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Mecatrônica Atual

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Vantagens<br />

Relés de Estado Sólido<br />

Confiabilidade na comutação<br />

Vida útil longa<br />

Muito sensível - aciona com baixas<br />

correntes<br />

Frequência de comutação elevada<br />

Operação silenciosa<br />

Não apresenta arcos na comutação<br />

Resistência a quedas e impactos<br />

T1. Comparação de características.<br />

Relés de Estado Sólido<br />

com TRIACs e MOSFETs<br />

Os relés comuns podem ser usados para<br />

comutar diversos tipos de cargas, que vão desde<br />

cargas de corrente contínua e sinais até cargas<br />

de potência ligadas à rede de energia.<br />

Para os relés comuns não existe muita<br />

diferença quanto ao tipo de carga, havendo<br />

apenas algumas precauções com a geometria<br />

dos contatos.<br />

No entanto, no caso dos relés de estado<br />

sólido, o tipo de carga a ser controlada divide-os<br />

em duas categorias. Assim, temos<br />

os relés Photo MOS, que têm a estrutura<br />

mostrada na figura 3 e que se baseiam em<br />

transistores de efeito de campo.<br />

Por outro lado, os relés baseados em<br />

TRIACs são indicados especialmente para<br />

o controle de cargas de corrente alternada,<br />

tendo a estrutura exibida na figura 4.<br />

Para o Photo MOS, o princípio de<br />

funcionamento é bastante simples de entender.<br />

Na parte superior existe um LED<br />

emissor que deve ser excitado pelo circuito<br />

de controle. Quando isso ocorre, ele emite<br />

radiação infravermelha que é captada por um<br />

conjunto de células fotoelétricas colocadas<br />

logo abaixo, observe a figura 5.<br />

A distância de separação entre o emissor<br />

e o receptor de infravermelho é tipicamente<br />

de 0,4 mm, o que garante um isolamento<br />

bastante alto, da ordem de milhares de<br />

volts, dependendo apenas do gás presente<br />

no interior do dispositivo.<br />

O conjunto de fotocélulas excita então<br />

o dispositivo de potência utilizado no controle<br />

externo, normalmente transistores de<br />

efeito de campo MOS. Um único transistor<br />

pode comutar somente correntes contínuas,<br />

uma vez que ele pode conduzir apenas em<br />

um sentido.<br />

No entanto, é possível comutar correntes<br />

alternadas com o uso de dois transistores<br />

ligados conforme vemos na figura 6.<br />

Para as duas configurações é comum o<br />

uso de transistores DMOS, com resistências<br />

Relés Eletromecânicos<br />

Tensão de ruptura elevada<br />

Resistência a surtos e ruídos<br />

Controla qualquer intensidade de<br />

corrente<br />

Operam com cargas AC e DC<br />

Isolamento total da carga<br />

Não existem correntes de fuga<br />

Não é sensível a EMI<br />

F1. Relé eletromecânico.<br />

F2. Relé Photo MOS.<br />

F3. Duas características de Relés<br />

Photo-MOS.<br />

Desvantagens<br />

Relés de Estado Sólido<br />

Possuem corrente de fuga elevada<br />

Sensíveis a surtos e transientes<br />

Sua resistência de condução é<br />

elevada<br />

Capacidade de controle da carga<br />

limitada<br />

F4. Estrutura de Relé com<br />

Foto-DIAC (ou SSR)<br />

Maio/Junho 2010 :: <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong><br />

dispositivos<br />

Relés Eletromecânicos<br />

São pesados, caros e volumosos<br />

Precisam de muita potência para o<br />

acionamento<br />

Contatos sujeitos a repiques<br />

Operação ruidosa<br />

Produzem arcos principalmente na<br />

comutação de cargas indutivas<br />

F5. Funcionamento do Relé Photo MOS<br />

F6. Comutação de correntes alternadas.<br />

F7. Funcionamento do Relé com<br />

Photo-DIAC (ou SSR)<br />

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