You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
www.arvore<strong>do</strong>leite.org<br />
Esta é uma cópia digital de um <strong>do</strong>cumento que foi preserva<strong>do</strong> para inúmeras gerações nas prateleiras da biblioteca Otto<br />
Frensel <strong>do</strong> Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG),<br />
antes de ter si<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>samente digitalizada pela Arvore<strong>do</strong>leite.org como parte de um projeto de parceria entre a<br />
Arvore<strong>do</strong>leite.org e a Revista <strong>do</strong> Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista <strong>do</strong><br />
ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu<br />
nome foi altera<strong>do</strong> para o atual.<br />
Este exemplar sobreviveu e é um <strong>do</strong>s nossos portais para o passa<strong>do</strong>, o que representa uma riqueza de história, cultura e<br />
conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta<br />
REVISTA, desde a sua publicação, permanecen<strong>do</strong> por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegan<strong>do</strong> até você.<br />
Diretrizes de uso<br />
A Arvore<strong>do</strong>leite.org se orgulha da parceria com a Revista <strong>do</strong> Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes da EPAMIG para digitalizar<br />
estes materiais e torná-los amplamente acessíveis. No entanto, este trabalho é dispendioso, por isso, a fim de continuar a<br />
oferecer este recurso, tomamos medidas para evitar o abuso por partes comerciais.<br />
Também pedimos que você:<br />
● Faça uso não comercial <strong>do</strong>s arquivos. Projetamos a digitalização para uso por indivíduos e ou instituições e solicitamos que<br />
você use estes arquivos para fins profissionais e não comerciais.<br />
● Mantenha a atribuição Arvore<strong>do</strong>leite.org como marca d'água e a identificação <strong>do</strong> ILCT/EPAMIG. Esta atitude é essencial<br />
para informar as pessoas sobre este projeto e ajudá-las a encontrar materiais adicionais no site. Não removê-las.<br />
● Mantenha-o legal. Seja qual for o seu uso, lembre-se que você é responsável por garantir que o que você está fazen<strong>do</strong> é<br />
legal. O fato <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento estar disponível eletronicamente sem restrições, não significa que pode ser usa<strong>do</strong> de qualquer<br />
forma e/ou em qualquer lugar. Reiteramos que as penalidades sobre violação de propriedade intelectual podem ser bastante<br />
graves.<br />
Sobre a Arvore<strong>do</strong>leite.org<br />
A missão da Arvore<strong>do</strong>leite.org é organizar as informações técnicas e torná-las acessíveis e úteis. Você pode pesquisar outros<br />
assuntos correlatos através da web em http://arvore<strong>do</strong>leite.org.
I<br />
N.· 137 I JUIZ DE FORA, MARÇO-ABRIL DE 1968 ANO XXIII<br />
Aspecto <strong>do</strong> nôvo <strong>do</strong>rmitório <strong>do</strong> /Ler/com capacidade para mais de. 220 alunos, que<br />
está sen<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> com auxílio <strong>do</strong>s governos .federal e estadual:<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Instalação<br />
para<br />
indústrias<br />
de laticínios<br />
e deriva<strong>do</strong>s •••<br />
Od' mais simples CronjC1<br />
00 mQis c;ómpieto Estabelecimento<br />
, .. _------------------_ .. ,<br />
I<br />
i<br />
- I<br />
DESNATAOEIRAS I j I<br />
AL.FA·AVAL. E ALF·ROS -J<br />
Copocic;lode: I<br />
60 o t<br />
I<br />
I<br />
Desnate pe,rfe1to e<br />
I<br />
'<br />
I<br />
!:.:,,-<br />
funcionamento suO I r Para rabricação de<br />
I<br />
I I<br />
I<br />
I<br />
I<br />
I<br />
1--,--:--, --------t--I<br />
VASILH<br />
I<br />
' AME I<br />
PARA LEITE<br />
I<br />
I<br />
latões e balde de<br />
OROENHAOOR<br />
I<br />
MECÂNICO "P'11"<br />
I<br />
,1000/0 aço inOxl.<br />
I<br />
' dável' I<br />
' , yei<br />
Feixe de"chupetos;'<br />
I<br />
facilitan<strong>do</strong> técnico·<br />
I<br />
mente uma ordenho<br />
I<br />
I<br />
rópi<strong>do</strong> higi,f'\i,çQ<br />
I<br />
I<br />
615 litros por .horo, •<br />
constote 8A nDElRA<br />
ye e impulsõo leve ] :!;,o::r.ro<br />
1 PrÓliço e duróvel<br />
1 1 1<br />
• ------.. ----- ,', J., I<br />
v<br />
" eia.1iLbiD BOltH· JUIZ DE FORA - Rua :#eld{ 345 1<br />
, o COMÉR ClO E INDÚSTRIA _<br />
, R 1,0; R u a, T e O f i I o O t () n i, B 3 ·1<br />
.C(; Rr':t:r.E:CO'" ,
Pág. 2 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> IleT<br />
A determinação de acidez e o sabor a ranço da manteiga<br />
Pedro Casa<strong>do</strong> Cimiano<br />
Chefe de Laboratório da Cooperativa<br />
<strong>Leite</strong>ira SAM (Espa na).<br />
A matéria gorda da manteiga é constituída<br />
principalmente (97-89%) por esteres<br />
de glicerina.<br />
A gordura <strong>do</strong> leite contém pelo menos<br />
60 áci<strong>do</strong>s graxos diferentes. Dêstes, uma<br />
alta porcentagem são voláteis (acético, butírico,<br />
caprílico, etc.) e o resto são fixos<br />
(palmítico, mirístico, oleico, etc.).<br />
A hidrólise <strong>do</strong>s glicérides, des<strong>do</strong>bran<strong>do</strong>os<br />
em glicerina e áci<strong>do</strong>s graxos é o que<br />
dá lugar ao característico gôsto de rancO<br />
da manteiga, devi<strong>do</strong> aos áci<strong>do</strong>s graxos 'I ibe·rta<strong>do</strong>s,<br />
especialmente o butírico.<br />
A d 7 terminação da acidez da gordura da<br />
manteiga nos servirá para avaliar a acidez<br />
devida aos áci<strong>do</strong>s graxos livres que<br />
contém, poden<strong>do</strong>-se, teoricamente, desta<br />
forma determinar quimicamente o ra nco.<br />
Acrescentam-se 50 ml de uma mistura<br />
neutralizada de álcool·'eler, preparada<br />
misturan<strong>do</strong> volumes<br />
95% e eter etílico.<br />
iguais de álcool de<br />
Junta-se 1 ml de solucão ' alcoólica de<br />
fenolftaleína a 1 %.<br />
Titula-se com álcali (hidroxi<strong>do</strong> de sódio<br />
ou de potássio) 0,1 N, até côr rosa páli<strong>do</strong>.<br />
EXPRESSÃO DOS RESULTADOS<br />
Revista <strong>do</strong> ILeT MARCO-ABRIL DE 1968 Pág. 3<br />
mero de miligramos de Hidróxi<strong>do</strong> de potássio<br />
necessário para neutralizar os áci<strong>do</strong>s<br />
graxos livres em um grama de gordura de<br />
manteiga.<br />
O número de acidez será :<br />
x<br />
Donde: x<br />
V. 5,61<br />
P<br />
Cálculos. -<br />
Como cada mililitro de solução -alcalina,<br />
0,1 N contém ou equivale ·a 5,61 miligramas<br />
de hidróxi<strong>do</strong> de potássio, os V ml<br />
gastos na avaliação contém V. 5,61 miligramas<br />
de hidróxi<strong>do</strong> de potássio.<br />
= NQ de acidez.<br />
A<br />
P·arte·-se <strong>do</strong>s seguintes da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s :<br />
V = Mililítros de álcali 0,1 N gastos na<br />
titulacão.<br />
P , Gramas de gordura emprega<strong>do</strong>s.<br />
7. - Grau de acidez.<br />
Definicão.<br />
O g<br />
Na pr'á<br />
uma correlação exata entre os resulta<strong>do</strong>s<br />
encontra<strong>do</strong>s da acidez na manteiga e o<br />
tica, contu<strong>do</strong>, não se encóntra<br />
obti<strong>do</strong> por méto<strong>do</strong>s de degustacão ' realiza<strong>do</strong>s<br />
por peritos.<br />
Não obstante, consideramos que embora<br />
a melhor forma de determinar o ranço seja<br />
por meios organoléticos, a determinacão<br />
da acidez pode servir muito bem de eficaz<br />
ajuda para apreciar a intensidade da<br />
alteração, como veremos mais adiante pelos<br />
resulta<strong>do</strong>s de ensaios rea liza<strong>do</strong>s por<br />
nós a êste respeito.<br />
Vamos expor em continuacão a técnica<br />
opertória e as formas de expressão mais<br />
usuais <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s para esta determinaç<br />
.<br />
ão, pois e .<br />
bem aquela seja rápida e<br />
simp les, eXistin<strong>do</strong> completa concordância<br />
entr os méto<strong>do</strong>s propostos para sua<br />
rea lização, não ocorre igual com a forma<br />
de expressão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na<br />
mesma. Assim amiude nós encontramos<br />
na bibliografia leiteira as denominacões<br />
de<br />
.<br />
grau, número, índice, etc, de ,acidez,<br />
aplicadas a conceitos distintos segun<strong>do</strong> os<br />
a utores, sem que possamos precisar com<br />
toda a certeza qual é a verdadeira.<br />
TE:CNICA OPERATóRIA<br />
Em um frasco de 250 ml pesam-se exatamente<br />
5-10 g de gordura, a qual foi colhida<br />
previamente da manteiga med iante fusão<br />
a 50-60QC, deixan<strong>do</strong>-·a decantar e filtran<strong>do</strong>--a<br />
através de um filtro sêco.<br />
'rau de acidez é o número de mililitros<br />
de álca.li 1 N, requeri<strong>do</strong>s para neutralizar<br />
os áci<strong>do</strong>s gr,axos livres em 100 g de<br />
gordura da manteiga.<br />
Cálculos.<br />
O número de mililitros de álcali, 1 N, (v)<br />
necessários para neutraliz·ar 1.00<br />
dura é:<br />
g de gor<br />
P 100 .<br />
Fórmula a aplicar.<br />
V. 5,61<br />
índice (número) de acidez = --<br />
P<br />
3. ACIDEZ EXPRESSA EM ACIDO OLEICO.<br />
Definição<br />
Os mililitros de álcali, 0,1 N necessários<br />
para neutralizar 100 gramas de gordura<br />
são:<br />
V x<br />
V. 100<br />
x<br />
P 100<br />
P<br />
A acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico re Vejamos a quantas gramas de áci<strong>do</strong> aleipresenta<br />
a quantidade em gramas de ácico (P .M. = 282) equivale cada mililitro de<br />
<strong>do</strong>s graxos livres, expressos em áci<strong>do</strong> olei álcali 0,1 N.<br />
co, que contém 100 gramas de manteiga.<br />
1 0,1<br />
y<br />
1<br />
Y 0,0282<br />
282 1. 000<br />
100 . v<br />
x -<br />
Grau de acidez<br />
v x P<br />
Como :<br />
V<br />
100 . v 10.'.,1<br />
v _.<br />
-<br />
Grau de acidez =---=--<br />
- '<br />
10 P p<br />
Logo a acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />
Fórmula a aplicar.<br />
Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />
Equivalências.<br />
V. 0,0282 . 100<br />
P<br />
2,82 . V<br />
P<br />
2.82 . V<br />
P<br />
Fórmula a aplicar :<br />
10 . V<br />
Grau de acidez<br />
P<br />
O grau de acidez encontra-se na bibliografia<br />
e na aplicação prática também com<br />
as denominações de 1/ Anotação C .1." (Convenção<br />
internacional) e "Grau de Kottstorfer".<br />
Esta forma de expressão da ·acidez da<br />
gordura da manteiga foi a<strong>do</strong>tada pela Federação<br />
Internacional ,de Lacticínios em<br />
sua norma FIL:IDF 6:1959 e pela norma inglêsa<br />
B S I 769 :196l.<br />
2. - lNDICE OU NUMERO DE ACIDEZ.<br />
Definicão. -<br />
O índ'<br />
a comparação das fórmulas a aplicar para as diferentes formas de expressão da<br />
aCidez, deduzem-·se as seguintes equivalências :<br />
Grau de acidez = 1,782 X NC) de acidez = 3,546 x Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />
Nc,1 de acidez = 0,561 x Graú de acidez = 1,989 x Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />
Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico = 0,282 x Grau de aôdez = 0,5.027 x NQ âe acidez<br />
Elaboramos a Tabela I com o fim de facilit.ar êstes cálculos.<br />
RESULTADOS OBTI DOS EM<br />
Grau de acidez<br />
= 0,70 -1 ,24%<br />
INVESTIGAÇÓES REALIZADAS.<br />
Número de acidez<br />
= OAO - 0,70%<br />
1. - Durante um ano determinou-se dia 2. - Determinou-se a acidez das amosriamente<br />
CI acidez de manteiga de creme tras depois de um armazenamento durante<br />
<strong>do</strong>ce de fabricação recente. Os val ores li 6 mêses em câmara fria a - 20QC não se<br />
mites obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das análises aprecian<strong>do</strong> qualquer aumento sig ificativo<br />
de mais de 1.000 amostras foram os se da acidez primitiva.<br />
guintes :<br />
3. - Foram feit.as provas com vários lo<br />
Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico = tes de amostras manti<strong>do</strong>s em diferentes<br />
ice ou número de ·acidez é o nú-<br />
= 0,20 - 0,35% tem peraturas <strong>do</strong> meio ambiente para de-<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org<br />
Cálculo.
Página 4 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />
terminar a capacidade de conservação da<br />
manteiga. Tomou-se como limite de ·acidez<br />
2% expresso em áci<strong>do</strong> oleico (acidez máxima<br />
legal em Espanha). Os perío<strong>do</strong>s de<br />
tempo necessários para que as amostras<br />
alcançassem esta acidez foram os seguintes<br />
:<br />
Temperatura ambiente<br />
5 - 10QC<br />
10 - 15QC<br />
15 - 20QC<br />
20 - 25QC<br />
25 - 30QC<br />
Tempos<br />
4 - 5 mêses<br />
11<br />
3 - 4<br />
2 - 3<br />
1,5 - 2<br />
1 - 1,5<br />
Observou-se certa variacão entre as<br />
amostras de um mesmo lote; o qual se reflete<br />
nos limite assinala<strong>do</strong>s.<br />
4. - Paralelamente ao ensaio anterior estu<strong>do</strong>u-se<br />
a relacão entre a evolucão da acidez<br />
nas amostrás e o 'aparecim ento de gôsto<br />
de ranço nas mesmas. Não existiu uma<br />
relação clara e exata da acidez com o<br />
gôsto de ranço, mas os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />
nos trouxeram da<strong>do</strong>s de grande interêsse<br />
orienta<strong>do</strong>r. Apreciou-se um forte gôsto de<br />
ranço em tôdas as amostras com acid ez<br />
igual ou superior a 2% (expresso em áci<strong>do</strong><br />
oleico). Cerca de 90% das amostras com<br />
uma acidez superior a 1 % ,apresentaram um<br />
sabor defini<strong>do</strong> de ranco. Cerca de 80% das<br />
amostras com acidez iferior a 0,5% tinham<br />
um sabor aceitável.<br />
Acidez expressa<br />
em áci<strong>do</strong><br />
oleico<br />
:O ,2.0<br />
0,25<br />
0,30<br />
0,35<br />
0,40<br />
0,45<br />
0,50<br />
0,55<br />
0,60<br />
0,65<br />
'0./0<br />
0,75<br />
0,80<br />
:0,85<br />
0.90<br />
0,95<br />
1,00<br />
1,05<br />
1,10<br />
1.1 !)<br />
1,20<br />
1,25<br />
130<br />
1,35<br />
1 AO<br />
1,45<br />
1,50<br />
1,55<br />
1,60<br />
1,65<br />
1,70<br />
1,75<br />
1,80<br />
1,85<br />
1,90<br />
1,95<br />
2,00<br />
TABELA I<br />
Grau de<br />
·acidez<br />
0,709<br />
.0,886<br />
1,063<br />
1,240<br />
1,417<br />
1,594<br />
1,771<br />
1,948<br />
2,125<br />
2,302<br />
2.479<br />
2,656<br />
2,833<br />
3,010<br />
3,187<br />
3,364<br />
3,546<br />
3,723<br />
3,9.00<br />
4,077<br />
4,254<br />
4,432<br />
4,609<br />
4,786<br />
4,963<br />
5,140<br />
5,319<br />
5,496<br />
5,673<br />
5,850<br />
6,027<br />
6,204<br />
6,382<br />
6,559<br />
6,736<br />
6,913<br />
7,092<br />
I n ú s t r ia s R eu n i a s f a u n e s H tt o S.A.<br />
"Estamparia Juiz de Fora"<br />
Latas de to<strong>do</strong>s os tipos e para to<strong>do</strong>s os fins.<br />
Cartazes e artefatos de folha de flandres<br />
lVláquinas para fechamento de latas, Pestaneiras,<br />
carretilhas, placas, etc.<br />
Número de<br />
acidez<br />
Rna Francisco Valadares, 108 - Telef,ones, 1790 c 11.f 7 - Caixa Postal, 15<br />
End. Teleg. "IRFAN" - Juiz de Fora - E Minas<br />
0,397<br />
0,497<br />
0,596<br />
0,696<br />
0,795<br />
0,895<br />
0,994<br />
1,094<br />
1,193<br />
1,293<br />
1,392<br />
1,492<br />
1,591<br />
1,690<br />
1,79,0<br />
1,890<br />
1.989<br />
2,089<br />
2,188<br />
2,288<br />
2,387<br />
2,486<br />
2,585<br />
2,685<br />
2.784<br />
2,884<br />
2,983<br />
3,082<br />
3,182<br />
3,282<br />
3,381<br />
3,480<br />
3,580<br />
3,680<br />
3,779<br />
3,878<br />
3,978<br />
DANILAC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.<br />
Tipo CM - capo CI partir ele<br />
5000 l/h.<br />
3 finalidades: desnata, pa_<br />
droniza e clarifica.<br />
Compressor de 1 ou 2 estágios.<br />
Capac.: 10 000 a 500 000 I
A<br />
TRITURADOR DE MAR<br />
TELOS OSCILANTES<br />
PRODUÇÃO em Kg/hora:<br />
Milho cl palha e sabugo 1.800<br />
Milho em grõo • • • • • • • . 2.400<br />
fÔRÇA NECESSÁRIA 3 a 4 HPE<br />
R. P. M . . . . . . . .. .... .. 1.800<br />
B DEBULHADOR<br />
DE MILHO<br />
Ventila e Classifica<br />
c DESFIBRADEIRA<br />
Para Cana e<br />
Forragens Verdes<br />
D<br />
PRODUCÃO . . . ... .. 600 Kg/hora PRODUÇÃO: 1.200 03.200 Kgjhora<br />
fÔRCA . NECESSÁRIA • • • • • • 6 HP fÔRCA NECESSÁRIA • • 3 o 7 HP<br />
DESTRITU<br />
Desintegra e Mistura<br />
PRODUÇÃO em Kgjhora:<br />
Can • • • • . • • • • a • • ••••• 2.500<br />
Raizes e Tubérculos • • •• 1.800<br />
Milho . ... . . . .. . 150 a 800<br />
R.P.M fÔRÇA NECESSÁRIA 7,5 a 10 HP<br />
. . . . . . . • . . . . . . . . . . 380 . R.P.M......... . . . . . . . . 1.800<br />
===<br />
== = <br />
DEPARTAMENTO AGRíCOLA<br />
Rio: Campo de S. Cristóvõo1 290 Emprêsa 100 % nacional, há mais<br />
de meio século a serviço <strong>do</strong> país.<br />
ÉSCRITÓRIO DE VENDAS EM,' JUIZ 'tJ{\oRA: Ru<br />
.<br />
HaiteIU,: 603 a<br />
3.° a. 'saia 301<br />
Revista <strong>do</strong> IlCT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 7<br />
Papel Epidemiológico <strong>do</strong> <strong>Leite</strong><br />
Dr. E. Zapatero Vil/alonga<br />
Prof. Adjunto de Higiene e<br />
Microbiologia da Faculdade<br />
de Medicina de Val/a<strong>do</strong>lid.<br />
t bem sabi<strong>do</strong> de to<strong>do</strong>s que o leite constitui<br />
o alimento mais completo da dietética<br />
humana, sen<strong>do</strong> também conheci<strong>do</strong> <strong>do</strong> vulgo,<br />
que concede ao aprecía<strong>do</strong> produto <strong>do</strong><br />
úbere das vacas, o valor de medicamento e<br />
de preventivo em muitas enfermidades, corresponden<strong>do</strong><br />
nêste cas-o, como em muitos<br />
outros, a mais estrita realidade científica<br />
com a fina intuição popular.<br />
Sabemos hoje que o leite possui muitos<br />
componentes vali-osos entre os quais proteínas<br />
de cilta qualidade e riboflavina, mas<br />
se destaca por conter cálcio em abundância<br />
em forma fàdlmente assimilável. Os herbívoros<br />
obtêm o cálcio <strong>do</strong>s vegetais que<br />
ingerem; os animais carnívoros obtem-no<br />
principalmente <strong>do</strong>s ossos de suas vítimas.<br />
Como o homem excepcionalmente consome<br />
vegetais suficientes para satisfazer suas necessidades<br />
de cálcio e não ,aproveita os ossos<br />
de animais, torna-se dificil obter dêste<br />
elemento a ração diária aconselhável sem<br />
valer-se <strong>do</strong> leite ou seus deriva<strong>do</strong>s.<br />
Quan<strong>do</strong> se rem em ora acêrca da história<br />
da ciência da alimentação, dá-se conta em<br />
seguida de que nenhum alimento como êste<br />
mereceu a atenção de higienistas, fisiólogos<br />
e especialistas em nutrição. As investigações<br />
acêrca da composição e caracteres<br />
físico-químicos dêste 'alimento, assim como<br />
sôbre seu poder nutritivo, chegaram a<br />
ser numerosíssimas a tal ponto que pouco<br />
ou nada será o que hoje em dia não conhecemos<br />
a respeito de tôdas estas questões.<br />
A robustez e longevidade <strong>do</strong>s habitantes<br />
de um país está em estreita e d,ireta relação<br />
com o consumo de leite que fazem e com<br />
uma sensível baixa no índice de mortalidade<br />
infantil; quer dizer com um aumento <strong>do</strong>s<br />
índices de civilizacão e nível de vida.<br />
Por outra parte, ' constitui o alimento único<br />
<strong>do</strong> recem-nasci<strong>do</strong> priva<strong>do</strong> muitas vezes da<br />
lactação materna, é alimento de escôlha<br />
para a infância e torna a ser alimento recom<br />
enda<strong>do</strong> especialmente para a velhice.<br />
Além disso não se deve esquecer que o leite<br />
constituí a base de to<strong>do</strong> o regimen dietético<br />
impôsto a enfermos e convalescentes.<br />
De to<strong>do</strong>s êstes pontos deduz-se fàcilmente<br />
a importância não só ,higiênica e dietética<br />
<strong>do</strong> leite mas também sua extraordinária<br />
importância social.<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
Da<strong>do</strong>, pois, que o consumo de leite aumenta<br />
dia a dia com o progresso social e<br />
a elevação <strong>do</strong> nível de vrda, impõe-se fazer<br />
um estu<strong>do</strong> a respeito de sua importância<br />
como possível transmissor de enfermidades<br />
para passar depois a fixar as normas<br />
que devem seguir-se para evitar êste perigo<br />
epidemiológico e chegar a um contrôle<br />
eficaz <strong>do</strong> mes mo.<br />
O leite em si, quan<strong>do</strong> circula nos condutos<br />
galactóforos <strong>do</strong> animal produtor, é estéril,<br />
mas ao entrar em conta<strong>do</strong> com o<br />
úbere começam as possibilidades de contaminação<br />
que não cessarão até chegar ao<br />
consumi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> alimento.<br />
O úbere <strong>do</strong> animal pode ser já ocasião<br />
de contaminação por apresentar lesões inflamatórias,<br />
isto é, mastites que podem ser<br />
produzidas por diversos germes, como logo<br />
comentaremos.<br />
Seguem os perigos de contaminação no<br />
ato da ordenha, em más condições higiênicas,<br />
em locais inadequa<strong>do</strong>s ou quan<strong>do</strong> a<br />
operação é realizada por porta<strong>do</strong>res de<br />
germes patógenos, sobretu<strong>do</strong> de enfermidades<br />
intestinais.<br />
Pode o leite contaminar-se igualmente<br />
pela chegada de substâncias excrementícias<br />
incorporadas à poeira e ao ar ou então<br />
disseminadas pelos movimentos da cauda<br />
<strong>do</strong> animal.<br />
Também podem chegar germes patógenos<br />
ao leite por seu transvase em recipient-es sujos,<br />
e quan<strong>do</strong> depois da ordenha não é<br />
submeti<strong>do</strong> a um resfriamento rápi<strong>do</strong>, a<br />
1.Q9C ou menos de temperatura, já que êste<br />
resfri·amento imediato evita 'a multiplicação<br />
<strong>do</strong>s germes ocasionalmente chega<strong>do</strong>s ao<br />
leite no momento da ordenha.<br />
Por último, a adição de substâncias químicas<br />
com o fim de dissimular deficiências<br />
físico-químicas <strong>do</strong> produto e também a comum<br />
e bem conhecida adição de água para<br />
aumentar o volume e, portanto, o "rendimento<br />
comercial", são riscos que aparecem<br />
no momento de considerar as possibi·<br />
lidades de chegada de microorganismos ao<br />
leite.<br />
Também os ratos podem fazer chegar ao<br />
leite diversos germes patógenos e produzir<br />
assim a disseminação de algumas enfermidades<br />
como certas salmoneloses e a chamada<br />
febre de Haverhill, ocasionada pelo<br />
Streptobacil/us moniliformis. De fato, conhecem-se<br />
casos em que foram encontradas<br />
as tampas das garraf.as de leite roidas por<br />
ratos no afan de chegar até o alimento.<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Pág.8 MARÇO-ABRil DE 1968 RevistCl <strong>do</strong> IleT<br />
Por último, a ing estão pelos ruminantes<br />
de uma planta, variedade de "Solidago" ou<br />
de Serpentária que produz a eliminação<br />
pelo leite de uma substância chamada "tre,rnetol",<br />
a qUClI é tóxicCl para o homem, produzin<strong>do</strong><br />
nele a enfermidade denominada<br />
":remedeira", que em ocasiões tem produ<br />
Zi<strong>do</strong> num erosas mortes nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
Por to<strong>do</strong>s êstes mecanismos cheg a ao leite<br />
multidão de ç:Jermes cujo número variCl<br />
com ClS circunstâncias de obtencão e conserva<br />
ção entre centenCls e milhCles de bactériCls<br />
por centímetro cúbico.<br />
Assim, por exemplo, um leite que recém<br />
ordenhCl<strong>do</strong> contém 6.500 germes por ml, o<br />
dividimos em duas partes, uma delCls CI<br />
mClntemos a 6','C de temperatura e a outrCl<br />
CI 22"'C. "a primeira porção, no fim de oi-<br />
1'0 horas, esta cifra terá ,aumenta<strong>do</strong> até<br />
12,000 germes por ml e às 24 horas conterá<br />
87.000. A segunda porção que temos manti<strong>do</strong><br />
à temperatura de 22\1(' verá aumentadCl<br />
a qUClntidade de germes, em perío<strong>do</strong>s de<br />
I'empo ig uais, a 310.000 e 11 milhões de<br />
germes por ml respectivamente.<br />
O número de colibacilos conti<strong>do</strong>s no lei-<br />
1-e Clum entCl 10.:000 vêzes em sete horas<br />
quan<strong>do</strong> o leite se encontra numCl tempera <br />
tura de 22'-'C.<br />
De tu<strong>do</strong> isto se deduz a necessidade de<br />
um resfriClmento imediato à ordenha.<br />
o Êstes germes pode,, : ser saprofitas ou patog<br />
enos. Entre os primeiros há, os acidificClntes,<br />
co .<br />
cocus lacfls, alcClllnlzClntes como o B. lactis<br />
al/wligenes, gasógenos fermenta<strong>do</strong>res da<br />
lactose com produção de áci<strong>do</strong> e gás co<br />
IO os bacilos coliform es, inertes e proteolíhcos<br />
(fermentos lácticos).<br />
Os .<br />
lo leite são vários como os bacilos tuberculosos<br />
humano e bovino especialmente<br />
êste último. Os estreptococs, as BrucellCls<br />
abortus e melitensis, o bacilo diftérico o bacilo<br />
tífico e outras salmonelas, e algns virus,<br />
como o da febre aftosa e o da poliomielite.<br />
Êstes germes patóg enos podem chegar<br />
ao homem por meio da ing estão de leite<br />
cru, ou o qu é menos frequente pelo consumo<br />
de deriva<strong>do</strong>s lácteos como o queijo,<br />
os sorvetes ou a manteiga.<br />
As enfermidades que podem ocasionar no<br />
homem o consumo de leite cru ou de seus<br />
deriva<strong>do</strong>s, podem ser divididas em três<br />
grandes grupos:<br />
1. Enfermidades de que padece o animal<br />
produtor e transmissíveis ao homem pelo<br />
leite.<br />
2. Enfermidade:.; produzidas por germes<br />
incorporaos ao leite por meio de um poria<br />
lele<br />
.<br />
durante sua ordenha ou nas fases postenores<br />
de sua conservacão e distribuicão o<br />
até sua chegada ao conumi<strong>do</strong>r.<br />
3. Afecções produzidas põr alguma alterClção<br />
espontânea ou artificial das propriedades<br />
físico-químicas <strong>do</strong> produto lácteo.<br />
Entre as <strong>do</strong> primeiro grupo, isto é, aque<br />
ICls de que padece comumente o animal<br />
prdutor e o homem, são três as que primeiro<br />
acodem à nossa memôria por sua<br />
frequência: mastite, tuberculose e brucelo<br />
Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRi!. DE 1968 P6g.9<br />
Uma epidemia de anginas de orig em ládica<br />
ocorrida em Chicago produziu mClis<br />
de 100.000 casos e outrCl apresentClda em<br />
Galesville (Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s) ocasionou mais<br />
de 3.250.<br />
No que se refere aos casos de escarlat;nCl<br />
atribui<strong>do</strong>s ao leite nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s,<br />
somente em 1936 -37 ocorreram 23 epidemias<br />
desta enfermidade ; também na AlemanhCl<br />
cita m-se casos como os que s e produziram<br />
em Peenberg, que afetaram a 45 0 pessoas<br />
e ocasionaram 8 mortes.<br />
<strong>do</strong> leite, apresentCl-se a iuberculose em<br />
10% das vacas.<br />
Embora<br />
<strong>do</strong>r<br />
seja<br />
sadiO<br />
o leite<br />
ou<br />
de<br />
enfêrmo<br />
cabra o<br />
que<br />
veículo<br />
manipule o<br />
mClis importante parCl CI transmissão da febre<br />
ondulante ou de Malta, é indubitável<br />
que tanto a Brucella abortus como a B. me<br />
Iitensis podem produzir esterilidade e abortos<br />
nas vacas, e que portanto o leite dêstes<br />
animais pode ser o vetor na febre ondulante<br />
no homem.<br />
.<br />
se, lembradas com ClS três iniciais M. T. B .<br />
As mastites da vaca, cabra e ovelha são<br />
enfermidades muito pouco aparatosas mas<br />
latentes e pertinazes que, além de proporcionar<br />
um risco para a saúde <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res<br />
de leite, levam consigo graves perdas<br />
econômicas, já que o leite é produzi<strong>do</strong><br />
em muito menor quantidade e com uma<br />
notório baixa de sua qualidade no ga<strong>do</strong><br />
afeta<strong>do</strong> por esta enfermidade. Estas afecções<br />
têm se espalha<strong>do</strong> por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong><br />
e há autores que assinala m que cêrca de<br />
50% das fêmeas leiteiras sofrem destas enfermidades.<br />
As mastites da vaca podem ter uma origem<br />
estafilocócica, infectan<strong>do</strong> o leite uma<br />
grClnde quantidade de estafilocócos produtores<br />
.<br />
ocasIOna síndromes gastroentéricos de um<br />
grade Clprato clínico, com um perío<strong>do</strong><br />
de IncubaçClo de umas poucas horas e cu jo<br />
curso é ig ualmente breve.<br />
Quanto às mastites estreptocócicas podem<br />
ser produzidCls por diferentes variedCldes<br />
de estreptq.c;ócos, entre outros pelos<br />
Streptococcus Clgalactiae, disgalactiae, pyogenes,<br />
zooepidemicus e equisimilis.<br />
Êstes estreptocócos podem produzir verdadeiras<br />
epidemias de anginas, das quais é<br />
faosa CI ocorrida em Portland (Esta<strong>do</strong>s<br />
Uni<strong>do</strong>s) em 1922, onde foi observada esta<br />
epidemia em crianças e adultos e atacou<br />
a 1.400 pessoas que consumiam leite procedente<br />
de uma granja leiteira infectClda <strong>do</strong>s<br />
qUClis a<strong>do</strong>eceram em uma semana 487<br />
.<br />
de uma enterotoxina termoestável, que<br />
mo os s tafilococos e o Strepto<br />
germes qu e podem ser veicula<strong>do</strong>s pe<br />
' haven<strong>do</strong><br />
166 gravemente ataca<strong>do</strong>s, prod ' Para finalizar êste primeiro grupo de<br />
enfermidades, mencionaremos a febre afto<br />
t preciso levar em conta que para a trans' sa, <strong>do</strong>ença produzida por um v'<br />
uzin<br />
missão das anginas estreptocócicas não é muito menor importância sanitária 8, in<br />
preciso que o leite saia <strong>do</strong> úbere contamiclusive, econômica, qu e as três mencionana<strong>do</strong><br />
pelo estreptocóco, mas que êste posdas anteriormente.<br />
sa chegar ao mesmo pelas mãos <strong>do</strong> orde Outros germes podem chegar ao leite<br />
nha<strong>do</strong>r ou de qualquer <strong>do</strong>s que manipulam por manipulação de porta<strong>do</strong>res, sãos ou<br />
o leite nas diferentes fases <strong>do</strong> comércio <strong>do</strong> enfermos, de diversos microorganismos. As<br />
mesmo.<br />
sim por exemplo, são num erosos os <strong>do</strong><br />
Não há dúvida, hoje em dia, de que o cumentos epidemiológicos que demonstram<br />
leite tem um importantíssimo papel na trans o aparecim ento da febre tifoide, pelo conmissão<br />
da tuberculose, seja por enfermidade sumo de leite contamina<strong>do</strong> por porta<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong>s Clnimais produtores ou pela chegada a de germes ou também pelo uso de recipien<br />
êste alimento de germes procedentes de tes contaminCl<strong>do</strong>s. O maior número de epi<br />
um elimina<strong>do</strong>r de bacilos. As vacas podem demias dêste tipo foi registra<strong>do</strong> nos Esta<br />
sofrer mastite tuberculosa, em cujo caso é <strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, em Washington, sen<strong>do</strong> que<br />
inegável a facilidade de conta minação <strong>do</strong> 10% <strong>do</strong>s casos de febre tifoide produzi<strong>do</strong>s<br />
leite, mas embora o animal sofra outra for de 190 7 a 1910 o foram pelo leite. Tamma<br />
da afecção, por exemplo, uma tuberpouco é raro registrar epidemias na Aleculose<br />
pulmonar ou uterina, pode o bacilo nlClnha e InglatelTa, e ao contrário não se<br />
de I
Pág. 10 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />
Fábrica e reforlDa de Máquinas para<br />
inoxidável<br />
necessária a presença nêles de germes de remos aquelas enfermidades produzidas por<br />
sjgnificação patógena específica. Além uma alteração espontânea ou artificial das<br />
disso, êstes transtornos podem apresentar, propriedades físico-químicas <strong>do</strong> leite. Por<br />
tanto no adulto como na criança, um qua subtração de alguns <strong>do</strong>s seus elementos<br />
dro tão agu<strong>do</strong> e intenso que fàcilmente nutritivos, por 'adição de água (procedente<br />
leva ao diagnóstico de "intoxicação pelo muitas vêzes d e poços contamina<strong>do</strong>s), por<br />
leite" tão frequente nos mêses de calor e<br />
que, ôs vêzes, faz pensar na adição de su<br />
adição de produtos químicos, adiciona<strong>do</strong>s<br />
com o fim de conservá-lo ou de mascarar<br />
Bat,edeiras de aco ,"<br />
bstâncias tóxicas no alimento, quan<strong>do</strong> na as alterações espontâneas. Observou-se<br />
r' também que o leite produzi<strong>do</strong> em certos<br />
ealidade tu<strong>do</strong> é de causa microbiana. Digamos,<br />
de passagem, que a adulteração esta<strong>do</strong>s fisiológicos das vacas sofre alte<br />
por adição de substâncias toxicas capazes rações que determinam modificações da<br />
de determinar êstes quadros é uma coisa saúde. Assim ocorre no leite de vacas no<br />
excepcional.<br />
A adulteração que com mais ireqüência<br />
cio, no das prenhas e no das recém-paridas;<br />
tais leites produzem cólicas, di'arréias<br />
leva ao leite germes extranhos é a ,agua e outras alterações digestivas.<br />
gem, prática que está longe de ser inofensiva<br />
como se acredita. Nos casos que acabamos<br />
de referir, a análise química da<br />
amostr'a que deu lugar à "intoxicação" não<br />
dá resulta<strong>do</strong> algum, mas o bacteriologista<br />
descobre a existência de vários milhões de<br />
germes por mie várias dezenas de milhares<br />
de colibaci los. Mesmo quan<strong>do</strong> no caso<br />
<strong>do</strong> adulto estas gastroent-eri<br />
tumam ser leves, nem por isso deixam de<br />
ser importantes, posto que as lesões da mucosa<br />
digestiva que provocam, facilitam a<br />
passagem atr'avés dela de germes patógenos<br />
e atuam, por conseguinte, como causa<br />
determinante de infecções de origem intestinal.<br />
Também pode ser o leite o mecanIsmo<br />
desencadea<strong>do</strong>r de epidemias de poliomielites,<br />
haven<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> Levaditi o virus<br />
nele e corroboran<strong>do</strong> 'as'sim as afirmações<br />
Também é interessante assinalar a possível<br />
transmissão de enfermidades infecciosas<br />
pelos produtos alimentícios deriva<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> leite : queijo, manteiga e sorvetes.<br />
Na manteiga podem encontrar-se bacilos<br />
tuberculosos, já que embora alguns vão ao<br />
fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> recipiente que contém o leite, outros<br />
se encontram nos glóbulos de gordura<br />
da superfície -e, portanto, no creme que<br />
vai servir para a elaboração da manteiga.<br />
Este alimento pode desencadear epidemias<br />
de febre tifoide e igualmente veicular o<br />
virus da poliomielite.<br />
Nos queijos frescos podem encontrar-se<br />
Salmonellas e Brucellas e mesmo êstes últimos<br />
são capazes de resistir a pequenos<br />
graus de acidez.<br />
Finalmente, nos sorvetes podem encontrar-se<br />
bacilos tíficos e outras Salmonellas.<br />
tes 'agudas cos<br />
de Aycock e Leake.<br />
Tôd as estas considerações epidemiológi<br />
Por último acrescentaremos que o leite cas nos servem para fixar a importância<br />
pode ser o veículo transmissor de outras que hoje em dia tem o contrôle sanitário<br />
enfermidades tais como a dis' <strong>do</strong> leite desde ,as primeiras fases de sua<br />
enteria bacilar,<br />
a hepatite infecciosa, ,a febre Q, as produção e o fornecimento à população de<br />
sim como t' um leite são, com suas propriedades nu<br />
ambém ocasionar epidemias de<br />
cólera.<br />
tri tivas íntegras e livre de bactérias pató<br />
Num terceiro e último grupo consignagenas e da maior parte das saprófitas.<br />
Lacticínios<br />
e de madeira.<br />
Cravadeiras .... Depósitos Tanques - etc.<br />
FÁBRICA:<br />
Avenida <strong>do</strong>s Andradas, 1015 --<br />
JUIZ DE FORA - Minas Gerais<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
Fone<br />
5553<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Pág. 12 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILeT<br />
. Se V. S. prerisa de hnpressos, tais como:<br />
Livros,<br />
Jornais,<br />
Revistas,<br />
Clichês,<br />
Convites de Casalnento e Formatura,<br />
Santinhos de Primeira Comunhão,<br />
Serviços de Encadernação,<br />
Em suma, qualquer trabalho tipográfico.<br />
,<br />
Visite ti Tipografia LAR CATOLICO!<br />
ONDE É IMPUESSA ESTA TIEVISTA<br />
TÉCNICA! RAPIDEZ! EFICIÊNCIA! PERFEIÇÃO<br />
Rua Halfeld, 1179 Caixa postal 73 ---:.!. JUIZ DE FORA<br />
1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIlIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII111111ll!111111111111111111111111111111111111111111111111111111I1111<br />
':0;::0;::.;':0;-:0; :0: :0: :0: :0; :0::.:-:0::0; :.; :0; :., ;0; ,.; ,o; ,.;., .... , .•• ,.,. :0: :.; :.: :.; :.; :.; :.; :.; :.; :.; .. .. .. .. .. . .. .. .. .. . . ... ......... '.: ' . . .. . ; •<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
CASA BADAUCO INDÚSIRlA & cMfRCU LnA.<br />
INSTALAçõES FRIGORÍFICAS,<br />
CÂMARAS,<br />
SORVETEIRAS,<br />
BALCõES FRIGORíFICOS,<br />
GELADEIRAS PARA AÇOUGUES,<br />
MÁQUINAS PARA CAFÉ<br />
ESTUFAS PARA PASTEIS,<br />
VITRINAS,<br />
BALANÇAS A UTOMÁ TICAS,<br />
<br />
<br />
INSCRIÇÃO N. 1245/4900<br />
<br />
CORT.A.DORES DE FRIOS.<br />
riBB):'HIADORES DE LEITE.<br />
<br />
AVE!-EDA GETúLIO VARGAS, 367<br />
<br />
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS<br />
<br />
..<br />
TELEFONE, 1620<br />
** • • • M ••• •• . • •••• ·**.*****§******A <br />
Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 13<br />
Como<br />
Dr. L. P. Jordão<br />
Méd.-vet.<br />
o leite<br />
Os mamíferos são assim denomina<strong>do</strong>s<br />
porque as fêmeas secretam leite por suas<br />
glâ ndulas mamárias para alimenta ção de<br />
seus filhos. Um dêsses mamíferos, a vaca<br />
eiteira, foi selecionada, há muitos anos<br />
para produzir leite, não só para seu filho,<br />
mas para o consumo de outros animais,<br />
especialmente o homem.<br />
A vaca tornou-se uma espécie de "a ma<br />
da espécie humana". Anualmente, as vacas<br />
de um país, os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />
<strong>do</strong> .Norte, produzem leite em quantidade<br />
suficiente para formar um rio de 12 m<br />
de largura, 9- m de profundidade e, aproximadamente,<br />
7411 km de comprimento.<br />
Se to<strong>do</strong> êsse leite fôsse pôsto em frascos,<br />
la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong>, êsses recipientes dariam a<br />
volta ao mun<strong>do</strong> 121 vêzes.<br />
MILHõES DE PEQUENINAS<br />
IlFABRICAS DE LEITE"<br />
Saben<strong>do</strong> que êsse grande volume de leite<br />
é produzi<strong>do</strong> por células microscópicas, não<br />
se poderia deixar de ficar maravilha<strong>do</strong><br />
com a verdadeira fábrica de leite que é o<br />
úbere. Durante o perío<strong>do</strong> de dez meses,<br />
ininterruptamente, essa notável estrutura<br />
freqüentemente produz mais <strong>do</strong> que dez vêzes<br />
o pêso <strong>do</strong> corpo da vaca.<br />
Entretanto, vejamos, em linhas gerais, como<br />
o leite é elabora<strong>do</strong>.<br />
Na vaca, quatro glândulas mamárias separadas<br />
se juntam para formar o úbere.<br />
Conhecêmo-Ias pelo nome de "qua rtos".<br />
Devi<strong>do</strong> à existência de uma delgada membrana<br />
que envolve cada um <strong>do</strong>s quartos,<br />
não há possibilidade de o leite passar de<br />
uma glândula para outra. Além disso, cada<br />
compa rtimento mamário é drena<strong>do</strong> . por seu<br />
próprio têto.<br />
Se pudéssemos penetrar dentro <strong>do</strong> úbere,<br />
pela têta, encontraríamos primeiramente um<br />
pequeno reservatório, a cisterna da têta,<br />
com capacidade para 28 a 42,5 9 de leite.<br />
Um curto canal com 0,63 cm de com primento<br />
serve de portal dessa cisterna.<br />
Mais para o interior encontraríamos uma<br />
<strong>do</strong>bra de teci<strong>do</strong>, na junção da têta com o<br />
quarto, antes de atingir a cisterna da glândula.<br />
Esta se acha na base <strong>do</strong> quarto, com<br />
capacidade para OA7 I de leite. No interior<br />
dessa espaçosa cisterna, encontram-se pe-<br />
e elabora<strong>do</strong><br />
queninas grutas ou tubos que penetram na<br />
mama.<br />
TAL COMO NUMA ARVORE<br />
Cada canal ou dueto pode ser compara<br />
<strong>do</strong> a uma árvore, com seus troncos e ra<br />
mos. Seguin<strong>do</strong> um dêsses duetos até o fim<br />
vamos encontrar um agrupamento. de célu <br />
las ela bora<strong>do</strong>ras de leite, forman<strong>do</strong> um pe<br />
queno bulbo. Cada um dêsses milhões de<br />
grupos de células, existentes no úbere, cons<br />
titui o que se chama um alvéolo.<br />
As numerosas células existentes no inte<br />
rior de cada alvéolo em forma de cacho de<br />
uvas fabricam o leite continuamente. Cer<br />
tos elementos químicos, como a água, pas<br />
sam através das células alveolares sem<br />
qualquer alteração, notan<strong>do</strong>-se que o leite<br />
tem norm almente 87% de água. Outras<br />
substâncias são formadas na célula, medi<br />
ante modificação química da matéria pri<br />
ma recebida <strong>do</strong> sangue.<br />
Os <strong>do</strong>is principais ingredientes que sofrem<br />
alteracão nas células fabrica ntes de<br />
leite são o' '<br />
s amino-áci<strong>do</strong>s (materiais que<br />
compõem a proteína) e o acúcar <strong>do</strong> sangue<br />
(a glicose).<br />
A caseína láctea (proteína) é formada<br />
de aminoáci<strong>do</strong>s. Ela se transforma no coalho<br />
que comemos na forma de requeijão.<br />
A laetose, ou açúca r <strong>do</strong> leite, é menos <strong>do</strong>ce<br />
que o açúcar comum ou de mesa.<br />
O leite é secreta<strong>do</strong> em uma pequena<br />
cisterna ou lume, no centro <strong>do</strong> alvéolo. Embora<br />
algum leite possa ficar acumula<strong>do</strong> no<br />
pequeno reservatório da glâ ndula, na base<br />
<strong>do</strong> úbere, a maior parte é armazenada nos<br />
lumes, até o momento da ordenha. Somente<br />
o leite que se coleta nas cisternas da têta<br />
e da ÇJlândula pode ser tira<strong>do</strong> da vaca<br />
sem a cooperação desta.<br />
DESCIDA DO LEITE<br />
Ao processar-se a ordenha, nota-se que<br />
a massagem <strong>do</strong> úbere por alguns segun<strong>do</strong>s<br />
faz que as têtas fiquem rà pidamente dilatadas<br />
pelo leite. Isto constitui a descida.<br />
A maior parte <strong>do</strong> leite é armazenada nos<br />
milhões de pequeninas cisternas <strong>do</strong>s alvéolos.<br />
Sem auxílio <strong>do</strong> hormônio da descida,<br />
a oxitocina, o leite não poderia ser colhi<strong>do</strong>.<br />
A oxitocina é uma substância liberada<br />
pela glândula pituitária (ou hipófise) situada<br />
na base <strong>do</strong> cérebro. Quan<strong>do</strong> o úbere é<br />
lava<strong>do</strong> com água quente e submeti<strong>do</strong> a<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Pág. 14 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />
l1!assagem, êsse hormônio penetra na corrente<br />
sangüínea e se encaminha para o·<br />
úbere. A viagem da oxitocina no sangue<br />
demora somente cêrca de 30 segun<strong>do</strong>s.<br />
Chegada a oxitocina, produz-se a contração<br />
de um pequeno músculo que se encontra<br />
na borda exterior <strong>do</strong> alvéolo e o<br />
leite é lanca<strong>do</strong> no sistema de canais. Em<br />
conseqüência, uma pequena quantidade de<br />
leite de cada cacho de alvéolo flui para<br />
os tubos. Como os pequenos ductos se juntam<br />
para formar canais mais calibrosos,<br />
logo se forma um corte de leite em direção<br />
à cisterna da glândula. Dêsse ponto o<br />
leite pode ser retira<strong>do</strong> pela têta.<br />
.<br />
A ação da oxitocina demora aproximadamente<br />
sete minutos. Porta nto, a vaca precisa<br />
ser ordenhada em menos de sete minutos;<br />
caso contrário, os músculos que se<br />
acham em tôrno das células elabora<strong>do</strong>ras<br />
<strong>do</strong> leite se relaxam. Neste caso, parte <strong>do</strong><br />
leite permanece reti<strong>do</strong>, até a próxima ordenha.<br />
Há anos, os tira<strong>do</strong>res de leite sabem que<br />
a freqüência das ordenhas (três ou quatro<br />
em vez de duas) faz aumentar a quantidade<br />
que uma vaca pode proporcionar; porém,<br />
a grande maioria <strong>do</strong>s produtores a<strong>do</strong>ta<br />
duas ordenhas, verifican<strong>do</strong> que o leite<br />
obti<strong>do</strong> a mais não paga o trabalho correspondente<br />
às ordenhas extraordinárias.<br />
AÇÃO DO BEZERRO<br />
Quan<strong>do</strong> o bezerro mama, a descida <strong>do</strong><br />
leite é estimulada pelo calor e massagem<br />
de sua bôca. A bôca faz um vácuo ou succão<br />
que retira o leite da mama. O efeito<br />
é um tanto semelhante ao da sucção de<br />
um copo de líqui<strong>do</strong> por intermédio de um<br />
canudinho. Neste caso, a ação é obtida<br />
pela colocação da língua contra o céu da<br />
bôca. A pressão atmosférica força o líqui<strong>do</strong><br />
a subir pelo canudinho, a fim de<br />
igualar as pressões.<br />
Da mesma forma, quan<strong>do</strong> ordenhamos a<br />
vaca a máquina, criamos um vácuo na extremidade<br />
<strong>do</strong> têto e o leite é suga<strong>do</strong>. A<br />
pulsação ritmada da ordenhadeira libera<br />
periodica mente êsse vácuo, o que é necesário<br />
para não danificar os delica<strong>do</strong>s tecI<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> têto.<br />
\' . j: "H''::;':::;;:'':J:;;::<br />
Revista de orientaçã I) cinematográfica<br />
Quan<strong>do</strong> surgiram as primeiras ordenhadeiras,<br />
as vacas as repeliram porque não<br />
tinham o dispositivo de libera ção <strong>do</strong> vácuo.<br />
As máquinas primitivas era m extremamente<br />
incômodas para as vacas.<br />
A ORDENHA ADEQUADA<br />
Sabemos agora quão importante é uma<br />
boa ordenha. Naturalmente as vacas deverão<br />
ser manuseadas sempre com brandura.<br />
Isto é muito importante no momento<br />
da ordenha.<br />
I: de boa praxe ordenhar em primeiro<br />
lugar as novilhas, para evita r a exposição<br />
<strong>do</strong>s animais novos ao equipamento possivelmente<br />
contamina<strong>do</strong>. As vacas adultas<br />
sadias e de ordenha mais rá pida serão<br />
mungidas logo a seg uir. Depois serão as<br />
de ordenha mais lenta e, por último, as vacas<br />
com sinais de infecção mamária.<br />
A ordenhadeira mecâ nica nunca deverá<br />
ser mantida na vaca por mais tempo que o<br />
necessário. Muitas vacas podem ser adestradas<br />
para se conseguir uma ordenha rápida.<br />
Há vacas que se deixam ordenhar<br />
em menos de três minutos. Quan<strong>do</strong> o escoamento<br />
<strong>do</strong> leite cessa, o vácuo começa a<br />
atuar sôbre a extremidade da têta e, se<br />
a sucção continua, o têto pode ser prejudica<strong>do</strong>.<br />
Têtas lesadas são um convite à<br />
mastite.<br />
O processo de ordenha mais satisfatório<br />
implica na observação de várias etapas.<br />
Os especialistas da Universidade de<br />
Maryla nd recomendam o seg uinte:<br />
- limpar e realizar a massagem <strong>do</strong> úbere;<br />
- verifica r a existência de mastite media nte<br />
observação <strong>do</strong>s primeiros jactos de<br />
leite recolhi<strong>do</strong>s em uma caneca;<br />
- colocar os copos da ordenhadeira mecânica<br />
logo que ocorra a descida <strong>do</strong> leite;<br />
- realizar o esgotamento <strong>do</strong> úbere a máquina;<br />
- retirar os copos da ordenhadeira imediatamente<br />
após o esgotamento; e<br />
- lava r os copos das ordenhadeiras entre<br />
as ordenhas de uma vaca e outra.<br />
(Adapta<strong>do</strong> de Hoa rd's Dairyman 110 (22):<br />
1 350, 1965.) Revista <strong>do</strong>s Cria<strong>do</strong>res, nQ 445.<br />
:.;=.:;:::<br />
.;..: .. : .. :. i<br />
.<br />
<br />
::: Avulso: Cr$ 100 _ Ass. anual: Cr$ 1 000 - Caixa Postal 160 - Juiz de Fora - MG.<br />
.. :<br />
=: .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : ... : . .:..: .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : ... : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .• :<br />
.<br />
.<br />
.. : .. :<br />
: .. .. : .. : :<br />
;<br />
Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRIL DE 1968<br />
COALHO CAVALINHO<br />
Certifica<strong>do</strong> de análise preVIa n.O<br />
8610 <strong>do</strong> INSTITUTO ADOLFO LUTZ<br />
determinação <strong>do</strong> poder coagulante<br />
<strong>do</strong> coalho: Nas <strong>do</strong>sagens realizadas<br />
verificou-se que 1 grama da amos<br />
tra enviada para análise, coagula<br />
129.729 ml de leite em 40 minutos a<br />
35.0 C. CONCLUSÃO: produto de<br />
acôr<strong>do</strong> com as disposições legais<br />
em vigor.<br />
::: COÂLHO CAVALINHO rende 1:130.000!<br />
Mas, não custa mais caro por causa disso !<br />
',' Nossa política de vendas é firme:<br />
estamos manten<strong>do</strong> o mesmo preço desde março!<br />
* E agora, ao dólar de ünportação de NCr$ 2,71, fazemos<br />
melhor oferta:<br />
Preço por quilo, pagamento no pedi<strong>do</strong>, NCr$ 150,00<br />
mais 4 % de ipi.<br />
E, para caixa fechada de 25 Kg, BONIFICAÇÃO de<br />
NCr$ 250,00 !<br />
Acei tamos reservas por telegrama: HIPOGAMPO SP.<br />
HIPOCAMPO LTDA. - uma organização de eng. agrônomos.<br />
Rua Aurora, 94 - Fone: 37-8586 - São Paulo<br />
Em B. Horizonte: Sérgio Amorim Meyer - R. Paulo Afonso, 87<br />
Insc. 486126 c.a.c. 60398427 - Fone 2-8591<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
Pág. 15<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
DANILAC<br />
.li?<br />
I I 1 IL ...<br />
a limpeza de um lacticínio<br />
MAGNU<br />
Para pasteuriza<strong>do</strong>res, tanques de estocagem,<br />
latões, garrafas e equipamentos em geral.<br />
Na linha de Produtos MAGNUS se incluem<br />
ainda os destina<strong>do</strong>s ao trata m ento de salmoura,<br />
ág uas de caldeiras, aditivos ao óleo combustível,<br />
águas de refrigeração, etc.<br />
ASSISTÊNCIA TÉCNICA GRATUITA<br />
Fábrica de Produtos Lavex Para Indústrias S/A.<br />
Matriz: Av. Rio Branco, 138 - 8.° andar - Telefone. 32-8100<br />
Filiais e agentes nas principais praças <strong>do</strong> país .<br />
Escritório em Juiz de Fora: RlIa Santa Rita, 259 - Fone: 3937<br />
INDÚSTRIA E COMÉRCIO L TDA.<br />
Representante exclusivo <strong>do</strong> famoso coa:ho IIGlAD",<br />
líqui<strong>do</strong> e em pó, mundialmente preferi<strong>do</strong>.<br />
End. Telegráfico "DANALAC" - São Paulo.<br />
Rua Barão de Itapetininga, 221 - 10.0 andar - Tel. 32-0692 - Caixa Postal 4514<br />
Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRil DE 1968 Pág. 17<br />
BEBA MAIS LE I TE<br />
Cons,titui hábi,to na Alemanha, na Ingl,aterra<br />
e 'nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s a distribuicão<br />
de leite à-s crianças das escolas. Nes'<br />
ses, além <strong>do</strong> mais, compreende··se o valor<br />
alimentício que nêle se contém.<br />
Também no Brasil já se vai compreenden<strong>do</strong>,<br />
convin<strong>do</strong> acrescentar que a freqüente<br />
subnu tricão o torna ainda mais neces ..<br />
sário e próveitoso, no combat'e à miséria.<br />
Acontece, porém, que, como observa o técnico<br />
J. J. Carneiro Filho, autor de interessante<br />
artigo sôbre o assun'to, "os operários,<br />
as classe's pobres, com salários atuais apenas<br />
suficientes para 'O que consideram ;ndispensável,<br />
.<br />
dificilmente podem adqui,ir<br />
leite".<br />
Caberá então ressuscitar o velho e critica<strong>do</strong><br />
"beba mais leite"? Para responder a<br />
essa pergunta, cumpre consider,ar outros<br />
aspectos da realidade. O primeiro está 'no<br />
contraste entre a subn·utricão escolar e a<br />
superproduçã'O <strong>do</strong> lei,te. Foi' o que se denunciou<br />
na últi ma Semana <strong>do</strong> Lacticinista <strong>do</strong><br />
Instituto de Lacticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes.<br />
Igualmente se conhe,cem da<strong>do</strong>s sôbre<br />
o seu baixo consumo entre nós. O ponto<br />
está, por conseguinte, nã o em cercear a<br />
produtividade, mas em aumentar o consu ..<br />
mo, para 'incentivá-Ia ,na base <strong>do</strong> equilíbrio<br />
necessário. Isso <strong>do</strong> ponto de vista econôm ico.<br />
Do ângul'O educacional, que mais imo<br />
porta, trata-se <strong>do</strong> empenho em disseminar<br />
os benefícios <strong>do</strong> nobre alimento, a bem da<br />
população. Daí o recurso à dis,tribuição gratuita<br />
<strong>do</strong> leite a'Os<br />
.<br />
Foi o que se fêz com êxito, no Japão,<br />
onde se alcancou cons iderável acréscimo<br />
de produção, 'aument,an<strong>do</strong>-se o consumo,<br />
por ê'5se meio. Semelhantemete, na Nova<br />
Zelândia, que seÇJuin<strong>do</strong> o exem plo da Inglaterra<br />
conseguiu <strong>do</strong>brar o seu consum,<br />
depois que instituiu a distribuição <strong>do</strong> leite<br />
nas e'scola<br />
portante repercussão eaucO'tiva.<br />
Principalmente o caso ,<strong>do</strong> Japão, onde se<br />
chegou a criar e a generalizar o hábito de<br />
consumir o leite, demonstra a funcão <strong>do</strong><br />
poder que exerce a educação dietétia. E va<br />
Ie a pena intensificá-Ia. A di,stribuicã o <strong>do</strong><br />
leite nas escolas "é um meio de amentar<br />
o consumo com grandes vantagens para a<br />
população infantil, corrigin<strong>do</strong> a insuficiência<br />
da nutrição no momento em que tem<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
sérias repercussões, na época em que é<br />
necessário favorecer o crescimento e criar<br />
resis,tência às <strong>do</strong>encas da infância" ' a,dverte<br />
o cita<strong>do</strong> articulita.<br />
Certo, o Brasil não oferece, no momento<br />
condições favoráveis aos resulta<strong>do</strong>s práti <br />
cos dêsse esfôrco educativo. Fal,ta<br />
meios para prcedermos, eficazmente, a<br />
essa distribuição. Pois será o caso de procurá-los.<br />
Pelo menos financeiramente, compensa<br />
a esfrei,ta col,aboração entre o govêrno,<br />
os produtores e os industriais. O primeiro<br />
cumprirá importante dever, enquanto os<br />
outros lucrarão, como já vimos, com 'Os 'estímulos<br />
daí resultantes. A dificuldade, de fato,<br />
são os meios. Mas os jogos de futebol<br />
p'Or<br />
letivas, bem podem destinar, para financiar<br />
a distribuição <strong>do</strong> lei,te<br />
nada porcentagem de suas rendas.<br />
o mais correrá por con'ta<br />
da propaganda. Poden<strong>do</strong> ·conta r com o leite<br />
para oferecer a'Os<br />
<strong>do</strong>s, as professôras vão dispor de base<br />
objetiva para os seus ensinamen'tos dietéticos.<br />
Convém ,acrescentar que são diversas 'JS<br />
aplicações <strong>do</strong> leite hoje em dia multi plicadas,<br />
em variadO's transformações industriais.<br />
No capítulo da propaganda, que produz<br />
os seus frutos educativos, sem suprimir os<br />
refrigerantes em festinhas e em outras ocasiões,<br />
podem as mestras criar o hábito de<br />
beber leite, conquistan<strong>do</strong>, assim, para o<br />
indústria e o comérci'O, ma s principalmente<br />
para a saúde pública, fu,tu ros consumi<strong>do</strong>·<br />
res.<br />
Insisti mos em que o principal está no bem<br />
que ês'se alim ento faz à criança em idade<br />
escolar. A êle se referem médicos, educa<strong>do</strong>res<br />
e dietistas. O próprio Sumo Pontífice<br />
já lhe fêz alusão, falan<strong>do</strong> aos participantes<br />
<strong>do</strong> congresso nacional de laticínios.<br />
Ii Uma feliz iniciativa que já produz os melhores<br />
resulta<strong>do</strong>s e promete expandi r-s e<br />
cada vez mais é a distribuicão racional de<br />
leite nas escolas. Merece sr mencionaçla,<br />
sej,a pela vantagem que traz à propaganda,<br />
seja pela 'saúde universal, que dela deve<br />
tirar grande benefício".<br />
Transcrito de 1/ Minas Gerais" de 5/8/67<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
METALORGICA BARRA DO PIRAI LTDA.<br />
FÁBRICA DE VASILHAME PARA LEITE<br />
Rua João Batista s/no - Fones 460 e 116<br />
Enderêço telegráfico : "MET AL ÚRG ICA"<br />
BARRA DO PIRAÍ - ESTADO DO RIO DE JANEIRG<br />
FABRICANTES DE CARROS-TANQUES, TANQUES DE RECEPÇÃO,<br />
ESTOCAGEM, ETC.<br />
Facilidades de pagarrlento : 50% com a encomenda<br />
50% financia<strong>do</strong>s em 12 meses.<br />
Latas inteiriças, Baldes comuns, Baldes para ordenha, Baldes com bico e gra<br />
duação, Baldes gradua<strong>do</strong>s c'om bóia, Tanques de chapa estanha<strong>do</strong>, Tanques de<br />
.àÇO inoxidável, Tanques duplos para queijo em aço inoxidável. Depósitos pa<br />
ra creme, Depósitos para manteiga, Fôrmas para queijos tip'O mineiro e pra<br />
to. Liras. Res.friacl'Ol·es, pas'teurizaclores ; Reformas ele vasilhame em gerl .<br />
Revista <strong>do</strong> ILeT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 19<br />
Pesquisa da Indústria de Laticínios em Minas Gerais<br />
1. INTRODUÇÃO<br />
A Indústria de Laticínios emergiu <strong>do</strong><br />
Ii Diagnóstico da Economia Mineira" - ora<br />
no prelo - como um <strong>do</strong>s setores em que o<br />
Esta<strong>do</strong> desfruta de vantagens comparativas,<br />
embora esteia, nos últimos anos, a<br />
perder importante parcela de seu merca<strong>do</strong><br />
para outras unidades federadas.<br />
Em linhas gerais, o "Diagnóstico" apontou<br />
as seguintes características <strong>do</strong> setor:<br />
a) elevada dispersão e reduzi<strong>do</strong> tamanho<br />
das unidades produtoras;<br />
b) funci onamento a baixos índices de produtividade;<br />
c) linha de produção pouco diversificada,<br />
não permitin<strong>do</strong> maior flexibilidade operacional.<br />
Queiio, manteiga, leite em pó<br />
e pasteuriza<strong>do</strong>, representa cêrca de 95%<br />
<strong>do</strong> valor total da produção mineira de<br />
laticínios;<br />
d) a produção de queiio e manteiga tem<br />
oscila<strong>do</strong> bastante com o correr <strong>do</strong>s anos<br />
e, a partir de 1958, tem tendi<strong>do</strong> a declinar,<br />
como conseqüência, principalmente,<br />
da concorrência acirrada das poderos<br />
as fábricas de leite em pó e <strong>do</strong> aumento<br />
<strong>do</strong> consumo de leite "in natura".<br />
Também a margarina vem se aproprian<strong>do</strong><br />
de vasta parcela <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> da<br />
manteiga;<br />
e) existe ponderável margem de capacidade<br />
ociosa : cêrca de 40%;<br />
f) é alta a responsividade <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res<br />
de leite, face aos estímulos da demanda<br />
acrescida;<br />
g) o merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s produtos tem como fator<br />
limitante o baixo poder aquisitivo da<br />
produção consumi<strong>do</strong>ra, refletin<strong>do</strong>-se nos<br />
eleva<strong>do</strong>s coeficientes de elasticidade<br />
-renda para os laticínios : 0, 97, aproximadamente;<br />
h) o regime de merca<strong>do</strong> de produtos tende<br />
para o oligopólio;<br />
i) apesar das características negativas, o<br />
setor continua -i mportante no contexto<br />
nacional e no próprio Esta<strong>do</strong>.<br />
Por essas e outras razões, o BDMG sentiu-se<br />
com a responsabilidade de aprofundar<br />
êsse "Diagnóstico", partin<strong>do</strong> para pesquisas<br />
de campo, visan<strong>do</strong> posteriormente<br />
uma programação segura de desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> setor.<br />
O "Programa" terá como obietivo fUl}damental<br />
o suprimento de assistência técnica<br />
e financeira àquelas emprêsas identificadas<br />
como dinâmicas pela pesquisa.<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
2. A PESQUISA<br />
2.1 - A Amostra<br />
Considerou-se como universo o total das<br />
emprêsas inspecionadas pelo SIPAMA, complementa<strong>do</strong><br />
pelos da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Serviço de Estatística<br />
da Produção (emprêsas com produção<br />
superior a 200 t/ano). .<br />
Em resumo, seguiu-se a seÇJuinte meto<strong>do</strong>logia<br />
na determinação e dimensionamento<br />
da amostra :<br />
a) inicialmente, fêz-se o levantamento completo<br />
da produção de queiio e manteiga<br />
das emprêsas inspecionadas pelo<br />
SIPAMA no Esta<strong>do</strong>. NãQ se computaram<br />
as unidades de produção de leite em pó<br />
e pasteuriza<strong>do</strong>, pelas seguintes razões :<br />
as primeiras pela existência de reduzi<strong>do</strong><br />
número, poden<strong>do</strong> ser pesquisadas totalmente;<br />
as segundas por se dispor de<br />
um levantam·ento completo e atual <strong>do</strong><br />
ramo (trabalho realiza<strong>do</strong> pela MON<br />
TOR, para as Cooperativas Centrais);<br />
b) tomou-se, posteriormente, aquêles municípios<br />
ou emprêsas com produção superior<br />
a 200 ton/ano;<br />
c) para facilitar a locomoção <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res<br />
tomou-se como orientacão os<br />
<strong>do</strong>is grandes eixos ro<strong>do</strong>viários dó Esta<strong>do</strong><br />
(B. Horizonte - São Paulo e B. Horizonte<br />
- Rio de Janeiro) e seus diversos<br />
entroncamentos 'com as ro<strong>do</strong>vias estaduais.<br />
Com isso, selecionou-se 7 regiões<br />
distintas, conform e discriminação<br />
adiante;<br />
d) além <strong>do</strong>s municípios e/ou emprêsas,<br />
grandes produtoras, foram incluídas no<br />
roteiro da pesquisa as fábricas situadas<br />
próximas àquelas ro<strong>do</strong>vias;<br />
e) também serão pesquisadas as unidades<br />
de menor dimensão, situadas no município<br />
seleciona<strong>do</strong>.<br />
Seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>log ia acima, determinou-se<br />
uma amostra com razoável grau de<br />
representatividade, comprovada emplricamente.<br />
Assim, no universo da produção de<br />
queiio e manteiga, a amostra representa<br />
cêrca de 66,7% e 79,8%, respectivamente.<br />
O levantamento de campo contará com<br />
a participação de técnicos em laticínios <strong>do</strong><br />
Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes, Banco<br />
de Desenvolvimento de Minas Gerais<br />
e/ou alunos da Faculdade de Ciências Econômicas<br />
da Universidade Federal de Minas<br />
Gerais. As equipes, provàvelmente, em n úmero<br />
de 5, serão formadas 'com <strong>do</strong>is elementos<br />
cada : um técnico em laticínios e<br />
um economista ou estudante de economia<br />
<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is últimos anos.<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Pág. 20 MARÇO-ABRil DE 1968<br />
OBRIGATÓRIA A COAGEM DE<br />
LEITE NAS FAZENDAS<br />
Quem já recebeu o nôvo regulamento<br />
das NORMAS HIGIÊNICO<br />
SANITÁRIAS E TECNOLÓGICAS<br />
PARA LEITE E PRODUTOS LÁC<br />
T . EOS, <strong>do</strong> Sipama, pode ler na págIna<br />
7, § 3.3:<br />
Será exigida a COAGEM DE LEI<br />
TE, era coa<strong>do</strong>res metálicos inoxidáveis<br />
(aço inoxidável, alumínio, ferro<br />
estanha<strong>do</strong> OU PLÁSTICO) PROI<br />
BINDO-SE O USO DE SIMPLES PA<br />
NOS.<br />
Aproveite esta oportunidade para<br />
melhorar seu produto. O fiscal<br />
lhe dará to<strong>do</strong> o apoio.<br />
Muitos lacticinistas já compraram<br />
um filtro para cada fornece<strong>do</strong>r<br />
e descontaram NCr$ 7,00 <strong>do</strong> fornecimento,<br />
no fim <strong>do</strong> mês.<br />
O melhoramento <strong>do</strong> produto foi<br />
notável.<br />
Cada filtro e balde vêm acompanha<strong>do</strong>s<br />
das instruções de uso.<br />
BRASHOLANDA.<br />
E você, caro freguês, já pensou no<br />
melhoramento <strong>do</strong> leite ?<br />
Cada filtro e baldé v êll'lãé om:rJã:<br />
nha<strong>do</strong> de um folheto ilustrativo com<br />
a maneira de usar e lavar.<br />
O esul ta<strong>do</strong> é garanti<strong>do</strong>, e para<br />
sua flrma, custa somente o preço de<br />
tomar a iniciativa.<br />
WILLY BRUINJÉ<br />
Diretor Superintendente .<br />
BRASHOLANDA LTDA.<br />
Revista <strong>do</strong> Ilcr<br />
f'<br />
I<br />
Revista <strong>do</strong> ILcr MARÇO-ABRil DE 1968 Pág. 21<br />
MAMITRANSPORT BRASHOLANDA.<br />
Como os Canu<strong>do</strong>s se empilham como se fôssem marmitas, o transporte <strong>do</strong> queijo<br />
. Minas Frescal torna·se eficiente, mais higiênico e barato.<br />
Após centenas de quilômetros, de viagem, o queijo chega ao centro consumi<strong>do</strong>r<br />
como saiu da sua fábrica.<br />
Perde,se o sôro e o queijo conserva o seu modêlo.<br />
Os tamanhos e unidade combinam com a sua forma Brasholanda.<br />
A firma "VIGOR", em São Paulo, trabalha com 4.300 canu<strong>do</strong>s, que fazem o<br />
transporte <strong>do</strong> (!uei)o de Paraisópolis a S. Paulo.<br />
A firma Itambé, COOP. CENTRAL DOS PRODTS. RURAIS DE M. GERAIS<br />
LTDA., possui 2.000 canu<strong>do</strong>s em uso, isto fora os milhares em uso com diversos outros<br />
fregueses.<br />
Depois de aprova<strong>do</strong> na prática, foi também aprova<strong>do</strong> pelas Leis e Normas Hi·<br />
giênico-Sanitárias e Tecnológica para <strong>Leite</strong> e Produtos Lácteos, na página 7 § 2.7.1.<br />
Peça hoje mesmo o orçamento na BRASHOLANDA LTDA.<br />
A IMPORTAÇÃO DE LEITE E DERIVADOS. - O SUBCONSUMO - OS ESTOQUES<br />
ASSUSTADORES. - O QUE É FEITO NO EXTERIOR. - A CARTA DE BRASíLIA.<br />
Ántes de importarmos leite em pó é queijos, seria mais útil e necessária a importação<br />
de novas idéias e méto<strong>do</strong>s de trabalho.<br />
Num país de enorme potencial pecuário, subnutrição, e onde o consumo de leite e<br />
deriva<strong>do</strong>s é o mais baixo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, estoque sobran<strong>do</strong>, e para enfeitar a êstes para<strong>do</strong>xos,<br />
é permitida a importação; neste país há uma falha, o que não podemos permitir passi<br />
vamente. <br />
<strong>do</strong>s em breve.<br />
Como diz o nosso ilustre Ministro <strong>do</strong><br />
Exterior, S. Exa. Dr. Magalhães Pinto. no<br />
primeiro Congresso da Agricultura: "Não<br />
adianta enfeitar o Brasil nas embaixadas<br />
estrangeiras, mas, sim, agir e melhorar a<br />
nossa situação interna.<br />
Quan<strong>do</strong> muitos dizem que o govêrno<br />
não faz nada, os mesmos se esquecem<br />
que eles também nada fazem, e que em<br />
uma democracia o govêrno somos nós.<br />
Hoje a situação mu<strong>do</strong>u . ..<br />
A prova está na carta de Brasília, projetada<br />
e administrada pelo nosso Ilustre<br />
Ministro da Agricultura, S. Excia. Dl'.<br />
Ivo Arzua Pereira. A participação de técnicos<br />
e instâncias não ligadas ao govêrno,<br />
r.mnprova o nôvo rumo que o Brasil tomou.<br />
.absim foi possível o que o Sr. Otto<br />
Frensel, com a ajuda de sua equipe técnica,<br />
e o Sr. Willy Bruinjé, como conselheiro<br />
da A.B.L., conseguiu apresentar e<br />
ver aprova<strong>do</strong>s, não só da 2.' Comissão<br />
nica, da qual fizemos parte, como também<br />
pelo próprio Plenário, suas proposições<br />
já conhecidas e publicadas.<br />
To<strong>do</strong>s ficaram admira<strong>do</strong>s com a grande<br />
capacidade de Administração de S.<br />
Excia. o Sr. Ministro, e o trabalho maravilhoso<br />
da equipe <strong>do</strong> Ministério da Agri·<br />
cultura.<br />
Temos também grande fé que os para<strong>do</strong>xos<br />
acima menciona<strong>do</strong>s vão ser elimina-<br />
Publicamos no "Boletim <strong>do</strong> <strong>Leite</strong>" de agôsto, n.O 466, uma demonstração <strong>do</strong> que é<br />
feito no exterior.<br />
Também como demonstração da importância que outros países dão à promoção da<br />
leite e deriva<strong>do</strong>s, a 3.' emenda laticinista da Carta de Brasília.<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
Willy Bruinjé.<br />
Conselheiro da A.B,L.<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org<br />
'
Pág. 22 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> IlCT<br />
A ARTE DE COMER QUEIJOS<br />
Diógenes Domingos Vasata<br />
Técnico em Lacticínios<br />
É fato indiscutível que a arte de bem comer<br />
tem preocupa<strong>do</strong> profundamente o homem<br />
em tôdas as épocas da história. E tem<br />
preocupa<strong>do</strong> não apenas o homem comum<br />
ms principalmente, os incomuns <strong>do</strong>s mor:<br />
taIS. Embora as crônicas e to<strong>do</strong>s os trabalhos<br />
até agora publica<strong>do</strong>s nessa língua não<br />
tham publica<strong>do</strong> senão, de maneira superfI<br />
. CIal, afguma coisa sôbre o assunto a ser<br />
VIStO, vImos nêles referências valiosíssimas<br />
qye . atestam de maneira facinante a importan<br />
. CIa de . bem comer. Não queremos nos refer!r<br />
aqUI A aos aspectos clínicos da questão.<br />
DeIxamos este la<strong>do</strong> <strong>do</strong> assunto para os que<br />
real , mente entendem. Para nós o que interessa<br />
e o out:·o la<strong>do</strong> <strong>do</strong> assunto. É um tema deveras<br />
fascmante como vocês verão: É um<br />
verdadeiro desfile de receitas e <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> como<br />
. evemos uti!izar os diferentes tipos de<br />
queIJos em comercio.<br />
É bem possível que, ainda hoje, o adulto<br />
resolv:a o problema da alimentação com pancaarIas,<br />
IStO . referind?-se _ à alimentação das<br />
crIanças. CastIgos, prIvaçoes de cinema futebo,<br />
bahos de mar, nem se conta! O<br />
memno nao quer comer. To<strong>do</strong>s os visinhos<br />
sabem; os amigos dão conselhos: "dê isso<br />
ao menino ,.! dê aquilo, compre vitaminas. E<br />
por gue nao . dar a êle um pedaço de queijO<br />
queA e um llmento nutritivo e vitamina<strong>do</strong>? O<br />
gar?to esta na idade de espichar; dia a dia<br />
esta crescen<strong>do</strong> mais; os seus membros dança.:n<br />
n roupa, está esquelético, o pai e a<br />
mae dIscute , m e o médico acaba por entrar<br />
em . cen. Da-lhe uma enorme receita e aí esta<br />
. mclUIda uma vitamina. O menino faz cara<br />
feIa, mas, acaba por tomar finalmente' 100'0<br />
vem outra alimentação, ou é feijão ou ' é :rroz<br />
. .. E por que não incluir um pedaço de<br />
queIJo ?<br />
. No há coisa mais cacête <strong>do</strong> que explicar<br />
a crIança por que deve comer, falar-lhe sôbre<br />
o ylor <strong>do</strong> . s alimentos, sôbre o seu valor nutrItIVO<br />
e . vItamí . n!c? O interessante é notar-se<br />
que leItAe e dIfICIlmente o queijo entram na<br />
rlaçao desses alimentos. Sem sombra de dúvIda<br />
p0C!emos afirmar que o brasileiro, em<br />
geral, nao . sabe comer queijos. E não sabe<br />
mesm?, po:s não conhece o seu valor intrínseco,<br />
2sto e, o seu valor nutritivo e vitamínico.<br />
Nao sa?e q:ue o queijo é um produto altamente<br />
vIamma<strong>do</strong> e de fácil assimilação<br />
plo orgamsmo. Talvêz não saiba aue. se<br />
alImentar . o seu _ filho desde garôto, incluin<strong>do</strong><br />
a alllentaçao <strong>do</strong> mesmo uma fatia de<br />
que , IJo e dIZend? ao memo tempo que o que<br />
esta cOlpen<strong>do</strong> um alImento eficaz, o mesmo<br />
garoto, maIS tarde, quan<strong>do</strong> nos bancos<br />
escolares, compreenderá com facilidade<br />
quan<strong>do</strong> }he fô ministra<strong>do</strong> algum ensinamento<br />
sobre alImentação.<br />
O trabalho educativo-alimentar num país<br />
das condições sociais como o nosso, é absolutmente<br />
fundamental, porque devemos consI<br />
derar qe <br />
, .n;,<br />
elh.?r nutrição oferecida não<br />
so ao " prImarIO nao o tira <strong>do</strong>s seus mores<br />
culturais, no modifica os seus mores arraiga<strong>do</strong>s<br />
. de alImentar-se. Precisamos trabalhar,<br />
todavIa, num terreno receptível o terreno<br />
culturl <strong>do</strong> homem. Assim sen<strong>do</strong>, ' êste trabalho,<br />
SImples, tem um caráter de orientação<br />
no que diz . respeito ao mo<strong>do</strong> como devemos<br />
comer os dIferentes tipos de queijos.<br />
É ?em verdade que precisamos ter os conheCImentos<br />
moerns de nutrologia, mas,<br />
façamos ver a sItuaçao <strong>do</strong> ambiente brasileiro,<br />
para .a resolução dêste problema fundamntal.<br />
E preciso que se saiba que o brasileIro<br />
nutre·se mal, não porque seja diferente<br />
<strong>do</strong>s outr?s. nem porque lhe taltem alimentos.<br />
MUIt plo contrário, temos alimentos<br />
em<br />
.<br />
abundanCIa, mas muitas vêzes não os<br />
conumImos porque ignoramos a sua utilizaçao.<br />
O presente artigo é uma sugestão para<br />
resolver, pelo menos em parte o problelna.<br />
'<br />
O b<br />
. asileiro, com raras exceções, compra<br />
o queIJO porque o achou de embalagem atraente<br />
ou porque o comprou uma vez e achou<br />
gostoso. À vêzes não sabe se a outra ou as<br />
outras varIedades de queijo, dentre as muitas<br />
que temos<br />
?<br />
} é melhor ou não. E isto<br />
por que . Talvez porque lhe falte um pouco<br />
de educação e<br />
.<br />
orientação sôbre qual seria<br />
a<br />
.<br />
melhor meIra de utilizar-se queijo. Êste<br />
tIpo e que!Jo acompanha êste ou aquêle<br />
prato, com este ou com aquêle queijo, pode<br />
e :preprar êste ou aquêle prato; êste quei<br />
JO e maIS sboroso que aquêle; êste ou aquêle<br />
prato JeIto com queijo serve-se no café<br />
da ?lanha, no almôço ou no jantar; êste<br />
queIJO dve acompanhar esta ou aquela bebida<br />
_e aSSIm por diante. Isto é o que vocês<br />
verao no decorrer dêste trabalho e tenho<br />
certea gostarão. Ao final dêste trabalho e<br />
depIs de ter pôsto em prática algumas das<br />
receItas a serem descritas pormenorizadament<br />
e vocês talvêz dirão: realmente desconhecIamos<br />
, que com êste queijo se poderia<br />
:prparar um prato tão gostoso! O que lhes<br />
Ira a?ontecer, se acontecer, é realmente lametavel,<br />
.<br />
mas consolemo-nos, que nem tu<strong>do</strong><br />
esta pedId? Sempre escapou alguma coisa<br />
e, ate os chegou, depois de algum tempo<br />
a bençao de algumas receitas valiosas.<br />
Nada mais importante, diante <strong>do</strong> apura<strong>do</strong><br />
pladar de to<strong>do</strong>s vocês, <strong>do</strong> que uma descriçao<br />
.<br />
das características de cada queijo em<br />
partICula:- e para que também familiarizemse<br />
com eles.<br />
Vários são os tipos de queijos encontra<strong>do</strong>s<br />
aualmente ? comércio. Enumeremo-los rápIda<br />
e suarIamente, com as características<br />
que lhe sao peculiares. (1)<br />
p<br />
Revista <strong>do</strong> IlCT MARÇO-ABRil DE 1968 Pág. 23<br />
1 - Queijo Minas Padroniza<strong>do</strong> - (1).<br />
É um queijo de forma cilíndrica; apresenta-se<br />
no comércio envolvi<strong>do</strong> por uma camada<br />
de parafina e embala<strong>do</strong> com papel celofane<br />
branco; é de pasta macia e gor<strong>do</strong>; é<br />
de sabor salga<strong>do</strong> e suave.<br />
2 - Queijo Minas Frescal -<br />
É 1:lm queijo cilíndrico à semelhança <strong>do</strong><br />
anterIor; de pasta mais macia que o Minas<br />
Padroniza<strong>do</strong>; é um queijo salga<strong>do</strong> e gor<strong>do</strong>;<br />
apresenta-se no comércio envolvi<strong>do</strong> em sacos<br />
plásticos.<br />
3 -.:- Queijo Prato - (1)<br />
E ull} queijo de massa macia, pastosa e<br />
homogenea; possue forma cilíndrica e apresenta-se<br />
no comércio envolvi<strong>do</strong> em sacos<br />
plásticos. Além de ser salga<strong>do</strong>, possue um<br />
sabor suave e é um queijo gor<strong>do</strong>.<br />
4 - Queijo Prato - Variedade Cobocó - (1)<br />
Possue forma cilíndrica e apresenta-se no<br />
c . omério er:volvi<strong>do</strong> por um envólucro plástICO;<br />
e maIS macio que o queijo Prato e<br />
possue uma pasta ligeiramente amanteigada.<br />
5 - Queijo Prato - Variedade Lunch - (1)<br />
. Possue forma retangular, sen<strong>do</strong> mais ma<br />
CIO. menos olori<strong>do</strong> e a sua massa apresenta-se-nos<br />
maIS suave que a <strong>do</strong> queijo Prato.<br />
Encontra-se no comércio envolvi<strong>do</strong> também ·<br />
em sacos plásticos.<br />
6 - Queijo Tipo Edam - (1)<br />
Tem forma esférica, é colori<strong>do</strong> (vermelho<br />
rox?!, de sabor ligeiramente picante; é um<br />
queIJo gor<strong>do</strong> e apresenta-se no comércio ou<br />
envolvi<strong>do</strong> em papel celofane ou hermeticamente<br />
fecha<strong>do</strong> em latas.<br />
7 - Queio Fundi<strong>do</strong> - (1)<br />
T!llbém chama<strong>do</strong>, queijo sem casca. É um<br />
queIJo goq:<strong>do</strong>, de sabor ligeiramente picante e<br />
apresenta-se no merca<strong>do</strong> envolto em papel<br />
estanha<strong>do</strong> ou acondiciona<strong>do</strong> em caixas de<br />
papelão.<br />
8 -.:- Queijo Tipo Roquefort - (1)<br />
.. E um queijo bastante salga<strong>do</strong> e é matura<strong>do</strong><br />
por mofos. Tem pasta macia e gorda;<br />
apresenta sabor picante. No interior da<br />
massa notam-se manchas verdes escuras.<br />
Encontra-se no comércio envolvi<strong>do</strong> em papel<br />
estanho, ou celofane e possue forma cilíndrica<br />
..<br />
9 -:- Queijo .ipo Cheddar - (1)<br />
.. E um queIJo gor<strong>do</strong> e de massa dura. Sua<br />
pasta é salgada e tem gosto picante. Apesar<br />
de ser um quijo duro, sua pasta é, até certo<br />
pc;mt . o, maCIa e agradável. Apresenta-se no<br />
comercIO envolto em papel celofane, ten<strong>do</strong> a<br />
fOl'ma característica de um tronco de cone.<br />
10 _- Queijo Parmezão - (1)<br />
E um queijo salga<strong>do</strong> e de pasta dura de<br />
sabor forte, picante e agradável. possue ' forma<br />
cilíndrica baixa e apresenta-se no merca<strong>do</strong><br />
envôlto em uma camada de côr preta,<br />
marrom, ou amarelada.<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
11 - Queijo Duplo Creme - (1)<br />
ossue forma esférica, pasta macia. amal1teIgada,<br />
portanto gorda. É de sabor suave<br />
e apresepta·se no :rr:erca<strong>do</strong> com coloração vermelho-rosea,<br />
parafma<strong>do</strong> e envolvi<strong>do</strong> em 'papel<br />
celofane.<br />
12 .- Creme Suiço - (1)<br />
E l;'ill: queijo gor<strong>do</strong>, de pasta macia, pala .<br />
clar aelIca<strong>do</strong> e apresenta-se no comércio em<br />
caixaf'. de papelão de formato retangular com<br />
pouca altura.<br />
13 .- Queijo Tipo Gouda - (1)<br />
E um qeijo gor<strong>do</strong>, de pasta colorida, sal·<br />
gada, maCIa e untuosa. Possue forma cilíndrica<br />
e sua embalagem é feita em papel celofane.<br />
14 .- Queijo Tipo Provolone - (1)<br />
Este queijo possui formato esférico. Seu<br />
sabor é forte e ligeiramente picante.<br />
15 - Queijo Muzzarella - (1)<br />
Apresenta-se no merca<strong>do</strong> sob diversos formatos<br />
e tamanhos, envoltos em sacos plásticos<br />
. ou papel celofane.<br />
VALOR DO QUEIJO COMO ALIMENTO (2)<br />
O queijo é uma das mais versáteis comidas<br />
<strong>do</strong> homem. Seu uso estende-se da mais simples<br />
refeição até a sobremesa e pode ser servi<strong>do</strong><br />
. sózinho como um prolongamento para<br />
comIdas suaves ou como condimento. O sabor<br />
junto com sua alta digestibilidade e<br />
excelente valor nutritivo ajuda fazer um alimento<br />
valioso para tôdas as idades:<br />
Para os recém nasci<strong>do</strong>s.<br />
Muitos peritos em cuida<strong>do</strong>s com crianças<br />
recomendam a inclusão de queijo "Cottage<br />
Cheese" (queijo fresco que pode ser substitui<strong>do</strong><br />
por queijO Minas Fresca!) no regime<br />
das crianças durante o segun<strong>do</strong> ano de vida.<br />
Êste queijo Pode ser ministra<strong>do</strong> mesmo antes<br />
de um ano. As <strong>do</strong>ses podem ser pequenas<br />
a princípio - cêrca de uma colher e gradualmente<br />
aumentadas depois. A <strong>do</strong>se média<br />
pode muitas vêzes ser incluída no regime<br />
pré·escolar.<br />
Devi<strong>do</strong> ao seu agradável sabor, consistência<br />
macia<br />
.<br />
e baixa matéria gorda, êste queijo é<br />
convem ente para os recém nasci<strong>do</strong>s.<br />
Seu baixo valor calorífico o faz um alimento<br />
ideal para crianças cujos apetites são prontament<br />
.<br />
sacia<strong>do</strong>s. Não obstante, outros tipos<br />
de queIJOS podem também ser introduzi<strong>do</strong>s<br />
durante perío<strong>do</strong> pré-esqolar. Queijo mistura<strong>do</strong><br />
ou fmamente amassa<strong>do</strong> são formas mais<br />
?onvenientes que os mais concentra<strong>do</strong>s. Quei·<br />
JOs suaves podem ser servi<strong>do</strong>s a princípio.<br />
Durante a infância.<br />
Foi . demonstra<strong>do</strong> por recente . estu<strong>do</strong> que<br />
as crIanças gostam de queijos e são capazes<br />
de comerem durante muito tempo sem de-<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Pâg. 24 MARÇO-ABRIL DE 1968 . Revista <strong>do</strong> ILeT<br />
créscimo <strong>do</strong> prazer. Neste trabalho, o regime<br />
regular das crianças de internato foi suplementa<strong>do</strong><br />
com muitos alimentos, incluin<strong>do</strong><br />
queijos suaves. O queijo era servi<strong>do</strong> em fatias<br />
de uma onça (unidade de pêso - one<br />
ounce) e em fatias de meia onça no mínimo<br />
três vêzes por semana. Muitas das crianças<br />
comiam até mais de uma onça determinadas<br />
vêzes e não se manifestavam enjoadas de comer<br />
queijo durante to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de seis<br />
mêses de experiência.<br />
Minerais para as Crianças.<br />
O queijo pode servir como um seguro fornece<strong>do</strong>r<br />
de cálcio. fósforo e proteina durante a<br />
infância. Acredita-se que o fósforo e a proteina<br />
necessários são elevadas as quantidades<br />
durante a a<strong>do</strong>lescência, exigi<strong>do</strong> pelo au·<br />
mento de crescimento. O problema da alimentação<br />
das crianças a<strong>do</strong>lescentes é inten·<br />
sifica<strong>do</strong> pela necessidade de obedecer um regime<br />
interno da capacidade da criança em<br />
aceitar determina<strong>do</strong>s alimentos. Assim sen<strong>do</strong>,<br />
queijo é uma mistura concentrada de cálcio,<br />
fósforo, proteína e gordura de manteiga. É<br />
pois, um excelente alimento para tal crescimento<br />
rápi<strong>do</strong> das crianças.<br />
Para Adultos.<br />
A razão pela qual utilizamos <strong>do</strong> Cottage<br />
Cheese e outros queijos suaves pode contribuir<br />
para suprir as necessidades alimentares<br />
<strong>do</strong>s adultos. Os queijos são boas reservas de<br />
proteína, fósforo, riboflavina e cálcio.<br />
Cottage Cheese, devi<strong>do</strong> ao seu baixo teor<br />
de gordura e boa quantidade de proteína pode<br />
ser usa<strong>do</strong> livremente como reserva de<br />
muitos nutrientes em regime de emagrecimento.<br />
Mesmo na sua forma cremosa pode<br />
ser usa<strong>do</strong> de uma forma segura como sen<strong>do</strong><br />
de baixa caloria e altamente nutritivo.<br />
ALGUNS MARAVILHOSOS MODOS PARA<br />
USAR-SE QUEIJO. - (2)<br />
Através <strong>do</strong>s tempos, o povo em muitos países<br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tem emprega<strong>do</strong> queijo. Mas<br />
êle tem si<strong>do</strong> aborda<strong>do</strong> pela ciência em saber<br />
como aplicar as mais famosas fórmulas anti·<br />
gas para produzir os melhores queijos que<br />
o mun<strong>do</strong> tem sempre conheci<strong>do</strong>.<br />
O queijO é um versátil e importante produto<br />
que empresta seu próprio sabor característico<br />
com os quais êle é usa<strong>do</strong>. Êle é uma<br />
econômica fonte de proteína. Suas diversas<br />
variedades fornecem uma série de sabores <strong>do</strong><br />
mais suave ao mais picante, como foi visto<br />
quan<strong>do</strong> da descrição <strong>do</strong>s queijos. As texturas<br />
fornecidas desde o macio granula<strong>do</strong> para<br />
duro e rala<strong>do</strong> fazem o queijo adaptável para<br />
ser usa<strong>do</strong> eventualmente em qualquer espécie<br />
de Menu.<br />
O DEPARTAMENTO DE SERVICO DO<br />
LAR_ DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE LA<br />
TICrNIOS tem cuida<strong>do</strong>samente seleciona<strong>do</strong><br />
e testa<strong>do</strong> a fun<strong>do</strong> algumas das receitas aqui<br />
enumeradas· para assegurar a você Dona de<br />
Casa uma variedade de pratos práticos usan<strong>do</strong><br />
os vários tipos de queijos.<br />
Nós esperamos que você use essas receitas<br />
para preencher o seu Menu diário e ser distinguida<br />
pelos seus familiares.<br />
MEDIDAS APROXIMADAS E ALGUNS<br />
CONSELHOS úTEIS (3)<br />
MEDIDAS APROXIMADAS :<br />
Xícara: é a de chá comum<br />
Copo : é o de água<br />
Cálice : é o de vinho <strong>do</strong> Porto<br />
Pitá da : é a que <strong>do</strong>is de<strong>do</strong>s podem apanhar<br />
Um litro líqui<strong>do</strong> equivale a: 1.000 gramas<br />
Um litro líqui<strong>do</strong> contém: 6 xícaras<br />
Um copo líqui<strong>do</strong> contém : 2 xícaras<br />
Uma xícara de açúcar : 150 gramas<br />
" " " farinha : 115 gramas<br />
rasa de açúcar : 120 gramas<br />
" " " " gordura : 160 gramas<br />
Uma colher de açúcar : 45 gramas<br />
" " " farinha : 40 gramas<br />
" manteiga : 50 gramas<br />
rasa de açúcar : 20 gramas<br />
" "farinha : 15 gramas<br />
CONSELHOS ÚTEIS<br />
Paprika Pimenta em pó. Compra-se em<br />
vidros. Muito boa para gôsto picante.<br />
Cajrne - É a pimenta <strong>do</strong> reino - branca.<br />
Ovos Duros Leva 8 minutos em ebulição.<br />
Tire da água quente para a água fria e des<br />
casque.<br />
Ovos Moles - Faça como os duros, levan<br />
<strong>do</strong> 5 minutos em ebulição.<br />
PÓ de Pão Torra<strong>do</strong> - Tome pedaços de<br />
pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong> e leve a torrar em forno bran<br />
<strong>do</strong>. Passe quente na máquina de moer e soque<br />
no pilão ou da maneira que melhor lhe<br />
convier. Passe por peneira bem fina e guar<br />
de em latas. Quanto mais claro e fino me<br />
lhor.<br />
Ensopar Cortar os alimentos em peda·<br />
ços, refogá-los e .ir juntan<strong>do</strong> a água aos pou<br />
cos, até ficarem macios e o môlho encorpa<strong>do</strong>.<br />
Claras de Neve: Batidas sem uma parcela<br />
da gema, até ficarem brancas como flocos de<br />
algodão.<br />
Escaldar: Mergulhar em água ferven<strong>do</strong> e<br />
retirar logo.<br />
Batatas: São coisas em fogo lento mas<br />
passadas bem quentes. Devem ser tempera<br />
da morns, qan<strong>do</strong> para salada, porque de<br />
pOIS de fnas nao absorvem os temperos. Nun<br />
ca empregue as greladas nem as verdes.<br />
Manteiga: Quan<strong>do</strong> estiver um pouco ran<br />
çosa, cubr com água fresca, junte uma co<br />
lher de cha de bicarbonato de sódio e deixe<br />
epousar por 15 minutos. Depois, lave em 2<br />
aguas.<br />
Manteiga Clarificada: Leve a manteiga ao<br />
fogo, ferva, deixe repousar, côe e empregue.<br />
Çebolas: A cbola . tostada em manteiga e<br />
açucar, faz o molho fIcar <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> e mais gos<br />
toso.<br />
Creme de <strong>Leite</strong> : Quan<strong>do</strong> fresco serve para<br />
oferecer com café e chá. Para ser bati<strong>do</strong> é<br />
melhor comprar de véspera e guardar na ge<br />
ladeira, ou em vasilha em lugar fresco, a fim<br />
Revista <strong>do</strong> ILeT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 25<br />
de tomar corpo. Bata o creme com o bate<strong>do</strong>r<br />
ou garfo; bata até crescer e ficar leve, ma . s<br />
se passar <strong>do</strong> ponto, forma-se l?go a manteIga.<br />
Se desejar ainda mais leve, mcorpore uma<br />
clara em neve para cada 112 litro de creme ;<br />
Pudins: To<strong>do</strong> o Pudim, <strong>do</strong>ce ou salga<strong>do</strong>, e<br />
melhor assa<strong>do</strong> em banho-maria, no fogo ou<br />
no forno.<br />
Bôlos: Nunca se deve assar muito os bôlos.<br />
Deixe sempre o centro <strong>do</strong>s bôlos úmi<strong>do</strong> e<br />
nunca secos, nem tostad0s <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s e em<br />
baixo.<br />
RECEITAS<br />
1 - Pastéis de Queijo Cosi<strong>do</strong>s - (4)<br />
Ingredientes :<br />
Papel absorvente;<br />
Farinha de trigo<br />
112 xícara de manteiga derretida e clarificada;<br />
1/2 xícara de Queijo Cheddar pica<strong>do</strong>; .<br />
2 xícaras de uma mistura de bolacha (bIScoitos).<br />
Mü<strong>do</strong> de Preparar :<br />
Misturar a manteiga, o queijO Cheddr e<br />
preparar uma mistura com bolacha mIsturan<strong>do</strong><br />
muito bem. Sob o papel absorvente<br />
enformar em forma de cilindro, embrulhar<br />
e guardar em refrigera<strong>do</strong>r. Quan<strong>do</strong> pronto<br />
para usar, cortar em fatias finas de 1/4 de<br />
polegada e colocar sôbre o papel absorvene,<br />
borrifar a superfície com alguns <strong>do</strong>s segumtes<br />
produtos: gergelim, papoula, alcaravia,<br />
aneto de sementes de aipo, oreganox e fôlhas<br />
de salsa ou cebola liofilizada (em pó).<br />
Cosinhar por 5 a 8 minutos à temperaura<br />
de 102 a 107° C. ou até ficar <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>. DeIxar<br />
em descanso durante a noite.<br />
Nota : O pastel pode ser usa<strong>do</strong> também<br />
gela<strong>do</strong>. Degelar parcialmente antes de cortar<br />
para fritar.<br />
2 - Bolinhos de Queijo Parmezão (4)<br />
Ingredientes : .<br />
2 fatias de pão branco com a casca remOVIda;<br />
1/2 xícara de leite fervi<strong>do</strong>;<br />
2/3 de uma xícara de queijo parmezão rala<strong>do</strong>;<br />
1 colher de chá de farinha de trigo;<br />
1 ôvo<br />
1 pitada de pimenta <strong>do</strong> reino.<br />
Mo<strong>do</strong> de Prenarar.<br />
Colocar o pão branco numa caçarola; pôr<br />
o leite fervi<strong>do</strong> quente sôbre o pão e deixar<br />
de la<strong>do</strong> até o amornamento da mistura; co<br />
locar a panela sob baixo aquecimento e<br />
mexer até tornar-se pastoso; remover a pa<br />
nela <strong>do</strong> fogo; misturar o queijo e a farinha;<br />
adicionar o ôvo na mistura e colocar a pimenta<br />
<strong>do</strong> reino. Se a mistura parecer mui<br />
to mole, adicionar uma colher de sôpa de<br />
miolo de pão ou biscoitos. Deixar a mistura<br />
esfriar' fazer bolinhos de lj4 de polegada<br />
mais u menos usan<strong>do</strong> uma colher de chá;<br />
fritar em gordura até os bolinhos ficarem<br />
<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s escuros.<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
3 - Pipocas de Parmezão - (4)<br />
Ingredientes : .<br />
Uma medida (250 gramas de milho para 'PIpoca)<br />
.<br />
1/4 de xícara de queijo Parmezão rala<strong>do</strong>;<br />
1/4 de xícara de manteiga derretida;<br />
Sal a vontade.<br />
Mo<strong>do</strong> de Preparar.<br />
Agitar sôbre fogo o milho sê co para pipoca<br />
com o queijo Parmezão e a manteiga<br />
derretida. Adicionar o sal.<br />
4 - Queijo Fresco com Bacon Espalha<strong>do</strong> (4)<br />
Ingredientes :<br />
1 xícara de queijO Parmezão ou Cheddar, fl-<br />
namente rala<strong>do</strong>;<br />
2 colheres de sôpa de môlho;<br />
2 fatias de Bacon fritos, tosta<strong>do</strong>s e granula<strong>do</strong>s;<br />
colher de cebôla liofilizada (pode-se usar<br />
cebôla finamente picada e moida;<br />
colher de sôpa de cebolinha de fôlha finamente<br />
picada.<br />
Mo<strong>do</strong> de Preparar :<br />
Combine to<strong>do</strong>s os ingredientes e misture<br />
até perfeita combinação. Espalhe sôbre biscoitos<br />
até o derretimento <strong>do</strong> queijo.<br />
5 - Aipo com Queijo Prato. - (3)<br />
Tome 24 fôlhas de aipo, destaque a parte<br />
branca, raspe, apare os fiapos e deite de môo<br />
lho em água gelada. Faça uma pasta bem<br />
ligada de queijo Prato, uma colher de chá<br />
de môlho Inglês e manteiga o quanto baste.<br />
Enxague os talos de aipo e recheie até metadé<br />
na parte côncava, com uma grossa camad<br />
de pasta, e guarde na geladeira por<br />
112 hora.<br />
6 - Bacalhau com Queijo - (3)<br />
Tome Ih kg. de bacalhau sem espinhas,<br />
lave e deixe de môlho para inchar. Depois,<br />
leve a cosinhar em água, com rodelas de cebôla<br />
e cheiro. Deite numa caçarola 1 colher<br />
de manteiga, 1 colher de farinha de trigo;<br />
toste ao fogo e vá desmanchan<strong>do</strong> com 3 xícaras<br />
de leite; junte as lascas de bacalhau e<br />
deixe cozinhar um ' pouco, em fogo fraco.<br />
Estan<strong>do</strong> cozi<strong>do</strong>, junte 3 colheres de queijO<br />
Parmezão rala<strong>do</strong> e 3 ovos duros pica<strong>do</strong>s. Despeje<br />
num prato de ir ao forno, cubra com<br />
queijo rala<strong>do</strong> e leve a tostar.<br />
7 - Bolinhos de Pão com Queijo - (3)<br />
Tome pedaços de pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong> e deite no<br />
leite para embeber (regule um prato fun<strong>do</strong>).<br />
Esmigalhe com um garfo, junte 4 gemas,<br />
2 colheres de queijo parmezão rala<strong>do</strong>, lj:i de<br />
manteiga, as 4 claras em neve e sal. Misture<br />
depressa e frite, às colheradas, em banha<br />
quente. Devem ficar. chatos, arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s e<br />
<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s. Sirva como acompanhamento de<br />
bifes, no almôço ou no jantar.<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org<br />
.
Pág. 26 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILer<br />
8 - Biscoitos de Queijo - (3)<br />
Tome 100 gramas de manteiga e amasse<br />
com 2 gemas, 1 queijo clab, 1 colher de<br />
chá de Royal, 1 de môlho inglês, 1/2 de sal<br />
e vá amassan<strong>do</strong> com farinha até poder enrolar.<br />
Faça bolinhas achatadas e leve a assar<br />
no fôrno em tabuleiro unta<strong>do</strong>. Sirva para variar<br />
a sopa e os filés.<br />
9 - Couve-Flôr com Queijo - (3)<br />
Escolha uma Couve-Flôr bem re<strong>do</strong>nda, tire<br />
as fôlhas, apare em baixo para assentar e<br />
leve a ferver, ligeiramente, em água, sal e<br />
gotas de limão; escorra e deite numa fôrma<br />
de pirex rasa, untada e polvilhada com pó<br />
de pão. Parta 150 gramas de Queijo Prato em<br />
lâminas, introduza a metade por entre os<br />
ramos da Couve-Flôr e deite a outra metade<br />
na parte superior; polvilhe com pó de<br />
pão e espalhe pedacinhos de manteiga por<br />
cima. Meia hora antes de servir leve a tostar<br />
em fôrno quente.<br />
10 - Crepes com Queijo - (3)<br />
Misture 200 gramas de farinha, 112 litro<br />
de leite, 2 ovos e 1 colher de chá de sal; deve<br />
ficar bem ralo. Faça o seguinte: em duas<br />
frigideiras pequenas como 2 pratinhos.<br />
bem limpas, e sem arranhões, 1 e v e ao<br />
fogo forte, quan<strong>do</strong> esquentarem unte-as com<br />
banha e derrame em cada uma um pouco da<br />
massa, que deve ser rala para que se alastre<br />
e forme fôlhas finas. Logo que <strong>do</strong>urarem,<br />
volte depressa para o outro la<strong>do</strong>, frite<br />
e retire para um prato. Torne a untar a frigideira<br />
e faça, assim sucessiva e ràpidamente,<br />
até terminar a massa. Prepare recheio de<br />
queijo da seguinte maneira: amasse 250 g.<br />
de queijo Minas ou Muzzarella, com 125 g.<br />
de manteiga, e junte 1 ôvo, 2 gemas, sal e<br />
uma pitada de Paprika.<br />
Deite um pouco <strong>do</strong> môlho em cada Crepe,<br />
<strong>do</strong>bre em quatro e arrume uma fôrma de<br />
pyrex untada. Polvilhe com queijo rala<strong>do</strong><br />
(Parmesão), deite por cima pedacinhos de<br />
manteiga e leve a tostar ao forno. Pouco antes<br />
de servir, leve ao forno, só para derreter<br />
o queijo. Encha o centro <strong>do</strong> prato com<br />
a galinha em lascas, sem ossos nem peles,<br />
aconpanhada de môlho ou de ensopa<strong>do</strong>s,<br />
Também pode servir simples, como acompanhamento.<br />
11 - Empadas de Queijo - (3)<br />
Massa: Tome 7 colheres de farinha de trigo,<br />
1 de banha, 1 de manteiga, 1 gema e 1<br />
colher de chá de sal. Amasse tu<strong>do</strong> muito<br />
bem e forre forminhas untadas com manteiga.<br />
Recheio: 1/4 de Queijo Minas esmigalha<strong>do</strong><br />
ou 2 xícaras de qualquer outro queijo, 1 copo<br />
de leite, 1 colher de manteiga derretida<br />
e 4 ovos. Misture tu<strong>do</strong> muito bem, sem ir<br />
ao fogo, encha as forminhas forradas de<br />
massa, sem cobrir e leve a assar no forno;<br />
depois, retire das forminhas e sirva logo.<br />
12 - Empadinhas de Queijo e Lag-osta (3)<br />
Massa: Amasse 14 colheres de farinha.<br />
com 2 de banha, 2 de manteiga, 1 colher de<br />
chá de sal e 2 gemas; deve · ficar lisa e branda.<br />
Deixe descansar 1 hora e forre com ela<br />
forminhas pequenas, untadas, em camada fina.<br />
Recheio: Abra uma lata de lagosta, escorra<br />
e parta em pedacinhos. Misture bem numa<br />
vasilha 1 xícara de Queijo Parmezão rala<strong>do</strong>,<br />
1 copo de leite, 112 colher de manteiga derretida,<br />
4 gemas e 4 claras em neve. Junte<br />
a lagosta sem ir ao fogo e encha as forminhas<br />
com êsse recheio, mas sem precisar cobrir a<br />
massa, e leve a assar no forno. Pode substituir<br />
a lagosta por Salmão.<br />
13 - Forminhas de Macarrão com Queijo (3)<br />
Cosinhe 250 gramas de macarrão médio em<br />
água e sal e depois escorra. Unte as forminhas,<br />
tome 1 fio de macarrão e com êle forre as<br />
forminhas em espiral, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> centro.<br />
Faça a metade <strong>do</strong> Souflê abaixo. Encha com<br />
êle as forminhas, polvilhe Queijo Parmezão<br />
rala<strong>do</strong> e leve ao forno para assar. Se quiser<br />
servir como um prato, junte ao recheio pedacinhos<br />
de presunto ou de fíga<strong>do</strong> de galinha,<br />
cozi<strong>do</strong>s e fritos. Sirva para o jantar.<br />
Souflê de Queijo: Desmanche 250 g. de farinha<br />
em 5 xícaras de leite; tempere com sal<br />
e Paprika e leve ao fogo mexen<strong>do</strong> até ferver.<br />
Retire <strong>do</strong> fogo, junte 100 g. de Parmezão<br />
ou queijo Prato, 1 colher de manteiga e 6<br />
gemas. Uma hora antes de servir, junte 6<br />
claras de neve, revolva depressa, deite numa<br />
fôrma Pyrex untada, polvilhe de queijo e le·<br />
ve a assar no forno.<br />
14 - Torta de Queijo - (3)<br />
Faça a massa abaixo e com ela forre o<br />
fun<strong>do</strong> e o aro da torta, de 20 cm. de dlâmetro,<br />
unta<strong>do</strong>s; sôbre o fun<strong>do</strong> arrume fatias<br />
finas de "bacon", escaldadas e fritas. Sôbre<br />
o toucinho espalhe fatias finas de queijo Prac<br />
to ou Muzzarela, cobrin<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o fun<strong>do</strong>.<br />
Misture 3 ovos e -2 xícaras de leite e sal, derrame<br />
na fôrma preparada; deite pedacinhos<br />
de manteiga por cima e leve a assar no fôrno.<br />
Sirva no jantar.<br />
Massa para torta: Misture 200 gramas de<br />
farinha com 150 gramas de manteiga; misture<br />
esfarinhan<strong>do</strong> e vá borrifan<strong>do</strong> com água<br />
fria e sal, até poder enrolar. Amasse, faça<br />
uma bola, deixe descansar por 1 hora e empregue.<br />
15 - Fritots de Queijo - (3)<br />
Peneire juntas 2 xícaras rasas de farinha,<br />
1 colher rasa de Royal, 2 gemas, 112 xícara<br />
de leite, uma colher de manteiga derretida,<br />
sal e 2 claras em neve. Bata bem e guarde<br />
na geladeira, ou lugar fresco. Quase na hora<br />
de servir, junte uma xícara de queijo aos<br />
pedacinhos e frite às colheradas. Serve como<br />
enfeite ou como acompanhamento no<br />
almôço.<br />
Revista <strong>do</strong> ILer<br />
MARÇO-ABRIL DE 1968<br />
Pág. 27<br />
16 _ Maionese com Queijo Roquefort - (3) e adicione 150 gramas de queijo Catupiry,<br />
Faça môlho de maionese conforI?e técnica<br />
abaixo e junte 100 gramas de qeIJo Roque<br />
fort picadinho. Misture tu<strong>do</strong>, maIS 112 colher<br />
de chá de mostarda, bata e epregue.<br />
Môlho maionese para sandUlches ou . salga<br />
dinhos : Bata muito bem 2 gems cozIdas <br />
2 cruas. Junte 1; colher de . cha 9-e sal. :<br />
despejan<strong>do</strong> 112 xlcara de azeIte, gota g<br />
para principiar e, depois, deixan<strong>do</strong> caIr . por<br />
um fio e sempre bate!l<strong>do</strong> fortemente com o<br />
bate<strong>do</strong>r. Adicione, entao, 112 coler de ca<strong>do</strong><br />
de limão e continue a bater, deItan<strong>do</strong> azeIte.<br />
sempre por um fio, até Ater emprega<strong>do</strong> outr<br />
112 xícara, ou mais, se for precIso. Junte, de<br />
pois, 112 colher de limão, bata algum tempo <br />
termine com uma colher de creme ou . d II<br />
te, sempre baten<strong>do</strong>, até obter A a consls!enCIa<br />
desejada. Junte mostarda, u:ol?O Iges ou<br />
pickles picadinho. Pode s1?stItUlr o lIma0 por<br />
vinagre e se quizer faCIlItar o prepar . o <strong>do</strong><br />
prato, cómpre o môlho maionese em VIdros.<br />
17 - Omeletes de batata e queijo - (3)<br />
Bata 10 claras, junte as gemas . e deite numa<br />
frigideira com banha e manteIga. Ane . s de<br />
enrolar, deite no centro 1 112 xícara d . tInas<br />
de batatas fritas e 112 xícara de qUIJO. Mmas<br />
picadinho. Vire fora <strong>do</strong> fogo. DepOIS volte de<br />
nôvo ao fogo e torne a vira:r dentr? de um<br />
prato. Passe manteiga por CIma e SIrva quen-<br />
te no almôço.<br />
18 - Nozes com Queijo - (3)<br />
Amasse com manteiga 250 gramas de quei<br />
jo Lunch ou Cobocó. faça bolinha:s como n<br />
zes arrepie com um garfo e aplIque em CI<br />
ma ' 112 noz. Corte, em fatias de . pão d <br />
forma, rodelinhas com 4 cm . . de dIamero,<br />
passe manteiga, coloque 1 b
Pâg. 28 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILeT<br />
com bastante orégão moí<strong>do</strong>. Regue tu<strong>do</strong> com<br />
azeite e leve a assar no forno quente. Assim<br />
que ficarem assadas, vá cortan<strong>do</strong> em qua<br />
dra<strong>do</strong>s de 10 cm. e sirva logo; em seguida,<br />
bote no forno os outros tabuleiros. A recei<br />
ta dá para 20 pessoas. Sirva com um vinho<br />
italiano qualquer. Própria para ceias. A mas<br />
sa fresca também pode ser comprada em<br />
padarias.<br />
24 - Pudim de queijo p ' aulista - (3)<br />
Tome 2 xícaras de queijo Minas rala<strong>do</strong>, 1<br />
coco rala<strong>do</strong> 1 ; colher de manteiga, 450 gramas<br />
de açucar e 10 gemas. Misture as gemas<br />
com o açúcar, junte a manteiga batida<br />
depois o ?ÔCO rala<strong>do</strong> e o queijo. Misture, tu :<br />
<strong>do</strong>, despeje numa fôrma untada e leve a assar<br />
em fôrno bran<strong>do</strong>.<br />
25 - Pudim de Pão com Queijo - (3)<br />
Arrume uma fôrma pyrex, deven<strong>do</strong> a mesma<br />
estar untada, e coloque 3 camadas de fatias<br />
de pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong>, sem casca, de 1 cm. de<br />
espessura, com manteiga, pOlvilhan<strong>do</strong>-as de<br />
queijO Chedar rala<strong>do</strong>; molhe com 2 xícaras<br />
de leite, deixe embeber e cubra com uma<br />
mistura de 4 ovos desmancha<strong>do</strong>s em mais 2<br />
xícaras de leite. Polvilhe de nôvo com queijo<br />
e . leve a assar no fôrno. Com pão de fôrma<br />
fICa melhor, assim como com fatias finas de<br />
queijo Prato.<br />
26 - Pudim Ligeiro de Queijo - (3)<br />
Tome 6 ovo, 300 gramas de açúcar, 1 colher<br />
de manteIga, 3 de queijo Parmezão rala<strong>do</strong>,<br />
2 de farinha e 2 xícaras de leite. Bata<br />
os ovos com o açúcar, misture o resto e leve<br />
a assar no forno em fôrma untada.<br />
27 - Sanduíches de Manteiga de Queijo<br />
(3)<br />
Faça com um pão preto. Amasse 200 gramas<br />
de queijo com 100 gramas de manteiga,<br />
1 colher de chá de môlho inglês e passe . en·<br />
tre as fatias de pão.<br />
28 - Sanduíches de Presunto e Queijo - (3)<br />
Parta 4 pães de fôrma em fatias de 1/2 cm.<br />
passe manteiga, deite em cima fatias finas d<br />
:presunto e, por cima destas, outras de quei<br />
JO :r'rato, cub.ra com novas fatias de pão e<br />
aSSIm, sucessIvamente, até terminar os ingredientes.<br />
Corte em pedacinhos de 4 cm.<br />
Empregue 1 kg de presunto e 1 kg de queijo.<br />
29 - Sanduíches de <strong>do</strong>is andares<br />
Corte pãezinhos re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s em fatias em vez<br />
de cortá-los somente ao meio. Use uma destas<br />
combinações de recheios em duas camadas:<br />
l." camada: queijO Duplo - Creme amassa<strong>do</strong><br />
com amen<strong>do</strong>im picadinho.<br />
2.a c . amada: alface picadinha, misturada com<br />
pedacmhos de azeitonas.<br />
l.a camada: ovos mexi<strong>do</strong>s mistura<strong>do</strong>s com<br />
salsa picadinha.<br />
2." camada: raminhos de agrião.<br />
30 - Queijo,' Presunto e Amen<strong>do</strong>im<br />
Sanduíches.<br />
Pique um pouco de queijo Minas misture<br />
com pedacinhos de presunto (corta<strong>do</strong>s em<br />
cubos) e amen<strong>do</strong>im torra<strong>do</strong>, salgadinho. Espalhe<br />
essa mistura sôbre fatias de pão com<br />
bastante manteiga. Enfeite com caminhos de<br />
salsa.<br />
31 - Patê e "Cornichons" - Sanduíches<br />
Passe uma boa camada de Patê sôbre os<br />
pãezinhos com manteiga.<br />
Misture queijo - creme amassa<strong>do</strong> com<br />
aipo picadinho e nozes também ·picadas.<br />
Misture atum (em conserva) '-emigalha<strong>do</strong><br />
com tomates picadinhos, (sem pele, sem se<br />
mentes) e maionese.<br />
isture carne de galinha picadinha com<br />
maIOnese e um pouco de salsa ou cebolinha<br />
verde, picadinha.<br />
32 - Queijo e Camarões Sanduíches.<br />
Misture queijo creme - bem amassa<strong>do</strong>,<br />
com :um pouco de massa de tomate, para<br />
que fIue rosa<strong>do</strong>. Espalhe sôbre os pãezinhos.<br />
Por ClEDa arrme finas fatias de pepino e<br />
camaroes cosI<strong>do</strong>s.<br />
33 - Raviólis de Queijo - (3)<br />
Massa: deite numa vasilha 4 ovo:s 1 colher<br />
de manteiga, 1 xícara de leite, al e 2<br />
colheres de queijo rala<strong>do</strong>. Misture bem e vá<br />
juntan<strong>do</strong> farinha até formar uma massa<br />
branda. Abra com o rôlo, como para pastéis<br />
e corte tôda em rodelinhas de 6 cm de diâmetro.<br />
Tome a metade das rodelas e deitelhe<br />
no centro um creme feito com 2 xícaras<br />
de leite, 2 colheres de farinha 3 de queijo e<br />
1 de manteiga. Cubra cada rdela com uma<br />
outra da reserva, ligeiramente umidecida para<br />
colar. - Leve a ferver água e sal jogue<br />
dentro os raviólis e logo que a mass ' a ficar<br />
cosida deite-a a escorrer numa peneira. Arru<br />
num pra!o de ir ao forno, polvilhe com<br />
queIJO Parmesao rala<strong>do</strong>. ponha em cima pedacinhos<br />
de manteiga e leve ao forno para<br />
tostar. Sirva-os.<br />
Recheios de Raviólis :<br />
1 - Recheio Simples: Cosinhe 1 miolo em<br />
água e sal, junte 100 gramas de espinafres<br />
cozi<strong>do</strong>s e esprimi<strong>do</strong>s e bata com uma faca.<br />
Incorpore 100 gramas de queijo rala<strong>do</strong> e 2<br />
ovos duros. Misture e empregue.<br />
2 - Recheio de Frango e Queijo: Tome a<br />
care de 1 frango assa<strong>do</strong> na panela. e fíga<strong>do</strong><br />
COZI<strong>do</strong>, 2 ovos duros, 1 fatia de queijo Prato<br />
e outra de pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong>, tu<strong>do</strong> bem picadinho.<br />
Junte o môlho <strong>do</strong> frango, leve ao fogo, cozinh<br />
e empregue. Se preferir suprima o pão<br />
e lIgue com um creme feito com 1/2 colher<br />
de manteiga, 1 de farinha e 1 xícara de leite.<br />
'<br />
Revista <strong>do</strong> Iler MARÇO-ABRiL DE 1968 Pág. 29<br />
34 - Rodelas de Pão com Queijo - (3)<br />
Corte rodelas de miolo de pão de fôrma,<br />
de 4 cm. de diâmetro e 1 cm de espessura ;<br />
AmRsse 250 gramas de queijO Prato, Cooco<br />
ou Lunch com manteiga, 1 colher de cafe de<br />
mostarda e 1 colher de chá de môlho inglês.<br />
Faça bolinhas como avelãs, coloque en<br />
cima das rodelas de pão e leve ao forno so<br />
para tostar.<br />
35 - Rolinhos de Queijo - (3)<br />
Tome 1 pão de fôrma, descasque, corte e1n<br />
quadra<strong>do</strong>s da largura <strong>do</strong> pão e deite sbre<br />
um pano úmi<strong>do</strong>; acalque e passe por CIma<br />
uma camada de pasta. feita com 100 gramas<br />
de manteiga amassada com 100 gramas de<br />
queijo Prato, 1 colher de leite e 1 colher de<br />
chá de môlho inglês. Enrole como charutos,<br />
firme bem e arrume bem juntos, num tabuleiro;<br />
25 minutos ntes de servir leve a<br />
tostar em' forno quente - Arrume numa bandeseja<br />
forrada de papel renda<strong>do</strong> e sirva logo.<br />
36 - Tâmaras recheadas de Queijo - (3)<br />
Tire os caroços de 1/2 l\:g. de tâmaras e<br />
recheie com uma pasta feita com 1/2 kg, de<br />
queijO Lunch ou Cobocó, 1/2 xícara de nozes<br />
moídas e manteiga.<br />
37 - Toasts de Roquefort - ( 3 )<br />
Faça torradas retangulares e, ainda bel1<br />
quentes, deite por cima uma camada de queIjo<br />
Roquefort amassa<strong>do</strong> com 50 gramas de<br />
manteiga e 2 pitadas de Paprika. Coloque no<br />
centro uma rodela de bacon frito.<br />
38 - Toasts de Queijo Prato - (3)<br />
Parta, em fatias de pão de fôrma, 'quadra<strong>do</strong>s<br />
de 4 cm., deite em cima quadra<strong>do</strong>s<br />
iguais de queijo, sôbre êste ponha um pedacinho<br />
de manteiga e acalque 1/2 noz. Antes<br />
de servir, leve ao forno, apenas para esquentar.<br />
39 - Tomates rechea<strong>do</strong>s Co.'TI queijO - (3)<br />
Tome 12 tomates como ameixas; corte fora<br />
1 fatia de 1 cm., esvasie e tempere com sal e<br />
pimenta. Amasse queijO Prato com uma colher<br />
de manteiga, 3 de creme, 1 pitada de<br />
Paprika. Com êste recheio encha qs tomates.<br />
Depois de enxutos e besunta<strong>do</strong>s com manteiga,<br />
arrume num tabuleiro unta<strong>do</strong>, polvilhe<br />
com queijo Parmezão rala<strong>do</strong> e leve ao<br />
forno, sem deixar amolecer demais. Retire<br />
com cautela e arrume conforme . a indicação.<br />
Devem ficar inteiros e brilhantes.<br />
40 - Turneclos com Queijo - (3)<br />
Faça 12 bifes grossos. Torre 12 quadradOS<br />
de pão de fôrma e passe manteiga. Deite os<br />
bifes sôbre o pão, pedaços de presunto sôbre<br />
os bifes e por cima fatias -de queijo Muzzarella<br />
ou Prato, com pedacinhos de manteiga.<br />
Na hora de servir, leve a esquentar em forno<br />
quente e regue com o próprio môlho.<br />
41 - Nhoque de Parmesão - (3)<br />
Leve 1/2 litro de água a ferver com 1 colher<br />
de chá de sal e 100 gramas de manteiga . .<br />
Despeje dentro, de uma só vez, 250 gramas<br />
de farinha deixe cozinhar. sempre mexen<br />
<strong>do</strong>, retire ' <strong>do</strong> fogo e, depois de môrn?, vá<br />
desmanchan<strong>do</strong> com ovos (empregue ate uns<br />
5 ou 6). Retire boca<strong>do</strong>s da massa como avelãs<br />
e vá jogan<strong>do</strong> em água a ferver com sal; logo<br />
que subam, se ao apertar com os ded . os estiverem<br />
elásticos, retire para uma peneIra.<br />
Môlho: Leve ao fogo 1 colher de manteiga<br />
com Ih de farinha; deixe tostar; adicione 2<br />
xícaras de leite; cozinhe e acrescente outra<br />
colher de manteiga. Deite os nhoques num<br />
prato pyrex, regue com o môlho, polvilhe com<br />
queijo parmesão rala<strong>do</strong> e leve a tostar no<br />
forno.<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
42 - Nhoques à Romana - (3)<br />
Tome 300 gramas de farinha e vá dei.xand0<br />
cair em um '- litro de leite a ferver; junte 1<br />
gema, 2 colheres de queijo, 1 de manteiga e<br />
1 colher de chá de sal; misture bem e leve<br />
ao fogo até soltar da panela, mexen<strong>do</strong> sempre.<br />
Tire <strong>do</strong> fogo, incorpore 2 ovos e esten<br />
(1
Pág. 30 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />
1/2 xícara de cenoura picada<br />
1 xícara de queijo Cheddar rala<strong>do</strong><br />
1 colher de sopa de queijo Roquefort<br />
Alface<br />
Misture a gelatina, o açúcar e o sal. Escorra<br />
os pedaços de abacaxi e aqueça 112 xícara<br />
<strong>do</strong> suco; adicione à mistura de gelatina; adicione<br />
o suco de laranja e o vinagre; ponha<br />
na geladeira até quase endurecer; ponha os<br />
pedaços de laranja, cenoura e queijos; despeje<br />
numa fôrma; leve à geladeira até solidificar;<br />
tire da fôrma, colocan<strong>do</strong> sôbre fôlhas de<br />
alface e, se deseja<strong>do</strong>, decore com fatias de<br />
laranja e fôlhas de ortelã.<br />
46 - Assa<strong>do</strong> de Queijo Doura<strong>do</strong> - (4)<br />
Combine 2 xícaras de arroz cozi<strong>do</strong>, 3 xícaras<br />
de cenoura ralada (crua), 1112 xícara de<br />
queijo fundi<strong>do</strong> rala<strong>do</strong>, 112 xícara de leite 2<br />
ovos bati<strong>do</strong>s, 2 colheres de sopa de ceb6la<br />
picada, 1 colher de chá de sal e 1/4 de colher<br />
de chá de pimenta <strong>do</strong> reino. Despeje num<br />
prato Pyrex unta<strong>do</strong>. Salpique queijo fundi<strong>do</strong><br />
rala<strong>do</strong> e asse em forno modera<strong>do</strong> por 50<br />
a 60 minutos.<br />
47 - Cheese Onion Soup - Sôpa de queijo<br />
e cebôla - Para 4 - 6 pessoas: (4)<br />
Ingredientes :<br />
1/4 de xícara de manteiga<br />
1 Ih de xícara de cebôla picada<br />
2 colheres de sopa de farinha de trigo<br />
1 colher de chá de sal<br />
1/ de uma colher de chá de pimenta <strong>do</strong><br />
remo<br />
3 xícaras de leite<br />
1112 xícara de queijo Cheddar rala<strong>do</strong><br />
Mo<strong>do</strong> de Preparar:<br />
Derr eta a , manteiga numa panela; refogue<br />
a ?ebola ate coloração <strong>do</strong>urada; misture a<br />
farmha. o sal e a pimenta. Adicione o leite<br />
aos poucos e cozinhe, mexen<strong>do</strong> sempre, até<br />
a mlstura começar a engrossar. Adicione o<br />
que!jo e continue a mexer até derreter. Aqueça<br />
temperatura de servir, sem ferver. Sirva<br />
Imediatamente.<br />
48 - Swiss Fondue: Fondant Suiço - (4)<br />
Ingl'edientes :<br />
Ih Kg. de queijo Suiço<br />
3 colheres de sopa de maizena<br />
1 colher de chá de sal<br />
1f4 de colher de chá de pimenta <strong>do</strong> reino<br />
(branca)<br />
1/4 de .colher de chá de nós-moscada<br />
2 xícaras de coalhada<br />
1 dente de alho<br />
1 pão francês<br />
Mo<strong>do</strong> de Preparar :<br />
Misture o queijo Suiço com a maizena o<br />
sal, a pimenta e a noz-moscada. Numa panela,<br />
aqueça a coalhada com o alho, em fo-<br />
go bran<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> quente, remova o dente<br />
de alho e pona o queijo Suiço; mexa constantemente<br />
ate derreter o queijo; sirva em<br />
Pyrex especial provi<strong>do</strong> de uma vela para<br />
aquecimento. Cada pessoa se serve, espetan<strong>do</strong><br />
um pedaço de pão com um garfo e mergulhan<strong>do</strong><br />
neste môlho de queijo.<br />
49 - Beringela Assada com Queijo ( 4)<br />
Para 4 pessoas.<br />
Môlbo de Tomate :<br />
2 colheres de sôpa de manteiga<br />
2 colheres de sôpa de cebola picada<br />
1 lata pequena de pasta de tomate<br />
1 112 xícara de água<br />
1 colher de chá de sal<br />
]/4 de colher de chá de pimenta <strong>do</strong> reino<br />
i . B·ii1gia: . ·(·é·(ü"a:)· . dia: ......... .<br />
1 ôvo bati<strong>do</strong><br />
1/4 de xícara de leite<br />
1 colher de chá de sal<br />
1/4 - % xícara de farinha de rosca<br />
112 xícara de manteiga<br />
1 1/2 xícara de queijo Cheddar, picante.<br />
Mo<strong>do</strong> de Preparar:<br />
Der:r:eta a 1?nteiga numa panela e refogue<br />
a cebol. AdICIOne a pasta de tomate, água,<br />
sal PIment; cozinhe em fogo bran<strong>do</strong> por<br />
5 mmtos. TIre <strong>do</strong> fogo. Corte a beringela<br />
em fatIas de 1 cm.; misture o ÔVO, o leite e<br />
o . sal e mergulhe as fatias de beringela nesta<br />
mIstura e passe na farinha de rôsca. Derreta<br />
mnteiga numa frigideira e refogue as fatias<br />
ate <strong>do</strong>urar. Arrume em camadas as fatias o<br />
queijo, o môlho de tomate (num pyre);<br />
cubra com mais queijo Cheddar rala<strong>do</strong> e asse<br />
por 20 a 30 minutos em forno quente.<br />
50 - Cheese Tuna Chowder - Chowder de<br />
Queijo e Atum - (4)<br />
Ingredientes :<br />
112 xícara de manteiga<br />
1 cebôla (média) picada<br />
1/4 de xícara de pimentão pica<strong>do</strong><br />
Ih xícara de aipo picadO<br />
2 colheres de farinha de trigo<br />
1 colher de chá de sal<br />
1/4 de colher de chá de pimenta <strong>do</strong> reino<br />
3 xícaras de leite<br />
1 xícara de Atum em pedaços<br />
2 xícaras de queijo Cheddar picante rala<strong>do</strong><br />
Mo<strong>do</strong> de Preparar :<br />
Drreta a . mnteiga numa panela. Adicione<br />
cebola, pn;nentao e aipo; cozinhe em fogG<br />
ban<strong>do</strong> ate . a1?olecer. Misture farinha, sal e<br />
pImenta. AdICIone leite aos poucos e cozinhe '<br />
mexen<strong>do</strong> sempre, até engrossar. a sopa.<br />
Ponha os pedacinho , s de Atum e o queijo<br />
Ceddar, mexen<strong>do</strong> ate derrete-lo. Sirva imedIaamen.<br />
Se deseja<strong>do</strong>, pode-se adicionar<br />
maIS queIJo por cima.<br />
VINHOS QUE ACOMPANHAM QUEIJOS<br />
(5)<br />
1 - Queijo Camembert: CIos Vougeot; Côtes<br />
Rories; Humitage e Cidra Sêca.<br />
2 - Queijo Cheddar: Claretes; Burgundy;<br />
Cerveja e Cidra Forte.<br />
3 - Queijo Edam: Vinho branco ou tinto<br />
sêcos e Cidra forte.<br />
4 - Emmenthal: To<strong>do</strong>s os Burgundies; Risling<br />
e Cerveja.<br />
5 - Gorgonzola: Barolo; Chianti; Vini dei<br />
Carte11i.<br />
6 - Queijo Gouda: Beaujolais; Cidra forte;<br />
Vinho branco sêco e Tinto leve.<br />
7 - Queijo Gruyere: Chambertim e to<strong>do</strong>s os<br />
Burgundies tintos; Cerveja.<br />
8 - Mozzarella: Chianti, Suave, Vini dei Castelli.<br />
9 - Parmesão: Barolo, Chianti, Vini dei<br />
Castelli e Cerveja.<br />
10 - Roquefort: Chambertin, Châteuneuf-du<br />
Pape, Hermitage, to<strong>do</strong>s os vinhos tintos<br />
de Bordeaux, Bourgogne e Côtes de<br />
Bordeaux, Bourgogne e Côtes de Rhône.<br />
REFERÊNCIAS<br />
1) - Tecnologia de Fabricação de Queijos -<br />
Revista <strong>do</strong> Instituto de Laticínios "Cândi<strong>do</strong><br />
Tostes" - Eolo Albino de Sousa.<br />
2) - Newer Knowledge of CHEESE<br />
Copyright, 1947 - National Dairy Council,<br />
Chicago 6<br />
3) - A Arte de Comer bem Rosa Maria<br />
25.a Edição - Livraria' São José - Editora,<br />
Rua São José, 38 - Rio de Janeiro.<br />
4) - 50 Wonderful Ways to use America's<br />
Finest CHEESE - American Dairy<br />
Aassociation Wacker Drive, Chicago, 6<br />
I11.<br />
5) - The Connoisseur's Cookbook<br />
Robert Carrier<br />
author of Great of the World<br />
Ron<strong>do</strong>m House New York<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
coolho em pó<br />
De procedência<br />
dinamarq uêsa<br />
DISTRIBUI DOR EXClUSIVO<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Púg. 32 MARÇO-ABRiL DE 1968 Revista <strong>do</strong> II.CT<br />
RESFRIADOR G LOMINAS<br />
CONSERVA o LEITE PARA VOCÊ!<br />
Faze n<strong>do</strong> duas ordenhas por dia, Você aumenta<br />
no minimo em 3'J% a sua quota de leite na<br />
estiagem, gat'antin<strong>do</strong> o' melhor preço para a<br />
produção no perio<strong>do</strong> das águas. Para conservar<br />
o leite da se;)unda ordenha até o dia seguinte,<br />
exija o melhor: resfria<strong>do</strong>r Gelominas I<br />
Seu leite irá para a cooperativa sempre em<br />
FONTE DE ENERGIA NÃO É PROBLEMA!<br />
Dota<strong>do</strong> de unidades abertas de fabricaço<br />
nacional, o resfria<strong>do</strong>r Gelominas pode ser<br />
aciona<strong>do</strong> por várias fontes de energia (ele<br />
e<br />
perfeito esta<strong>do</strong>, de acór<strong>do</strong> corn as exigências<br />
<strong>do</strong> SIPAMA. Com garantia de 1 ano, o resfria<strong>do</strong>r<br />
Gelominas é fa brica<strong>do</strong> 'em 8 modelos<br />
com vários tamanhos, de acór<strong>do</strong> com a capacidade<br />
de sua fazenda. Adquira o seu imediatamente<br />
e pague com o Iwcro da segunda<br />
ordenha,<br />
tricidade, motor a g3sollna, roda d água, roda<br />
pelton, turbina ou moinho de fuba) , sernpr'3<br />
com excelente desempenho,<br />
Informações e Vendas:<br />
GELOMINAS S. A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO<br />
Rua Espírito Santo, 433 - tel. 4867<br />
Caixa Postal, 585 • Juiz de Fora - Mi nas ASA<br />
,<br />
11<br />
Revista cio !lCT MARÇO-ABRil DE 1 %8 Pág. 33<br />
LACTICÍNIOS<br />
PRODUÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS INSPECIONADOS PELO<br />
GOVÊRNO FEDE RAL, 1964 - 1966<br />
Hilton Cunha (*)<br />
Apresentação<br />
DivulR amos, neste tra balho, os da<strong>do</strong>s relativos à produção de laticínios <strong>do</strong>s eslabelecimentos<br />
inspeciona<strong>do</strong>s pelo Govêrno Federal, isto é, <strong>do</strong>s postos de leite e deriva<strong>do</strong>s,<br />
propriedades rurais e estabeleci mentos industri ais que exportaram seus pro·<br />
du ros para outro Esta<strong>do</strong> ou País,<br />
Como nos anos anteriores, as cifras referentes à quantidade foram coletad8s<br />
pelo SIPAMA, <strong>do</strong> Departamento de Defesa e Inspeção Agropecuári a, dêste Ministério,<br />
enquanto o valor resulta de cálculos basea<strong>do</strong>s em preços médios forneci<strong>do</strong>s pelo Sr.<br />
OHo Frensel, a quem renovamos os nossos agradecimentos pela colaboração prestada.<br />
Os tota is correspondentes ao triênio 1964 ·66, figuram em quatro tabelas: as<br />
duas pri meiras apresenta n<strong>do</strong> o resumo nacional de to<strong>do</strong>s os la ticínios P. <strong>do</strong> queiio,<br />
segun<strong>do</strong> a consistência e o tipo; as duClS restantes discri minan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s por Unidade<br />
da Federação e por produto.<br />
Rio de Jan eiro, agôsto de 1967.<br />
(*) Diretor Geral (Substituto) <strong>do</strong> Departamento, MA, Diretor <strong>do</strong> Serviço de Estatístico<br />
da Produção, DEiMA.<br />
eSPECIFICAÇÃO<br />
1. RESUMO NACIONAL<br />
1. 1 Quantidade e valor, segun<strong>do</strong> os produtos<br />
QUANTIDADE (1-) VALOR (NCr$)<br />
1964 1965 \ 1966 1964 1965 1966 I I<br />
Caram elo 1.138 978 1.646 569.139 635.812 1. 810 .559<br />
Caseína 1.423 1. 788 1.669 86 2.351 1.442.067 2.024.855<br />
Creme 6.655 7.362 11. 118 4.312.,0 35 6.l.O8.943 10. 301.011<br />
Doce de leite 1. 572 2/J13 2.318 800.381 1.23.0.003 1. 88l .160<br />
Farinha láctea 3.825 1. 928 3.361 3 . .05 9. 798 1. 927.563 4.033.514<br />
Lacto-a I bum i na 2 16 33 1. 307 11. 801 31.019<br />
Lactose 487 34 3 440 496.654 479.730 791. 311<br />
<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong> 14 .655 17. 188 20.304 7.290.257 11.086.356 17.258. 390<br />
<strong>Leite</strong> desnata<strong>do</strong> 886 3.365 30. 994 16 8. 236<br />
<strong>Leite</strong> em pó 46.7.00 48.631 59.538 37 . .089.140 48.352.677 81. 865.0ÓO<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial 7.048 7.093 10 .249 3. 876. 218 4.964.828 11.274.428<br />
<strong>Leite</strong> estereliza<strong>do</strong> 493 383 1.219 59.111 57.397 365.777<br />
<strong>Leite</strong> evapora<strong>do</strong> 193 15 7 16 3 86 .714 86 .381 10 5.991<br />
<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong> 135 15 7 1.300 74.148 125.605 1. 299. 980<br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong> 478.010 691.349 499.593 40.630.851 70.477.344 74.938.946<br />
<strong>Leite</strong>lho em pó 336 638 678 184. 751 446. 728 677.969<br />
Manteiga 25.368 24.752 25.01 6 25.409.146 38.479.057 46.411.151<br />
Queijo 41.088 36 . 835 42. 742 33.530.128 44. 850.535 69.246.285<br />
Refresco de leite 1. 276 1.049 1. 328 35 7.313 36 7.179 730.624<br />
Requeijão 2.030 2.085 2.052 817.698 1. 622.675 1. 900.498<br />
Ricota 25 7 245 176 118.464 204.354 171/J79<br />
total 633.577 848.355 684. 943 15 9.656.598 233.125.273 327.11 9.6D7<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
Pág. 34 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />
PRODUTOS<br />
2. Discriminação por Uni·d ades da Federaçãot segun<strong>do</strong> os produtos<br />
Caseína<br />
Creme<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />
<strong>Leite</strong> em pó integra l<br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requeiião<br />
Caseína<br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requeijão<br />
Caseína<br />
Creme<br />
Doce de leite<br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requei jão<br />
Caseína<br />
Creme<br />
Doce leite<br />
Farinha láctea<br />
La<strong>do</strong>-albumina<br />
La<strong>do</strong>se<br />
<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> em pó<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />
<strong>Leite</strong> esteriliza<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requ·eijão<br />
Ricota<br />
Caseína<br />
Creme<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requeijão<br />
QUANTIDADE (t)<br />
1964 1 )965 I 1966<br />
142<br />
502<br />
57<br />
658<br />
62<br />
3<br />
1.184<br />
2.17,0<br />
1.046<br />
2<br />
389<br />
138<br />
8.891<br />
5.519<br />
215.964<br />
12.551<br />
31.:055<br />
499<br />
201<br />
3<br />
443<br />
46.551<br />
2,06<br />
33<br />
106<br />
Pernambuco<br />
14<br />
640<br />
187<br />
406<br />
40<br />
Alagoas<br />
Bahia<br />
613<br />
38<br />
252<br />
1.523<br />
1.755<br />
1.336<br />
60<br />
16<br />
267<br />
824<br />
1:0.990<br />
5.,085<br />
330.260<br />
13.071<br />
27.125<br />
51 7<br />
149<br />
24<br />
O<br />
852<br />
167<br />
299<br />
124<br />
o<br />
25<br />
233<br />
O<br />
1<br />
1<br />
1<br />
554<br />
21 8<br />
2<br />
Minas Gerais<br />
1.410<br />
3.:008<br />
1.481<br />
33<br />
352<br />
11.076<br />
8.675<br />
115<br />
244.736<br />
12.388<br />
30.360<br />
732<br />
100<br />
Espírito Santo<br />
5<br />
338 507<br />
21<br />
47.014 47.829<br />
173 202<br />
46 36<br />
83 103<br />
VALOR (NCr$)<br />
1964 I 1965 I 1966<br />
135.120<br />
41 7.334<br />
28.248<br />
625.387<br />
55.059<br />
1.170<br />
710.184<br />
1.41.0.333<br />
522.945<br />
1.307<br />
389.427<br />
55.213<br />
7.063.583<br />
3.035.292<br />
18.356.951<br />
12.550.555<br />
24.950.771<br />
199.753<br />
90.615<br />
2.105<br />
287.625<br />
3.956.825<br />
206.071<br />
24.949<br />
42.477<br />
11.:007<br />
447.793<br />
271.421<br />
522.238<br />
31.615<br />
889.608<br />
50.355<br />
188.833<br />
1.21 8.565<br />
1.403.912<br />
801 .700<br />
60.124<br />
11.801<br />
374.142<br />
535.737<br />
10.422.636<br />
3.559.707<br />
33.667.287<br />
20.260.234<br />
32.613.142<br />
388.053<br />
118.789<br />
3.783<br />
270.738<br />
14.400<br />
4.792.726<br />
267.944<br />
50.604<br />
62.176<br />
28.741<br />
113<br />
1.192.801<br />
299.723<br />
472.103<br />
118.041<br />
33:0<br />
44.705<br />
378 . .086<br />
28<br />
943<br />
900<br />
564<br />
996.536<br />
376.212<br />
1.329<br />
1.691.311<br />
2.707.298<br />
1.184.734<br />
31.019<br />
632.659<br />
14.316.303<br />
9.543.017<br />
34.611<br />
36.710.326<br />
22.917.955<br />
48.931.476<br />
658.523<br />
95.129<br />
456 . .025<br />
7.174.399<br />
372.990<br />
59.280<br />
92.720<br />
r<br />
Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRIL DE 1968<br />
2. Discriminação por Unidades da Federaçãot segun<strong>do</strong> os produtos<br />
(continuação)<br />
PRODUTOS<br />
Caramelo<br />
Caseína<br />
Creme<br />
Doce de leite<br />
Farinha láctea<br />
La<strong>do</strong>se<br />
<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> desnata<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> em pó<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />
<strong>Leite</strong> evapora<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong>lho em pó<br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requeijão<br />
Ricota<br />
Caseína<br />
Creme<br />
Doce de leite<br />
<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Quei jo<br />
Refrêsco de leite<br />
Caseína<br />
9<br />
Creme<br />
1.243<br />
Doce de leite<br />
21 7<br />
Farinha láctea<br />
321<br />
<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong> 5.284<br />
<strong>Leite</strong> em pó<br />
11.988<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial 122<br />
<strong>Leite</strong> esteriliza<strong>do</strong><br />
493<br />
<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />
4<br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong> 157.579<br />
Manteiga<br />
1.192<br />
Que'ijo<br />
187<br />
Requeijão<br />
Ricota<br />
37<br />
QUANTI DADE (t)<br />
1964 I 1965 I 1966<br />
1.138<br />
140<br />
1.944<br />
26,0<br />
3.504<br />
98<br />
9.233<br />
886<br />
25.351<br />
989<br />
193<br />
O<br />
39.7:08<br />
336<br />
3.379<br />
6.439<br />
1.298<br />
56<br />
12<br />
50<br />
2<br />
107<br />
6.650<br />
182<br />
892<br />
1.102<br />
São Paulo<br />
978 1.646<br />
176 144<br />
2.026 3.083<br />
366 488<br />
1.064 1.668<br />
76 88<br />
12.112 11.056<br />
3.365<br />
31.512 33.803<br />
393 1.067<br />
157 163<br />
1 2<br />
38.043 22.305<br />
638 678<br />
3.679 3.079<br />
6.027 6.054<br />
1.142 952 '<br />
85 76<br />
Paraná<br />
43 70<br />
3 1<br />
156 1.257<br />
9.449 11.586<br />
204 3,07<br />
964 2.016<br />
883 1.184<br />
Rio de Janeiro<br />
4<br />
883<br />
217<br />
804<br />
4.252<br />
5.529<br />
929<br />
383<br />
251.314<br />
1.056<br />
149<br />
43<br />
11<br />
13<br />
1.709<br />
288<br />
1.693<br />
9.248<br />
12.909<br />
495<br />
1.104<br />
160.843<br />
1.002<br />
205<br />
70<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
1964<br />
569.139<br />
90.780<br />
1.263.678<br />
143.214<br />
2.802.752<br />
107.227<br />
4.592.913<br />
30.994<br />
20.176.366<br />
543.880<br />
86.714<br />
304<br />
3.375.169<br />
184.751<br />
3.548.297<br />
5.495.16.0<br />
51 9.162<br />
27.849<br />
7.488<br />
32.416<br />
1.216<br />
58.685<br />
565.277<br />
190.942<br />
779.093<br />
308.599<br />
5.210<br />
807.148<br />
108.308<br />
257.046<br />
2.642.131<br />
9.59:0.818<br />
67.397<br />
59.111<br />
2.090<br />
13.394.218<br />
1.191.599<br />
150.687<br />
14.884<br />
VALOR (NCr$)<br />
I 1965 I<br />
635.812<br />
149.915<br />
1.721.999<br />
237.832<br />
1.063.535<br />
105.588<br />
7.787.182<br />
168.236 ,<br />
31 .722.951<br />
275.315<br />
86.381<br />
838<br />
3.878.154<br />
446.728<br />
5.886.482<br />
7.475.286<br />
913.722<br />
76.531<br />
36.548<br />
1.533<br />
124.767<br />
963.266<br />
326.254<br />
1.300.376<br />
309.075<br />
3.572<br />
7.06.686<br />
130.364<br />
803.904<br />
2.763.437<br />
5.607.324<br />
650.288<br />
57.397<br />
25.619.331<br />
1.636.188<br />
183.3:06<br />
32.159<br />
9 . .034<br />
1966<br />
Pág. 35<br />
1.810.559<br />
187.279<br />
2.928.480<br />
415 . .076<br />
2.001.733<br />
158.652<br />
9.397.320<br />
46.915.288<br />
1.174.356<br />
105.991<br />
2.544<br />
3.345.670<br />
677.969<br />
5.850.746<br />
9.915.043<br />
904.184<br />
75.950<br />
66.586<br />
1.077<br />
1.256.664<br />
1.737.966<br />
582.208<br />
3.318.681<br />
651.163<br />
15.891<br />
1.538.174<br />
229.946<br />
2.031.781<br />
7.861.070<br />
18.21 9.107<br />
544.118<br />
331.166<br />
24.126.499<br />
1.854.440<br />
336.171<br />
62.980<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
POr:;. 36 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> Iler<br />
2. Discriminação por Unidades da Federação, seg un<strong>do</strong> os produtos<br />
(con ti nuação)<br />
PRODUTOS<br />
Caseína<br />
Creme<br />
<strong>Leite</strong> em pó<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />
<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Requeijão<br />
Caseína<br />
'Creme<br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Re-frêsco de leite<br />
Requeijão<br />
Caseína<br />
Creme<br />
Doce de leite<br />
<strong>Leite</strong> em pó<br />
<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Qu eijo<br />
Requeijão<br />
Caseína<br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
Caseína<br />
Doce de leite<br />
<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />
Manteiga<br />
Queijo<br />
55<br />
263<br />
5 9<br />
24<br />
652<br />
1.04 2<br />
4<br />
19<br />
8<br />
2.0.03<br />
433<br />
.473<br />
174<br />
535<br />
24<br />
470<br />
35 9<br />
1.448<br />
1.124<br />
683<br />
30<br />
42<br />
1<br />
23<br />
7.455<br />
4.417<br />
758<br />
Guanabara<br />
28<br />
1.668<br />
25<br />
1.32:0<br />
842<br />
50<br />
1.986<br />
76<br />
'1 2<br />
41<br />
1.258<br />
1.600<br />
10<br />
41<br />
'Santa Catarina<br />
27<br />
9<br />
2.885<br />
428<br />
562<br />
166<br />
21<br />
8<br />
3.156<br />
345<br />
1.0 82<br />
144<br />
Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />
640<br />
77<br />
600<br />
3.855<br />
1.199<br />
841<br />
8<br />
2<br />
746<br />
48<br />
822<br />
1.529<br />
1.051<br />
1.277<br />
28<br />
Mato Grosso<br />
10<br />
85<br />
57<br />
Goiás<br />
1<br />
14<br />
7.209<br />
3.215<br />
620<br />
4<br />
61<br />
60<br />
11<br />
6.35 1<br />
4.235<br />
892<br />
33.267<br />
184.446<br />
32.25 8<br />
13 . .069<br />
55 .39.0<br />
1.146.677<br />
2.821<br />
12.531<br />
5.455<br />
17.0.25 2<br />
454.222<br />
386.984<br />
48.714<br />
320.934<br />
13.223<br />
258.373<br />
197.391<br />
123.:084<br />
1.124.156<br />
547.256<br />
12.:004<br />
40.166<br />
786<br />
11.475<br />
633. 685<br />
4.195.954<br />
720.014<br />
23.4 81<br />
1.417.616<br />
17.325<br />
134.5 97<br />
1.305.770<br />
22.734<br />
7.546<br />
294 .106<br />
662.749<br />
706.070<br />
58.104<br />
543.898<br />
50.19 7<br />
599. 766<br />
392.989<br />
1.857.917<br />
1.07 7.950<br />
6.117<br />
8.05 0<br />
131.375<br />
73. 371<br />
96 0<br />
8.377<br />
734.888<br />
4.983.117<br />
797 .837<br />
1966'<br />
65.345<br />
1.886.85'1<br />
76.290<br />
12 .936<br />
40.772<br />
188.649<br />
2.960.013<br />
14 . .088<br />
37 .285<br />
27.624<br />
8.117<br />
473.469<br />
638.631<br />
1.700.070<br />
79.461<br />
2.519<br />
708.465<br />
40.919<br />
1.145 .271<br />
229. 337<br />
1.945.021<br />
2.062.012<br />
25.48<br />
4.872<br />
113.6 21<br />
96.128<br />
8.844<br />
95 2.631<br />
7.834.560<br />
1.586 .935<br />
Revistà <strong>do</strong> ILéT MARÇO-ABRIL DE 1968<br />
DANILAC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LIDA.<br />
INST ALAÇOES - MAQUINAS E PRODUTOS PARA INDÚSTRIA DE lEITE<br />
BALANÇA DE RECEPÇÃO<br />
BATEDEIRA ESPREMEDEIRA TOP<br />
d, oçe ,no .. <strong>do</strong>ve· tope UOH<br />
1 ANQUI PARA QUEIJO COM<br />
MECANI!)MO DE AGll AC,ÁC<br />
REPRESENTANTES EXCLUSIVOS DE:<br />
A MARCA<br />
UNIVERSAlMENTf PREFERIDA<br />
Assistência<br />
técnica<br />
Secção<br />
de peças<br />
sobressalentes<br />
Pág. 37<br />
MÁQUINA PARA FABRICAR LEITE EM Pó<br />
Pasteuriza<strong>do</strong> r e resfria<strong>do</strong>r<br />
de placas<br />
torneci<strong>do</strong> de nosso estoque. ou<br />
importa<strong>do</strong> diretamente<br />
da Dinamarca<br />
Rua Barão de Ifapetinsa, 221 _ 10.0 - Fones: 34-1037 32-0692 - Caixa Postal 4514<br />
SAO PAULO<br />
digitaliza<strong>do</strong> por<br />
arvore<strong>do</strong>leite.org
f'·"·"·' ,.".' ,."."."."." ., ,.".".".,.;,<br />
.. , .. ".";; ";;;".".,,."." .. "."<br />
Pág. 38 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILcr<br />
,1.:<br />
., ,., ,., ,., ,n" ·" ·' '': .•<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Bombas, Correias,<br />
Mangueiras, Tubos<br />
,<br />
<br />
. ',<br />
Máquinas 'Agrícolas, <br />
Motores Elétricos, <br />
<br />
Máquinas e Acces- <br />
<br />
só rios para Laticí- <br />
nios, Motores a Ga- '.<br />
solina e a Óleo <br />
PVC, Transmissões,<br />
Material Elétrico<br />
:.. ,<br />
<br />
<br />
<br />
. .;. ,<br />
<br />
<br />
,:.<br />
Latões para leite. Material para laboratório de análises de produtos<br />
lácteos. Coalho. Etc. <br />
'.'.' ,<br />
<br />
<br />
.. CAIXA POSTAL 475 - End. Telg.: MÁQUINAS<br />
<br />
t,.".".".,.,.:,::,.,. :.,::: .. , .. :.,,:::,.,:,.::::.,::=..,." .. ,.",J<br />
r·;·;;;i ·tl';""'·"·"·'·'·'·'··<br />
···'·""l<br />
.<br />
FABRICANTES DO SUPERIOR COALHO FRISIA<br />
Em líqui<strong>do</strong> em pó<br />
(Marca Registrada)<br />
único premia<strong>do</strong> com 10 medalhas de ouro<br />
MANTIQUEIRA -: - E. F. C. B. -:- MINAS GERAIS<br />
FÁBRICA E ESCRITÓRIO:<br />
MANTIQUEIRA E. F. C. B.<br />
MINAS GERAIS<br />
RIO DE JANEIRO<br />
Caixa Postal, 342<br />
;.,:<br />
SÃO PAULO<br />
::: s<br />
o<br />
o: c<br />
:<br />
<br />
<br />
•<br />
'.<br />
Caixa Postal, 3191<br />
SANTOS DUMONT PELOTAS - R. G. <strong>do</strong> Sul<br />
MINAS GERAIS Caixa Postal, 191<br />
A venda em tôda parte. Peçam amostras grátis aos representantes<br />
ou diretamente aos fabricantes.<br />
Cria<strong>do</strong>res de bovinos da raça holandêsa. Vendemos ótimos animais puros de<br />
pedigree, puros por cruza, etc.<br />
''" <br />
. <br />
<br />
<br />
.<br />
<br />
!<br />
.• • • .• • •. .•. .• .• ' .• ' ..• ' ... ... -:.' .• :. :.y.: :.::.:.:.: :.: :.
Revista <strong>do</strong> ILeT MARÇO-ABRil DE 1968<br />
:;.;;: ... ;;;.;;;. ;;; . ;;; . ;:; . ;;;.;:; .;.;.;;.;:;.;{.>.;::.;;;.;:+;: ;+>;.;;.:;.;;.>;.; ;.; ;.; ;.; ;.; ;.: ;.; ;.; ;.;;+'::.' : •. : •. .•.. : •. :.; : •. ..•. : •. : • . . •. .•. . :.; :.: ' .• ; ..•. : .• :<br />
!<br />
I Aguas de Caldeiras, I!!<br />
d<br />
<br />
<br />
<br />
j<br />
ii<br />
;<br />
!!!<br />
!!!<br />
!!!<br />
<br />
!!!<br />
!!!<br />
j<br />
;<br />
I<br />
PROD U T O S uMAGNUS"<br />
PARA LACTICrNIOS<br />
Detergentes e produtos de limpeza geral pare :<br />
Pasteuriza<strong>do</strong>res,<br />
Tanques de estocagem,<br />
h<br />
Lavagem de garrafas,<br />
Equipamentos em geral.<br />
Na linha de produtos MAGNUS, se incluem ainda os<br />
desti na<strong>do</strong>s a:<br />
Tratamento de salmoura,<br />
i<br />
.<br />
11<br />
•<br />
<br />
!<br />
g<br />
<br />
<br />
<br />
!!!<br />
<br />
!!<br />
I<br />
;<br />
limpeza ?<br />
i!<br />
I<br />
i!<br />
I<br />
I<br />
i!<br />
j<br />
i!<br />
i!<br />
i!<br />
!!!<br />
!!!<br />
!!!<br />
Ad itivos ao óleo combustível, Aguas de refrigeração, etc.<br />
METODOS E APLlCACõES CO'M ORIENTACAO<br />
E ASSISTÊNCIA TECNICA CONTfNUAS.<br />
FABRICA PRODUTOS LAVEX PARA INDOSTRIAS S.A.<br />
Matriz: A,v. Rio Bra'<br />
Rio de Janeiro - GB.<br />
Filiais e Agentes nas principais pr·aças <strong>do</strong> país.<br />
I<br />
I<br />
<br />
I<br />
I <br />
<br />
ii<br />
!!!<br />
!!!<br />
li<br />
i<br />
li<br />
Isto é demais!<br />
nco, 138 - 59 andar - Telefone 32-8100<br />
X.:;:.:::.:;:.:::.:::«::«'!.l'.;«:;:;;.;::+:::.';':«.
Rua Iapó, 931 - ex. Postal 1.250 - Fone · 4-753l'· - Telegramas: "GEBESA" - Códigos: ACME & SUPPL.<br />
CURITIBA - PARANÁ arvore<strong>do</strong>leite.org<br />
digitaliza<strong>do</strong> por