<strong>de</strong>s centros, já há impressões<br />

mais sofisticadas. Mas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral a produção está em <strong>de</strong>clínio.


Os poetas Leandro Gomes <strong>de</strong> Barros (1865-1918) e João Martins <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong> (1880-<br />

1959) estão entre os principais autores.<br />

Pelo fato <strong>de</strong> ser material literário distribuí<strong>do</strong> nas ruas, feiras e botequins e<br />

essencialmente poesia popular (mas também romances sentimentais), pelo tipo <strong>de</strong><br />

linguagem que utiliza (bastante simples, com os traços da fala coloquial e próxima <strong>do</strong><br />

mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> falar <strong>do</strong> povo <strong>do</strong> sertão), a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l foi, durante muito tempo, pouco<br />

apreciada. Todavia, esse tipo <strong>de</strong> literatura apresenta vários aspectos interessantes e<br />

dignos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque.<br />

As suas ilustrações, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio <strong>do</strong><br />

imaginário popular.<br />

Funcionam como divulga<strong>do</strong>ras da arte <strong>do</strong> cotidiano, das tradições populares e <strong>do</strong>s<br />

autores locais (lembre-se a vitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse gênero ainda no nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil), a<br />

literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é <strong>de</strong> inestimável importância na manutenção das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais e<br />

das tradições literárias regionais, contribuin<strong>do</strong> para a manutenção <strong>do</strong> folclore nacional.<br />

Po<strong>de</strong>m ser lidas em sessões públicas e <strong>de</strong> atingirem um número eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> exemplares<br />

distribuí<strong>do</strong>s, ajudam na disseminação <strong>de</strong> hábitos <strong>de</strong> leitura e lutam contra o<br />

analfabetismo.<br />

A tipologia <strong>de</strong> assuntos que cobrem, crítica social e política e textos <strong>de</strong> opinião, elevam a<br />

literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l ao estandarte <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> teor didático e educativo.<br />

Xilogravura é a técnica <strong>de</strong> gravura na qual se utiliza ma<strong>de</strong>ira como matriz e possibilita a<br />

reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. É um processo<br />

muito pareci<strong>do</strong> com um carimbo.<br />

É uma técnica que se entalha na ma<strong>de</strong>ira, com ajuda <strong>de</strong> instrumento cortante, a figura ou<br />

forma (matriz) que se preten<strong>de</strong> imprimir. Em seguida, usa-se um rolo <strong>de</strong> borracha<br />

embebida em tinta, tocan<strong>do</strong> só as partes elevadas <strong>do</strong> entalhe. O final <strong>do</strong> processo é a<br />

impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregna<strong>do</strong> com a tinta,<br />

revelan<strong>do</strong> a figura.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Veja as sugestões <strong>de</strong> sites e livros sobre cor<strong>de</strong>l para enriquecer seu<br />

trabalho:<br />

Sites:<br />

- Wikipédia: Enciclopédia virtual livre, apresenta a história<br />

da Xilogravura e links para artistas que trabalham com a<br />

técnica.<br />

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura<br />

- Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Literatura <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l.<br />

Disponível em: http://www.ablc.com.br/<br />

- Teatro <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l: site <strong>de</strong> César Obeid.<br />

Disponível em: http://www.teatro<strong>de</strong>cor<strong>de</strong>l.com.br/<br />

Livros<br />

Folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l:<br />

Livros:<br />

- A I<strong>de</strong>ologia <strong>do</strong> Cor<strong>de</strong>l, <strong>de</strong> Ivan Cavalcanti Proença.<br />

- Autores <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l, <strong>de</strong> Marlyse Meyer.<br />

- Cor<strong>de</strong>l: leitores e ouvintes, <strong>de</strong> Ana Maria <strong>de</strong> Oliveira Galvão.<br />

- A chegada <strong>de</strong> lampião no inferno, <strong>de</strong> José Pacheco.<br />

- As proezas <strong>de</strong> João Grilo, <strong>de</strong> João Martins <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong>.<br />

- O pavão misterioso, <strong>de</strong> José Camelo <strong>de</strong> Melo Rezen<strong>de</strong>.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Propomos três semanas ou quinze dias <strong>de</strong> trabalho com o cor<strong>de</strong>l.<br />

Sites<br />

Folhetos<br />

<strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l<br />

O cor<strong>de</strong>l pe<strong>de</strong> leitura oral, pe<strong>de</strong> voz. E a sala <strong>de</strong> aula é o espaço a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para repetidas<br />

leituras em voz alta, para encenações, para improvisações com ou a partir <strong>do</strong>s cordéis. Na<br />

primeira semana, invista na leitura <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l <strong>de</strong> variadas formas: leitura em voz alta pelo<br />

professor, leitura pelos alunos em forma <strong>de</strong> jogral, com ritmo, musica<strong>do</strong>, acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

violão, em grupos (cada um len<strong>do</strong> uma estrofe), encenação <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l, etc.<br />

Faça com que o aluno perceba a estrutura <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l (versos, estrofes) e as rimas.


Na segunda semana invista no trabalho com as ativida<strong>de</strong>s propostas e elabore outras<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura, escrita, oralida<strong>de</strong> e conhecimentos lingüísticos<br />

a serem <strong>de</strong>senvolvidas no primeiro semestre. Dê ênfase às rimas, proponha que os<br />

alunos observem, anotem e pensem em outras palavras que po<strong>de</strong>riam ser usadas para<br />

rimar. No caso específico <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l “O poeta da roça” <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, converse<br />

muito com os alunos sobre a linguagem que o narra<strong>do</strong>r utiliza, que é uma linguagem típica<br />

das pessoas <strong>do</strong> interior da zona rural. Observe com os alunos as palavras que estão<br />

escritas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com essa linguagem e como são escritas e pronunciadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com a linguagem formal, convencional.<br />

Por exemplo:<br />

Trabaio = trabalho / Paia <strong>de</strong> mio = palha <strong>de</strong> milho, etc.<br />

Possibilite que seu aluno:<br />

- Compreenda a característica principal <strong>do</strong> gênero literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l que é uma poesia<br />

folclórica e popular com raízes no Nor<strong>de</strong>ste brasileiro. Consiste basicamente em longos<br />

poemas narrativos chama<strong>do</strong>s “romances” ou “histórias”, impressos em folhetins ou<br />

panfletos.<br />

- Observe os aspectos temáticos <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l que são: a pobreza e o sofrimento <strong>do</strong><br />

sertanejo, a felicida<strong>de</strong> e o infortúnio, o bem e o mal, o sertão e a cida<strong>de</strong>, o latifúndio e o<br />

agrega<strong>do</strong>, o retirante, o social e o político, a ética e a honestida<strong>de</strong>, o perdão e a gran<strong>de</strong>za,<br />

a fé em Deus e na religião. Compare os poemas <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l com outros poemas. Faça o<br />

aluno perceber suas diferenças. Exemplos <strong>de</strong> outros poemas que po<strong>de</strong>m ser<br />

apresenta<strong>do</strong>s aos alunos e compara<strong>do</strong>s com o cor<strong>de</strong>l.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Cecília Meireles<br />

LEILÃO DE JARDIM<br />

Quem me compra um jardim<br />

com flores?<br />

borboletas <strong>de</strong> muitas cores,<br />

lava<strong>de</strong>iras e passarinhos,<br />

ovos ver<strong>de</strong>s e azuis nos ninhos?<br />

Quem me compra este caracol?<br />

Quem me compra um raio<br />

<strong>de</strong> sol?<br />

Um lagarto entre o muro<br />

e a hera, uma estátua da<br />

Primavera?<br />

Quem me compra este for-<br />

migueiro?<br />

E este sapo, que é jardineiro?<br />

E a cigarra e a sua canção?<br />

E o grilinho <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> chão?<br />

(Este é meu leilão!)<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Vinícius De Moraes<br />

A CASA<br />

Era uma casa<br />

Muito engraçada<br />

Não tinha teto<br />

Não tinha nada<br />

Ninguém podia<br />

Entrar nela não<br />

Porque na casa<br />

Não tinha chão<br />

Ninguém podia<br />

Dormir na re<strong>de</strong><br />

Porque na casa<br />

Não tinha pare<strong>de</strong><br />

Ninguém podia<br />

Fazer pipi<br />

Porque penico<br />

Não tinha ali<br />

Mas era feita<br />

Com muito esmero<br />

Na Rua <strong>do</strong>s Bobos<br />

Número Zero.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

João <strong>de</strong> Deus Souto Filho<br />

O SOL<br />

Tenho um Sol só meu<br />

Feito <strong>de</strong> sonho e magia,<br />

De cor amarela<br />

E jeito engraça<strong>do</strong> :<br />

- Quan<strong>do</strong> é dia<br />

Ele sorri e me espia.<br />

- Quan<strong>do</strong> é noite<br />

Ele <strong>do</strong>rme e se esfria.


Outros cordéis que também<br />

po<strong>de</strong>m ser li<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong><br />

aula:<br />

"Cor<strong>de</strong>l quer dizer barbante<br />

Ou senão mesmo cordão,<br />

Mas cor<strong>de</strong>l-literatura<br />

É a real expressão<br />

Como fonte <strong>de</strong> cultura<br />

Ou melhor, poesia pura<br />

O cor<strong>de</strong>l é dividi<strong>do</strong><br />

Escrito, canta<strong>do</strong>, oral,<br />

Porém o cor<strong>de</strong>l legítimo<br />

É aquele tipo jornal,<br />

Que trazia a notícia nova<br />

Em sextilhas, nunca em<br />

trova<br />

Que agrada o pessoal.<br />

(...)<br />

O chama<strong>do</strong> trova<strong>do</strong>r<br />

Ou poeta popular<br />

Era semi-analfabeto<br />

Porém sabia rimar,<br />

Seus folhetos escrevia<br />

E os sertanejos os liam<br />

Por ser o seu linguajar.<br />

(...)<br />

O cor<strong>de</strong>l sen<strong>do</strong> cultura<br />

Hoje tem sua tradição,<br />

Chama<strong>do</strong> literatura<br />

Veículo <strong>de</strong> educação<br />

Retrata histórias passadas<br />

Que estão <strong>do</strong>cumentadas<br />

Para toda geração.”<br />

Estrofes retiradas <strong>do</strong> folheto Origem da Literatura <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l<br />

e A Sua Expressão <strong>de</strong> Cultura Nas Letras <strong>de</strong> Nosso País, <strong>de</strong><br />

Ro<strong>do</strong>lfo Coelho Cavalcante.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Outro:<br />

DADOS SOBRE O AUTOR<br />

Francisco Ferreira Filho<br />

Diniz, este é o meu nome.<br />

A escola é meu trabalho<br />

A cultura me consome,<br />

O meu sonho é que no mun<strong>do</strong><br />

Haja paz e acabe a fome.<br />

Por Neném, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> menino<br />

Sou também <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />

E em Educação Física<br />

Des<strong>de</strong> 90, forma<strong>do</strong><br />

E como to<strong>do</strong> professor<br />

Ganho pouco, an<strong>do</strong><br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

estressa<strong>do</strong>.<br />

Estu<strong>do</strong> pra ser poeta<br />

E sou um simples cor<strong>de</strong>lista<br />

Não busco obter fama<br />

De respeita<strong>do</strong> artista<br />

Mas, a cultura <strong>do</strong> povo<br />

Eu nunca a perco <strong>de</strong> vista.<br />

Sou também capoeirista<br />

Violência me faz mal<br />

Gosto da Capoeira Angola,<br />

Admiro a Regional<br />

E meu Mestre é Paulista<br />

Que hoje vive em Portugal.<br />

Eu nasci em Santa Helena<br />

Situada no sertão<br />

Uma cida<strong>de</strong> bem pequena<br />

Mas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> coração<br />

Nos confins da Paraíba<br />

On<strong>de</strong> o povo é sempre irmão.<br />

FRANCISCO FERREIRA FILHO DINIZ<br />

Data <strong>de</strong> nascimento: 19/08/1967<br />

En<strong>de</strong>reço: rua Alfre<strong>do</strong> José <strong>de</strong> Athaí<strong>de</strong>, 93,<br />

Apto. 103, Bloco 4, Con<strong>do</strong>mínio Via Norte,<br />

Alto <strong>do</strong> Céu - CEP .: 58027 - 300 - João Pessoa/PB<br />

Fone: (83) 243 - 6724<br />

Atuação profissional:<br />

* <strong>Professor</strong> <strong>de</strong> Educação Física da Escola<br />

Municipal São Marcus, em Várzea Nova, Santa<br />

Rita-PB. * Cor<strong>de</strong>lista


Na terceira semana, propomos que os alunos invistam na produção <strong>de</strong> um cor<strong>de</strong>l.<br />

Depois das leituras e das ativida<strong>de</strong>s, os alunos terão compreendi<strong>do</strong> a estrutura <strong>de</strong> um<br />

cor<strong>de</strong>l, a utilização das rimas. Po<strong>de</strong>rão, a seguir escrever um cor<strong>de</strong>l <strong>de</strong> uma estrofe com<br />

quatro ou cinco versos, que é o suficiente. Como culminância, no final <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, organize<br />

com os alunos um sarau <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s cordéis que eles próprios escreveram. Um<br />

sarau (<strong>do</strong> latim seránus, relativo ao entar<strong>de</strong>cer) é um evento cultural ou musical on<strong>de</strong> as<br />

pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um<br />

sarau po<strong>de</strong> envolver dança, poesia, leitura <strong>de</strong> livros, música acústica e também outras<br />

formas <strong>de</strong> arte como pintura e teatro.<br />

Organize um varal <strong>de</strong> barbante on<strong>de</strong> os alunos vão pendurar seus cordéis com a<br />

ilustração em xilogravura para compor o cenário <strong>do</strong> sarau.<br />

Para ilustrar os cordéis po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver uma técnica <strong>de</strong> xilogravura escolar, que é a<br />

seguinte:<br />

Faça um <strong>de</strong>senho com um palito ou com a ponta da caneta em um isopor, passe um<br />

pouquinho <strong>de</strong> tinta guache preta por cima <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho bem suavemente com o pincel, <strong>de</strong><br />

forma que a tinta não entre no espaço <strong>do</strong> traço <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho. Coloque, bem <strong>de</strong>vagar uma<br />

folha por cima (não precisar forçar, nem apertar a folha). Coloque um pouquinho <strong>de</strong> talco,<br />

farinha <strong>de</strong> trigo, ou Maizena em cima da folha. Passe o “peito” da colher <strong>de</strong> pau,<br />

suavemente, por cima em movimentos rápi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> círculo (uma vez apenas, em cima <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong> o traço <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho) retire a folha <strong>de</strong>vagar e terá o <strong>de</strong>senho xilograva<strong>do</strong>.<br />

Esse sarau <strong>de</strong>ve ser apresenta<strong>do</strong> para toda a escola no final <strong>do</strong> primeiro bimestre, por<br />

isso trabalhe com o cor<strong>de</strong>l nas três últimas semanas <strong>do</strong> primeiro bimestre e na última<br />

semana. Inclua em seu planejamento todas as etapas <strong>de</strong> organização <strong>do</strong> sarau: a escrita<br />

<strong>do</strong>s cordéis pelos alunos, a ilustração em xilogravura, a escrita <strong>do</strong> texto <strong>de</strong> apresentação,<br />

a escolha <strong>do</strong>(s) aluno(s) que irá(ão) apresentar, a confecção <strong>do</strong>s convite para as outras<br />

turmas e para os familiares.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O cor<strong>de</strong>l “O Poeta da Roça”, <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, é o principal cor<strong>de</strong>l trabalha<strong>do</strong> no Guia<br />

nas propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s. Por isso, você encontrará textos com informações sobre o<br />

Patativa <strong>do</strong> Assaré, e informações e imagem da ave patativa. Mas você po<strong>de</strong> trabalhar<br />

outros cordéis também. Se em sua região existe alguém que escreve, <strong>de</strong>clama cordéis,<br />

combine uma visita à escola ou proponha aos alunos que o entrevistem.


PRÁTICA PEDAGÓGICA: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />

No primeiro dia da segunda semana <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>pois que já recebeu seus alunos e a turma<br />

já está organizada, é o momento <strong>de</strong> realizar a primeira avaliação diagnóstica. Essa<br />

avaliação é fundamental, pois possibilita que você conheça seu aluno e, a partir daí,<br />

planeje seu trabalho, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as capacida<strong>de</strong>s que o aluno já <strong>do</strong>mina e quais<br />

precisam ser <strong>de</strong>senvolvidas através <strong>de</strong> suas propostas <strong>de</strong> trabalho e estratégias <strong>de</strong><br />

ensino.<br />

A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento para o seu trabalho, pois lhe<br />

possibilita avaliar e acompanhar os avanços da turma e que o aluno reflita sobre o que já é<br />

capaz <strong>de</strong> ler, escrever, compreen<strong>de</strong>r e opinar.<br />

É necessário que haja periodicida<strong>de</strong> na aplicação <strong>de</strong>ssas avaliações. Propomos que seja<br />

feita a cada início <strong>de</strong> bimestre. <strong>Ano</strong>te no quadro <strong>de</strong> observações o processo <strong>de</strong><br />

apropriação da escrita e, em outros instrumentos que você já utiliza, tu<strong>do</strong> que foi<br />

observa<strong>do</strong> na avaliação, e acompanhe a cada bimestre, se o aluno tem avança<strong>do</strong> em<br />

suas aprendizagens.<br />

Para que obtenha um resulta<strong>do</strong> geral das aprendizagens da turma, você po<strong>de</strong> recorrer a<br />

outros instrumentos, como a observação diária <strong>do</strong>s alunos. Como acontecem as<br />

interações entre eles, se têm dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção e concentração, como reagem<br />

diante <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> conflitos, entre outros.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A avaliação diagnóstica <strong>de</strong>ve contemplar a produção <strong>de</strong> escrita e leitura . É fundamental<br />

que o aluno leia em voz alta o que escreveu para que seja observa<strong>do</strong> se ele estabelece<br />

relação entre o que escreveu e o que leu, e entre a fala e a escrita. Se a avaliação envolve<br />

dita<strong>do</strong>, dite normalmente as palavras ou a frase sem silabar. Prefira o papel sem pauta<br />

para que possa observar o alinhamento e a direção da escrita <strong>do</strong> aluno. Se possível, faça<br />

a avaliação em grupos menores <strong>de</strong> alunos e <strong>de</strong>ixe o restante da turma envolvi<strong>do</strong> em<br />

outras ativida<strong>de</strong>s que não necessite da sua intervenção, um <strong>de</strong>senho livre, por exemplo.


GRUPOS ORTOGRÁFICOS<br />

Escolha diversas ativida<strong>de</strong>s que auxiliem seu aluno a compreen<strong>de</strong>r e assimilar a escrita<br />

correta das palavras. Proponha utilização <strong>do</strong> dicionário, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> palavras no texto,<br />

listas <strong>de</strong> palavras, dita<strong>do</strong>, caça-palavras, cruzadinha, bingo, etc.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Segue um banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> palavras <strong>do</strong>s grupos ortográficos para uso em sala <strong>de</strong> aula:


Palavras com<br />

rr<br />

Carroça<br />

Arroz<br />

Arrependimento<br />

Arrepio<br />

Arrebentar<br />

Correr<br />

Morrer<br />

Carro<br />

Terrível<br />

Jarra<br />

Garrafa<br />

Macarrão<br />

Torradas<br />

Guerra<br />

Palavras com<br />

ss<br />

<strong>Professor</strong>a<br />

Assinatura<br />

Interesse<br />

Assistente<br />

Assunto<br />

Assassino<br />

Depressa<br />

Osso<br />

Isso<br />

Assa<strong>do</strong><br />

Assombrar<br />

Pássaro<br />

Assar<br />

Assistir<br />

Assumir<br />

Palavras com x<br />

Exame<br />

Exato<br />

Exagero<br />

Xarope<br />

Queixo<br />

Graxa<br />

Caixa<br />

ameixa<br />

Complexo<br />

Anexo<br />

Enxugar<br />

Extensão<br />

Extrato<br />

Experimentar<br />

Máximo<br />

Palavras com<br />

g<br />

Agenda<br />

Agito<br />

Ungir<br />

Gincana<br />

Gemi<strong>do</strong><br />

General<br />

Girafa<br />

Agora<br />

Garupa<br />

Colega<br />

Amigo<br />

Galo<br />

Congelar<br />

Gula<br />

Gol<br />

Palavras com<br />

j<br />

jabuticaba<br />

Jeito<br />

Jibóia<br />

Jogo<br />

Jumento<br />

Ajuda<br />

Anjo<br />

Conjuntivite<br />

Ajoelhar<br />

Jardim<br />

Rajada<br />

Sertanejo<br />

Sujo<br />

Tijolo<br />

Majesta<strong>de</strong><br />

Palavras com<br />

nh<br />

Rainha<br />

Dinheiro<br />

Manhã<br />

Vizinho<br />

Caminho<br />

Madrinha<br />

Conhecer<br />

Aranha<br />

Sonho<br />

Banho<br />

Ganhar<br />

Caminhão<br />

Companheiro<br />

Cunha<strong>do</strong><br />

Vinho<br />

Palavras<br />

com r<br />

Arara<br />

Caro<br />

Escuro<br />

Urubu<br />

Fósforo<br />

Ca<strong>de</strong>rno<br />

Árvore<br />

Circo<br />

Terno<br />

Oportunida<strong>de</strong><br />

Roupa<br />

Rei<br />

Retrato<br />

Comer<br />

Esperar<br />

Palavras<br />

com ç<br />

Carroça<br />

Açu<strong>de</strong><br />

Aguça<strong>do</strong><br />

Caça<br />

Embaraço<br />

Coleção<br />

Ação<br />

Canção<br />

Diferença<br />

Criança<br />

Peça<br />

Laço<br />

Força<br />

Maçã<br />

Açúcar<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

I P


Palavras<br />

com ch<br />

Riacho<br />

Chapéu<br />

Chave<br />

Chinelo<br />

Chupeta<br />

Concha<br />

Salsicha<br />

Agachar<br />

Chato<br />

Chorar<br />

Charada<br />

Ficha<br />

Cochicho<br />

Fantoche<br />

Flecha<br />

Palavras<br />

com lh<br />

Alho<br />

Olho<br />

Piolho<br />

Abelha<br />

Embrulho<br />

Telha<br />

Galho<br />

Palhaço<br />

Coelho<br />

Folha<br />

Milho<br />

Rolha<br />

Ovelha<br />

Orelha<br />

Filho<br />

Palavras<br />

com m antes<br />

<strong>de</strong> b<br />

Sombra<br />

Samba<br />

Ambulância<br />

Umbigo<br />

Ambição<br />

Embaça<strong>do</strong><br />

Pombo<br />

Lembrar<br />

Lamber<br />

Ombro<br />

Zumbi<strong>do</strong><br />

Embalagem<br />

Embolar<br />

Embrião<br />

Ambiente<br />

Palavras<br />

c o m h<br />

(inicial)<br />

Homem<br />

História<br />

Homenagem<br />

Hoje<br />

Hóstia<br />

Hora<br />

Hipopótamo<br />

Harmonia<br />

Harpa<br />

Humano<br />

Hastear<br />

Hálito<br />

Palavras com<br />

gu<br />

Guaraná<br />

Guarda<br />

Guarani<br />

Guardanapo<br />

Guardião<br />

Gueto<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Habitação<br />

Hélice<br />

Higiene<br />

Guerra<br />

Guidão<br />

Guilhotina<br />

Guinada<br />

Guitarra<br />

Guache<br />

Gueixa<br />

Guincho<br />

Guindaste<br />

Palavras<br />

com m antes<br />

<strong>de</strong> p<br />

Computa<strong>do</strong>r<br />

Campo<br />

Xampu<br />

Grampo<br />

Rampa<br />

Ímpar<br />

Impedimento<br />

Campanha<br />

Compra<br />

Emprestar<br />

Emprego<br />

Competição<br />

Empréstimo<br />

Imprimir<br />

Tímpano<br />

Palavras com<br />

qu<br />

Quadra<strong>do</strong><br />

Quadril<br />

Qualida<strong>de</strong><br />

Quarto<br />

Quartel<br />

Quebrar<br />

Queda<br />

Querer<br />

Queimada<br />

Queixo<br />

Quente<br />

Quibe<br />

Quilo<br />

Quinta<br />

Quiosque<br />

Palavras<br />

com fr<br />

Afrouxar<br />

Fralda<br />

Framboesa<br />

Franja<br />

Frase<br />

Freio<br />

Freguês<br />

Freira<br />

Frio<br />

Frito<br />

Frigi<strong>de</strong>ira<br />

Fronha<br />

Frota<br />

Fronteira<br />

Fruta


Palavras<br />

com br<br />

Brasil<br />

Branco<br />

Sombra<br />

Bravo<br />

Brega<br />

Brejo<br />

Breve<br />

Briga<br />

Brilho<br />

Brinco<br />

Broa<br />

Broche<br />

Bronze<br />

Bruto<br />

Bruxa<br />

Palavras<br />

com dr<br />

Adrenalina<br />

Hidrogênio<br />

Compadre<br />

Pedra<br />

Podre<br />

Pedreiro<br />

Cilindro<br />

Drama<br />

Dragão<br />

Drástico<br />

Dreno<br />

Drible<br />

Drinque<br />

Droga<br />

Dropes<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Palavras<br />

com tr<br />

Contrato<br />

Intriga<br />

Atriz<br />

Atrito<br />

Entristecer<br />

Entrevista<br />

Trabalho<br />

Trajeto<br />

Trauma<br />

Trevo<br />

Treco<br />

Trigo<br />

Trinta<br />

Trovão<br />

Troco<br />

Palavras<br />

com pr<br />

Compra<br />

Comprimento<br />

Emprego<br />

Prática<br />

Praia<br />

Praça<br />

Precoce<br />

Prego<br />

Presi<strong>de</strong>nte<br />

Primo<br />

Príncipe<br />

Problema<br />

Processo<br />

Proteção<br />

Pru<strong>de</strong>nte


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS<br />

Chegamos ao final <strong>do</strong> primeiro bimestre e agora você já tem o mapa <strong>de</strong> sua sala, conhece um<br />

pouco mais seus alunos, já traçou um perfil inicial da turma e estabeleceu paulatinamente o<br />

seu jeito <strong>de</strong> trabalhar. Sugerimos uma reflexão sobre a relação entre as ativida<strong>de</strong>s e práticas<br />

e a correção das ativida<strong>de</strong>s tanto nos ca<strong>de</strong>rnos, nas folhas avulsas ou livros didáticos.<br />

Gostaríamos que você fizesse uma viagem no tempo e recordasse <strong>do</strong> seu tempo <strong>de</strong><br />

escolarização. Como eram feitas as correções das ativida<strong>de</strong>s? Eu não estava presente nesse<br />

momento, mas tenho certeza que algumas <strong>de</strong>las lhes trazem boas lembranças e outras, não.<br />

São esses sentimentos que quero que você resgate para nossa discussão nesse momento.<br />

Quais comportamentos pedagógicos seus professores tiveram que tanto lhe agradaram e<br />

que ficaram para sempre em sua memória? Talvez uma expressão diferente no olhar ou um<br />

jeito carinhoso e educa<strong>do</strong> <strong>de</strong> dizer que sua ativida<strong>de</strong> não havia si<strong>do</strong> realizada <strong>do</strong> mo<strong>do</strong><br />

correto, mas que não precisa se preocupar, pois com esforço você conseguiria superar mais<br />

esse obstáculo.<br />

Como foram muitos os obstáculos! Mesmo assim você não <strong>de</strong>sistiu, seguiu em frente, se<br />

formou ou graduou. Seus alunos talvez estejam precisan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse empurrãozinho, <strong>de</strong>sse<br />

ânimo e incentivo que tanto lhe auxiliaram nos estu<strong>do</strong>s.<br />

To<strong>do</strong> o relato acima foi para mostrar, resgatar a importância e zelo que <strong>de</strong>vemos ter na<br />

correção das ativida<strong>de</strong>s e ca<strong>de</strong>rnos <strong>do</strong>s alunos. To<strong>do</strong>s gostam <strong>de</strong> receber um retorno sobre o<br />

que produz (redação, pesquisa, apresentação oral ou leitura). Quan<strong>do</strong> fazemos algo para<br />

alguém, ficamos ansiosos para saber se aten<strong>de</strong>mos ou não as suas expectativas. Na escola<br />

não é diferente. Os alunos ficam ansiosos para saber como está seu aprendiza<strong>do</strong>. Nesse<br />

momento, o professor tem um papel crucial, pois a partir <strong>de</strong>sses reca<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s no<br />

ca<strong>de</strong>rno e nas ativida<strong>de</strong>s, os alunos se sentirão motiva<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>smotiva<strong>do</strong>s para realizar a<br />

próxima ativida<strong>de</strong>.<br />

É incomensurável a alegria que sentimos quan<strong>do</strong> nosso professor escreve em nosso ca<strong>de</strong>rno<br />

palavras gentis que explicitam nosso sucesso na ativida<strong>de</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, também são<br />

importantes aquelas que não nos elogiam, mas nos dão força para persistir e seguir em frente<br />

ou nos dão orientações <strong>de</strong> como melhorar. Nem sempre acertamos. E <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ce<strong>do</strong><br />

apren<strong>de</strong>mos essa lição e a levamos por toda a vida. Contu<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> amadurecemos, às<br />

vezes, per<strong>de</strong>mos a sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> outro para percebermos<br />

somente as nossas. E nesse momento, não damos aos alunos a atenção que eles merecem.


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS -<br />

CONTINUAÇÃO<br />

Informar aos alunos como proce<strong>de</strong>ram nas ativida<strong>de</strong>s realizadas é tão importante quanto a<br />

atenção, o cuida<strong>do</strong> e o zelo <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s na sua preparação. A análise das ativida<strong>de</strong>s possibilita<br />

um acompanhamento da aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. Ter ciência <strong>de</strong>sse aprendiza<strong>do</strong> é<br />

fundamental para o planejamento das próximas aulas.<br />

Agora que já conversamos um pouco sobre a importância <strong>do</strong>s elogios e orientações na<br />

correção das ativida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong> ca<strong>de</strong>rno, o que acha <strong>de</strong> começar a praticar?<br />

Sugerimos que você escreva sobre o fato e não sobre a pessoa, o incentivo não <strong>de</strong>ve ser um<br />

juízo <strong>de</strong> valor. Ele <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scritivo e apresentar o fato <strong>de</strong> forma a avançar ou refazer a ação<br />

pedagógica.<br />

Seguem algumas dicas, nos próximos balões, que po<strong>de</strong>m ser copiadas e utilizadas nas<br />

ativida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>m ser personalizadas ou até mesmo modificadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

necessida<strong>de</strong> da turma.<br />

Cada uma <strong>de</strong>stas frases estarão no interior <strong>de</strong> um balão:<br />

- Gosto <strong>de</strong> ler o que você escreve!<br />

- Reveja o que marquei, sei que você é capaz!<br />

- Sua ativida<strong>de</strong> está caprichada e colorida!<br />

- Sei que você é capaz <strong>de</strong> caprichar mais. On<strong>de</strong> está aquele colori<strong>do</strong>?<br />

- O traça<strong>do</strong> da letra está legível e bonito.<br />

- Você po<strong>de</strong>ria rever os seguintes enganos: __________________<br />

- Reveja a forma <strong>de</strong> escrever, sei que você po<strong>de</strong>rá escrever <strong>de</strong> forma mais nítida.<br />

- Gosto <strong>de</strong> ouvir sua leitura!<br />

- Sua leitura precisa ser mais ritmada.. ou sua leitura precisa ser mais pausada....<br />

- Converse com os colegas sobre o seu comportamento. Ter amigos é muito bom.<br />

- Reveja o seu comportamento ___________________. Sei que é capaz <strong>de</strong> melhorar em<br />

_______________. (escrever sobre o quesito, sem atribuir adjetivos)<br />

- Converse com seus pais. Eles po<strong>de</strong>m ajudar a organizar o material.<br />

- Organize o seu material e lembre-se <strong>de</strong> trazer __________________________


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS -<br />

CONTINUAÇÃO 2<br />

- Organize o seu material e lembre-se <strong>de</strong> trazer __________________________<br />

- Gosto <strong>de</strong> ouvir suas novida<strong>de</strong>s.


A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFOROS<br />

(Por Hans Christian An<strong>de</strong>rsen)<br />

Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite <strong>de</strong>scia: a última noite <strong>do</strong><br />

ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, <strong>de</strong> pés no chão e cabeça <strong>de</strong>scoberta,<br />

caminhava pelas ruas. Quan<strong>do</strong> saiu <strong>de</strong> casa trazia chinelos; mas <strong>de</strong> nada adiantavam, eram<br />

chinelos tão gran<strong>de</strong>s para seus pequenos pezinhos, eram os antigos chinelos <strong>de</strong> sua mãe. A<br />

menininha os per<strong>de</strong>ra quan<strong>do</strong> escorregara na estrada, on<strong>de</strong> duas carruagens passaram<br />

terrivelmente <strong>de</strong>pressa, sacolejan<strong>do</strong>. Um <strong>do</strong>s chinelos não mais foi encontra<strong>do</strong>, e um menino se<br />

apo<strong>de</strong>rara <strong>do</strong> outro e fugira corren<strong>do</strong>. Depois a menininha caminhou <strong>de</strong> pés nus já vermelhos e<br />

roxos <strong>de</strong> frio. Dentro <strong>de</strong> um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho <strong>de</strong>les na mão.<br />

Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.<br />

Tremen<strong>do</strong> <strong>de</strong> frio e fome, lá ia quase <strong>de</strong> rastos a pobre menina verda<strong>de</strong>ira imagem da<br />

miséria! Os flocos <strong>de</strong> neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em<br />

lin<strong>do</strong> cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o<br />

ar um <strong>de</strong>licioso cheiro <strong>de</strong> ganso assa<strong>do</strong>, pois era véspera <strong>de</strong> <strong>Ano</strong>-Novo. Sim: nisso ela pensava!<br />

Numa esquina formada por<br />

duas casas, uma das quais<br />

avançava mais que a outra, a<br />

menininha ficou sentada; levantara<br />

os pés, mas sentia um frio ainda<br />

maior. Não ousava voltar para casa<br />

sem ven<strong>de</strong>r sequer um fósforo e,<br />

portanto sem levar um único<br />

tostão..<br />

O pai naturalmente a<br />

espancaria e, além disso, em casa<br />

fazia frio, pois nada tinham como<br />

abrigo, exceto um telha<strong>do</strong> on<strong>de</strong> o<br />

vento assobiava através das<br />

frinchas maiores, tapadas com<br />

palha e trapos.


Suas mãozinhas estavam duras <strong>de</strong> frio. Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela<br />

pu<strong>de</strong>sse tirar só um <strong>do</strong> embrulho, riscá-lo na pare<strong>de</strong> e aquecer as mãos à sua luz! Tirou um:<br />

trec! O fósforo lançou faíscas, acen<strong>de</strong>u-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela<br />

pequenina quan<strong>do</strong> ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela<br />

chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> fogão poli<strong>do</strong>,<br />

com lustrosa base <strong>de</strong> cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável!<br />

Mas a pequenina chama se apagou, o fogão <strong>de</strong>sapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os<br />

restos <strong>do</strong> fósforo queima<strong>do</strong>.<br />

Riscou um segun<strong>do</strong> fósforo. Ele ar<strong>de</strong>u, e quan<strong>do</strong> a sua luz caiu em cheio na pare<strong>de</strong> ela<br />

se tornou transparente como um véu <strong>de</strong> gaze, e a menininha pô<strong>de</strong> enxergar a sala <strong>do</strong> outro<br />

la<strong>do</strong>. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante<br />

serviço <strong>de</strong> jantar. O ganso assa<strong>do</strong> fumegava maravilhosamente, rechea<strong>do</strong> <strong>de</strong> maçãs e<br />

ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair<br />

bambolean<strong>do</strong> em sua direção, com a faca e o garfo espeta<strong>do</strong>s no peito! Então o fósforo se<br />

apagou, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> à sua frente apenas a pare<strong>de</strong> áspera, úmida e fria. Acen<strong>de</strong>u outro fósforo, e<br />

se viu sentada <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma linda árvore <strong>de</strong> Natal. Era maior e mais enfeitada <strong>do</strong> que a<br />

árvore que tinha visto pela porta <strong>de</strong> vidro <strong>do</strong> rico negociante. Milhares <strong>de</strong> velas ardiam nos<br />

ver<strong>de</strong> ramos, e cartões colori<strong>do</strong>s, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam volta<strong>do</strong>s<br />

para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes<br />

<strong>do</strong> Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma <strong>de</strong>las caiu,<br />

forman<strong>do</strong> um longo rastilho <strong>de</strong> fogo.<br />

"Alguém está morren<strong>do</strong>", pensou a menininha, pois sua<br />

vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe<br />

dissera que quan<strong>do</strong> uma estrela caía, uma alma subia para Deus.<br />

Ela riscou outro fósforo na pare<strong>de</strong>; ele se acen<strong>de</strong>u e, à sua luz,<br />

a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e<br />

terna:<br />

_ Vovó! Exclamou a criança. _ Oh! Leva-me contigo! Sei que<br />

<strong>de</strong>saparecerás quan<strong>do</strong> o fósforo se apagar! Dissipar-te-<br />

ás, como as cálidas chamas <strong>do</strong> fogo, a<br />

comida fumegante e a gran<strong>de</strong> e maravilhosa<br />

árvore <strong>de</strong> Natal! E rapidamente acen<strong>de</strong>u


to<strong>do</strong> o feixe <strong>de</strong> fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos<br />

brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz <strong>do</strong> dia. Sua avó nunca lhe parecera<br />

tão gran<strong>de</strong> e tão bela. Tomou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosida<strong>de</strong> e<br />

alegria acima da terra, subin<strong>do</strong> cada vez mais alto para on<strong>de</strong> não havia frio, nem fome, nem<br />

preocupações, subin<strong>do</strong> para Deus.<br />

Mas na esquina das duas casas, encostada na pare<strong>de</strong>, ficou sentada a pobre menininha<br />

<strong>de</strong> rosadas faces e boca sorri<strong>de</strong>nte, que a morte enregelara na <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>ira noite <strong>do</strong> ano velho.<br />

O sol <strong>do</strong> novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou,<br />

paralisada, um feixe inteiro <strong>de</strong> fósforos queima<strong>do</strong>s.<br />

_ Queria aquecer-se _ diziam os passantes.<br />

Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam ven<strong>do</strong>, nem a glória para<br />

on<strong>de</strong> ela se fora com a avó e a felicida<strong>de</strong> que sentia no dia <strong>do</strong> <strong>Ano</strong> Novo.


NOME: ________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

ENCONTRE AS PALAVRAS ABAIXO NO TEXTO E MARQUE-AS COM<br />

SUA COR PREFERIDA. DEPOIS, ESCREVA-AS EM SEU CADERNO EM<br />

ORDEM ALFABÉTICA. E, POR ÚLTIMO, CONSULTE NO DICIONÁRIO O<br />

SIGNIFICADO DESSAS PALAVRAS.<br />

APODERAR:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

NÍQUEL:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

CÁLIDA:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

POLIDO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

_________________________________________________________<br />

COIFA:<br />

_________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

DISSIPAR:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

FUMEGANTE:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

FEIXE:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

ENREGELAR:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

___________________________________________________________<br />

DERRADEIRA:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

AH! BEM QUE UM FÓSFORO LHE FARIA<br />

BEM, SE ELA PUDESSE TIRAR SÓ UM DO<br />

EMBRULHO, RISCÁ-LO NA PAREDE E<br />

AQUECER AS MÃOS À SUA LUZ! TIROU<br />

UM: TREC! O FÓSFORO LANÇOU<br />

FAÍSCAS, ACENDEU-SE.<br />

PINTE, NO TEXTO, ONDE ESTÁ ESCRITO O BARULHO QUE O<br />

FÓSFORO FAZ.<br />

A) VOCÊ CONHECE BARULHOS DE OUTROS OBJETOS? ESCREVA<br />

ABAIXO OS BARULHOS QUE VOCÊ CONHECE E OS NOMES DOS<br />

OBJETOS.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

O PRIMEIRO E O SEGUNDO PARÁGRAFOS DO TEXTO APRESENTAM<br />

NOS ALGUNS ASPECTOS DA MENINA VENDEDORA DE FÓSFOROS.<br />

NO PRIMEIRO QUADRINHO, ESCREVA AS INFORMAÇÕES QUE O<br />

TEXTO NOS INDICA SOBRE COMO É ESSA MENINA. NO SEGUNDO,<br />

DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE ELA SEJA.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

NO TEXTO, NÃO ENCONTRAMOS O NOME DA PERSONAGEM<br />

PRINCIPAL. QUE NOME VOCÊ DARIA A ELA? POR QUÊ?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

OBSERVE OS TRECHOS RETIRADOS DO CONTO:<br />

CAMINHAVA PELAS RUAS CARREGAVA ALGUNS FÓSFOROS<br />

AS PALAVRAS EM DESTAQUE NESSES TRECHOS INDICAM AÇÕES DA<br />

PERSONAGEM PRINCIPAL DO CONTO.<br />

PARA VOCÊ, ESSAS AÇÕES JÁ ACONTECERAM, ESTÃO ACONTECENDO<br />

OU IRÃO ACONTECER?<br />

RISCOU UM SEGUNDO FÓSFORO<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

ESSAS AÇÕES ESTÃO NO PASSADO, NO PRESENTE OU NO FUTURO?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

REESCREVA OS TRECHOS COMO SE AS AÇÕES DA MENINA ESTIVESSEM<br />

ACONTECENDO AGORA, OU SEJA, COMO SE ESTIVESSEM ACONTECENDO<br />

NO PRESENTE<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

AGORA PENSE SOBRE SEU PASSADO, SEU PRESENTE E O SEU<br />

FUTURO. ALGUMAS COISAS QUE ACONTECERAM EM SUA VIDA,<br />

COISAS QUE ESTÃO ACONTECENDO E COISAS QUE IRÃO<br />

ACONTECER. CONTE PARA A SUA PROFESSORA E SEUS COLEGAS.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

ORDENE OS FATOS DO TEXTO. EM SEGUIDA, REPRESENTE<br />

ESSES MOMENTOS EM FORMA DE DESENHO.<br />

AS MÃOZINHAS DA MENINA ESTAVAM DURAS DE FRIO.<br />

A AVÓ TOMOU A MENININHA NOS BRAÇOS, E AMBAS VOARAM<br />

EM LUMINOSIDADE E ALEGRIA ACIMA DA TERRA.<br />

A MENININHA CAMINHOU DE PÉS NUS JÁ VERMELHOS E<br />

ROXOS DE FRIO.<br />

LUZES BRILHAVAM EM TODAS AS JANELAS, E ENCHIA O AR UM<br />

DELICIOSO CHEIRO DE GANSO ASSADO.<br />

A MENINA RISCOU O SEGUNDO FÓSFORO.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

1<br />

3<br />

5<br />

2<br />

4


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“RISCOU UM SEGUNDO FÓSFORO. ELE ARDEU, E QUANDO A SUA<br />

LUZ CAIU EM CHEIO NA PAREDE ELA SE TORNOU TRANSPARENTE<br />

COMO UM VÉU DE GAZE, E A MENININHA PÔDE ENXERGAR A SALA<br />

DO OUTRO LADO.”<br />

O QUE SE TORNOU TRANSPARENTE COMO UM VÉU DE GAZE?<br />

A MENINA<br />

“AS LUZES DO NATAL SUBIAM MAIS ALTAS. ELA AS VIA COMO SE<br />

FOSSEM ESTRELAS NO CÉU: UMA DELAS CAIU, FORMANDO UM<br />

LONGO RASTILHO DE FOGO. “<br />

O QUE CAIU, FORMANDO UM LONGO RASTILHO DE FOGO?<br />

UMA ESTRELA<br />

O FÓSFORO<br />

AS LUZES DO NATAL<br />

A PAREDE<br />

A MENINA


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

LEIA A FRASE ABAIXO:<br />

“_ VOVÓ! EXCLAMOU A CRIANÇA.<br />

_ OH! LEVA-ME CONTIGO! SEI QUE DESAPARECERÁS QUANDO O<br />

FÓSFORO SE APAGAR!”<br />

O TRAVESSÃO ( _ ) FOI USADO PARA INDICAR A FALA DA PERSONAGEM.<br />

A MESMA FRASE PODE SER ESCRITA SEM USAR O TRAVESSÃO. VEJA:<br />

A MENINA FALOU PARA A AVÓ QUE A LEVASSE JUNTO COM ELA. POIS A<br />

MENINA SABIA QUE SUA AVÓ DESAPARECERIA QUANDO O FOGO SE<br />

APAGASSE.<br />

AGORA VEJA SE CONSEGUE FAZER O MESMO COM A FRASE ABAIXO:<br />

“_ QUERIA AQUECER-SE _ DIZIAM OS PASSANTES.”<br />

NESSE CASO, O TRAVESSÃO FOI USADO, PARA INDICAR A FALA DA PERSONAGEM E,<br />

DEPOIS, PARA SEPARAR A FALA DA PERSONAGEM DA FALA DO NARRADOR.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

SUA PROFESSORA VAI DITAR APENAS UMA DAS PALAVRAS DE CADA<br />

FILEIRA ABAIXO. LEIA AS TRÊS PALAVRAS DE CADA FILEIRA E CIRCULE<br />

SOMENTE AQUELA QUE A PROFESSORA DITAR.<br />

VENDEDORA VERDUREIRO VERDADE<br />

FUMEGANTE FOLIA FÓSFOROS<br />

NESCAU NATAL NEVE<br />

PEIXE LEITE FEIXE<br />

O / X/ TEM VÁRIOS SONS!<br />

LEIA AS PALAVRAS E DEPOIS ESCREVA-AS NO QUADRO CERTO. PRESTE<br />

ATENÇÃO NO SOM DO / X/.<br />

EXAME - TÁXI - CAIXA - XALE - TROUXE - EXERCÍCIO - EXPLICAÇÃO -<br />

EXAGERADO - CRUCIFIXO - XÍCARA - EXPLOSÃO - PRÓXIMO<br />

/X/ COM SOM DE /Z/:<br />

/X/ COM SOM DE /CH/:<br />

/X/ COM SOM DE /S/:<br />

/X/ COM SOM DE /SS/:<br />

/X/ COM SOM DE /CS/:


OUTRAS SUGESTÕES PARA O ALFABETIZADOR<br />

- FAZER UM MURAL COM RECORTES DE JORNAIS E REVISTAS<br />

QUE RETRATEM SITUAÇÕES SEMELHANTES ÀS VIVIDAS PELO<br />

PERSONAGEM DO CONTO E DISCUTÍ-LAS EM SALA.<br />

· PROPOR A PRODUÇÃO DE UM FINAL FELIZ PARA O CONTO.<br />

ESTA É UMA ATIVIDADE DE ESCRITA ESPONTÂNEA. ELA PODERÁ<br />

SER LIDA EM VOZ ALTA PARA OS COLEGAS DE SALA E, DEPOIS,<br />

COLADA NO MURAL DA ESCOLA. O PROFESSOR PODERÁ<br />

APROVEITAR E TRABALHAR A REDAÇÃO.<br />

- TRABALHAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.


SEGUEM ALGUNS ARTIGOS DO ESTATUTO QUE PODERÃO SER<br />

TRABALHADOS COM OS ALUNOS EM SALA:<br />

ART. 55 - OS PAIS OU RESPONSÁVEIS TÊM A OBRIGAÇÃO DE<br />

MATRICULAR SEUS FILHOS OU PUPILOS NA REDE REGULAR DE<br />

ENSINO.<br />

ART. 60 - É PROIBIDO QUALQUER TRABALHO A MENORES DE<br />

DEZESSEIS ANOS DE IDADE, SALVO NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ A<br />

PARTIR DE QUATORZE ANOS.<br />

ART. 64 - AO ADOLESCENTE ATÉ QUATORZE ANOS DE IDADE É<br />

ASSEGURADA BOLSA DE APRENDIZAGEM.<br />

ART. 65 - AO ADOLESCENTE APRENDIZ, MAIOR DE QUATORZE<br />

ANOS, SÃO ASSEGURADOS OS DIREITOS TRABALHISTAS E<br />

PREVIDENCIÁRIOS.<br />

ART. 4° - É DEVER DA FAMÍLIA, DA COMUNIDADE, DA SOCIEDADE EM<br />

GERAL E DO PODER PÚBLICO ASSEGURAR, COM ABSOLUTA<br />

PRIORIDADE, A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS REFERENTES À VIDA, À<br />

SAÚDE, À ALIMENTAÇÃO, À EDUCAÇÃO, AO ESPORTE, AO LAZER, À<br />

PROFISSIONALIZAÇÃO, À CULTURA, À DIGNIDADE, AO RESPEITO, À<br />

LIBERDADE E À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA.<br />

ART. 71 - A CRIANÇA E O ADOLESCENTE TÊM DIREITO A<br />

INFORMAÇÃO, CULTURA, LAZER, ESPORTES, DIVERSÕES,<br />

ESPETÁCULOS E PRODUTOS E SERVIÇOS QUE RESPEITEM SUA<br />

CONDIÇÃO PECULIAR DE PESSOA EM DESENVOLVIMENTO.<br />

- SE . EM SUA TURMA TEM ALGUMA CRIANÇA QUE TRABALHA, PROMOVA<br />

UM DEBATE COM OS ALUNOS QUE MOSTRE FORMAS DE AMPAROS<br />

LEGAIS QUE A CRIANÇA TEM DIREITO, PARA QUE NÃO PRECISE<br />

TRABALHAR, COMO POR EXEMPLO, O BOLSA ESCOLA.


O POETA DA ROÇA<br />

PATATIVA DO ASSARÉ<br />

SOU FIO DAS MATA, CANTÔ DA MÃO GROSSA,<br />

TRABÁIO NA ROÇA, DE INVERNO E DE ESTIO.<br />

A MINHA CHUPANA É TAPADA DE BARRO,<br />

SÓ FUMO CIGARRO DE PÁIA DE MÍO.<br />

SOU POETA DAS BRENHA, NÃO FAÇO O PAPÉ<br />

DE ARGUM MENESTRÉ, OU ERRANTE CANTÔ<br />

QUE VEVE VAGANDO, COM SUA VIOLA,<br />

CANTANDO, PACHOLA, À PERCURA DE AMÔ.<br />

NÃO TENHO SABENÇA , POIS NUNCA ESTUDEI,<br />

APENAS EU SEI O MEU NOME ASSINÁ.<br />

MEU PAI, COITADINHO ! VIVIA SEM COBRE,<br />

E O FIO DO POBRE NÃO PODE ESTUDÁ.<br />

MEU VERSO RASTÊRO , SINGELO E SEM GRAÇA,<br />

NÃO ENTRA NA PRAÇA , NO RICO SALÃO,<br />

MEU VERSO SÓ ENTRA NO CAMPO E NA ROÇA<br />

NAS POBRE PAIOÇA , DA SERRA AO SERTÃO.<br />

SÓ CANTO O BULIÇO DA VIDA APERTADA ,<br />

DA LIDA PESADA , DAS ROÇA E DOS EITO.<br />

E ÀS VEZ , RECORDANDO A FELIZ MOCIDADE,<br />

CANTO UMA SODADE QUE MORA EM MEU PEITO.


EU CANTO O CABÔCO COM SUAS CAÇADA,<br />

NAS NOITE ASSOMBRADA QUE TUDO APAVORA,<br />

POR DENTRO DA MATA , COM TANTA CORAGE<br />

TOPANDO AS VISAGE CHAMADA CAIPORA.<br />

EU CANTO O VAQUÊRO VESTIDO DE CÔRO,<br />

BRIGANDO COM O TÔRO NO MATO FECHADO,<br />

QUE PEGA NA PONTA DO BRABO NOVIO,<br />

GANHANDO LUGIO DO DONO DO GADO.<br />

EU CANTO O MENDIGO DE SUJO FARRAPO,<br />

COBERTO DE TRAPO E MOCHILA NA MÃO,<br />

QUE CHORA PEDINDO O SOCORRO DOS HOME,<br />

E TOMBA DE FOME , SEM CASA E SEM PÃO.<br />

E ASSIM , SEM COBIÇA DOS COFRE LUZENTE,<br />

EU VIVO CONTENTE E FELIZ COM A SORTE,<br />

MORANDO NO CAMPO , SEM VÊ A CIDADE,<br />

CANTANDO AS VERDADE DAS COISA DO NORTE.<br />

.


PATATIVA DO ASSARÉ<br />

O cearense Antônio Gonçalves da Silva atendia pelo nome artístico <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong><br />

Assaré. Patativa é uma ave <strong>de</strong> canto harmonioso e Assaré, o vilarejo on<strong>de</strong> o poeta nasceu e<br />

viveu por toda a vida.<br />

Patativa <strong>do</strong> Assaré, nasceu a 5 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1909 na Serra <strong>de</strong> Santana, pequena<br />

proprieda<strong>de</strong> rural, no município <strong>de</strong> Assaré, no Sul <strong>do</strong> Ceará. É o segun<strong>do</strong> filho <strong>de</strong> Pedro<br />

Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casa<strong>do</strong> com D. Belinha, <strong>de</strong> cujo consórcio<br />

nasceram nove filhos.<br />

Só passou seis meses na escola. Isso não o impediu <strong>de</strong> ser Doutor Honoris Causa <strong>de</strong><br />

pelo menos três universida<strong>de</strong>s. Não teve estu<strong>do</strong>, mas discutia com maestria a arte <strong>de</strong> versejar.<br />

Des<strong>de</strong> os noventa e um anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> com a saú<strong>de</strong> abalada por uma queda e a memória come-<br />

çan<strong>do</strong> a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo <strong>de</strong> sua vida, 'já disse tu<strong>do</strong><br />

que tinha <strong>de</strong> dizer'. Patativa morreu em 08 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002 na cida<strong>de</strong> que lhe emprestava o nome.<br />

Tem inúmeros folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l e poemas publica<strong>do</strong>s em revistas e jornais. Está<br />

sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> na Sorbonne, na ca<strong>de</strong>ira da Literatura Popular Universal, sob a regên-<br />

cia <strong>do</strong> <strong>Professor</strong> Raymond Cantel. Patativa <strong>do</strong> Assaré era unanimida<strong>de</strong> no papel <strong>de</strong> poeta<br />

mais popular <strong>do</strong> Brasil. Para chegar on<strong>de</strong> chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para<br />

ser poeta não era preciso ser professor. “Basta, no mês <strong>de</strong> maio, recolher um poema em cada<br />

flor brotada nas árvores <strong>do</strong> seu sertão”.<br />

Fonte: www.tanto.com.br/Patativa.htm


História <strong>de</strong> Mariquinha e José Souza Leão<br />

(autor <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>). Imagens cedidas pelo<br />

Museu <strong>de</strong> Arte da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong><br />

C e a r á ( M A U C )<br />

Informações sobre o Cor<strong>de</strong>l<br />

O cor<strong>de</strong>l veio da Europa no fim <strong>do</strong> século<br />

passa<strong>do</strong>. No nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil ele foi bem<br />

implanta<strong>do</strong> e os poetas conseguiram com ele bom<br />

resulta<strong>do</strong>.<br />

Como conta o poeta José Francisco Borges o<br />

cor<strong>de</strong>l, esse gênero tão brasileiro e popular <strong>de</strong><br />

poesia, não é uma invenção nossa. Essa literatura,<br />

que tem o nome <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l porque os folhetos ficavam<br />

pendura<strong>do</strong>s em cordões nos locais <strong>de</strong> venda, veio <strong>de</strong><br />

Portugal. Aqui, chegou junto com os colonos e<br />

encontrou um solo fértil. Tanto que até hoje é uma<br />

tradição forte e viva, principalmente no Nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong><br />

país.<br />

No início, os temas <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l estavam liga<strong>do</strong>s à divulgação <strong>de</strong> histórias muito antigas,<br />

que vinham encantan<strong>do</strong> os povos há séculos, transmitidas oralmente <strong>de</strong> uma geração à outra.<br />

Histórias como a da Princesa Magalona, filha <strong>do</strong> rei <strong>de</strong> Nápoles e, apaixonada pelo con<strong>de</strong><br />

Pierre, que vive as maiores aventuras e <strong>de</strong>sventuras até se reencontrar com o noivo. Ou <strong>de</strong><br />

Carlos Magno e os Doze Pares <strong>de</strong> França, narrativa com muitas batalhas que se espalhou por<br />

to<strong>do</strong> o sertão e inspirou nossos canta<strong>do</strong>res.<br />

Mas, quase ao mesmo tempo em que<br />

partia <strong>do</strong>s antigos romances ou novelas <strong>de</strong> amor e<br />

<strong>de</strong> cavalaria, das narrativas <strong>de</strong> guerras e<br />

conquistas marítimas, o cor<strong>de</strong>l passou também a<br />

retratar os acontecimentos recentes. Quan<strong>do</strong> não<br />

havia jornais, rádio ou televisão, a poesia popular<br />

ocupou esse espaço, por meio <strong>de</strong> cantorias e,<br />

mais tar<strong>de</strong>, também da forma escrita -- os folhetos<br />

impressos em tipografias rústicas e vendi<strong>do</strong>s nas<br />

feiras. Virou um <strong>do</strong>s meios mais importantes <strong>de</strong><br />

divulgação <strong>do</strong>s fatos que <strong>de</strong>spertavam o interesse<br />

<strong>do</strong> povo. Podiam ser os feitos <strong>de</strong> Lampião, Maria<br />

Bonita e outros cangaceiros famosos, o registro<br />

<strong>de</strong> secas e enchentes, vaqueiros e vaquejadas,<br />

santos e milagres, crimes etc.<br />

Lampião, seus irmãos e Maria Bonita (autor<br />

<strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>)<br />

Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“NÃO TENHO SABENÇA, POIS NUNCA ESTUDEI,<br />

APENAS EU SEI O MEU NOME ASSINÁ.<br />

MEU PAI, COITADINHO! VIVIA SEM COBRE,<br />

E O FIO DO POBRE NÃO PODE ESTUDÁ.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) ASSINALE COM SUA COR PREFERIDA, AS PALAVRAS QUE<br />

PATATIVA DO ASSARÉ FEZ RIMAR NESTE SEU CORDEL.<br />

2) PESQUISE O SIGNIFICADO DA PALAVRA COBRE NESTE CORDEL,<br />

E ESCREVA NO ESPAÇO ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

3) ESCREVA DUAS PALAVRAS DO CORDEL QUE COMEÇAM COM A<br />

SÍLABA PO.<br />

_______________________ ______________________________<br />

4) VOCÊ TAMBÉM SABE ASSINAR SEU NOME? ENTÃO CAPRICHE NA<br />

SUA ASSINATURA:<br />

_________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“SOU FIO DAS MATA, CANTÔ DA MÃO GROSSA,<br />

TRABÁIO NA ROÇA, DE INVERNO E DE ESTIO.<br />

A MINHA CHUPANA É TAPADA DE BARRO,<br />

SÓ FUMO CIGARRO DE PÁIA DE MÍO.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) PINTE DE AZUL, AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM OS<br />

INSTRUMENTOS UTILIZADOS NOS TRABALHOS NA ROÇA:<br />

ENXADA PÁ<br />

CANETA<br />

COMPUTADOR<br />

2) ESCREVA ABAIXO QUAL É O CONTRÁRIO DE MÃO GROSSA:<br />

________________________ _____________________________


NOME: __________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“E ASSIM, SEM COBIÇA DOS COFRE LUZENTE,<br />

EU VIVO CONTENTE E FELIZ COM A SORTE,<br />

MORANDO NO CAMPO, SEM VÊ A CIDADE,<br />

CANTANDO AS VERDADE DAS COISA DO NORTE.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) COPIE AS DUAS PALAVRAS QUE RIMAM NESTE CORDEL:<br />

_______________________ __________________________<br />

2) AGORA PENSE NUMA OUTRA PALAVRA, QUE TAMBÉM RIMA COM<br />

AS QUE VOCÊ COPIOU, E ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

3) FAÇA UM DESENHO DE ALGUMA COISA QUE TEM NA CIDADE E<br />

QUEM MORA NO CAMPO NÃO PODE VER. DEPOIS ESCREVA O QUE<br />

VOCÊ DESENHOU.<br />

_____________ ___________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“EU CANTO O MENDIGO DE SUJO FARRAPO,<br />

COBERTO DE TRAPO E MOCHILA NA MÃO,<br />

QUE CHORA PEDINDO O SOCORRO DOS HOME,<br />

E TOMBA DE FOME, SEM CASA E SEM PÃO.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) O NARRADOR DO CORDEL TEM SEUS DIREITOS DE CIDADÃOS<br />

GARANTIDOS?<br />

2) DE QUE VOCÊ PENSA QUE ELE PRECISARIA PARA ADQUIRIR BENS<br />

COMO ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO E HABITAÇÃO?<br />

__________________________________________________________<br />

3) PENSE EM UMA PROFISSÃO QUE O NARRADOR MERECIA TER,<br />

PARA PODER COMPRAR SUA CASA E SEU ALIMENTO. DEPOIS FAÇA<br />

UMA PESQUISA E ESCREVA ABAIXO, UM POUCO SOBRE ESSA<br />

PROFISSÃO:<br />

SIM<br />

NÃO<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“OS FOLHETOS DE CORDEL<br />

NAS FEIRAS ERAM VENDIDOS<br />

PENDURADOS NUM CORDÃO<br />

FALANDO DO ACONTECIDO,<br />

DE AMOR, LUTA E MISTÉRIO,<br />

DE FÉ E DO DESASSISTIDO.<br />

A MINHA LITERATURA<br />

DE CORDEL É REFLEXÃO<br />

SOBRE A QUESTÃO SOCIAL<br />

E ORIENTA O CIDADÃO<br />

A VALORIZAR A CULTURA<br />

E TAMBÉM A EDUCAÇÃO.<br />

MAS TRATA DE OUTROS TEMAS:<br />

DA LUTA DO BEM CONTRA O<br />

MAL,<br />

DA CRENÇA DO NOSSO POVO,<br />

DO HILÁRIO, COISA E TAL<br />

E VOCÊ ACHA NAS BANCAS<br />

POR APENAS UM REAL.”<br />

FRANCISCO FERREIRA FILHO<br />

1) MARQUE O QUE MAIS VOCÊ ACHA QUE PODE COMPRAR COM UM REAL:<br />

VIDEO GAME CADERNO BALAS


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

2) IMAGINE QUE NO CORDÃO ABAIXO TEM UM CORDEL. ESCREVA,<br />

DENTRO DA FOLHA, DUAS ESTROFES DO CORDEL QUE VOCÊ MAIS<br />

GOSTOU.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“O CEARENSE ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA ATENDIA<br />

PELO NOME ARTÍSTICO DE PATATIVA DO ASSARÉ.<br />

PATATIVA É UMA AVE DE CANTO HARMONIOSO E<br />

ASSARÉ, O VILAREJO ONDE O POETA NASCEU E VIVEU<br />

POR TODA A VIDA.”<br />

1) PODEMOS DIZER ENTÃO, QUE PATATIVA DO ASSARÉ É<br />

O APELIDO DO ANTÔNIO. E VOCÊ TEM ALGUM APELIDO?<br />

OU CONHECE ALGUÉM QUE TEM ALGUM APELIDO?<br />

ESCREVA-O ABAIXO:<br />

____________________________________________________________<br />

2) PATATIVA DO ASSARÉ, NASCEU A 5 DE MARÇO DE 1909 NA SERRA DE<br />

SANTANA.<br />

E VOCÊ? ESCREVA A DATA E O LOCAL DE SEU NASCIMENTO:<br />

DATA:___________/__________/_______________<br />

LOCAL:___________________________________________________<br />

3) FAÇA UM DESENHO DE COMO VOCÊ IMAGINA A AVE PATATIVA.<br />

DEPOIS VAMOS PESQUISAR SOBRE ELA, VER SUA IMAGEM E COMPA-<br />

RAR COM O SEU DESENHO.


NOME: _______________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“LITERATURA DE CORDEL<br />

É POESIA POPULAR,<br />

É HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS<br />

EM ESTROFES A RIMAR,<br />

ESCRITA EM PAPEL COMUM<br />

FEITA PRA LER OU CANTAR.”<br />

FRANCISCO FERREIRA FILHO DINIZ<br />

1) ESCUTE A POESIA COM ATENÇÃO E ESCREVA ABAIXO QUAIS<br />

SÃO AS PALAVRAS QUE RIMAM:<br />

_________________________ ______________________________<br />

______________________________<br />

2) ESCREVA UM VERSO COM RIMA:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


Sobre a ave Patativa:<br />

O canto da Patativa, melodioso e triste, é tão atraente que o nome <strong>de</strong>ste pássaro virou<br />

apeli<strong>do</strong> <strong>de</strong> alguns cantores nor<strong>de</strong>stinos. Devi<strong>do</strong> a ele a Patativa já foi citada em uma música<br />

famosa <strong>de</strong> Vicente Celestino, no romance "Ubirajara", <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Alencar, e no poema "As<br />

primaveras", <strong>de</strong> Casimiro <strong>de</strong> Abreu.<br />

A Patativa vive nos campos, vegetações ribeirinhas e baixadas, ocorren<strong>do</strong> também na<br />

Argentina e no Paraguai. Durante o inverno, época em que vive em grupos, a Patativa é<br />

dificilmente vista, pois fica escondida realizan<strong>do</strong> a troca <strong>de</strong> suas penas. A partir <strong>de</strong> setembro<br />

anda em casais, e seu canto po<strong>de</strong> ser percebi<strong>do</strong> ao longe.<br />

Alpiste, painço, arroz em casca e verduras, como escarola ou<br />

couve. Para a reprodução, reforçar essa alimentação básica com uma ração feita <strong>de</strong> Neston<br />

ou farinha <strong>de</strong> rosca, adicionan<strong>do</strong>-se uma colher pequena <strong>de</strong> Sustagem, Gevral ou Meritrene e<br />

uma gema <strong>de</strong> ovo cozida e amassada numa peneira. Essa ração também serve para a<br />

alimentação <strong>do</strong>s filhotes, junto com larvas <strong>de</strong> Tenébrião.<br />

Anilhamento: Os filhotes <strong>de</strong>vem ser anilha<strong>do</strong>s no sexto dia <strong>de</strong> vida com o anel <strong>de</strong><br />

2,5cm <strong>de</strong> diâmetro.<br />

família <strong>do</strong>s emberezidas, gênero Sporophila e espécie plumbea.<br />

Instalações: A sua criação é conseguida mesmo em gaiolas pequenas, como a<br />

gaiola nº 3, <strong>de</strong> 70cm <strong>de</strong> comprimento, 40 <strong>de</strong> altura e 30 <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>. A gaiola <strong>de</strong>ve ser colocada<br />

num local calmo, com boa clarida<strong>de</strong> e sem correntes <strong>de</strong> vento. Po<strong>de</strong>-se usar o ninho <strong>de</strong> corda<br />

para Canários e, para maior proteção e segurança, <strong>de</strong>ve-se camuflá-lo com folhagens<br />

artificiais<br />

Alimentação:<br />

Classificação zoológica: or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Passeriformes, subor<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Oscines,<br />

. Média <strong>de</strong> vida: De 10 a 15 anos.<br />

Porte: 12 cm.<br />

Reprodução: A postura é <strong>de</strong> <strong>do</strong>is a três ovos que são incuba<strong>do</strong>s por 13 dias. Os<br />

filhotes saem <strong>do</strong> ninho com 13 dias, e com mais ou menos 35 dias já se alimentam sozinhos e<br />

<strong>de</strong>vem ser separa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>spais.<br />

Saú<strong>de</strong>:<br />

Pássaro <strong>de</strong> fácil criação em cativeiro e bastante resistente, dificilmente<br />

contrai <strong>do</strong>enças. Porém, para evitar problemas, convém mantê-lo longe <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong> ar.


Imagem da ave Patativa:


OS MÚSICOS DE BREMEM<br />

(Por Jakob e Wilhelm Grimm)<br />

Um homem tinha um burro que, há muito tempo, carregava sacos <strong>de</strong> milho para o moinho. O<br />

burro, porém, já estava fican<strong>do</strong> velho e não podia mais trabalhar. Por isso, o <strong>do</strong>no tencionava<br />

vendê-lo. O pobre animal, saben<strong>do</strong> disso, ficou muito preocupa<strong>do</strong>, pois não podia imaginar como<br />

seria seu novo <strong>do</strong>no. E então, para evitar qualquer surpresa <strong>de</strong>sagradável, pôs-se a caminho da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen.<br />

"Certamente, po<strong>de</strong>rei ser músico na cida<strong>de</strong>", pensava ele. Depois <strong>de</strong> andar um pouco,<br />

encontrou um cão <strong>de</strong>ita<strong>do</strong> na estrada, arfan<strong>do</strong> <strong>de</strong> cansaço.<br />

_ Por que estás assim tão fatiga<strong>do</strong>? _ perguntou o burro.<br />

_ Amigo, já estou fican<strong>do</strong> velho e, a cada dia, vou fican<strong>do</strong> mais fraco. Não posso mais caçar;<br />

por isso meu <strong>do</strong>no queria me entregar à carrocinha. Então, fugi, mas não sei como ganhar a vida.<br />

_ Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a vida como<br />

músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você po<strong>de</strong>rá tocar tambor.<br />

O cão aceitou o convite e seguiu com o burro. Não tinham anda<strong>do</strong> muito, quan<strong>do</strong><br />

encontraram um gato, muito triste, senta<strong>do</strong> no meio <strong>do</strong> caminho.<br />

_ Que tristeza é essa, companheiro? Perguntaram-lhe os <strong>do</strong>is.<br />

_ Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? respon<strong>de</strong>u o gato.<br />

Estou fican<strong>do</strong> velho e prefiro estar senta<strong>do</strong> junto ao fogo, em vez <strong>de</strong> caçar ratos. Por<br />

esse motivo, minha <strong>do</strong>na quer me afogar.


_ Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e<br />

ganharemos muito dinheiro.<br />

O gato, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> pensar um pouco, a<strong>de</strong>riu e acompanhou-os. Foram andan<strong>do</strong> até que<br />

encontraram um galo, cantan<strong>do</strong> tristemente, trepa<strong>do</strong> numa cerca.<br />

_ Que foi que lhe aconteceu, amigo? _ perguntaram os três.<br />

_ Imaginem, respon<strong>de</strong>u o galo, que amanhã a <strong>do</strong>na da casa vai ter visitas para o jantar.<br />

Então, sem dó nem pieda<strong>de</strong>, or<strong>de</strong>nou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma canja.<br />

Os outros, então, lhe propuseram:<br />

_ Nós vamos a Bremen, on<strong>de</strong> nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se<br />

nos reuníssemos para formar um conjunto?<br />

O galo gostou da idéia e juntan<strong>do</strong>-se aos outros seguiram caminho.<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta para<br />

passar a noite. O burro e o cão <strong>de</strong>itaram-se embaixo <strong>de</strong> uma árvore gran<strong>de</strong>. O gato e o galo<br />

alojaram-se nos galhos da árvore. O galo, que se tinha coloca<strong>do</strong> bem no alto, olhan<strong>do</strong> ao<br />

re<strong>do</strong>r, avistou uma luzinha ao longe, sinal <strong>de</strong> que <strong>de</strong>veria haver alguma casa por ali. Disse isso<br />

aos companheiros e to<strong>do</strong>s acharam melhor andar até lá, pois o abrigo ali não estava muito<br />

confortável.<br />

Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa. O<br />

burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta <strong>de</strong> uma mesa, viu<br />

quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha visto e ficaram to<strong>do</strong>s<br />

imaginan<strong>do</strong> um plano para afastar dali os homens. Por fim, resolveram aproximar-se da<br />

janela. O burro colocou-se <strong>de</strong> maneira a alcançar a borda da janela com uma das patas. O cão<br />

subiu nas costas <strong>do</strong> burro. O gato trepou nas costas <strong>do</strong> cão e o galo voou até ficar em cima <strong>do</strong><br />

gato. Depois, a um sinal combina<strong>do</strong>, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava, o<br />

cão latia, o gato miava e o galo cacarejava. A seguir, quebran<strong>do</strong> os vidros da janela, entraram<br />

pela casa a <strong>de</strong>ntro, fazen<strong>do</strong> uma barulhada me<strong>do</strong>nha.


Os ladrões, pensan<strong>do</strong> que algum fantasma havia surgi<strong>do</strong><br />

ali, saíram corren<strong>do</strong> para a floresta. Os quatro animais<br />

sentaram-se à mesa, serviram-se <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> e procuraram um<br />

lugar para <strong>do</strong>rmir. O burro <strong>de</strong>itou-se num monte <strong>de</strong> palha, no<br />

quintal; o cão, junto da porta, como a vigiar a casa; o gato, junto<br />

ao fogão, e o galo encarapitou-se numa viga <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>. Como<br />

estavam muito cansa<strong>do</strong>s, logo a<strong>do</strong>rmeceram.<br />

Um pouco além da meia noite, os ladrões, verifican<strong>do</strong><br />

que a luz não brilhava mais <strong>de</strong>ntro da casa, resolveram voltar. O<br />

chefe <strong>do</strong> ban<strong>do</strong> disse aos <strong>de</strong>mais:<br />

_ Não <strong>de</strong>vemos ter me<strong>do</strong>!<br />

E man<strong>do</strong>u que um entrasse primeiro para examinar a<br />

casa. Chegan<strong>do</strong> à casa, o homem dirigiu-se à cozinha para<br />

acen<strong>de</strong>r uma vela. Toman<strong>do</strong> os olhos <strong>do</strong> gato, que brilhavam no<br />

escuro, por brasas, tentou neles acen<strong>de</strong>r um fósforo. O gato,<br />

entretanto, não gostou da brinca<strong>de</strong>ira e avançou para ele,<br />

cuspin<strong>do</strong>-o e arranhan<strong>do</strong>-o. Ele tomou um gran<strong>de</strong> susto e<br />

correu para a porta <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s, mas o cão, que lá estava<br />

<strong>de</strong>ita<strong>do</strong>, mor<strong>de</strong>u-lhe a perna. O ladrão saiu corren<strong>do</strong> para o<br />

quintal, mas, ao passar pelo burro, levou um coice. O galo, que<br />

acordara com o barulho, cantou bem alto:


_ Có, có, ró, có!<br />

Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:<br />

_ Lá <strong>de</strong>ntro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me<br />

cuspiu no rosto. Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na perna. No<br />

quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço <strong>de</strong> pau. Além disso tu<strong>do</strong>, no<br />

telha<strong>do</strong> está senta<strong>do</strong> um juiz, que gritou bem alto:<br />

_ Traga aqui o patife!... Acho que não <strong>de</strong>vemos voltar lá... é muito perigoso!<br />

Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram a casa, e os quatro músicos <strong>de</strong> Bremen<br />

sentiam-se muito bem lá, on<strong>de</strong> faziam suas músicas e viviam <strong>de</strong>spreocupa<strong>do</strong>s. De vez em<br />

quan<strong>do</strong> alguém das re<strong>do</strong>n<strong>de</strong>zas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes, tocar a sua<br />

música...."


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

OBSERVE OS QUADROS ABAIXO. ELES CONTÊM LETRAS QUE<br />

FORMAM OS NOMES DE QUATRO PERSONAGENS DO CONTO “OS<br />

MÚSICOS DE BREMEN”. ORDENE AS LETRAS E REGISTRE OS<br />

NOMES DESSES PERSONAGENS.<br />

P L B<br />

R O U<br />

R M K<br />

G M A<br />

J T L<br />

S B O<br />

C Ã B<br />

L C O<br />

S O M<br />

W B F<br />

G A N<br />

L O Q


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

DIVIRTA-SE COM A CRUZADINHA:<br />

1 – NOME DO CONTO QUE VOCÊ ACABOU DE LER.<br />

2 – PARA ONDE O BURRO CARREGAVA SACOS DE MILHO.<br />

3 – O QUE O BURRO PRETENDIA SER NA CIDADE.<br />

4 – QUAL O NOME DA CIDADE PARA ONDE O BURRO SE PÔS A<br />

CAMINHO.<br />

5 – QUAL É O PRIMEIRO ANIMAL QUE APARECE NO CONTO.<br />

6 – COMO ESTAVA O CÃO QUANDO O BURRO O ENCONTROU<br />

DEITADO NA ESTRADA.<br />

7 – AONDE O DONO DO CÃO QUERIA ENTREGÁ-LO.<br />

8 – O QUE O CÃO NÃO PODIA MAIS FAZER PORQUE ESTAVA VELHO.<br />

9 – QUAL O INSTRUMENTO QUE O BURRO SUGERE PARA O CÃO<br />

TOCAR.<br />

10 – O BURRO E O CÃO ENCONTRARAM O GATO. COMO ELE ESTAVA<br />

NO MEIO DO CAMINHO.<br />

11 – O QUE ELES PRETENDIAM GANHAR NA CIDADE DE BREMEN.<br />

12 – ONDE O GALO ESTAVA TREPADO.<br />

13 – QUAL ERA O MAIOR DOS ANIMAIS.<br />

.4 – QUEM O BURRO VIU PELA FRESTA DA JANELA.<br />

15 – PARA ONDE OS LADRÕES SAÍRAM CORRENDO QUANDO OS<br />

ANIMAIS ENTRARAM PELA CASA.<br />

16 – O QUE O CHEFE DOS LADRÕES DISSE AOS OUTROS QUE ELES<br />

NÃO PODERIAM TER.<br />

17 – O QUE O LADRÃO FOI ACENDER NA COZINHA.<br />

18 – AONDE O CÃO MORDEU NO LADRÃO.


2 O<br />

3 S<br />

4 M<br />

5 U<br />

6 S<br />

7 I<br />

8 C<br />

9 O<br />

10 S<br />

11 D<br />

12 E<br />

13 B<br />

14 R<br />

15 E<br />

16 M<br />

17 E<br />

18 N


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

RESPOSTAS DA CRUZADINHA:<br />

1 – OS MÚSICOS DE BREMEN<br />

2 – MOINHO<br />

3 – MÚSICO<br />

4 – BREMEN<br />

5 – BURRO<br />

6 – CANSADO<br />

7 – CARROCINHA<br />

8 – CAÇAR<br />

9 – TAMBOR<br />

10 – TRISTE<br />

11 – DINHEIRO<br />

12 – CERCA<br />

13 – BURRO<br />

14 – LADRÕES<br />

15 – FLORESTA<br />

16 – MEDO<br />

17 – VELA<br />

18 - PERNA


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

PREENCHA OS BALÕES DE ACORDO COM O QUE SE PEDE:<br />

A) O QUE O BURRO PERGUNTA AO CÃO?


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

B) O QUE O BURRO E O CÃO PERGUNTAM AO GATO?


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

PORQUE A PALAVRA BREMEN SEMPRE APARECE NO CONTO COM A<br />

PRIMEIRA LETRA MAIÚSCULA?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

O NOME DA SUA CIDADE TAMBÉM DEVE SER ESCRITO COM LETRA<br />

MAIÚSCULA? ESCREVA O NOME DA SUA CIDADE ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER NA SUA CIDADE.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

VAMOS FORMAR PALAVRAS NOVAS? ASSIM:<br />

MILHO<br />

TRABALHO<br />

CARRO<br />

COZINHA<br />

MILHARAL<br />

MILHEIRO<br />

MILHÃO<br />

MILHARADA<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

OBSERVE AS PALAVRAS RETIRADAS DO CONTO:<br />

EMBAIXO CHEFE<br />

ESCREVA OUTRAS PALAVRAS COM /X/ E /CH/<br />

PALAVRAS COM X PALAVRAS COM CH<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________


NOME: __________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

LEIA O TEXTO E RESPONDA:<br />

BREMEN, NA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA, PRÓXIMA AO<br />

PORTO DE HAMBURGO, É UMA DAS MAIS BELAS CIDADES DA EUROPA.<br />

SUAS CONSTRUÇÕES SÃO MILENARES E OS SEUS ADMINISTRADORES<br />

T Ê M S A B I D O P R E S E R VA R A A R Q U I T E T U R A FA Z E N D O ,<br />

EVIDENTEMENTE, NOVOS PRÉDIOS, MAS QUE NÃO INTERFEREM NO<br />

ESTILO TRADICIONAL DA CIDADE. BREMEN É FAMOSA, EM TODO O<br />

MUNDO, POR VÁRIAS RAZÕES, MAS, PARA AS CRIANÇAS, É LEMBRADA<br />

COMO A CIDADE DOS ANIMAIS-MÚSICOS, DA ESTÓRIA ESCRITA PELOS<br />

IRMÃOS JACOB LUDWIG GRIMM (1785-1863) E WILHELM (1786-1859),<br />

PROFESSORES, QUE PUBLICARAM VELHAS LENDAS E ESTÓRIAS<br />

GERMÂNICAS.<br />

A ESTÓRIA DOS MÚSICOS DE BREMEN - O BURRO, O CÃO, A GALINHA E<br />

O GATO, QUE SE ENCONTRAM NA ESTRADA E JUNTOS VENCEM O<br />

INIMIGO, TORNANDO-SE DONOS FELIZES DE UMA ESTALAGEM, É DE<br />

TODA A OBRA DOS IRMÃOS GRIMM UMA DAS MAIS FAMOSAS. JÁ TEVE<br />

MUITAS ADAPTAÇÕES, EMBORA MANTENDO SEMPRE A MESMA LINHA<br />

BÁSICA. NA CIDADE DE BREMEN, NA PRAÇA PRINCIPAL, HÁ UM BELO<br />

MONUMENTO, COM OS QUATRO ANIMAIS - FAZENDO COM QUE TODOS<br />

OS TURISTAS LEMBREM-SE, AO ALI CHEGAR, DA ESTÓRIA QUE, POR<br />

CERTO, OS ENCANTOU NA INFÂNCIA.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

A) ONDE FICA A CIDADE DE BREMEN?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

B) CONSULTE UM MAPA DO MUNDO E VEJA SE BREMEN FICA<br />

PERTO OU LONGE DA SUA CIDADE.<br />

C) OBSERVE OS ANOS EM QUE VIVERAM OS IRMÃOS JACOB<br />

E WILHELM LUDWIG GRIMM, MAIS CONHECIDOS COMO IRMÃOS<br />

GRIMM. DE ACORDO COM ESSAS DATAS PODEMOS CONCLUIR QUE<br />

“OS MÚSICOS DE BREMEN” É UM CONTO:<br />

ANTIGO MODERNO<br />

D) “NA CIDADE DE BREMEN, NA PRAÇA PRINCIPAL, HÁ UM BELO<br />

MONUMENTO, COM OS QUATRO ANIMAIS”. VOCÊ CONHECE ALGUM<br />

MONUMENTO DA SUA CIDADE? ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

LEIA O TEXTO ABAIXO:<br />

O COMPOSITOR ITALIANO LUÍS ENRIQUEZ E O LETRISTA SÉRGIO<br />

BARDOTTI, FIZERAM UMA NOVA ADAPTAÇÃO DE "OS MÚSICOS DE<br />

BREMEN", COM O TÍTULO DE "OS SALTIMBANCOS". A MESMA<br />

ESTÓRIA FOI ADAPTADA MUSICALMENTE E GRAVADA NA ITÁLIA,<br />

COM MUITO SUCESSO. O COMPOSITOR CHICO BUARQUE, DEPOIS<br />

DE UMA TEMPORADA NA ITÁLIA, TROUXE O DISCO, QUE SUAS<br />

FILHAS E AMIGUINHAS ADORARAM.<br />

COM TODO O ENTUSIASMADO COM AS CANÇÕES DE ENRIQUEZ E<br />

BARDOTTI, O RESULTADO NÃO PODERIA SER DIFERENTE: CHICO<br />

BUARQUE FEZ A TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO E AS CRIANÇAS<br />

BRASILEIRAS GANHARAM "OS SALTIMBANCOS" QUE É UM DISCO<br />

QUE TANTO AS CRIANÇAS COMO OS PAPAIS OUVEM COM<br />

ENCANTAMENTO.<br />

A) QUAL O NOME DA ADAPTAÇÃO MUSICAL DE “OS MÚSICOS DE<br />

BREMEN”?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

B) QUAL FOI O COMPOSITOR BRASILEIRO QUE TRADUZIU E<br />

ADAPTOU “OS SALTIMBANCOS”?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

ESSA É A LETRA DE UMA DAS MÚSICAS DO DISCO “OS SALTIMBANCOS”:<br />

OS SALTIMBANCOS<br />

HISTÓRIA DE UMA GATA<br />

COMPOSIÇÃO: ENRIQUEZ/BARDOTTI - VERSÃO: CHICO BUARQUE<br />

ME ALIMENTARAM<br />

ME ACARICIARAM<br />

ME ALICIARAM<br />

ME ACOSTUMARAM<br />

O MEU MUNDO ERA O APARTAMENTO<br />

DETEFON, ALMOFADA E TRATO<br />

TODO DIA FILÉ-MIGNON<br />

OU MESMO UM BOM FILÉ...DE GATO<br />

ME DIZIAM, TODO MOMENTO<br />

FIQUE EM CASA, NÃO TOME VENTO<br />

MAS É DURO FICAR NA SUA<br />

QUANDO À LUZ DA LUA<br />

TANTOS GATOS PELA RUA<br />

TODA A NOITE VÃO CANTANDO ASSIM<br />

NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />

PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />

SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />

FELINO, NÃO RECONHECERÁS


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

DE MANHÃ EU VOLTEI PRA CASA<br />

FUI BARRADA NA PORTARIA<br />

SEM FILÉ E SEM ALMOFADA<br />

POR CAUSA DA CANTORIA<br />

MAS AGORA O MEU DIA-A-DIA<br />

É NO MEIO DA GATARIA<br />

PELA RUA VIRANDO LATA<br />

EU SOU MAIS EU, MAIS GATA<br />

NUMA LOUCA SERENATA<br />

QUE DE NOITE SAI CANTANDO ASSIM<br />

NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />

PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />

SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />

FELINO, NÃO RECONHECERÁS


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

VOCÊ É CAPAZ DE ENCONTRAR TODAS AS PALAVRAS GATOS<br />

QUE TEM NA LETRA DESSA MÚSICA? ENCONTRE-AS E PINTE DA<br />

SUA COR PREFERIDA. DEPOIS CRIE UMA FRASE COM A PALAVRA<br />

GATOS E ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

REESCREVA O TRECHO DA MÚSICA USANDO O ANTÔNIMO DAS<br />

PALAVRAS EM DESTAQUE.<br />

NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />

PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />

SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />

FELINO, NÃO RECONHECERÁS<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

______________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“OS MÚSICOS DE BREMEN” TAMBÉM FOI ADAPTADA PARA O TEATRO<br />

COM O NOME “OS SALTIMBANCOS”.<br />

OBSERVE A PROPAGANDA DA PEÇA TEATRAL:<br />

OS SALTIMBANCOS<br />

ADAPTAÇÃO: CHICO BUARQUE<br />

ORIGINAL: SÉRGIO BARDOTTI<br />

DIREÇÃO GERAL: PAOLINO RAFFANTI<br />

Elenco: Antônio Veloso, Paulo Cavalcante ,<br />

Cristiane Alves, Letícia Camargo, Maíra Macha<strong>do</strong>,<br />

Talita Brasil ,Karla Karoline e Dandara Brasil.<br />

Dias e Horários: Sáb. e Dom. às 17:30h.<br />

Local: Teatro Ruth Escobar - Sala: Miriam Muniz<br />

En<strong>de</strong>reço: Rua <strong>do</strong>s Ingleses, 209 - Bela Vista<br />

Duração <strong>do</strong> Espetáculo: Aprox. 60 minutos.<br />

Temporada: 13/01 à 11/02/2007<br />

Gênero: Musical Infantil<br />

Classificação: 03 anos<br />

Ingressos: R$ 8,00 (crianças até 12 anos), R$<br />

16,00 (adultos)<br />

SINOPSE<br />

peça, inspirada no conto <strong>do</strong>s irmãos Grimm “Os Músicos <strong>de</strong><br />

Bremen”, narra a história <strong>do</strong> encontro <strong>de</strong> quatro animais (um<br />

jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a<br />

maus tratos, fugiram <strong>de</strong> seus patrões. Juntos <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m formar um<br />

grupo musical e rumam à cida<strong>de</strong> para começar a carreira artística.<br />

No caminho encontram seus antigos <strong>do</strong>nos e temen<strong>do</strong> serem<br />

novamente escraviza<strong>do</strong>s, resolvem enfrentá-los. Os bichos<br />

vencem e chegam à conclusão <strong>de</strong> que uni<strong>do</strong>s conseguirão superar<br />

todas as dificulda<strong>de</strong>s.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Coreografia: ANGÉLICA SANTOS<br />

Cenografia: MINGO<br />

Música: LUIZ ENRIQUEZ<br />

Figurinos: MÁRCIA MELLO


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

PESQUISE SOBRE O QUE É UMA SINOPSE E ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

LEIA A SINOPSE DA PEÇA DE TEATRO “OS SALTIMBANCOS” E<br />

COMPARE COM O CONTO “OS MÚSICOS DE BREMEN”. QUAL É A<br />

DIFERENÇA OU SEMELHANÇA NO ENREDO DAS DUAS HISTÓRIAS?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

QUAL É O ENDEREÇO DO TEATRO RUTH ESCOBAR ONDE ESTÁ EM<br />

CARTAZ A PEÇA “OS SALTIMBANCOS”?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

SE VOCÊ FOSSE AO TEATRO ASSISTIR “OS SALTIMBANCOS”,<br />

QUANTO VOCÊ PAGARIA PELO INGRESSO?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

QUAIS SÃO OS CONTATOS DE MÁRCIA RAFFANTI, PRODUTORA<br />

DA PEÇA?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

VAMOS PESQUISAR SOBRE O QUE É UM E-MAIL E PARA QUE ELE<br />

SERVE?<br />

ESCREVA O QUE VOCÊ APRENDEU.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

OBSERVE A CENA ABAIXO E MARQUE COM UM X A PLACA QUE IDENTIFICA O QUE O<br />

TEMOS QUE COMBATER<br />

A DENGUE!<br />

GOSTO MUITO<br />

DE ESTUDAR!<br />

MENINO ESTÁ FAZENDO:<br />

ADORO ASSISTIR<br />

DESENHO ANIMADO!<br />

O MENINO ESTÁ<br />

BRINCANDO COM<br />

O SKATE.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />

VEJA QUE CENA LEGAL!<br />

ESCREVA, DO SEU JEITO, O QUE ESTÁ ACONTECENDO NESTA CENA<br />

______________________________________________________<br />

______________________________________________________


INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

As crianças, na atualida<strong>de</strong>, lidam com as novas tecnologias em vários contextos em seu dia<br />

a dia, ví<strong>de</strong>o game, roleta <strong>de</strong> ônibus que utilizam cartão magnético, lan house com<br />

computa<strong>do</strong>res, jogos e Internet. O aumento no convívio e utilização <strong>de</strong>ssas tecnologias exige<br />

das crianças comportamentos e raciocínios específicos. Por isso, alguns estudiosos alertam<br />

para o surgimento <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> letramento, o Letramento Digital. Ser letra<strong>do</strong> digital<br />

signifca estar prepara<strong>do</strong> e ser capaz <strong>de</strong> se adaptar às mudanças nos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ler e escrever<br />

os códigos verbais e não-verbais como sinais, <strong>de</strong>senhos e imagens; compreen<strong>de</strong>r o novo su-<br />

porte que é a tela digital, a leitura <strong>de</strong> links e hipertextos. Segun<strong>do</strong> os pesquisa<strong>do</strong>res, é muito<br />

importante que nossos alunos <strong>de</strong>senvolvam e <strong>do</strong>minem informações e habilida<strong>de</strong>s mentais<br />

que os capacitem para viverem como verda<strong>de</strong>iros cidadãos neste século cada vez mais in-<br />

fluencia<strong>do</strong> por máquinas eletrônicas e digitais. Assim, a escola é a instituição privilegiada para<br />

apresentar e trabalhar sistematicamente com as crianças o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas novas<br />

habilida<strong>de</strong>s.<br />

Os sites indica<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser acessa<strong>do</strong>s pelo alfabetiza<strong>do</strong>r ou pelos alunos com um<br />

propósito pedagógico.<br />

Os sites <strong>de</strong>vem ser li<strong>do</strong>s anteriormente pelo alfabetiza<strong>do</strong>r e a indicação <strong>de</strong> trabalho precisa<br />

ser mediada e indicada às crianças com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver algum assunto específico<br />

<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />

É preciso explorar os sons, as imagens em movimento, os textos e as interações propostos.<br />

Ao final da aula, as duplas ou grupos que trabalharam no site po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>senhar, escrever ou<br />

comentar o que perceberam <strong>de</strong> mais importante ou o que foi significativo, partilhan<strong>do</strong> a nave-<br />

gação e o aprendiza<strong>do</strong>.<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

www.recreioonlin<strong>de</strong>.com.br<br />

Apresenta diversos temas, ativida<strong>de</strong>s, brinca<strong>de</strong>iras e curiosida<strong>de</strong>s para crianças<br />

em fase escolar.<br />

www.terra.com.br/criancas<br />

Aborda curiosida<strong>de</strong>s e assuntos relaciona<strong>do</strong>s a animais e plantas.<br />

www.guiainfantil.com.br<br />

Apresenta a Declaração Universal <strong>do</strong>s Direitos <strong>do</strong>s Animais. Aborda ainda o ciclo da água, origem<br />

da vida, fotossíntese, animais em extinção, efeito estufa, entre outros.<br />

www.canaldids.com.br<br />

Disponibiliza à criança, links relaciona<strong>do</strong>s à literatura, matemática, jogos, ciências, geografa,<br />

bibliotecas, entre outros. Vale a pena navegar!


•<br />

•<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS - continuação<br />

www.turmadamonica.com.br<br />

Valoriza as histórias em quadrinhos e os personagens da Turma da Mônica, <strong>do</strong> autor<br />

Maurício <strong>de</strong> Sousa.<br />

www.cambito.com.br/jogos<br />

Apresenta Cambito, o mascote <strong>do</strong> site. Ele acompanha o usuário por uma Vila,<br />

apontan<strong>do</strong> diversos porta<strong>do</strong>res e suportes, tais como jornal <strong>do</strong> poste, adivinhações,<br />

palavras secretas, e outros.


AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste GUIA é constituir-se em apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o pro -<br />

pósito <strong>de</strong> ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula para<br />

que você obtenha êxito no processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento <strong>de</strong> seus alunos. Queremos<br />

que você nos aju<strong>de</strong> a melhorá-lo.<br />

.<br />

Quanto à utilização<br />

<strong>do</strong> Guia.<br />

Ele facilitou o seu<br />

trabalho?<br />

Aponte,<br />

resumidamente,<br />

as difculda<strong>de</strong>s<br />

encontradas.<br />

Apresente<br />

sugestões que<br />

possam contribuir<br />

para melhoria <strong>do</strong><br />

Guia<br />

Outros<br />

comentários<br />

( ) sim ( ) não Por quê?_______________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

Envie esta folha para sua Superintendência.<br />

A síntese sobre a avaliação <strong>do</strong> GUIA <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá ser enviada para<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais, para o e-mail<br />

zaf.educacional@gmail.com<br />

Acesse o www.guia<strong>do</strong>alfabetiza<strong>do</strong>r.com


•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

INDICAÇÕES DE PARADIDÁTICOS PARA ALFABETIZADORES<br />

SILVA , Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem ida<strong>de</strong>. São Paulo: Ática, 1986.<br />

ÁLVARES, Juan M. Avaliar para conhecer,examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed,<br />

2002. (Coleção Inovação Pedagógica)<br />

ANDRÉ, M.; DAIRSE, M. Novas Práticas <strong>de</strong> avaliação e a escrita <strong>do</strong> diário: atendimen-<br />

to às diferenças? In: André, Marli (Org). Pedagogia das diferenças na sala <strong>de</strong> aula.<br />

Campinas: Papirus, 1999.<br />

ESTEBAN, Maria Teresa (Org). Avaliação: uma prática em busca <strong>de</strong> novos senti<strong>do</strong>s.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: DP & A, 2000.<br />

KLEIMAN, Ângela. Ofcina <strong>de</strong> Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes/ED. UNI -<br />

CAMP, 1993.<br />

SMOLA, Ana Luiza B. A criança na fase da escrita: a alfabetização como processo dis -<br />

cursivo. 2 ed., São Paulo: Cortez/Campinas: Editora Unicamp, 1989.<br />

CHIAPPINI, Ligia (Org). Apren<strong>de</strong>r e ensinar com textos. São Paulo: Córtex, 1997.<br />

CURTO, MORILO e TEIXIDÓ. Escrever e Ler: como crianças apren<strong>de</strong>m e como o<br />

professor po<strong>de</strong> ensiná-las. (V.1); Materiais e recursos para a sala <strong>de</strong> aula (V.2). Porto<br />

Alegre: Artes Médicas, 2002.<br />

JOLIBERT, J. Forman<strong>do</strong> crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />

JOLIBERT, J. Forman<strong>do</strong> crianças produtoras <strong>de</strong> textos. Porto Alegre: Artmed, 2000.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>. Ortografa: ensinar e apren<strong>de</strong>r. São Paulo: Editora Ática,<br />

1998.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong> (Org.). O aprendiza<strong>do</strong> da ortografa. Belo Horizonte: Autên -<br />

tica, 2000.


.<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

REFERÊNCIAS<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ALMEIDA, Theo<strong>do</strong>ra Maria Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong>. Quem canta seus males espanta (VOL 1). São Paulo: Editora<br />

Caramelo, 2000.<br />

BAJARD, Elie. Ler e Dizer – compreensão e comunicação <strong>do</strong> texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994.<br />

BATISTA, Antônio Augusto Gomes e GALVÃO, Anamaria <strong>de</strong> Oliveira (org.). Leitura: práticas, impressos,<br />

letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.<br />

BUORO, Anamélia Bueno. Olhos que pintam – a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC<br />

FAPESP/Cortez, 2003.<br />

FREIRE, Paulo. A importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1994.<br />

FREIRE, Paulo. <strong>Professor</strong>a sim, tia não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olhos D água,<br />

1997.<br />

KATO, Mary Aizawa(org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas, São Paulo: Pontes, 1988.<br />

KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUES, Maria Elena. Escola, leitura e produção <strong>de</strong> textos. Porto Alegre:<br />

Artes Médicas, 1995.<br />

KLEIMAN, Ângela. Ofcina <strong>de</strong> leitura – teoria & prática. Campinas, São Paulo: Editora da Universida<strong>de</strong><br />

Estadual <strong>de</strong> Campinas, 1995.<br />

LEMLE, Mirian. Guia Teórico <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r. São Paulo: Ática, 1988.<br />

MINAS GERAIS. Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Educação. Coleção Veredas. Guias <strong>de</strong> Estu-<br />

<strong>do</strong>. Belo Horizonte: SEE-MG, 2002-2005.<br />

MINAS GERAIS. Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Educação. Conteú<strong>do</strong>s Básicos – Ciclo Bási-<br />

co <strong>de</strong> Alfabetização à 4ª série <strong>do</strong> Ensino Fundamental. (VOL.1). Belo Horizonte, SEE/<br />

MG, 1993.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>(org). O aprendiza<strong>do</strong> da ortografa. Belo Horizonte: Autêntica,<br />

1999.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>. A ortografa: ensinar e apren<strong>de</strong>r. São Paulo. Editora Ática,<br />

1998.<br />

RAMAL, Andréa Cecília. Linguagem oral: usos e formas – uma abordagem a partir da<br />

educação <strong>de</strong> jovens e adultos, p. 8 a 27. Brasília: Boletim <strong>do</strong> MEC/TVE, 1998.


.<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RIBEIRO, Lour<strong>de</strong>s Eustáquio Pinto. Para casa ou para a sala? (V.1) p. 53 e 69. São<br />

Paulo: Editora Didática Paulista, 1999.<br />

ROCHA, Gladys. A apropriação das habilida<strong>de</strong>s textuais pela criança: fragmentos <strong>de</strong><br />

um percurso. Campinas, São Paulo: Papirus, 1999.<br />

SÃO PAULO. Secretaria <strong>de</strong> Educação. Projeto Toda Força ao 1º ano: Guia para o pla-<br />

nejamento <strong>do</strong> professor alfabetiza<strong>do</strong>r – orientações para o planejamento e avaliação<br />

<strong>do</strong> trabalho com o 1º ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006.<br />

SMITH, Frank. Leitura Signifcativa. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />

SOARES, Magda. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,<br />

1998.<br />

SOUZA, Ari José. Estratégias <strong>de</strong> Leitura no Curso <strong>de</strong> Letras: Um estu<strong>do</strong> com Forman-<br />

<strong>do</strong>s. Maringá: Paraná, 2003.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação. <strong>Centro</strong> <strong>de</strong><br />

Alfabetização, Leitura e Escrita. Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Ini-<br />

cial <strong>de</strong> Alfabetização. Belo Horizonte: CEALE/SEE-MG, 2003, 2004, 2005.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação. <strong>Centro</strong> <strong>de</strong><br />

Alfabetização, Leitura e Escrita. Avaliação Diagnóstica. Belo Horizonte: CEALE/SEE-<br />

MG, 2005.<br />

SITES CONSULTADOS:<br />

http://www.ple.uem.br/<strong>de</strong>fesa/pdf/ajsouza.pcf - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

http:professorasimtianao - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

www.pt.wikipedia.org.br/wiki/Xilogravura - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

www.wikipedia.org.br - acesso em janeiro <strong>de</strong> 2008.<br />

www.teatro<strong>de</strong>cor<strong>de</strong>l.com.br - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

www.carnaxe.com.br acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!