04.08.2013 Views

Download - Árvore do Leite

Download - Árvore do Leite

Download - Árvore do Leite

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

www.arvore<strong>do</strong>leite.org<br />

Esta é uma cópia digital de um <strong>do</strong>cumento que foi preserva<strong>do</strong> para inúmeras gerações nas prateleiras da biblioteca Otto<br />

Frensel <strong>do</strong> Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG),<br />

antes de ter si<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>samente digitalizada pela Arvore<strong>do</strong>leite.org como parte de um projeto de parceria entre a<br />

Arvore<strong>do</strong>leite.org e a Revista <strong>do</strong> Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista <strong>do</strong><br />

ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu<br />

nome foi altera<strong>do</strong> para o atual.<br />

Este exemplar sobreviveu e é um <strong>do</strong>s nossos portais para o passa<strong>do</strong>, o que representa uma riqueza de história, cultura e<br />

conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta<br />

REVISTA, desde a sua publicação, permanecen<strong>do</strong> por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegan<strong>do</strong> até você.<br />

Diretrizes de uso<br />

A Arvore<strong>do</strong>leite.org se orgulha da parceria com a Revista <strong>do</strong> Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes da EPAMIG para digitalizar<br />

estes materiais e torná-los amplamente acessíveis. No entanto, este trabalho é dispendioso, por isso, a fim de continuar a<br />

oferecer este recurso, tomamos medidas para evitar o abuso por partes comerciais.<br />

Também pedimos que você:<br />

● Faça uso não comercial <strong>do</strong>s arquivos. Projetamos a digitalização para uso por indivíduos e ou instituições e solicitamos que<br />

você use estes arquivos para fins profissionais e não comerciais.<br />

● Mantenha a atribuição Arvore<strong>do</strong>leite.org como marca d'água e a identificação <strong>do</strong> ILCT/EPAMIG. Esta atitude é essencial<br />

para informar as pessoas sobre este projeto e ajudá-las a encontrar materiais adicionais no site. Não removê-las.<br />

● Mantenha-o legal. Seja qual for o seu uso, lembre-se que você é responsável por garantir que o que você está fazen<strong>do</strong> é<br />

legal. O fato <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento estar disponível eletronicamente sem restrições, não significa que pode ser usa<strong>do</strong> de qualquer<br />

forma e/ou em qualquer lugar. Reiteramos que as penalidades sobre violação de propriedade intelectual podem ser bastante<br />

graves.<br />

Sobre a Arvore<strong>do</strong>leite.org<br />

A missão da Arvore<strong>do</strong>leite.org é organizar as informações técnicas e torná-las acessíveis e úteis. Você pode pesquisar outros<br />

assuntos correlatos através da web em http://arvore<strong>do</strong>leite.org.


I<br />

N.· 137 I JUIZ DE FORA, MARÇO-ABRIL DE 1968 ANO XXIII<br />

Aspecto <strong>do</strong> nôvo <strong>do</strong>rmitório <strong>do</strong> /Ler/com capacidade para mais de. 220 alunos, que<br />

está sen<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> com auxílio <strong>do</strong>s governos .federal e estadual:<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Instalação<br />

para<br />

indústrias<br />

de laticínios<br />

e deriva<strong>do</strong>s •••<br />

Od' mais simples CronjC1<br />

00 mQis c;ómpieto Estabelecimento<br />

, .. _------------------_ .. ,<br />

I<br />

i<br />

- I<br />

DESNATAOEIRAS I j I<br />

AL.FA·AVAL. E ALF·ROS -J<br />

Copocic;lode: I<br />

60 o t<br />

I<br />

I<br />

Desnate pe,rfe1to e<br />

I<br />

'<br />

I<br />

!:.:,,-<br />

funcionamento suO I r Para rabricação de<br />

I<br />

I I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

I<br />

1--,--:--, --------t--I<br />

VASILH<br />

I<br />

' AME I<br />

PARA LEITE<br />

I<br />

I<br />

latões e balde de<br />

OROENHAOOR<br />

I<br />

MECÂNICO "P'11"<br />

I<br />

,1000/0 aço inOxl.<br />

I<br />

' dável' I<br />

' , yei<br />

Feixe de"chupetos;'<br />

I<br />

facilitan<strong>do</strong> técnico·<br />

I<br />

mente uma ordenho<br />

I<br />

I<br />

rópi<strong>do</strong> higi,f'\i,çQ<br />

I<br />

I<br />

615 litros por .horo, •<br />

constote 8A nDElRA<br />

ye e impulsõo leve ] :!;,o::r.ro<br />

1 PrÓliço e duróvel<br />

1 1 1<br />

• ------.. ----- ,', J., I<br />

v<br />

" eia.1iLbiD BOltH· JUIZ DE FORA - Rua :#eld{ 345 1<br />

, o COMÉR ClO E INDÚSTRIA _<br />

, R 1,0; R u a, T e O f i I o O t () n i, B 3 ·1<br />

.C(; Rr':t:r.E:CO'" ,


Pág. 2 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> IleT<br />

A determinação de acidez e o sabor a ranço da manteiga<br />

Pedro Casa<strong>do</strong> Cimiano<br />

Chefe de Laboratório da Cooperativa<br />

<strong>Leite</strong>ira SAM (Espa na).<br />

A matéria gorda da manteiga é constituída<br />

principalmente (97-89%) por esteres<br />

de glicerina.<br />

A gordura <strong>do</strong> leite contém pelo menos<br />

60 áci<strong>do</strong>s graxos diferentes. Dêstes, uma<br />

alta porcentagem são voláteis (acético, butírico,<br />

caprílico, etc.) e o resto são fixos<br />

(palmítico, mirístico, oleico, etc.).<br />

A hidrólise <strong>do</strong>s glicérides, des<strong>do</strong>bran<strong>do</strong>os<br />

em glicerina e áci<strong>do</strong>s graxos é o que<br />

dá lugar ao característico gôsto de rancO<br />

da manteiga, devi<strong>do</strong> aos áci<strong>do</strong>s graxos 'I ibe·rta<strong>do</strong>s,<br />

especialmente o butírico.<br />

A d 7 terminação da acidez da gordura da<br />

manteiga nos servirá para avaliar a acidez<br />

devida aos áci<strong>do</strong>s graxos livres que<br />

contém, poden<strong>do</strong>-se, teoricamente, desta<br />

forma determinar quimicamente o ra nco.<br />

Acrescentam-se 50 ml de uma mistura<br />

neutralizada de álcool·'eler, preparada<br />

misturan<strong>do</strong> volumes<br />

95% e eter etílico.<br />

iguais de álcool de<br />

Junta-se 1 ml de solucão ' alcoólica de<br />

fenolftaleína a 1 %.<br />

Titula-se com álcali (hidroxi<strong>do</strong> de sódio<br />

ou de potássio) 0,1 N, até côr rosa páli<strong>do</strong>.<br />

EXPRESSÃO DOS RESULTADOS<br />

Revista <strong>do</strong> ILeT MARCO-ABRIL DE 1968 Pág. 3<br />

mero de miligramos de Hidróxi<strong>do</strong> de potássio<br />

necessário para neutralizar os áci<strong>do</strong>s<br />

graxos livres em um grama de gordura de<br />

manteiga.<br />

O número de acidez será :<br />

x<br />

Donde: x<br />

V. 5,61<br />

P<br />

Cálculos. -<br />

Como cada mililitro de solução -alcalina,<br />

0,1 N contém ou equivale ·a 5,61 miligramas<br />

de hidróxi<strong>do</strong> de potássio, os V ml<br />

gastos na avaliação contém V. 5,61 miligramas<br />

de hidróxi<strong>do</strong> de potássio.<br />

= NQ de acidez.<br />

A<br />

P·arte·-se <strong>do</strong>s seguintes da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s :<br />

V = Mililítros de álcali 0,1 N gastos na<br />

titulacão.<br />

P , Gramas de gordura emprega<strong>do</strong>s.<br />

7. - Grau de acidez.<br />

Definicão.<br />

O g<br />

Na pr'á<br />

uma correlação exata entre os resulta<strong>do</strong>s<br />

encontra<strong>do</strong>s da acidez na manteiga e o<br />

tica, contu<strong>do</strong>, não se encóntra<br />

obti<strong>do</strong> por méto<strong>do</strong>s de degustacão ' realiza<strong>do</strong>s<br />

por peritos.<br />

Não obstante, consideramos que embora<br />

a melhor forma de determinar o ranço seja<br />

por meios organoléticos, a determinacão<br />

da acidez pode servir muito bem de eficaz<br />

ajuda para apreciar a intensidade da<br />

alteração, como veremos mais adiante pelos<br />

resulta<strong>do</strong>s de ensaios rea liza<strong>do</strong>s por<br />

nós a êste respeito.<br />

Vamos expor em continuacão a técnica<br />

opertória e as formas de expressão mais<br />

usuais <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s para esta determinaç<br />

.<br />

ão, pois e .<br />

bem aquela seja rápida e<br />

simp les, eXistin<strong>do</strong> completa concordância<br />

entr os méto<strong>do</strong>s propostos para sua<br />

rea lização, não ocorre igual com a forma<br />

de expressão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na<br />

mesma. Assim amiude nós encontramos<br />

na bibliografia leiteira as denominacões<br />

de<br />

.<br />

grau, número, índice, etc, de ,acidez,<br />

aplicadas a conceitos distintos segun<strong>do</strong> os<br />

a utores, sem que possamos precisar com<br />

toda a certeza qual é a verdadeira.<br />

TE:CNICA OPERATóRIA<br />

Em um frasco de 250 ml pesam-se exatamente<br />

5-10 g de gordura, a qual foi colhida<br />

previamente da manteiga med iante fusão<br />

a 50-60QC, deixan<strong>do</strong>-·a decantar e filtran<strong>do</strong>--a<br />

através de um filtro sêco.<br />

'rau de acidez é o número de mililitros<br />

de álca.li 1 N, requeri<strong>do</strong>s para neutralizar<br />

os áci<strong>do</strong>s gr,axos livres em 100 g de<br />

gordura da manteiga.<br />

Cálculos.<br />

O número de mililitros de álcali, 1 N, (v)<br />

necessários para neutraliz·ar 1.00<br />

dura é:<br />

g de gor­<br />

P 100 .<br />

Fórmula a aplicar.<br />

V. 5,61<br />

índice (número) de acidez = --<br />

P<br />

3. ACIDEZ EXPRESSA EM ACIDO OLEICO.<br />

Definição<br />

Os mililitros de álcali, 0,1 N necessários<br />

para neutralizar 100 gramas de gordura<br />

são:<br />

V x<br />

V. 100<br />

x<br />

P 100<br />

P<br />

A acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico re­ Vejamos a quantas gramas de áci<strong>do</strong> aleipresenta<br />

a quantidade em gramas de ácico (P .M. = 282) equivale cada mililitro de<br />

<strong>do</strong>s graxos livres, expressos em áci<strong>do</strong> olei­ álcali 0,1 N.<br />

co, que contém 100 gramas de manteiga.<br />

1 0,1<br />

y<br />

1<br />

Y 0,0282<br />

282 1. 000<br />

100 . v<br />

x -<br />

Grau de acidez<br />

v x P<br />

Como :<br />

V<br />

100 . v 10.'.,1<br />

v _.<br />

-<br />

Grau de acidez =---=--<br />

- '<br />

10 P p<br />

Logo a acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />

Fórmula a aplicar.<br />

Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />

Equivalências.<br />

V. 0,0282 . 100<br />

P<br />

2,82 . V<br />

P<br />

2.82 . V<br />

P<br />

Fórmula a aplicar :<br />

10 . V<br />

Grau de acidez<br />

P<br />

O grau de acidez encontra-se na bibliografia<br />

e na aplicação prática também com<br />

as denominações de 1/ Anotação C .1." (Convenção<br />

internacional) e "Grau de Kottstorfer".<br />

Esta forma de expressão da ·acidez da<br />

gordura da manteiga foi a<strong>do</strong>tada pela Federação<br />

Internacional ,de Lacticínios em<br />

sua norma FIL:IDF 6:1959 e pela norma inglêsa<br />

B S I 769 :196l.<br />

2. - lNDICE OU NUMERO DE ACIDEZ.<br />

Definicão. -<br />

O índ'<br />

a comparação das fórmulas a aplicar para as diferentes formas de expressão da<br />

aCidez, deduzem-·se as seguintes equivalências :<br />

Grau de acidez = 1,782 X NC) de acidez = 3,546 x Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />

Nc,1 de acidez = 0,561 x Graú de acidez = 1,989 x Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico<br />

Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico = 0,282 x Grau de aôdez = 0,5.027 x NQ âe acidez<br />

Elaboramos a Tabela I com o fim de facilit.ar êstes cálculos.<br />

RESULTADOS OBTI DOS EM<br />

Grau de acidez<br />

= 0,70 -1 ,24%<br />

INVESTIGAÇÓES REALIZADAS.<br />

Número de acidez<br />

= OAO - 0,70%<br />

1. - Durante um ano determinou-se dia­ 2. - Determinou-se a acidez das amosriamente<br />

CI acidez de manteiga de creme tras depois de um armazenamento durante<br />

<strong>do</strong>ce de fabricação recente. Os val ores li­ 6 mêses em câmara fria a - 20QC não se<br />

mites obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das análises aprecian<strong>do</strong> qualquer aumento sig ificativo<br />

de mais de 1.000 amostras foram os se­ da acidez primitiva.<br />

guintes :<br />

3. - Foram feit.as provas com vários lo­<br />

Acidez expressa em áci<strong>do</strong> oleico = tes de amostras manti<strong>do</strong>s em diferentes<br />

ice ou número de ·acidez é o nú-<br />

= 0,20 - 0,35% tem peraturas <strong>do</strong> meio ambiente para de-<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org<br />

Cálculo.


Página 4 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />

terminar a capacidade de conservação da<br />

manteiga. Tomou-se como limite de ·acidez<br />

2% expresso em áci<strong>do</strong> oleico (acidez máxima<br />

legal em Espanha). Os perío<strong>do</strong>s de<br />

tempo necessários para que as amostras<br />

alcançassem esta acidez foram os seguintes<br />

:<br />

Temperatura ambiente<br />

5 - 10QC<br />

10 - 15QC<br />

15 - 20QC<br />

20 - 25QC<br />

25 - 30QC<br />

Tempos<br />

4 - 5 mêses<br />

11<br />

3 - 4<br />

2 - 3<br />

1,5 - 2<br />

1 - 1,5<br />

Observou-se certa variacão entre as<br />

amostras de um mesmo lote; o qual se reflete<br />

nos limite assinala<strong>do</strong>s.<br />

4. - Paralelamente ao ensaio anterior estu<strong>do</strong>u-se<br />

a relacão entre a evolucão da acidez<br />

nas amostrás e o 'aparecim ento de gôsto<br />

de ranço nas mesmas. Não existiu uma<br />

relação clara e exata da acidez com o<br />

gôsto de ranço, mas os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />

nos trouxeram da<strong>do</strong>s de grande interêsse<br />

orienta<strong>do</strong>r. Apreciou-se um forte gôsto de<br />

ranço em tôdas as amostras com acid ez<br />

igual ou superior a 2% (expresso em áci<strong>do</strong><br />

oleico). Cerca de 90% das amostras com<br />

uma acidez superior a 1 % ,apresentaram um<br />

sabor defini<strong>do</strong> de ranco. Cerca de 80% das<br />

amostras com acidez iferior a 0,5% tinham<br />

um sabor aceitável.<br />

Acidez expressa<br />

em áci<strong>do</strong><br />

oleico<br />

:O ,2.0<br />

0,25<br />

0,30<br />

0,35<br />

0,40<br />

0,45<br />

0,50<br />

0,55<br />

0,60<br />

0,65<br />

'0./0<br />

0,75<br />

0,80<br />

:0,85<br />

0.90<br />

0,95<br />

1,00<br />

1,05<br />

1,10<br />

1.1 !)<br />

1,20<br />

1,25<br />

130<br />

1,35<br />

1 AO<br />

1,45<br />

1,50<br />

1,55<br />

1,60<br />

1,65<br />

1,70<br />

1,75<br />

1,80<br />

1,85<br />

1,90<br />

1,95<br />

2,00<br />

TABELA I<br />

Grau de<br />

·acidez<br />

0,709<br />

.0,886<br />

1,063<br />

1,240<br />

1,417<br />

1,594<br />

1,771<br />

1,948<br />

2,125<br />

2,302<br />

2.479<br />

2,656<br />

2,833<br />

3,010<br />

3,187<br />

3,364<br />

3,546<br />

3,723<br />

3,9.00<br />

4,077<br />

4,254<br />

4,432<br />

4,609<br />

4,786<br />

4,963<br />

5,140<br />

5,319<br />

5,496<br />

5,673<br />

5,850<br />

6,027<br />

6,204<br />

6,382<br />

6,559<br />

6,736<br />

6,913<br />

7,092<br />

I n ú s t r ia s R eu n i a s f a u n e s H tt o S.A.<br />

"Estamparia Juiz de Fora"<br />

Latas de to<strong>do</strong>s os tipos e para to<strong>do</strong>s os fins.<br />

Cartazes e artefatos de folha de flandres<br />

lVláquinas para fechamento de latas, Pestaneiras,<br />

carretilhas, placas, etc.<br />

Número de<br />

acidez<br />

Rna Francisco Valadares, 108 - Telef,ones, 1790 c 11.f 7 - Caixa Postal, 15<br />

End. Teleg. "IRFAN" - Juiz de Fora - E Minas<br />

0,397<br />

0,497<br />

0,596<br />

0,696<br />

0,795<br />

0,895<br />

0,994<br />

1,094<br />

1,193<br />

1,293<br />

1,392<br />

1,492<br />

1,591<br />

1,690<br />

1,79,0<br />

1,890<br />

1.989<br />

2,089<br />

2,188<br />

2,288<br />

2,387<br />

2,486<br />

2,585<br />

2,685<br />

2.784<br />

2,884<br />

2,983<br />

3,082<br />

3,182<br />

3,282<br />

3,381<br />

3,480<br />

3,580<br />

3,680<br />

3,779<br />

3,878<br />

3,978<br />

DANILAC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.<br />

Tipo CM - capo CI partir ele<br />

5000 l/h.<br />

3 finalidades: desnata, pa_<br />

droniza e clarifica.<br />

Compressor de 1 ou 2 estágios.<br />

Capac.: 10 000 a 500 000 I


A<br />

TRITURADOR DE MAR­<br />

TELOS OSCILANTES<br />

PRODUÇÃO em Kg/hora:<br />

Milho cl palha e sabugo 1.800<br />

Milho em grõo • • • • • • • . 2.400<br />

fÔRÇA NECESSÁRIA 3 a 4 HPE<br />

R. P. M . . . . . . . .. .... .. 1.800<br />

B DEBULHADOR<br />

DE MILHO<br />

Ventila e Classifica<br />

c DESFIBRADEIRA<br />

Para Cana e<br />

Forragens Verdes<br />

D<br />

PRODUCÃO . . . ... .. 600 Kg/hora PRODUÇÃO: 1.200 03.200 Kgjhora<br />

fÔRCA . NECESSÁRIA • • • • • • 6 HP fÔRCA NECESSÁRIA • • 3 o 7 HP<br />

DESTRITU<br />

Desintegra e Mistura<br />

PRODUÇÃO em Kgjhora:<br />

Can • • • • . • • • • a • • ••••• 2.500<br />

Raizes e Tubérculos • • •• 1.800<br />

Milho . ... . . . .. . 150 a 800<br />

R.P.M fÔRÇA NECESSÁRIA 7,5 a 10 HP<br />

. . . . . . . • . . . . . . . . . . 380 . R.P.M......... . . . . . . . . 1.800<br />

===<br />

== = <br />

DEPARTAMENTO AGRíCOLA<br />

Rio: Campo de S. Cristóvõo1 290 Emprêsa 100 % nacional, há mais<br />

de meio século a serviço <strong>do</strong> país.<br />

ÉSCRITÓRIO DE VENDAS EM,' JUIZ 'tJ{\oRA: Ru<br />

.<br />

HaiteIU,: 603 a<br />

3.° a. 'saia 301<br />

Revista <strong>do</strong> IlCT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 7<br />

Papel Epidemiológico <strong>do</strong> <strong>Leite</strong><br />

Dr. E. Zapatero Vil/alonga<br />

Prof. Adjunto de Higiene e<br />

Microbiologia da Faculdade<br />

de Medicina de Val/a<strong>do</strong>lid.<br />

t bem sabi<strong>do</strong> de to<strong>do</strong>s que o leite constitui<br />

o alimento mais completo da dietética<br />

humana, sen<strong>do</strong> também conheci<strong>do</strong> <strong>do</strong> vulgo,<br />

que concede ao aprecía<strong>do</strong> produto <strong>do</strong><br />

úbere das vacas, o valor de medicamento e<br />

de preventivo em muitas enfermidades, corresponden<strong>do</strong><br />

nêste cas-o, como em muitos<br />

outros, a mais estrita realidade científica<br />

com a fina intuição popular.<br />

Sabemos hoje que o leite possui muitos<br />

componentes vali-osos entre os quais proteínas<br />

de cilta qualidade e riboflavina, mas<br />

se destaca por conter cálcio em abundância<br />

em forma fàdlmente assimilável. Os herbívoros<br />

obtêm o cálcio <strong>do</strong>s vegetais que<br />

ingerem; os animais carnívoros obtem-no<br />

principalmente <strong>do</strong>s ossos de suas vítimas.<br />

Como o homem excepcionalmente consome<br />

vegetais suficientes para satisfazer suas necessidades<br />

de cálcio e não ,aproveita os ossos<br />

de animais, torna-se dificil obter dêste<br />

elemento a ração diária aconselhável sem<br />

valer-se <strong>do</strong> leite ou seus deriva<strong>do</strong>s.<br />

Quan<strong>do</strong> se rem em ora acêrca da história<br />

da ciência da alimentação, dá-se conta em<br />

seguida de que nenhum alimento como êste<br />

mereceu a atenção de higienistas, fisiólogos<br />

e especialistas em nutrição. As investigações<br />

acêrca da composição e caracteres<br />

físico-químicos dêste 'alimento, assim como<br />

sôbre seu poder nutritivo, chegaram a<br />

ser numerosíssimas a tal ponto que pouco<br />

ou nada será o que hoje em dia não conhecemos<br />

a respeito de tôdas estas questões.<br />

A robustez e longevidade <strong>do</strong>s habitantes<br />

de um país está em estreita e d,ireta relação<br />

com o consumo de leite que fazem e com<br />

uma sensível baixa no índice de mortalidade<br />

infantil; quer dizer com um aumento <strong>do</strong>s<br />

índices de civilizacão e nível de vida.<br />

Por outra parte, ' constitui o alimento único<br />

<strong>do</strong> recem-nasci<strong>do</strong> priva<strong>do</strong> muitas vezes da<br />

lactação materna, é alimento de escôlha<br />

para a infância e torna a ser alimento recom<br />

enda<strong>do</strong> especialmente para a velhice.<br />

Além disso não se deve esquecer que o leite<br />

constituí a base de to<strong>do</strong> o regimen dietético<br />

impôsto a enfermos e convalescentes.<br />

De to<strong>do</strong>s êstes pontos deduz-se fàcilmente<br />

a importância não só ,higiênica e dietética<br />

<strong>do</strong> leite mas também sua extraordinária<br />

importância social.<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

Da<strong>do</strong>, pois, que o consumo de leite aumenta<br />

dia a dia com o progresso social e<br />

a elevação <strong>do</strong> nível de vrda, impõe-se fazer<br />

um estu<strong>do</strong> a respeito de sua importância<br />

como possível transmissor de enfermidades<br />

para passar depois a fixar as normas<br />

que devem seguir-se para evitar êste perigo<br />

epidemiológico e chegar a um contrôle<br />

eficaz <strong>do</strong> mes mo.<br />

O leite em si, quan<strong>do</strong> circula nos condutos<br />

galactóforos <strong>do</strong> animal produtor, é estéril,<br />

mas ao entrar em conta<strong>do</strong> com o<br />

úbere começam as possibilidades de contaminação<br />

que não cessarão até chegar ao<br />

consumi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> alimento.<br />

O úbere <strong>do</strong> animal pode ser já ocasião<br />

de contaminação por apresentar lesões inflamatórias,<br />

isto é, mastites que podem ser<br />

produzidas por diversos germes, como logo<br />

comentaremos.<br />

Seguem os perigos de contaminação no<br />

ato da ordenha, em más condições higiênicas,<br />

em locais inadequa<strong>do</strong>s ou quan<strong>do</strong> a<br />

operação é realizada por porta<strong>do</strong>res de<br />

germes patógenos, sobretu<strong>do</strong> de enfermidades<br />

intestinais.<br />

Pode o leite contaminar-se igualmente<br />

pela chegada de substâncias excrementícias<br />

incorporadas à poeira e ao ar ou então<br />

disseminadas pelos movimentos da cauda<br />

<strong>do</strong> animal.<br />

Também podem chegar germes patógenos<br />

ao leite por seu transvase em recipient-es sujos,<br />

e quan<strong>do</strong> depois da ordenha não é<br />

submeti<strong>do</strong> a um resfriamento rápi<strong>do</strong>, a<br />

1.Q9C ou menos de temperatura, já que êste<br />

resfri·amento imediato evita 'a multiplicação<br />

<strong>do</strong>s germes ocasionalmente chega<strong>do</strong>s ao<br />

leite no momento da ordenha.<br />

Por último, a adição de substâncias químicas<br />

com o fim de dissimular deficiências<br />

físico-químicas <strong>do</strong> produto e também a comum<br />

e bem conhecida adição de água para<br />

aumentar o volume e, portanto, o "rendimento<br />

comercial", são riscos que aparecem<br />

no momento de considerar as possibi·<br />

lidades de chegada de microorganismos ao<br />

leite.<br />

Também os ratos podem fazer chegar ao<br />

leite diversos germes patógenos e produzir<br />

assim a disseminação de algumas enfermidades<br />

como certas salmoneloses e a chamada<br />

febre de Haverhill, ocasionada pelo<br />

Streptobacil/us moniliformis. De fato, conhecem-se<br />

casos em que foram encontradas<br />

as tampas das garraf.as de leite roidas por<br />

ratos no afan de chegar até o alimento.<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Pág.8 MARÇO-ABRil DE 1968 RevistCl <strong>do</strong> IleT<br />

Por último, a ing estão pelos ruminantes<br />

de uma planta, variedade de "Solidago" ou<br />

de Serpentária que produz a eliminação<br />

pelo leite de uma substância chamada "tre,rnetol",<br />

a qUClI é tóxicCl para o homem, produzin<strong>do</strong><br />

nele a enfermidade denominada<br />

":remedeira", que em ocasiões tem produ­<br />

Zi<strong>do</strong> num erosas mortes nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />

Por to<strong>do</strong>s êstes mecanismos cheg a ao leite<br />

multidão de ç:Jermes cujo número variCl<br />

com ClS circunstâncias de obtencão e conserva<br />

ção entre centenCls e milhCles de bactériCls<br />

por centímetro cúbico.<br />

Assim, por exemplo, um leite que recém<br />

ordenhCl<strong>do</strong> contém 6.500 germes por ml, o<br />

dividimos em duas partes, uma delCls CI<br />

mClntemos a 6','C de temperatura e a outrCl<br />

CI 22"'C. "a primeira porção, no fim de oi-<br />

1'0 horas, esta cifra terá ,aumenta<strong>do</strong> até<br />

12,000 germes por ml e às 24 horas conterá<br />

87.000. A segunda porção que temos manti<strong>do</strong><br />

à temperatura de 22\1(' verá aumentadCl<br />

a qUClntidade de germes, em perío<strong>do</strong>s de<br />

I'empo ig uais, a 310.000 e 11 milhões de<br />

germes por ml respectivamente.<br />

O número de colibacilos conti<strong>do</strong>s no lei-<br />

1-e Clum entCl 10.:000 vêzes em sete horas<br />

quan<strong>do</strong> o leite se encontra numCl tempera <br />

tura de 22'-'C.<br />

De tu<strong>do</strong> isto se deduz a necessidade de<br />

um resfriClmento imediato à ordenha.<br />

o Êstes germes pode,, : ser saprofitas ou patog<br />

enos. Entre os primeiros há, os acidificClntes,<br />

co .<br />

cocus lacfls, alcClllnlzClntes como o B. lactis<br />

al/wligenes, gasógenos fermenta<strong>do</strong>res da<br />

lactose com produção de áci<strong>do</strong> e gás co­<br />

IO os bacilos coliform es, inertes e proteolíhcos<br />

(fermentos lácticos).<br />

Os .<br />

lo leite são vários como os bacilos tuberculosos<br />

humano e bovino especialmente<br />

êste último. Os estreptococs, as BrucellCls<br />

abortus e melitensis, o bacilo diftérico o bacilo<br />

tífico e outras salmonelas, e algns virus,<br />

como o da febre aftosa e o da poliomielite.<br />

Êstes germes patóg enos podem chegar<br />

ao homem por meio da ing estão de leite<br />

cru, ou o qu é menos frequente pelo consumo<br />

de deriva<strong>do</strong>s lácteos como o queijo,<br />

os sorvetes ou a manteiga.<br />

As enfermidades que podem ocasionar no<br />

homem o consumo de leite cru ou de seus<br />

deriva<strong>do</strong>s, podem ser divididas em três<br />

grandes grupos:<br />

1. Enfermidades de que padece o animal<br />

produtor e transmissíveis ao homem pelo<br />

leite.<br />

2. Enfermidade:.; produzidas por germes<br />

incorporaos ao leite por meio de um poria<br />

lele<br />

.<br />

durante sua ordenha ou nas fases postenores<br />

de sua conservacão e distribuicão o<br />

até sua chegada ao conumi<strong>do</strong>r.<br />

3. Afecções produzidas põr alguma alterClção<br />

espontânea ou artificial das propriedades<br />

físico-químicas <strong>do</strong> produto lácteo.<br />

Entre as <strong>do</strong> primeiro grupo, isto é, aque­<br />

ICls de que padece comumente o animal<br />

prdutor e o homem, são três as que primeiro<br />

acodem à nossa memôria por sua<br />

frequência: mastite, tuberculose e brucelo­<br />

Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRi!. DE 1968 P6g.9<br />

Uma epidemia de anginas de orig em ládica<br />

ocorrida em Chicago produziu mClis<br />

de 100.000 casos e outrCl apresentClda em<br />

Galesville (Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s) ocasionou mais<br />

de 3.250.<br />

No que se refere aos casos de escarlat;nCl<br />

atribui<strong>do</strong>s ao leite nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s,<br />

somente em 1936 -37 ocorreram 23 epidemias<br />

desta enfermidade ; também na AlemanhCl<br />

cita m-se casos como os que s e produziram<br />

em Peenberg, que afetaram a 45 0 pessoas<br />

e ocasionaram 8 mortes.<br />

<strong>do</strong> leite, apresentCl-se a iuberculose em<br />

10% das vacas.<br />

Embora<br />

<strong>do</strong>r<br />

seja<br />

sadiO<br />

o leite<br />

ou<br />

de<br />

enfêrmo<br />

cabra o<br />

que<br />

veículo<br />

manipule o<br />

mClis importante parCl CI transmissão da febre<br />

ondulante ou de Malta, é indubitável<br />

que tanto a Brucella abortus como a B. me­<br />

Iitensis podem produzir esterilidade e abortos<br />

nas vacas, e que portanto o leite dêstes<br />

animais pode ser o vetor na febre ondulante<br />

no homem.<br />

.<br />

se, lembradas com ClS três iniciais M. T. B .<br />

As mastites da vaca, cabra e ovelha são<br />

enfermidades muito pouco aparatosas mas<br />

latentes e pertinazes que, além de proporcionar<br />

um risco para a saúde <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res<br />

de leite, levam consigo graves perdas<br />

econômicas, já que o leite é produzi<strong>do</strong><br />

em muito menor quantidade e com uma<br />

notório baixa de sua qualidade no ga<strong>do</strong><br />

afeta<strong>do</strong> por esta enfermidade. Estas afecções<br />

têm se espalha<strong>do</strong> por to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong><br />

e há autores que assinala m que cêrca de<br />

50% das fêmeas leiteiras sofrem destas enfermidades.<br />

As mastites da vaca podem ter uma origem<br />

estafilocócica, infectan<strong>do</strong> o leite uma<br />

grClnde quantidade de estafilocócos produtores<br />

.<br />

ocasIOna síndromes gastroentéricos de um<br />

grade Clprato clínico, com um perío<strong>do</strong><br />

de IncubaçClo de umas poucas horas e cu jo<br />

curso é ig ualmente breve.<br />

Quanto às mastites estreptocócicas podem<br />

ser produzidCls por diferentes variedCldes<br />

de estreptq.c;ócos, entre outros pelos<br />

Streptococcus Clgalactiae, disgalactiae, pyogenes,<br />

zooepidemicus e equisimilis.<br />

Êstes estreptocócos podem produzir verdadeiras<br />

epidemias de anginas, das quais é<br />

faosa CI ocorrida em Portland (Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s) em 1922, onde foi observada esta<br />

epidemia em crianças e adultos e atacou<br />

a 1.400 pessoas que consumiam leite procedente<br />

de uma granja leiteira infectClda <strong>do</strong>s<br />

qUClis a<strong>do</strong>eceram em uma semana 487<br />

.<br />

de uma enterotoxina termoestável, que<br />

mo os s tafilococos e o Strepto­<br />

germes qu e podem ser veicula<strong>do</strong>s pe­<br />

' haven<strong>do</strong><br />

166 gravemente ataca<strong>do</strong>s, prod ' Para finalizar êste primeiro grupo de<br />

enfermidades, mencionaremos a febre afto­<br />

t preciso levar em conta que para a trans' sa, <strong>do</strong>ença produzida por um v'<br />

uzin­<br />

missão das anginas estreptocócicas não é muito menor importância sanitária 8, in­<br />

preciso que o leite saia <strong>do</strong> úbere contamiclusive, econômica, qu e as três mencionana<strong>do</strong><br />

pelo estreptocóco, mas que êste posdas anteriormente.<br />

sa chegar ao mesmo pelas mãos <strong>do</strong> orde­ Outros germes podem chegar ao leite<br />

nha<strong>do</strong>r ou de qualquer <strong>do</strong>s que manipulam por manipulação de porta<strong>do</strong>res, sãos ou<br />

o leite nas diferentes fases <strong>do</strong> comércio <strong>do</strong> enfermos, de diversos microorganismos. As­<br />

mesmo.<br />

sim por exemplo, são num erosos os <strong>do</strong>­<br />

Não há dúvida, hoje em dia, de que o cumentos epidemiológicos que demonstram<br />

leite tem um importantíssimo papel na trans­ o aparecim ento da febre tifoide, pelo conmissão<br />

da tuberculose, seja por enfermidade sumo de leite contamina<strong>do</strong> por porta<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong>s Clnimais produtores ou pela chegada a de germes ou também pelo uso de recipien­<br />

êste alimento de germes procedentes de tes contaminCl<strong>do</strong>s. O maior número de epi­<br />

um elimina<strong>do</strong>r de bacilos. As vacas podem demias dêste tipo foi registra<strong>do</strong> nos Esta­<br />

sofrer mastite tuberculosa, em cujo caso é <strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, em Washington, sen<strong>do</strong> que<br />

inegável a facilidade de conta minação <strong>do</strong> 10% <strong>do</strong>s casos de febre tifoide produzi<strong>do</strong>s<br />

leite, mas embora o animal sofra outra for­ de 190 7 a 1910 o foram pelo leite. Tamma<br />

da afecção, por exemplo, uma tuberpouco é raro registrar epidemias na Aleculose<br />

pulmonar ou uterina, pode o bacilo nlClnha e InglatelTa, e ao contrário não se<br />

de I


Pág. 10 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />

Fábrica e reforlDa de Máquinas para<br />

inoxidável<br />

necessária a presença nêles de germes de remos aquelas enfermidades produzidas por<br />

sjgnificação patógena específica. Além uma alteração espontânea ou artificial das<br />

disso, êstes transtornos podem apresentar, propriedades físico-químicas <strong>do</strong> leite. Por<br />

tanto no adulto como na criança, um qua­ subtração de alguns <strong>do</strong>s seus elementos<br />

dro tão agu<strong>do</strong> e intenso que fàcilmente nutritivos, por 'adição de água (procedente<br />

leva ao diagnóstico de "intoxicação pelo muitas vêzes d e poços contamina<strong>do</strong>s), por<br />

leite" tão frequente nos mêses de calor e<br />

que, ôs vêzes, faz pensar na adição de su­<br />

adição de produtos químicos, adiciona<strong>do</strong>s<br />

com o fim de conservá-lo ou de mascarar<br />

Bat,edeiras de aco ,"<br />

bstâncias tóxicas no alimento, quan<strong>do</strong> na as alterações espontâneas. Observou-se<br />

r' também que o leite produzi<strong>do</strong> em certos<br />

ealidade tu<strong>do</strong> é de causa microbiana. Digamos,<br />

de passagem, que a adulteração esta<strong>do</strong>s fisiológicos das vacas sofre alte­<br />

por adição de substâncias toxicas capazes rações que determinam modificações da<br />

de determinar êstes quadros é uma coisa saúde. Assim ocorre no leite de vacas no<br />

excepcional.<br />

A adulteração que com mais ireqüência<br />

cio, no das prenhas e no das recém-paridas;<br />

tais leites produzem cólicas, di'arréias<br />

leva ao leite germes extranhos é a ,agua­ e outras alterações digestivas.<br />

gem, prática que está longe de ser inofensiva<br />

como se acredita. Nos casos que acabamos<br />

de referir, a análise química da<br />

amostr'a que deu lugar à "intoxicação" não<br />

dá resulta<strong>do</strong> algum, mas o bacteriologista<br />

descobre a existência de vários milhões de<br />

germes por mie várias dezenas de milhares<br />

de colibaci los. Mesmo quan<strong>do</strong> no caso<br />

<strong>do</strong> adulto estas gastroent-eri<br />

tumam ser leves, nem por isso deixam de<br />

ser importantes, posto que as lesões da mucosa<br />

digestiva que provocam, facilitam a<br />

passagem atr'avés dela de germes patógenos<br />

e atuam, por conseguinte, como causa<br />

determinante de infecções de origem intestinal.<br />

Também pode ser o leite o mecanIsmo<br />

desencadea<strong>do</strong>r de epidemias de poliomielites,<br />

haven<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> Levaditi o virus<br />

nele e corroboran<strong>do</strong> 'as'sim as afirmações<br />

Também é interessante assinalar a possível<br />

transmissão de enfermidades infecciosas<br />

pelos produtos alimentícios deriva<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> leite : queijo, manteiga e sorvetes.<br />

Na manteiga podem encontrar-se bacilos<br />

tuberculosos, já que embora alguns vão ao<br />

fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> recipiente que contém o leite, outros<br />

se encontram nos glóbulos de gordura<br />

da superfície -e, portanto, no creme que<br />

vai servir para a elaboração da manteiga.<br />

Este alimento pode desencadear epidemias<br />

de febre tifoide e igualmente veicular o<br />

virus da poliomielite.<br />

Nos queijos frescos podem encontrar-se<br />

Salmonellas e Brucellas e mesmo êstes últimos<br />

são capazes de resistir a pequenos<br />

graus de acidez.<br />

Finalmente, nos sorvetes podem encontrar-se<br />

bacilos tíficos e outras Salmonellas.<br />

tes 'agudas cos­<br />

de Aycock e Leake.<br />

Tôd as estas considerações epidemiológi­<br />

Por último acrescentaremos que o leite cas nos servem para fixar a importância<br />

pode ser o veículo transmissor de outras que hoje em dia tem o contrôle sanitário<br />

enfermidades tais como a dis' <strong>do</strong> leite desde ,as primeiras fases de sua<br />

enteria bacilar,<br />

a hepatite infecciosa, ,a febre Q, as­ produção e o fornecimento à população de<br />

sim como t' um leite são, com suas propriedades nu­<br />

ambém ocasionar epidemias de<br />

cólera.<br />

tri tivas íntegras e livre de bactérias pató­<br />

Num terceiro e último grupo consignagenas e da maior parte das saprófitas.<br />

Lacticínios<br />

e de madeira.<br />

Cravadeiras .... Depósitos Tanques - etc.<br />

FÁBRICA:<br />

Avenida <strong>do</strong>s Andradas, 1015 --<br />

JUIZ DE FORA - Minas Gerais<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

Fone<br />

5553<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Pág. 12 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILeT<br />

. Se V. S. prerisa de hnpressos, tais como:<br />

Livros,<br />

Jornais,<br />

Revistas,<br />

Clichês,<br />

Convites de Casalnento e Formatura,<br />

Santinhos de Primeira Comunhão,<br />

Serviços de Encadernação,<br />

Em suma, qualquer trabalho tipográfico.<br />

,<br />

Visite ti Tipografia LAR CATOLICO!<br />

ONDE É IMPUESSA ESTA TIEVISTA<br />

TÉCNICA! RAPIDEZ! EFICIÊNCIA! PERFEIÇÃO<br />

Rua Halfeld, 1179 Caixa postal 73 ---:.!. JUIZ DE FORA<br />

1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIlIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII111111ll!111111111111111111111111111111111111111111111111111111I1111<br />

':0;::0;::.;':0;-:0; :0: :0: :0: :0; :0::.:-:0::0; :.; :0; :., ;0; ,.; ,o; ,.;., .... , .•• ,.,. :0: :.; :.: :.; :.; :.; :.; :.; :.; :.; .. .. .. .. .. . .. .. .. .. . . ... ......... '.: ' . . .. . ; •<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

CASA BADAUCO INDÚSIRlA & cMfRCU LnA.<br />

INSTALAçõES FRIGORÍFICAS,<br />

CÂMARAS,<br />

SORVETEIRAS,<br />

BALCõES FRIGORíFICOS,<br />

GELADEIRAS PARA AÇOUGUES,<br />

MÁQUINAS PARA CAFÉ<br />

ESTUFAS PARA PASTEIS,<br />

VITRINAS,<br />

BALANÇAS A UTOMÁ TICAS,<br />

<br />

<br />

INSCRIÇÃO N. 1245/4900<br />

<br />

CORT.A.DORES DE FRIOS.<br />

riBB):'HIADORES DE LEITE.<br />

<br />

AVE!-EDA GETúLIO VARGAS, 367<br />

<br />

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS<br />

<br />

..<br />

TELEFONE, 1620<br />

** • • • M ••• •• . • •••• ·**.*****§******A <br />

Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 13<br />

Como<br />

Dr. L. P. Jordão<br />

Méd.-vet.<br />

o leite<br />

Os mamíferos são assim denomina<strong>do</strong>s<br />

porque as fêmeas secretam leite por suas<br />

glâ ndulas mamárias para alimenta ção de<br />

seus filhos. Um dêsses mamíferos, a vaca<br />

eiteira, foi selecionada, há muitos anos<br />

para produzir leite, não só para seu filho,<br />

mas para o consumo de outros animais,<br />

especialmente o homem.<br />

A vaca tornou-se uma espécie de "a ma<br />

da espécie humana". Anualmente, as vacas<br />

de um país, os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América<br />

<strong>do</strong> .Norte, produzem leite em quantidade<br />

suficiente para formar um rio de 12 m<br />

de largura, 9- m de profundidade e, aproximadamente,<br />

7411 km de comprimento.<br />

Se to<strong>do</strong> êsse leite fôsse pôsto em frascos,<br />

la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong>, êsses recipientes dariam a<br />

volta ao mun<strong>do</strong> 121 vêzes.<br />

MILHõES DE PEQUENINAS<br />

IlFABRICAS DE LEITE"<br />

Saben<strong>do</strong> que êsse grande volume de leite<br />

é produzi<strong>do</strong> por células microscópicas, não<br />

se poderia deixar de ficar maravilha<strong>do</strong><br />

com a verdadeira fábrica de leite que é o<br />

úbere. Durante o perío<strong>do</strong> de dez meses,<br />

ininterruptamente, essa notável estrutura<br />

freqüentemente produz mais <strong>do</strong> que dez vêzes<br />

o pêso <strong>do</strong> corpo da vaca.<br />

Entretanto, vejamos, em linhas gerais, como<br />

o leite é elabora<strong>do</strong>.<br />

Na vaca, quatro glândulas mamárias separadas<br />

se juntam para formar o úbere.<br />

Conhecêmo-Ias pelo nome de "qua rtos".<br />

Devi<strong>do</strong> à existência de uma delgada membrana<br />

que envolve cada um <strong>do</strong>s quartos,<br />

não há possibilidade de o leite passar de<br />

uma glândula para outra. Além disso, cada<br />

compa rtimento mamário é drena<strong>do</strong> . por seu<br />

próprio têto.<br />

Se pudéssemos penetrar dentro <strong>do</strong> úbere,<br />

pela têta, encontraríamos primeiramente um<br />

pequeno reservatório, a cisterna da têta,<br />

com capacidade para 28 a 42,5 9 de leite.<br />

Um curto canal com 0,63 cm de com primento<br />

serve de portal dessa cisterna.<br />

Mais para o interior encontraríamos uma<br />

<strong>do</strong>bra de teci<strong>do</strong>, na junção da têta com o<br />

quarto, antes de atingir a cisterna da glândula.<br />

Esta se acha na base <strong>do</strong> quarto, com<br />

capacidade para OA7 I de leite. No interior<br />

dessa espaçosa cisterna, encontram-se pe-<br />

e elabora<strong>do</strong><br />

queninas grutas ou tubos que penetram na<br />

mama.<br />

TAL COMO NUMA ARVORE<br />

Cada canal ou dueto pode ser compara­<br />

<strong>do</strong> a uma árvore, com seus troncos e ra­<br />

mos. Seguin<strong>do</strong> um dêsses duetos até o fim<br />

vamos encontrar um agrupamento. de célu <br />

las ela bora<strong>do</strong>ras de leite, forman<strong>do</strong> um pe­<br />

queno bulbo. Cada um dêsses milhões de<br />

grupos de células, existentes no úbere, cons­<br />

titui o que se chama um alvéolo.<br />

As numerosas células existentes no inte­<br />

rior de cada alvéolo em forma de cacho de<br />

uvas fabricam o leite continuamente. Cer­<br />

tos elementos químicos, como a água, pas­<br />

sam através das células alveolares sem<br />

qualquer alteração, notan<strong>do</strong>-se que o leite<br />

tem norm almente 87% de água. Outras<br />

substâncias são formadas na célula, medi­<br />

ante modificação química da matéria pri­<br />

ma recebida <strong>do</strong> sangue.<br />

Os <strong>do</strong>is principais ingredientes que sofrem<br />

alteracão nas células fabrica ntes de<br />

leite são o' '<br />

s amino-áci<strong>do</strong>s (materiais que<br />

compõem a proteína) e o acúcar <strong>do</strong> sangue<br />

(a glicose).<br />

A caseína láctea (proteína) é formada<br />

de aminoáci<strong>do</strong>s. Ela se transforma no coalho<br />

que comemos na forma de requeijão.<br />

A laetose, ou açúca r <strong>do</strong> leite, é menos <strong>do</strong>ce<br />

que o açúcar comum ou de mesa.<br />

O leite é secreta<strong>do</strong> em uma pequena<br />

cisterna ou lume, no centro <strong>do</strong> alvéolo. Embora<br />

algum leite possa ficar acumula<strong>do</strong> no<br />

pequeno reservatório da glâ ndula, na base<br />

<strong>do</strong> úbere, a maior parte é armazenada nos<br />

lumes, até o momento da ordenha. Somente<br />

o leite que se coleta nas cisternas da têta<br />

e da ÇJlândula pode ser tira<strong>do</strong> da vaca<br />

sem a cooperação desta.<br />

DESCIDA DO LEITE<br />

Ao processar-se a ordenha, nota-se que<br />

a massagem <strong>do</strong> úbere por alguns segun<strong>do</strong>s<br />

faz que as têtas fiquem rà pidamente dilatadas<br />

pelo leite. Isto constitui a descida.<br />

A maior parte <strong>do</strong> leite é armazenada nos<br />

milhões de pequeninas cisternas <strong>do</strong>s alvéolos.<br />

Sem auxílio <strong>do</strong> hormônio da descida,<br />

a oxitocina, o leite não poderia ser colhi<strong>do</strong>.<br />

A oxitocina é uma substância liberada<br />

pela glândula pituitária (ou hipófise) situada<br />

na base <strong>do</strong> cérebro. Quan<strong>do</strong> o úbere é<br />

lava<strong>do</strong> com água quente e submeti<strong>do</strong> a<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Pág. 14 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />

l1!assagem, êsse hormônio penetra na corrente<br />

sangüínea e se encaminha para o·<br />

úbere. A viagem da oxitocina no sangue<br />

demora somente cêrca de 30 segun<strong>do</strong>s.<br />

Chegada a oxitocina, produz-se a contração<br />

de um pequeno músculo que se encontra<br />

na borda exterior <strong>do</strong> alvéolo e o<br />

leite é lanca<strong>do</strong> no sistema de canais. Em<br />

conseqüência, uma pequena quantidade de<br />

leite de cada cacho de alvéolo flui para<br />

os tubos. Como os pequenos ductos se juntam<br />

para formar canais mais calibrosos,<br />

logo se forma um corte de leite em direção<br />

à cisterna da glândula. Dêsse ponto o<br />

leite pode ser retira<strong>do</strong> pela têta.<br />

.<br />

A ação da oxitocina demora aproximadamente<br />

sete minutos. Porta nto, a vaca precisa<br />

ser ordenhada em menos de sete minutos;<br />

caso contrário, os músculos que se<br />

acham em tôrno das células elabora<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong> leite se relaxam. Neste caso, parte <strong>do</strong><br />

leite permanece reti<strong>do</strong>, até a próxima ordenha.<br />

Há anos, os tira<strong>do</strong>res de leite sabem que<br />

a freqüência das ordenhas (três ou quatro<br />

em vez de duas) faz aumentar a quantidade<br />

que uma vaca pode proporcionar; porém,<br />

a grande maioria <strong>do</strong>s produtores a<strong>do</strong>ta<br />

duas ordenhas, verifican<strong>do</strong> que o leite<br />

obti<strong>do</strong> a mais não paga o trabalho correspondente<br />

às ordenhas extraordinárias.<br />

AÇÃO DO BEZERRO<br />

Quan<strong>do</strong> o bezerro mama, a descida <strong>do</strong><br />

leite é estimulada pelo calor e massagem<br />

de sua bôca. A bôca faz um vácuo ou succão<br />

que retira o leite da mama. O efeito<br />

é um tanto semelhante ao da sucção de<br />

um copo de líqui<strong>do</strong> por intermédio de um<br />

canudinho. Neste caso, a ação é obtida<br />

pela colocação da língua contra o céu da<br />

bôca. A pressão atmosférica força o líqui<strong>do</strong><br />

a subir pelo canudinho, a fim de<br />

igualar as pressões.<br />

Da mesma forma, quan<strong>do</strong> ordenhamos a<br />

vaca a máquina, criamos um vácuo na extremidade<br />

<strong>do</strong> têto e o leite é suga<strong>do</strong>. A<br />

pulsação ritmada da ordenhadeira libera<br />

periodica mente êsse vácuo, o que é necesário<br />

para não danificar os delica<strong>do</strong>s tecI<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> têto.<br />

\' . j: "H''::;':::;;:'':J:;;::<br />

Revista de orientaçã I) cinematográfica<br />

Quan<strong>do</strong> surgiram as primeiras ordenhadeiras,<br />

as vacas as repeliram porque não<br />

tinham o dispositivo de libera ção <strong>do</strong> vácuo.<br />

As máquinas primitivas era m extremamente<br />

incômodas para as vacas.<br />

A ORDENHA ADEQUADA<br />

Sabemos agora quão importante é uma<br />

boa ordenha. Naturalmente as vacas deverão<br />

ser manuseadas sempre com brandura.<br />

Isto é muito importante no momento<br />

da ordenha.<br />

I: de boa praxe ordenhar em primeiro<br />

lugar as novilhas, para evita r a exposição<br />

<strong>do</strong>s animais novos ao equipamento possivelmente<br />

contamina<strong>do</strong>. As vacas adultas<br />

sadias e de ordenha mais rá pida serão<br />

mungidas logo a seg uir. Depois serão as<br />

de ordenha mais lenta e, por último, as vacas<br />

com sinais de infecção mamária.<br />

A ordenhadeira mecâ nica nunca deverá<br />

ser mantida na vaca por mais tempo que o<br />

necessário. Muitas vacas podem ser adestradas<br />

para se conseguir uma ordenha rápida.<br />

Há vacas que se deixam ordenhar<br />

em menos de três minutos. Quan<strong>do</strong> o escoamento<br />

<strong>do</strong> leite cessa, o vácuo começa a<br />

atuar sôbre a extremidade da têta e, se<br />

a sucção continua, o têto pode ser prejudica<strong>do</strong>.<br />

Têtas lesadas são um convite à<br />

mastite.<br />

O processo de ordenha mais satisfatório<br />

implica na observação de várias etapas.<br />

Os especialistas da Universidade de<br />

Maryla nd recomendam o seg uinte:<br />

- limpar e realizar a massagem <strong>do</strong> úbere;<br />

- verifica r a existência de mastite media nte<br />

observação <strong>do</strong>s primeiros jactos de<br />

leite recolhi<strong>do</strong>s em uma caneca;<br />

- colocar os copos da ordenhadeira mecânica<br />

logo que ocorra a descida <strong>do</strong> leite;<br />

- realizar o esgotamento <strong>do</strong> úbere a máquina;<br />

- retirar os copos da ordenhadeira imediatamente<br />

após o esgotamento; e<br />

- lava r os copos das ordenhadeiras entre<br />

as ordenhas de uma vaca e outra.<br />

(Adapta<strong>do</strong> de Hoa rd's Dairyman 110 (22):<br />

1 350, 1965.) Revista <strong>do</strong>s Cria<strong>do</strong>res, nQ 445.<br />

:.;=.:;:::<br />

.;..: .. : .. :. i<br />

.<br />

<br />

::: Avulso: Cr$ 100 _ Ass. anual: Cr$ 1 000 - Caixa Postal 160 - Juiz de Fora - MG.<br />

.. :<br />

=: .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : ... : . .:..: .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .. : ... : .. : .. : .. : .. : .. : .. : .• :<br />

.<br />

.<br />

.. : .. :<br />

: .. .. : .. : :<br />

;<br />

Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRIL DE 1968<br />

COALHO CAVALINHO<br />

Certifica<strong>do</strong> de análise preVIa n.O<br />

8610 <strong>do</strong> INSTITUTO ADOLFO LUTZ<br />

determinação <strong>do</strong> poder coagulante<br />

<strong>do</strong> coalho: Nas <strong>do</strong>sagens realizadas<br />

verificou-se que 1 grama da amos­<br />

tra enviada para análise, coagula<br />

129.729 ml de leite em 40 minutos a<br />

35.0 C. CONCLUSÃO: produto de<br />

acôr<strong>do</strong> com as disposições legais<br />

em vigor.<br />

::: COÂLHO CAVALINHO rende 1:130.000!<br />

Mas, não custa mais caro por causa disso !<br />

',' Nossa política de vendas é firme:<br />

estamos manten<strong>do</strong> o mesmo preço desde março!<br />

* E agora, ao dólar de ünportação de NCr$ 2,71, fazemos<br />

melhor oferta:<br />

Preço por quilo, pagamento no pedi<strong>do</strong>, NCr$ 150,00<br />

mais 4 % de ipi.<br />

E, para caixa fechada de 25 Kg, BONIFICAÇÃO de<br />

NCr$ 250,00 !<br />

Acei tamos reservas por telegrama: HIPOGAMPO SP.<br />

HIPOCAMPO LTDA. - uma organização de eng. agrônomos.<br />

Rua Aurora, 94 - Fone: 37-8586 - São Paulo<br />

Em B. Horizonte: Sérgio Amorim Meyer - R. Paulo Afonso, 87<br />

Insc. 486126 c.a.c. 60398427 - Fone 2-8591<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

Pág. 15<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


DANILAC<br />

.li?<br />

I I 1 IL ...<br />

a limpeza de um lacticínio<br />

MAGNU<br />

Para pasteuriza<strong>do</strong>res, tanques de estocagem,<br />

latões, garrafas e equipamentos em geral.<br />

Na linha de Produtos MAGNUS se incluem<br />

ainda os destina<strong>do</strong>s ao trata m ento de salmoura,<br />

ág uas de caldeiras, aditivos ao óleo combustível,<br />

águas de refrigeração, etc.<br />

ASSISTÊNCIA TÉCNICA GRATUITA<br />

Fábrica de Produtos Lavex Para Indústrias S/A.<br />

Matriz: Av. Rio Branco, 138 - 8.° andar - Telefone. 32-8100<br />

Filiais e agentes nas principais praças <strong>do</strong> país .<br />

Escritório em Juiz de Fora: RlIa Santa Rita, 259 - Fone: 3937<br />

INDÚSTRIA E COMÉRCIO L TDA.<br />

Representante exclusivo <strong>do</strong> famoso coa:ho IIGlAD",<br />

líqui<strong>do</strong> e em pó, mundialmente preferi<strong>do</strong>.<br />

End. Telegráfico "DANALAC" - São Paulo.<br />

Rua Barão de Itapetininga, 221 - 10.0 andar - Tel. 32-0692 - Caixa Postal 4514<br />

Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRil DE 1968 Pág. 17<br />

BEBA MAIS LE I TE<br />

Cons,titui hábi,to na Alemanha, na Ingl,aterra<br />

e 'nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s a distribuicão<br />

de leite à-s crianças das escolas. Nes'<br />

ses, além <strong>do</strong> mais, compreende··se o valor<br />

alimentício que nêle se contém.<br />

Também no Brasil já se vai compreenden<strong>do</strong>,<br />

convin<strong>do</strong> acrescentar que a freqüente<br />

subnu tricão o torna ainda mais neces ..<br />

sário e próveitoso, no combat'e à miséria.<br />

Acontece, porém, que, como observa o técnico<br />

J. J. Carneiro Filho, autor de interessante<br />

artigo sôbre o assun'to, "os operários,<br />

as classe's pobres, com salários atuais apenas<br />

suficientes para 'O que consideram ;ndispensável,<br />

.<br />

dificilmente podem adqui,ir<br />

leite".<br />

Caberá então ressuscitar o velho e critica<strong>do</strong><br />

"beba mais leite"? Para responder a<br />

essa pergunta, cumpre consider,ar outros<br />

aspectos da realidade. O primeiro está 'no<br />

contraste entre a subn·utricão escolar e a<br />

superproduçã'O <strong>do</strong> lei,te. Foi' o que se denunciou<br />

na últi ma Semana <strong>do</strong> Lacticinista <strong>do</strong><br />

Instituto de Lacticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes.<br />

Igualmente se conhe,cem da<strong>do</strong>s sôbre<br />

o seu baixo consumo entre nós. O ponto<br />

está, por conseguinte, nã o em cercear a<br />

produtividade, mas em aumentar o consu ..<br />

mo, para 'incentivá-Ia ,na base <strong>do</strong> equilíbrio<br />

necessário. Isso <strong>do</strong> ponto de vista econôm ico.<br />

Do ângul'O educacional, que mais imo<br />

porta, trata-se <strong>do</strong> empenho em disseminar<br />

os benefícios <strong>do</strong> nobre alimento, a bem da<br />

população. Daí o recurso à dis,tribuição gratuita<br />

<strong>do</strong> leite a'Os<br />

.<br />

Foi o que se fêz com êxito, no Japão,<br />

onde se alcancou cons iderável acréscimo<br />

de produção, 'aument,an<strong>do</strong>-se o consumo,<br />

por ê'5se meio. Semelhantemete, na Nova<br />

Zelândia, que seÇJuin<strong>do</strong> o exem plo da Inglaterra<br />

conseguiu <strong>do</strong>brar o seu consum,<br />

depois que instituiu a distribuição <strong>do</strong> leite<br />

nas e'scola<br />

portante repercussão eaucO'tiva.<br />

Principalmente o caso ,<strong>do</strong> Japão, onde se<br />

chegou a criar e a generalizar o hábito de<br />

consumir o leite, demonstra a funcão <strong>do</strong><br />

poder que exerce a educação dietétia. E va­<br />

Ie a pena intensificá-Ia. A di,stribuicã o <strong>do</strong><br />

leite nas escolas "é um meio de amentar<br />

o consumo com grandes vantagens para a<br />

população infantil, corrigin<strong>do</strong> a insuficiência<br />

da nutrição no momento em que tem<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

sérias repercussões, na época em que é<br />

necessário favorecer o crescimento e criar<br />

resis,tência às <strong>do</strong>encas da infância" ' a,dverte<br />

o cita<strong>do</strong> articulita.<br />

Certo, o Brasil não oferece, no momento<br />

condições favoráveis aos resulta<strong>do</strong>s práti <br />

cos dêsse esfôrco educativo. Fal,ta<br />

meios para prcedermos, eficazmente, a<br />

essa distribuição. Pois será o caso de procurá-los.<br />

Pelo menos financeiramente, compensa<br />

a esfrei,ta col,aboração entre o govêrno,<br />

os produtores e os industriais. O primeiro<br />

cumprirá importante dever, enquanto os<br />

outros lucrarão, como já vimos, com 'Os 'estímulos<br />

daí resultantes. A dificuldade, de fato,<br />

são os meios. Mas os jogos de futebol<br />

p'Or<br />

letivas, bem podem destinar, para financiar<br />

a distribuição <strong>do</strong> lei,te<br />

nada porcentagem de suas rendas.<br />

o mais correrá por con'ta<br />

da propaganda. Poden<strong>do</strong> ·conta r com o leite<br />

para oferecer a'Os<br />

<strong>do</strong>s, as professôras vão dispor de base<br />

objetiva para os seus ensinamen'tos dietéticos.<br />

Convém ,acrescentar que são diversas 'JS<br />

aplicações <strong>do</strong> leite hoje em dia multi plicadas,<br />

em variadO's transformações industriais.<br />

No capítulo da propaganda, que produz<br />

os seus frutos educativos, sem suprimir os<br />

refrigerantes em festinhas e em outras ocasiões,<br />

podem as mestras criar o hábito de<br />

beber leite, conquistan<strong>do</strong>, assim, para o<br />

indústria e o comérci'O, ma s principalmente<br />

para a saúde pública, fu,tu ros consumi<strong>do</strong>·<br />

res.<br />

Insisti mos em que o principal está no bem<br />

que ês'se alim ento faz à criança em idade<br />

escolar. A êle se referem médicos, educa<strong>do</strong>res<br />

e dietistas. O próprio Sumo Pontífice<br />

já lhe fêz alusão, falan<strong>do</strong> aos participantes<br />

<strong>do</strong> congresso nacional de laticínios.<br />

Ii Uma feliz iniciativa que já produz os melhores<br />

resulta<strong>do</strong>s e promete expandi r-s e<br />

cada vez mais é a distribuicão racional de<br />

leite nas escolas. Merece sr mencionaçla,<br />

sej,a pela vantagem que traz à propaganda,<br />

seja pela 'saúde universal, que dela deve<br />

tirar grande benefício".<br />

Transcrito de 1/ Minas Gerais" de 5/8/67<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


METALORGICA BARRA DO PIRAI LTDA.<br />

FÁBRICA DE VASILHAME PARA LEITE<br />

Rua João Batista s/no - Fones 460 e 116<br />

Enderêço telegráfico : "MET AL ÚRG ICA"<br />

BARRA DO PIRAÍ - ESTADO DO RIO DE JANEIRG<br />

FABRICANTES DE CARROS-TANQUES, TANQUES DE RECEPÇÃO,<br />

ESTOCAGEM, ETC.<br />

Facilidades de pagarrlento : 50% com a encomenda<br />

50% financia<strong>do</strong>s em 12 meses.<br />

Latas inteiriças, Baldes comuns, Baldes para ordenha, Baldes com bico e gra­<br />

duação, Baldes gradua<strong>do</strong>s c'om bóia, Tanques de chapa estanha<strong>do</strong>, Tanques de<br />

.àÇO inoxidável, Tanques duplos para queijo em aço inoxidável. Depósitos pa­<br />

ra creme, Depósitos para manteiga, Fôrmas para queijos tip'O mineiro e pra­<br />

to. Liras. Res.friacl'Ol·es, pas'teurizaclores ; Reformas ele vasilhame em gerl .<br />

Revista <strong>do</strong> ILeT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 19<br />

Pesquisa da Indústria de Laticínios em Minas Gerais<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

A Indústria de Laticínios emergiu <strong>do</strong><br />

Ii Diagnóstico da Economia Mineira" - ora<br />

no prelo - como um <strong>do</strong>s setores em que o<br />

Esta<strong>do</strong> desfruta de vantagens comparativas,<br />

embora esteia, nos últimos anos, a<br />

perder importante parcela de seu merca<strong>do</strong><br />

para outras unidades federadas.<br />

Em linhas gerais, o "Diagnóstico" apontou<br />

as seguintes características <strong>do</strong> setor:<br />

a) elevada dispersão e reduzi<strong>do</strong> tamanho<br />

das unidades produtoras;<br />

b) funci onamento a baixos índices de produtividade;<br />

c) linha de produção pouco diversificada,<br />

não permitin<strong>do</strong> maior flexibilidade operacional.<br />

Queiio, manteiga, leite em pó<br />

e pasteuriza<strong>do</strong>, representa cêrca de 95%<br />

<strong>do</strong> valor total da produção mineira de<br />

laticínios;<br />

d) a produção de queiio e manteiga tem<br />

oscila<strong>do</strong> bastante com o correr <strong>do</strong>s anos<br />

e, a partir de 1958, tem tendi<strong>do</strong> a declinar,<br />

como conseqüência, principalmente,<br />

da concorrência acirrada das poderos<br />

as fábricas de leite em pó e <strong>do</strong> aumento<br />

<strong>do</strong> consumo de leite "in natura".<br />

Também a margarina vem se aproprian<strong>do</strong><br />

de vasta parcela <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> da<br />

manteiga;<br />

e) existe ponderável margem de capacidade<br />

ociosa : cêrca de 40%;<br />

f) é alta a responsividade <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res<br />

de leite, face aos estímulos da demanda<br />

acrescida;<br />

g) o merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s produtos tem como fator<br />

limitante o baixo poder aquisitivo da<br />

produção consumi<strong>do</strong>ra, refletin<strong>do</strong>-se nos<br />

eleva<strong>do</strong>s coeficientes de elasticidade­<br />

-renda para os laticínios : 0, 97, aproximadamente;<br />

h) o regime de merca<strong>do</strong> de produtos tende<br />

para o oligopólio;<br />

i) apesar das características negativas, o<br />

setor continua -i mportante no contexto<br />

nacional e no próprio Esta<strong>do</strong>.<br />

Por essas e outras razões, o BDMG sentiu-se<br />

com a responsabilidade de aprofundar<br />

êsse "Diagnóstico", partin<strong>do</strong> para pesquisas<br />

de campo, visan<strong>do</strong> posteriormente<br />

uma programação segura de desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> setor.<br />

O "Programa" terá como obietivo fUl}damental<br />

o suprimento de assistência técnica<br />

e financeira àquelas emprêsas identificadas<br />

como dinâmicas pela pesquisa.<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

2. A PESQUISA<br />

2.1 - A Amostra<br />

Considerou-se como universo o total das<br />

emprêsas inspecionadas pelo SIPAMA, complementa<strong>do</strong><br />

pelos da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Serviço de Estatística<br />

da Produção (emprêsas com produção<br />

superior a 200 t/ano). .<br />

Em resumo, seguiu-se a seÇJuinte meto<strong>do</strong>logia<br />

na determinação e dimensionamento<br />

da amostra :<br />

a) inicialmente, fêz-se o levantamento completo<br />

da produção de queiio e manteiga<br />

das emprêsas inspecionadas pelo<br />

SIPAMA no Esta<strong>do</strong>. NãQ se computaram<br />

as unidades de produção de leite em pó<br />

e pasteuriza<strong>do</strong>, pelas seguintes razões :<br />

as primeiras pela existência de reduzi<strong>do</strong><br />

número, poden<strong>do</strong> ser pesquisadas totalmente;<br />

as segundas por se dispor de<br />

um levantam·ento completo e atual <strong>do</strong><br />

ramo (trabalho realiza<strong>do</strong> pela MON­<br />

TOR, para as Cooperativas Centrais);<br />

b) tomou-se, posteriormente, aquêles municípios<br />

ou emprêsas com produção superior<br />

a 200 ton/ano;<br />

c) para facilitar a locomoção <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res<br />

tomou-se como orientacão os<br />

<strong>do</strong>is grandes eixos ro<strong>do</strong>viários dó Esta<strong>do</strong><br />

(B. Horizonte - São Paulo e B. Horizonte<br />

- Rio de Janeiro) e seus diversos<br />

entroncamentos 'com as ro<strong>do</strong>vias estaduais.<br />

Com isso, selecionou-se 7 regiões<br />

distintas, conform e discriminação<br />

adiante;<br />

d) além <strong>do</strong>s municípios e/ou emprêsas,<br />

grandes produtoras, foram incluídas no<br />

roteiro da pesquisa as fábricas situadas<br />

próximas àquelas ro<strong>do</strong>vias;<br />

e) também serão pesquisadas as unidades<br />

de menor dimensão, situadas no município<br />

seleciona<strong>do</strong>.<br />

Seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>log ia acima, determinou-se<br />

uma amostra com razoável grau de<br />

representatividade, comprovada emplricamente.<br />

Assim, no universo da produção de<br />

queiio e manteiga, a amostra representa<br />

cêrca de 66,7% e 79,8%, respectivamente.<br />

O levantamento de campo contará com<br />

a participação de técnicos em laticínios <strong>do</strong><br />

Instituto de Laticínios Cândi<strong>do</strong> Tostes, Banco<br />

de Desenvolvimento de Minas Gerais<br />

e/ou alunos da Faculdade de Ciências Econômicas<br />

da Universidade Federal de Minas<br />

Gerais. As equipes, provàvelmente, em n úmero<br />

de 5, serão formadas 'com <strong>do</strong>is elementos<br />

cada : um técnico em laticínios e<br />

um economista ou estudante de economia<br />

<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is últimos anos.<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Pág. 20 MARÇO-ABRil DE 1968<br />

OBRIGATÓRIA A COAGEM DE<br />

LEITE NAS FAZENDAS<br />

Quem já recebeu o nôvo regulamento<br />

das NORMAS HIGIÊNICO­<br />

SANITÁRIAS E TECNOLÓGICAS<br />

PARA LEITE E PRODUTOS LÁC­<br />

T . EOS, <strong>do</strong> Sipama, pode ler na págIna<br />

7, § 3.3:<br />

Será exigida a COAGEM DE LEI­<br />

TE, era coa<strong>do</strong>res metálicos inoxidáveis<br />

(aço inoxidável, alumínio, ferro<br />

estanha<strong>do</strong> OU PLÁSTICO) PROI­<br />

BINDO-SE O USO DE SIMPLES PA­<br />

NOS.<br />

Aproveite esta oportunidade para<br />

melhorar seu produto. O fiscal<br />

lhe dará to<strong>do</strong> o apoio.<br />

Muitos lacticinistas já compraram<br />

um filtro para cada fornece<strong>do</strong>r<br />

e descontaram NCr$ 7,00 <strong>do</strong> fornecimento,<br />

no fim <strong>do</strong> mês.<br />

O melhoramento <strong>do</strong> produto foi<br />

notável.<br />

Cada filtro e balde vêm acompanha<strong>do</strong>s<br />

das instruções de uso.<br />

BRASHOLANDA.<br />

E você, caro freguês, já pensou no<br />

melhoramento <strong>do</strong> leite ?<br />

Cada filtro e baldé v êll'lãé om:rJã:<br />

nha<strong>do</strong> de um folheto ilustrativo com<br />

a maneira de usar e lavar.<br />

O esul ta<strong>do</strong> é garanti<strong>do</strong>, e para<br />

sua flrma, custa somente o preço de<br />

tomar a iniciativa.<br />

WILLY BRUINJÉ<br />

Diretor Superintendente .<br />

BRASHOLANDA LTDA.<br />

Revista <strong>do</strong> Ilcr<br />

f'<br />

I<br />

Revista <strong>do</strong> ILcr MARÇO-ABRil DE 1968 Pág. 21<br />

MAMITRANSPORT BRASHOLANDA.<br />

Como os Canu<strong>do</strong>s se empilham como se fôssem marmitas, o transporte <strong>do</strong> queijo<br />

. Minas Frescal torna·se eficiente, mais higiênico e barato.<br />

Após centenas de quilômetros, de viagem, o queijo chega ao centro consumi<strong>do</strong>r<br />

como saiu da sua fábrica.<br />

Perde,se o sôro e o queijo conserva o seu modêlo.<br />

Os tamanhos e unidade combinam com a sua forma Brasholanda.<br />

A firma "VIGOR", em São Paulo, trabalha com 4.300 canu<strong>do</strong>s, que fazem o<br />

transporte <strong>do</strong> (!uei)o de Paraisópolis a S. Paulo.<br />

A firma Itambé, COOP. CENTRAL DOS PRODTS. RURAIS DE M. GERAIS<br />

LTDA., possui 2.000 canu<strong>do</strong>s em uso, isto fora os milhares em uso com diversos outros<br />

fregueses.<br />

Depois de aprova<strong>do</strong> na prática, foi também aprova<strong>do</strong> pelas Leis e Normas Hi·<br />

giênico-Sanitárias e Tecnológica para <strong>Leite</strong> e Produtos Lácteos, na página 7 § 2.7.1.<br />

Peça hoje mesmo o orçamento na BRASHOLANDA LTDA.<br />

A IMPORTAÇÃO DE LEITE E DERIVADOS. - O SUBCONSUMO - OS ESTOQUES<br />

ASSUSTADORES. - O QUE É FEITO NO EXTERIOR. - A CARTA DE BRASíLIA.<br />

Ántes de importarmos leite em pó é queijos, seria mais útil e necessária a importação<br />

de novas idéias e méto<strong>do</strong>s de trabalho.<br />

Num país de enorme potencial pecuário, subnutrição, e onde o consumo de leite e<br />

deriva<strong>do</strong>s é o mais baixo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, estoque sobran<strong>do</strong>, e para enfeitar a êstes para<strong>do</strong>xos,<br />

é permitida a importação; neste país há uma falha, o que não podemos permitir passi­<br />

vamente. <br />

<strong>do</strong>s em breve.<br />

Como diz o nosso ilustre Ministro <strong>do</strong><br />

Exterior, S. Exa. Dr. Magalhães Pinto. no<br />

primeiro Congresso da Agricultura: "Não<br />

adianta enfeitar o Brasil nas embaixadas<br />

estrangeiras, mas, sim, agir e melhorar a<br />

nossa situação interna.<br />

Quan<strong>do</strong> muitos dizem que o govêrno<br />

não faz nada, os mesmos se esquecem<br />

que eles também nada fazem, e que em<br />

uma democracia o govêrno somos nós.<br />

Hoje a situação mu<strong>do</strong>u . ..<br />

A prova está na carta de Brasília, projetada<br />

e administrada pelo nosso Ilustre<br />

Ministro da Agricultura, S. Excia. Dl'.<br />

Ivo Arzua Pereira. A participação de técnicos<br />

e instâncias não ligadas ao govêrno,<br />

r.mnprova o nôvo rumo que o Brasil tomou.<br />

.absim foi possível o que o Sr. Otto<br />

Frensel, com a ajuda de sua equipe técnica,<br />

e o Sr. Willy Bruinjé, como conselheiro<br />

da A.B.L., conseguiu apresentar e<br />

ver aprova<strong>do</strong>s, não só da 2.' Comissão<br />

nica, da qual fizemos parte, como também<br />

pelo próprio Plenário, suas proposições<br />

já conhecidas e publicadas.<br />

To<strong>do</strong>s ficaram admira<strong>do</strong>s com a grande<br />

capacidade de Administração de S.<br />

Excia. o Sr. Ministro, e o trabalho maravilhoso<br />

da equipe <strong>do</strong> Ministério da Agri·<br />

cultura.<br />

Temos também grande fé que os para<strong>do</strong>xos<br />

acima menciona<strong>do</strong>s vão ser elimina-<br />

Publicamos no "Boletim <strong>do</strong> <strong>Leite</strong>" de agôsto, n.O 466, uma demonstração <strong>do</strong> que é<br />

feito no exterior.<br />

Também como demonstração da importância que outros países dão à promoção da<br />

leite e deriva<strong>do</strong>s, a 3.' emenda laticinista da Carta de Brasília.<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

Willy Bruinjé.<br />

Conselheiro da A.B,L.<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org<br />

'


Pág. 22 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> IlCT<br />

A ARTE DE COMER QUEIJOS<br />

Diógenes Domingos Vasata<br />

Técnico em Lacticínios<br />

É fato indiscutível que a arte de bem comer<br />

tem preocupa<strong>do</strong> profundamente o homem<br />

em tôdas as épocas da história. E tem<br />

preocupa<strong>do</strong> não apenas o homem comum<br />

ms principalmente, os incomuns <strong>do</strong>s mor:<br />

taIS. Embora as crônicas e to<strong>do</strong>s os trabalhos<br />

até agora publica<strong>do</strong>s nessa língua não<br />

tham publica<strong>do</strong> senão, de maneira superfI<br />

. CIal, afguma coisa sôbre o assunto a ser<br />

VIStO, vImos nêles referências valiosíssimas<br />

qye . atestam de maneira facinante a importan<br />

. CIa de . bem comer. Não queremos nos refer!r<br />

aqUI A aos aspectos clínicos da questão.<br />

DeIxamos este la<strong>do</strong> <strong>do</strong> assunto para os que<br />

real , mente entendem. Para nós o que interessa<br />

e o out:·o la<strong>do</strong> <strong>do</strong> assunto. É um tema deveras<br />

fascmante como vocês verão: É um<br />

verdadeiro desfile de receitas e <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> como<br />

. evemos uti!izar os diferentes tipos de<br />

queIJos em comercio.<br />

É bem possível que, ainda hoje, o adulto<br />

resolv:a o problema da alimentação com pancaarIas,<br />

IStO . referind?-se _ à alimentação das<br />

crIanças. CastIgos, prIvaçoes de cinema futebo,<br />

bahos de mar, nem se conta! O<br />

memno nao quer comer. To<strong>do</strong>s os visinhos<br />

sabem; os amigos dão conselhos: "dê isso<br />

ao menino ,.! dê aquilo, compre vitaminas. E<br />

por gue nao . dar a êle um pedaço de queijO<br />

queA e um llmento nutritivo e vitamina<strong>do</strong>? O<br />

gar?to esta na idade de espichar; dia a dia<br />

esta crescen<strong>do</strong> mais; os seus membros dança.:n<br />

n roupa, está esquelético, o pai e a<br />

mae dIscute , m e o médico acaba por entrar<br />

em . cen. Da-lhe uma enorme receita e aí esta<br />

. mclUIda uma vitamina. O menino faz cara<br />

feIa, mas, acaba por tomar finalmente' 100'0<br />

vem outra alimentação, ou é feijão ou ' é :rroz<br />

. .. E por que não incluir um pedaço de<br />

queIJo ?<br />

. No há coisa mais cacête <strong>do</strong> que explicar<br />

a crIança por que deve comer, falar-lhe sôbre<br />

o ylor <strong>do</strong> . s alimentos, sôbre o seu valor nutrItIVO<br />

e . vItamí . n!c? O interessante é notar-se<br />

que leItAe e dIfICIlmente o queijo entram na<br />

rlaçao desses alimentos. Sem sombra de dúvIda<br />

p0C!emos afirmar que o brasileiro, em<br />

geral, nao . sabe comer queijos. E não sabe<br />

mesm?, po:s não conhece o seu valor intrínseco,<br />

2sto e, o seu valor nutritivo e vitamínico.<br />

Nao sa?e q:ue o queijo é um produto altamente<br />

vIamma<strong>do</strong> e de fácil assimilação<br />

plo orgamsmo. Talvêz não saiba aue. se<br />

alImentar . o seu _ filho desde garôto, incluin<strong>do</strong><br />

a alllentaçao <strong>do</strong> mesmo uma fatia de<br />

que , IJo e dIZend? ao memo tempo que o que<br />

esta cOlpen<strong>do</strong> um alImento eficaz, o mesmo<br />

garoto, maIS tarde, quan<strong>do</strong> nos bancos<br />

escolares, compreenderá com facilidade<br />

quan<strong>do</strong> }he fô ministra<strong>do</strong> algum ensinamento<br />

sobre alImentação.<br />

O trabalho educativo-alimentar num país<br />

das condições sociais como o nosso, é absolutmente<br />

fundamental, porque devemos consI<br />

derar qe <br />

, .n;,<br />

elh.?r nutrição oferecida não<br />

so ao " prImarIO nao o tira <strong>do</strong>s seus mores<br />

culturais, no modifica os seus mores arraiga<strong>do</strong>s<br />

. de alImentar-se. Precisamos trabalhar,<br />

todavIa, num terreno receptível o terreno<br />

culturl <strong>do</strong> homem. Assim sen<strong>do</strong>, ' êste trabalho,<br />

SImples, tem um caráter de orientação<br />

no que diz . respeito ao mo<strong>do</strong> como devemos<br />

comer os dIferentes tipos de queijos.<br />

É ?em verdade que precisamos ter os conheCImentos<br />

moerns de nutrologia, mas,<br />

façamos ver a sItuaçao <strong>do</strong> ambiente brasileiro,<br />

para .a resolução dêste problema fundamntal.<br />

E preciso que se saiba que o brasileIro<br />

nutre·se mal, não porque seja diferente<br />

<strong>do</strong>s outr?s. nem porque lhe taltem alimentos.<br />

MUIt plo contrário, temos alimentos<br />

em<br />

.<br />

abundanCIa, mas muitas vêzes não os<br />

conumImos porque ignoramos a sua utilizaçao.<br />

O presente artigo é uma sugestão para<br />

resolver, pelo menos em parte o problelna.<br />

'<br />

O b<br />

. asileiro, com raras exceções, compra<br />

o queIJO porque o achou de embalagem atraente<br />

ou porque o comprou uma vez e achou<br />

gostoso. À vêzes não sabe se a outra ou as<br />

outras varIedades de queijo, dentre as muitas<br />

que temos<br />

?<br />

} é melhor ou não. E isto<br />

por que . Talvez porque lhe falte um pouco<br />

de educação e<br />

.<br />

orientação sôbre qual seria<br />

a<br />

.<br />

melhor meIra de utilizar-se queijo. Êste<br />

tIpo e que!Jo acompanha êste ou aquêle<br />

prato, com este ou com aquêle queijo, pode­<br />

e :preprar êste ou aquêle prato; êste quei­<br />

JO e maIS sboroso que aquêle; êste ou aquêle<br />

prato JeIto com queijo serve-se no café<br />

da ?lanha, no almôço ou no jantar; êste<br />

queIJO dve acompanhar esta ou aquela bebida<br />

_e aSSIm por diante. Isto é o que vocês<br />

verao no decorrer dêste trabalho e tenho<br />

certea gostarão. Ao final dêste trabalho e<br />

depIs de ter pôsto em prática algumas das<br />

receItas a serem descritas pormenorizadament<br />

e vocês talvêz dirão: realmente desconhecIamos<br />

, que com êste queijo se poderia<br />

:prparar um prato tão gostoso! O que lhes<br />

Ira a?ontecer, se acontecer, é realmente lametavel,<br />

.<br />

mas consolemo-nos, que nem tu<strong>do</strong><br />

esta pedId? Sempre escapou alguma coisa<br />

e, ate os chegou, depois de algum tempo<br />

a bençao de algumas receitas valiosas.<br />

Nada mais importante, diante <strong>do</strong> apura<strong>do</strong><br />

pladar de to<strong>do</strong>s vocês, <strong>do</strong> que uma descriçao<br />

.<br />

das características de cada queijo em<br />

partICula:- e para que também familiarizemse<br />

com eles.<br />

Vários são os tipos de queijos encontra<strong>do</strong>s<br />

aualmente ? comércio. Enumeremo-los rápIda<br />

e suarIamente, com as características<br />

que lhe sao peculiares. (1)<br />

p<br />

Revista <strong>do</strong> IlCT MARÇO-ABRil DE 1968 Pág. 23<br />

1 - Queijo Minas Padroniza<strong>do</strong> - (1).<br />

É um queijo de forma cilíndrica; apresenta-se<br />

no comércio envolvi<strong>do</strong> por uma camada<br />

de parafina e embala<strong>do</strong> com papel celofane<br />

branco; é de pasta macia e gor<strong>do</strong>; é<br />

de sabor salga<strong>do</strong> e suave.<br />

2 - Queijo Minas Frescal -<br />

É 1:lm queijo cilíndrico à semelhança <strong>do</strong><br />

anterIor; de pasta mais macia que o Minas<br />

Padroniza<strong>do</strong>; é um queijo salga<strong>do</strong> e gor<strong>do</strong>;<br />

apresenta-se no comércio envolvi<strong>do</strong> em sacos<br />

plásticos.<br />

3 -.:- Queijo Prato - (1)<br />

E ull} queijo de massa macia, pastosa e<br />

homogenea; possue forma cilíndrica e apresenta-se<br />

no comércio envolvi<strong>do</strong> em sacos<br />

plásticos. Além de ser salga<strong>do</strong>, possue um<br />

sabor suave e é um queijo gor<strong>do</strong>.<br />

4 - Queijo Prato - Variedade Cobocó - (1)<br />

Possue forma cilíndrica e apresenta-se no<br />

c . omério er:volvi<strong>do</strong> por um envólucro plástICO;<br />

e maIS macio que o queijo Prato e<br />

possue uma pasta ligeiramente amanteigada.<br />

5 - Queijo Prato - Variedade Lunch - (1)<br />

. Possue forma retangular, sen<strong>do</strong> mais ma­<br />

CIO. menos olori<strong>do</strong> e a sua massa apresenta-se-nos<br />

maIS suave que a <strong>do</strong> queijo Prato.<br />

Encontra-se no comércio envolvi<strong>do</strong> também ·<br />

em sacos plásticos.<br />

6 - Queijo Tipo Edam - (1)<br />

Tem forma esférica, é colori<strong>do</strong> (vermelho<br />

rox?!, de sabor ligeiramente picante; é um<br />

queIJo gor<strong>do</strong> e apresenta-se no comércio ou<br />

envolvi<strong>do</strong> em papel celofane ou hermeticamente<br />

fecha<strong>do</strong> em latas.<br />

7 - Queio Fundi<strong>do</strong> - (1)<br />

T!llbém chama<strong>do</strong>, queijo sem casca. É um<br />

queIJo goq:<strong>do</strong>, de sabor ligeiramente picante e<br />

apresenta-se no merca<strong>do</strong> envolto em papel<br />

estanha<strong>do</strong> ou acondiciona<strong>do</strong> em caixas de<br />

papelão.<br />

8 -.:- Queijo Tipo Roquefort - (1)<br />

.. E um queijo bastante salga<strong>do</strong> e é matura<strong>do</strong><br />

por mofos. Tem pasta macia e gorda;<br />

apresenta sabor picante. No interior da<br />

massa notam-se manchas verdes escuras.<br />

Encontra-se no comércio envolvi<strong>do</strong> em papel<br />

estanho, ou celofane e possue forma cilíndrica<br />

..<br />

9 -:- Queijo .ipo Cheddar - (1)<br />

.. E um queIJo gor<strong>do</strong> e de massa dura. Sua<br />

pasta é salgada e tem gosto picante. Apesar<br />

de ser um quijo duro, sua pasta é, até certo<br />

pc;mt . o, maCIa e agradável. Apresenta-se no<br />

comercIO envolto em papel celofane, ten<strong>do</strong> a<br />

fOl'ma característica de um tronco de cone.<br />

10 _- Queijo Parmezão - (1)<br />

E um queijo salga<strong>do</strong> e de pasta dura de<br />

sabor forte, picante e agradável. possue ' forma<br />

cilíndrica baixa e apresenta-se no merca<strong>do</strong><br />

envôlto em uma camada de côr preta,<br />

marrom, ou amarelada.<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

11 - Queijo Duplo Creme - (1)<br />

ossue forma esférica, pasta macia. amal1teIgada,<br />

portanto gorda. É de sabor suave<br />

e apresepta·se no :rr:erca<strong>do</strong> com coloração vermelho-rosea,<br />

parafma<strong>do</strong> e envolvi<strong>do</strong> em 'papel<br />

celofane.<br />

12 .- Creme Suiço - (1)<br />

E l;'ill: queijo gor<strong>do</strong>, de pasta macia, pala .<br />

clar aelIca<strong>do</strong> e apresenta-se no comércio em<br />

caixaf'. de papelão de formato retangular com<br />

pouca altura.<br />

13 .- Queijo Tipo Gouda - (1)<br />

E um qeijo gor<strong>do</strong>, de pasta colorida, sal·<br />

gada, maCIa e untuosa. Possue forma cilíndrica<br />

e sua embalagem é feita em papel celofane.<br />

14 .- Queijo Tipo Provolone - (1)<br />

Este queijo possui formato esférico. Seu<br />

sabor é forte e ligeiramente picante.<br />

15 - Queijo Muzzarella - (1)<br />

Apresenta-se no merca<strong>do</strong> sob diversos formatos<br />

e tamanhos, envoltos em sacos plásticos<br />

. ou papel celofane.<br />

VALOR DO QUEIJO COMO ALIMENTO (2)<br />

O queijo é uma das mais versáteis comidas<br />

<strong>do</strong> homem. Seu uso estende-se da mais simples<br />

refeição até a sobremesa e pode ser servi<strong>do</strong><br />

. sózinho como um prolongamento para<br />

comIdas suaves ou como condimento. O sabor<br />

junto com sua alta digestibilidade e<br />

excelente valor nutritivo ajuda fazer um alimento<br />

valioso para tôdas as idades:<br />

Para os recém nasci<strong>do</strong>s.<br />

Muitos peritos em cuida<strong>do</strong>s com crianças<br />

recomendam a inclusão de queijo "Cottage<br />

Cheese" (queijo fresco que pode ser substitui<strong>do</strong><br />

por queijO Minas Fresca!) no regime<br />

das crianças durante o segun<strong>do</strong> ano de vida.<br />

Êste queijo Pode ser ministra<strong>do</strong> mesmo antes<br />

de um ano. As <strong>do</strong>ses podem ser pequenas<br />

a princípio - cêrca de uma colher e gradualmente<br />

aumentadas depois. A <strong>do</strong>se média<br />

pode muitas vêzes ser incluída no regime<br />

pré·escolar.<br />

Devi<strong>do</strong> ao seu agradável sabor, consistência<br />

macia<br />

.<br />

e baixa matéria gorda, êste queijo é<br />

convem ente para os recém nasci<strong>do</strong>s.<br />

Seu baixo valor calorífico o faz um alimento<br />

ideal para crianças cujos apetites são prontament<br />

.<br />

sacia<strong>do</strong>s. Não obstante, outros tipos<br />

de queIJOS podem também ser introduzi<strong>do</strong>s<br />

durante perío<strong>do</strong> pré-esqolar. Queijo mistura<strong>do</strong><br />

ou fmamente amassa<strong>do</strong> são formas mais<br />

?onvenientes que os mais concentra<strong>do</strong>s. Quei·<br />

JOs suaves podem ser servi<strong>do</strong>s a princípio.<br />

Durante a infância.<br />

Foi . demonstra<strong>do</strong> por recente . estu<strong>do</strong> que<br />

as crIanças gostam de queijos e são capazes<br />

de comerem durante muito tempo sem de-<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Pâg. 24 MARÇO-ABRIL DE 1968 . Revista <strong>do</strong> ILeT<br />

créscimo <strong>do</strong> prazer. Neste trabalho, o regime<br />

regular das crianças de internato foi suplementa<strong>do</strong><br />

com muitos alimentos, incluin<strong>do</strong><br />

queijos suaves. O queijo era servi<strong>do</strong> em fatias<br />

de uma onça (unidade de pêso - one<br />

ounce) e em fatias de meia onça no mínimo<br />

três vêzes por semana. Muitas das crianças<br />

comiam até mais de uma onça determinadas<br />

vêzes e não se manifestavam enjoadas de comer<br />

queijo durante to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de seis<br />

mêses de experiência.<br />

Minerais para as Crianças.<br />

O queijo pode servir como um seguro fornece<strong>do</strong>r<br />

de cálcio. fósforo e proteina durante a<br />

infância. Acredita-se que o fósforo e a proteina<br />

necessários são elevadas as quantidades<br />

durante a a<strong>do</strong>lescência, exigi<strong>do</strong> pelo au·<br />

mento de crescimento. O problema da alimentação<br />

das crianças a<strong>do</strong>lescentes é inten·<br />

sifica<strong>do</strong> pela necessidade de obedecer um regime<br />

interno da capacidade da criança em<br />

aceitar determina<strong>do</strong>s alimentos. Assim sen<strong>do</strong>,<br />

queijo é uma mistura concentrada de cálcio,<br />

fósforo, proteína e gordura de manteiga. É<br />

pois, um excelente alimento para tal crescimento<br />

rápi<strong>do</strong> das crianças.<br />

Para Adultos.<br />

A razão pela qual utilizamos <strong>do</strong> Cottage<br />

Cheese e outros queijos suaves pode contribuir<br />

para suprir as necessidades alimentares<br />

<strong>do</strong>s adultos. Os queijos são boas reservas de<br />

proteína, fósforo, riboflavina e cálcio.<br />

Cottage Cheese, devi<strong>do</strong> ao seu baixo teor<br />

de gordura e boa quantidade de proteína pode<br />

ser usa<strong>do</strong> livremente como reserva de<br />

muitos nutrientes em regime de emagrecimento.<br />

Mesmo na sua forma cremosa pode<br />

ser usa<strong>do</strong> de uma forma segura como sen<strong>do</strong><br />

de baixa caloria e altamente nutritivo.<br />

ALGUNS MARAVILHOSOS MODOS PARA<br />

USAR-SE QUEIJO. - (2)<br />

Através <strong>do</strong>s tempos, o povo em muitos países<br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> tem emprega<strong>do</strong> queijo. Mas<br />

êle tem si<strong>do</strong> aborda<strong>do</strong> pela ciência em saber<br />

como aplicar as mais famosas fórmulas anti·<br />

gas para produzir os melhores queijos que<br />

o mun<strong>do</strong> tem sempre conheci<strong>do</strong>.<br />

O queijO é um versátil e importante produto<br />

que empresta seu próprio sabor característico<br />

com os quais êle é usa<strong>do</strong>. Êle é uma<br />

econômica fonte de proteína. Suas diversas<br />

variedades fornecem uma série de sabores <strong>do</strong><br />

mais suave ao mais picante, como foi visto<br />

quan<strong>do</strong> da descrição <strong>do</strong>s queijos. As texturas<br />

fornecidas desde o macio granula<strong>do</strong> para<br />

duro e rala<strong>do</strong> fazem o queijo adaptável para<br />

ser usa<strong>do</strong> eventualmente em qualquer espécie<br />

de Menu.<br />

O DEPARTAMENTO DE SERVICO DO<br />

LAR_ DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE LA­<br />

TICrNIOS tem cuida<strong>do</strong>samente seleciona<strong>do</strong><br />

e testa<strong>do</strong> a fun<strong>do</strong> algumas das receitas aqui<br />

enumeradas· para assegurar a você Dona de<br />

Casa uma variedade de pratos práticos usan<strong>do</strong><br />

os vários tipos de queijos.<br />

Nós esperamos que você use essas receitas<br />

para preencher o seu Menu diário e ser distinguida<br />

pelos seus familiares.<br />

MEDIDAS APROXIMADAS E ALGUNS<br />

CONSELHOS úTEIS (3)<br />

MEDIDAS APROXIMADAS :<br />

Xícara: é a de chá comum<br />

Copo : é o de água<br />

Cálice : é o de vinho <strong>do</strong> Porto<br />

Pitá da : é a que <strong>do</strong>is de<strong>do</strong>s podem apanhar<br />

Um litro líqui<strong>do</strong> equivale a: 1.000 gramas<br />

Um litro líqui<strong>do</strong> contém: 6 xícaras<br />

Um copo líqui<strong>do</strong> contém : 2 xícaras<br />

Uma xícara de açúcar : 150 gramas<br />

" " " farinha : 115 gramas<br />

rasa de açúcar : 120 gramas<br />

" " " " gordura : 160 gramas<br />

Uma colher de açúcar : 45 gramas<br />

" " " farinha : 40 gramas<br />

" manteiga : 50 gramas<br />

rasa de açúcar : 20 gramas<br />

" "farinha : 15 gramas<br />

CONSELHOS ÚTEIS<br />

Paprika Pimenta em pó. Compra-se em<br />

vidros. Muito boa para gôsto picante.<br />

Cajrne - É a pimenta <strong>do</strong> reino - branca.<br />

Ovos Duros Leva 8 minutos em ebulição.<br />

Tire da água quente para a água fria e des­<br />

casque.<br />

Ovos Moles - Faça como os duros, levan­<br />

<strong>do</strong> 5 minutos em ebulição.<br />

PÓ de Pão Torra<strong>do</strong> - Tome pedaços de<br />

pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong> e leve a torrar em forno bran­<br />

<strong>do</strong>. Passe quente na máquina de moer e soque<br />

no pilão ou da maneira que melhor lhe<br />

convier. Passe por peneira bem fina e guar­<br />

de em latas. Quanto mais claro e fino me­<br />

lhor.<br />

Ensopar Cortar os alimentos em peda·<br />

ços, refogá-los e .ir juntan<strong>do</strong> a água aos pou­<br />

cos, até ficarem macios e o môlho encorpa<strong>do</strong>.<br />

Claras de Neve: Batidas sem uma parcela<br />

da gema, até ficarem brancas como flocos de<br />

algodão.<br />

Escaldar: Mergulhar em água ferven<strong>do</strong> e<br />

retirar logo.<br />

Batatas: São coisas em fogo lento mas<br />

passadas bem quentes. Devem ser tempera­<br />

da morns, qan<strong>do</strong> para salada, porque de­<br />

pOIS de fnas nao absorvem os temperos. Nun­<br />

ca empregue as greladas nem as verdes.<br />

Manteiga: Quan<strong>do</strong> estiver um pouco ran­<br />

çosa, cubr com água fresca, junte uma co­<br />

lher de cha de bicarbonato de sódio e deixe<br />

epousar por 15 minutos. Depois, lave em 2<br />

aguas.<br />

Manteiga Clarificada: Leve a manteiga ao<br />

fogo, ferva, deixe repousar, côe e empregue.<br />

Çebolas: A cbola . tostada em manteiga e<br />

açucar, faz o molho fIcar <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> e mais gos­<br />

toso.<br />

Creme de <strong>Leite</strong> : Quan<strong>do</strong> fresco serve para<br />

oferecer com café e chá. Para ser bati<strong>do</strong> é<br />

melhor comprar de véspera e guardar na ge­<br />

ladeira, ou em vasilha em lugar fresco, a fim<br />

Revista <strong>do</strong> ILeT MARÇO-ABRIL DE 1968 Pág. 25<br />

de tomar corpo. Bata o creme com o bate<strong>do</strong>r<br />

ou garfo; bata até crescer e ficar leve, ma . s<br />

se passar <strong>do</strong> ponto, forma-se l?go a manteIga.<br />

Se desejar ainda mais leve, mcorpore uma<br />

clara em neve para cada 112 litro de creme ;<br />

Pudins: To<strong>do</strong> o Pudim, <strong>do</strong>ce ou salga<strong>do</strong>, e<br />

melhor assa<strong>do</strong> em banho-maria, no fogo ou<br />

no forno.<br />

Bôlos: Nunca se deve assar muito os bôlos.<br />

Deixe sempre o centro <strong>do</strong>s bôlos úmi<strong>do</strong> e<br />

nunca secos, nem tostad0s <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s e em<br />

baixo.<br />

RECEITAS<br />

1 - Pastéis de Queijo Cosi<strong>do</strong>s - (4)<br />

Ingredientes :<br />

Papel absorvente;<br />

Farinha de trigo<br />

112 xícara de manteiga derretida e clarificada;<br />

1/2 xícara de Queijo Cheddar pica<strong>do</strong>; .<br />

2 xícaras de uma mistura de bolacha (bIScoitos).<br />

Mü<strong>do</strong> de Preparar :<br />

Misturar a manteiga, o queijO Cheddr e<br />

preparar uma mistura com bolacha mIsturan<strong>do</strong><br />

muito bem. Sob o papel absorvente<br />

enformar em forma de cilindro, embrulhar<br />

e guardar em refrigera<strong>do</strong>r. Quan<strong>do</strong> pronto<br />

para usar, cortar em fatias finas de 1/4 de<br />

polegada e colocar sôbre o papel absorvene,<br />

borrifar a superfície com alguns <strong>do</strong>s segumtes<br />

produtos: gergelim, papoula, alcaravia,<br />

aneto de sementes de aipo, oreganox e fôlhas<br />

de salsa ou cebola liofilizada (em pó).<br />

Cosinhar por 5 a 8 minutos à temperaura<br />

de 102 a 107° C. ou até ficar <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>. DeIxar<br />

em descanso durante a noite.<br />

Nota : O pastel pode ser usa<strong>do</strong> também<br />

gela<strong>do</strong>. Degelar parcialmente antes de cortar<br />

para fritar.<br />

2 - Bolinhos de Queijo Parmezão (4)<br />

Ingredientes : .<br />

2 fatias de pão branco com a casca remOVIda;<br />

1/2 xícara de leite fervi<strong>do</strong>;<br />

2/3 de uma xícara de queijo parmezão rala<strong>do</strong>;<br />

1 colher de chá de farinha de trigo;<br />

1 ôvo<br />

1 pitada de pimenta <strong>do</strong> reino.<br />

Mo<strong>do</strong> de Prenarar.<br />

Colocar o pão branco numa caçarola; pôr<br />

o leite fervi<strong>do</strong> quente sôbre o pão e deixar<br />

de la<strong>do</strong> até o amornamento da mistura; co­<br />

locar a panela sob baixo aquecimento e<br />

mexer até tornar-se pastoso; remover a pa­<br />

nela <strong>do</strong> fogo; misturar o queijo e a farinha;<br />

adicionar o ôvo na mistura e colocar a pimenta<br />

<strong>do</strong> reino. Se a mistura parecer mui­<br />

to mole, adicionar uma colher de sôpa de<br />

miolo de pão ou biscoitos. Deixar a mistura<br />

esfriar' fazer bolinhos de lj4 de polegada<br />

mais u menos usan<strong>do</strong> uma colher de chá;<br />

fritar em gordura até os bolinhos ficarem<br />

<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s escuros.<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

3 - Pipocas de Parmezão - (4)<br />

Ingredientes : .<br />

Uma medida (250 gramas de milho para 'PIpoca)<br />

.<br />

1/4 de xícara de queijo Parmezão rala<strong>do</strong>;<br />

1/4 de xícara de manteiga derretida;<br />

Sal a vontade.<br />

Mo<strong>do</strong> de Preparar.<br />

Agitar sôbre fogo o milho sê co para pipoca<br />

com o queijo Parmezão e a manteiga<br />

derretida. Adicionar o sal.<br />

4 - Queijo Fresco com Bacon Espalha<strong>do</strong> (4)<br />

Ingredientes :<br />

1 xícara de queijO Parmezão ou Cheddar, fl-<br />

namente rala<strong>do</strong>;<br />

2 colheres de sôpa de môlho;<br />

2 fatias de Bacon fritos, tosta<strong>do</strong>s e granula<strong>do</strong>s;<br />

colher de cebôla liofilizada (pode-se usar<br />

cebôla finamente picada e moida;<br />

colher de sôpa de cebolinha de fôlha finamente<br />

picada.<br />

Mo<strong>do</strong> de Preparar :<br />

Combine to<strong>do</strong>s os ingredientes e misture<br />

até perfeita combinação. Espalhe sôbre biscoitos<br />

até o derretimento <strong>do</strong> queijo.<br />

5 - Aipo com Queijo Prato. - (3)<br />

Tome 24 fôlhas de aipo, destaque a parte<br />

branca, raspe, apare os fiapos e deite de môo<br />

lho em água gelada. Faça uma pasta bem<br />

ligada de queijo Prato, uma colher de chá<br />

de môlho Inglês e manteiga o quanto baste.<br />

Enxague os talos de aipo e recheie até metadé<br />

na parte côncava, com uma grossa camad<br />

de pasta, e guarde na geladeira por<br />

112 hora.<br />

6 - Bacalhau com Queijo - (3)<br />

Tome Ih kg. de bacalhau sem espinhas,<br />

lave e deixe de môlho para inchar. Depois,<br />

leve a cosinhar em água, com rodelas de cebôla<br />

e cheiro. Deite numa caçarola 1 colher<br />

de manteiga, 1 colher de farinha de trigo;<br />

toste ao fogo e vá desmanchan<strong>do</strong> com 3 xícaras<br />

de leite; junte as lascas de bacalhau e<br />

deixe cozinhar um ' pouco, em fogo fraco.<br />

Estan<strong>do</strong> cozi<strong>do</strong>, junte 3 colheres de queijO<br />

Parmezão rala<strong>do</strong> e 3 ovos duros pica<strong>do</strong>s. Despeje<br />

num prato de ir ao forno, cubra com<br />

queijo rala<strong>do</strong> e leve a tostar.<br />

7 - Bolinhos de Pão com Queijo - (3)<br />

Tome pedaços de pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong> e deite no<br />

leite para embeber (regule um prato fun<strong>do</strong>).<br />

Esmigalhe com um garfo, junte 4 gemas,<br />

2 colheres de queijo parmezão rala<strong>do</strong>, lj:i de<br />

manteiga, as 4 claras em neve e sal. Misture<br />

depressa e frite, às colheradas, em banha<br />

quente. Devem ficar. chatos, arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s e<br />

<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s. Sirva como acompanhamento de<br />

bifes, no almôço ou no jantar.<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org<br />

.


Pág. 26 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILer<br />

8 - Biscoitos de Queijo - (3)<br />

Tome 100 gramas de manteiga e amasse<br />

com 2 gemas, 1 queijo clab, 1 colher de<br />

chá de Royal, 1 de môlho inglês, 1/2 de sal<br />

e vá amassan<strong>do</strong> com farinha até poder enrolar.<br />

Faça bolinhas achatadas e leve a assar<br />

no fôrno em tabuleiro unta<strong>do</strong>. Sirva para variar<br />

a sopa e os filés.<br />

9 - Couve-Flôr com Queijo - (3)<br />

Escolha uma Couve-Flôr bem re<strong>do</strong>nda, tire<br />

as fôlhas, apare em baixo para assentar e<br />

leve a ferver, ligeiramente, em água, sal e<br />

gotas de limão; escorra e deite numa fôrma<br />

de pirex rasa, untada e polvilhada com pó<br />

de pão. Parta 150 gramas de Queijo Prato em<br />

lâminas, introduza a metade por entre os<br />

ramos da Couve-Flôr e deite a outra metade<br />

na parte superior; polvilhe com pó de<br />

pão e espalhe pedacinhos de manteiga por<br />

cima. Meia hora antes de servir leve a tostar<br />

em fôrno quente.<br />

10 - Crepes com Queijo - (3)<br />

Misture 200 gramas de farinha, 112 litro<br />

de leite, 2 ovos e 1 colher de chá de sal; deve<br />

ficar bem ralo. Faça o seguinte: em duas<br />

frigideiras pequenas como 2 pratinhos.<br />

bem limpas, e sem arranhões, 1 e v e ao<br />

fogo forte, quan<strong>do</strong> esquentarem unte-as com<br />

banha e derrame em cada uma um pouco da<br />

massa, que deve ser rala para que se alastre<br />

e forme fôlhas finas. Logo que <strong>do</strong>urarem,<br />

volte depressa para o outro la<strong>do</strong>, frite<br />

e retire para um prato. Torne a untar a frigideira<br />

e faça, assim sucessiva e ràpidamente,<br />

até terminar a massa. Prepare recheio de<br />

queijo da seguinte maneira: amasse 250 g.<br />

de queijo Minas ou Muzzarella, com 125 g.<br />

de manteiga, e junte 1 ôvo, 2 gemas, sal e<br />

uma pitada de Paprika.<br />

Deite um pouco <strong>do</strong> môlho em cada Crepe,<br />

<strong>do</strong>bre em quatro e arrume uma fôrma de<br />

pyrex untada. Polvilhe com queijo rala<strong>do</strong><br />

(Parmesão), deite por cima pedacinhos de<br />

manteiga e leve a tostar ao forno. Pouco antes<br />

de servir, leve ao forno, só para derreter<br />

o queijo. Encha o centro <strong>do</strong> prato com<br />

a galinha em lascas, sem ossos nem peles,<br />

aconpanhada de môlho ou de ensopa<strong>do</strong>s,<br />

Também pode servir simples, como acompanhamento.<br />

11 - Empadas de Queijo - (3)<br />

Massa: Tome 7 colheres de farinha de trigo,<br />

1 de banha, 1 de manteiga, 1 gema e 1<br />

colher de chá de sal. Amasse tu<strong>do</strong> muito<br />

bem e forre forminhas untadas com manteiga.<br />

Recheio: 1/4 de Queijo Minas esmigalha<strong>do</strong><br />

ou 2 xícaras de qualquer outro queijo, 1 copo<br />

de leite, 1 colher de manteiga derretida<br />

e 4 ovos. Misture tu<strong>do</strong> muito bem, sem ir<br />

ao fogo, encha as forminhas forradas de<br />

massa, sem cobrir e leve a assar no forno;<br />

depois, retire das forminhas e sirva logo.<br />

12 - Empadinhas de Queijo e Lag-osta (3)<br />

Massa: Amasse 14 colheres de farinha.<br />

com 2 de banha, 2 de manteiga, 1 colher de<br />

chá de sal e 2 gemas; deve · ficar lisa e branda.<br />

Deixe descansar 1 hora e forre com ela<br />

forminhas pequenas, untadas, em camada fina.<br />

Recheio: Abra uma lata de lagosta, escorra<br />

e parta em pedacinhos. Misture bem numa<br />

vasilha 1 xícara de Queijo Parmezão rala<strong>do</strong>,<br />

1 copo de leite, 112 colher de manteiga derretida,<br />

4 gemas e 4 claras em neve. Junte<br />

a lagosta sem ir ao fogo e encha as forminhas<br />

com êsse recheio, mas sem precisar cobrir a<br />

massa, e leve a assar no forno. Pode substituir<br />

a lagosta por Salmão.<br />

13 - Forminhas de Macarrão com Queijo (3)<br />

Cosinhe 250 gramas de macarrão médio em<br />

água e sal e depois escorra. Unte as forminhas,<br />

tome 1 fio de macarrão e com êle forre as<br />

forminhas em espiral, começan<strong>do</strong> <strong>do</strong> centro.<br />

Faça a metade <strong>do</strong> Souflê abaixo. Encha com<br />

êle as forminhas, polvilhe Queijo Parmezão<br />

rala<strong>do</strong> e leve ao forno para assar. Se quiser<br />

servir como um prato, junte ao recheio pedacinhos<br />

de presunto ou de fíga<strong>do</strong> de galinha,<br />

cozi<strong>do</strong>s e fritos. Sirva para o jantar.<br />

Souflê de Queijo: Desmanche 250 g. de farinha<br />

em 5 xícaras de leite; tempere com sal<br />

e Paprika e leve ao fogo mexen<strong>do</strong> até ferver.<br />

Retire <strong>do</strong> fogo, junte 100 g. de Parmezão<br />

ou queijo Prato, 1 colher de manteiga e 6<br />

gemas. Uma hora antes de servir, junte 6<br />

claras de neve, revolva depressa, deite numa<br />

fôrma Pyrex untada, polvilhe de queijo e le·<br />

ve a assar no forno.<br />

14 - Torta de Queijo - (3)<br />

Faça a massa abaixo e com ela forre o<br />

fun<strong>do</strong> e o aro da torta, de 20 cm. de dlâmetro,<br />

unta<strong>do</strong>s; sôbre o fun<strong>do</strong> arrume fatias<br />

finas de "bacon", escaldadas e fritas. Sôbre<br />

o toucinho espalhe fatias finas de queijo Prac<br />

to ou Muzzarela, cobrin<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o fun<strong>do</strong>.<br />

Misture 3 ovos e -2 xícaras de leite e sal, derrame<br />

na fôrma preparada; deite pedacinhos<br />

de manteiga por cima e leve a assar no fôrno.<br />

Sirva no jantar.<br />

Massa para torta: Misture 200 gramas de<br />

farinha com 150 gramas de manteiga; misture<br />

esfarinhan<strong>do</strong> e vá borrifan<strong>do</strong> com água<br />

fria e sal, até poder enrolar. Amasse, faça<br />

uma bola, deixe descansar por 1 hora e empregue.<br />

15 - Fritots de Queijo - (3)<br />

Peneire juntas 2 xícaras rasas de farinha,<br />

1 colher rasa de Royal, 2 gemas, 112 xícara<br />

de leite, uma colher de manteiga derretida,<br />

sal e 2 claras em neve. Bata bem e guarde<br />

na geladeira, ou lugar fresco. Quase na hora<br />

de servir, junte uma xícara de queijo aos<br />

pedacinhos e frite às colheradas. Serve como<br />

enfeite ou como acompanhamento no<br />

almôço.<br />

Revista <strong>do</strong> ILer<br />

MARÇO-ABRIL DE 1968<br />

Pág. 27<br />

16 _ Maionese com Queijo Roquefort - (3) e adicione 150 gramas de queijo Catupiry,<br />

Faça môlho de maionese conforI?e técnica<br />

abaixo e junte 100 gramas de qeIJo Roque­<br />

fort picadinho. Misture tu<strong>do</strong>, maIS 112 colher<br />

de chá de mostarda, bata e epregue.<br />

Môlho maionese para sandUlches ou . salga­<br />

dinhos : Bata muito bem 2 gems cozIdas <br />

2 cruas. Junte 1; colher de . cha 9-e sal. :<br />

despejan<strong>do</strong> 112 xlcara de azeIte, gota g<br />

para principiar e, depois, deixan<strong>do</strong> caIr . por<br />

um fio e sempre bate!l<strong>do</strong> fortemente com o<br />

bate<strong>do</strong>r. Adicione, entao, 112 coler de ca<strong>do</strong><br />

de limão e continue a bater, deItan<strong>do</strong> azeIte.<br />

sempre por um fio, até Ater emprega<strong>do</strong> outr<br />

112 xícara, ou mais, se for precIso. Junte, de<br />

pois, 112 colher de limão, bata algum tempo <br />

termine com uma colher de creme ou . d II­<br />

te, sempre baten<strong>do</strong>, até obter A a consls!enCIa<br />

desejada. Junte mostarda, u:ol?O Iges ou<br />

pickles picadinho. Pode s1?stItUlr o lIma0 por<br />

vinagre e se quizer faCIlItar o prepar . o <strong>do</strong><br />

prato, cómpre o môlho maionese em VIdros.<br />

17 - Omeletes de batata e queijo - (3)<br />

Bata 10 claras, junte as gemas . e deite numa<br />

frigideira com banha e manteIga. Ane . s de<br />

enrolar, deite no centro 1 112 xícara d . tInas<br />

de batatas fritas e 112 xícara de qUIJO. Mmas<br />

picadinho. Vire fora <strong>do</strong> fogo. DepOIS volte de<br />

nôvo ao fogo e torne a vira:r dentr? de um<br />

prato. Passe manteiga por CIma e SIrva quen-<br />

te no almôço.<br />

18 - Nozes com Queijo - (3)<br />

Amasse com manteiga 250 gramas de quei­<br />

jo Lunch ou Cobocó. faça bolinha:s como n­<br />

zes arrepie com um garfo e aplIque em CI­<br />

ma ' 112 noz. Corte, em fatias de . pão d <br />

forma, rodelinhas com 4 cm . . de dIamero,<br />

passe manteiga, coloque 1 b


Pâg. 28 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILeT<br />

com bastante orégão moí<strong>do</strong>. Regue tu<strong>do</strong> com<br />

azeite e leve a assar no forno quente. Assim<br />

que ficarem assadas, vá cortan<strong>do</strong> em qua­<br />

dra<strong>do</strong>s de 10 cm. e sirva logo; em seguida,<br />

bote no forno os outros tabuleiros. A recei­<br />

ta dá para 20 pessoas. Sirva com um vinho<br />

italiano qualquer. Própria para ceias. A mas­<br />

sa fresca também pode ser comprada em<br />

padarias.<br />

24 - Pudim de queijo p ' aulista - (3)<br />

Tome 2 xícaras de queijo Minas rala<strong>do</strong>, 1<br />

coco rala<strong>do</strong> 1 ; colher de manteiga, 450 gramas<br />

de açucar e 10 gemas. Misture as gemas<br />

com o açúcar, junte a manteiga batida<br />

depois o ?ÔCO rala<strong>do</strong> e o queijo. Misture, tu :<br />

<strong>do</strong>, despeje numa fôrma untada e leve a assar<br />

em fôrno bran<strong>do</strong>.<br />

25 - Pudim de Pão com Queijo - (3)<br />

Arrume uma fôrma pyrex, deven<strong>do</strong> a mesma<br />

estar untada, e coloque 3 camadas de fatias<br />

de pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong>, sem casca, de 1 cm. de<br />

espessura, com manteiga, pOlvilhan<strong>do</strong>-as de<br />

queijO Chedar rala<strong>do</strong>; molhe com 2 xícaras<br />

de leite, deixe embeber e cubra com uma<br />

mistura de 4 ovos desmancha<strong>do</strong>s em mais 2<br />

xícaras de leite. Polvilhe de nôvo com queijo<br />

e . leve a assar no fôrno. Com pão de fôrma<br />

fICa melhor, assim como com fatias finas de<br />

queijo Prato.<br />

26 - Pudim Ligeiro de Queijo - (3)<br />

Tome 6 ovo, 300 gramas de açúcar, 1 colher<br />

de manteIga, 3 de queijo Parmezão rala<strong>do</strong>,<br />

2 de farinha e 2 xícaras de leite. Bata<br />

os ovos com o açúcar, misture o resto e leve<br />

a assar no forno em fôrma untada.<br />

27 - Sanduíches de Manteiga de Queijo<br />

(3)<br />

Faça com um pão preto. Amasse 200 gramas<br />

de queijo com 100 gramas de manteiga,<br />

1 colher de chá de môlho inglês e passe . en·<br />

tre as fatias de pão.<br />

28 - Sanduíches de Presunto e Queijo - (3)<br />

Parta 4 pães de fôrma em fatias de 1/2 cm.<br />

passe manteiga, deite em cima fatias finas d<br />

:presunto e, por cima destas, outras de quei­<br />

JO :r'rato, cub.ra com novas fatias de pão e<br />

aSSIm, sucessIvamente, até terminar os ingredientes.<br />

Corte em pedacinhos de 4 cm.<br />

Empregue 1 kg de presunto e 1 kg de queijo.<br />

29 - Sanduíches de <strong>do</strong>is andares<br />

Corte pãezinhos re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s em fatias em vez<br />

de cortá-los somente ao meio. Use uma destas<br />

combinações de recheios em duas camadas:<br />

l." camada: queijO Duplo - Creme amassa<strong>do</strong><br />

com amen<strong>do</strong>im picadinho.<br />

2.a c . amada: alface picadinha, misturada com<br />

pedacmhos de azeitonas.<br />

l.a camada: ovos mexi<strong>do</strong>s mistura<strong>do</strong>s com<br />

salsa picadinha.<br />

2." camada: raminhos de agrião.<br />

30 - Queijo,' Presunto e Amen<strong>do</strong>im<br />

Sanduíches.<br />

Pique um pouco de queijo Minas misture<br />

com pedacinhos de presunto (corta<strong>do</strong>s em<br />

cubos) e amen<strong>do</strong>im torra<strong>do</strong>, salgadinho. Espalhe<br />

essa mistura sôbre fatias de pão com<br />

bastante manteiga. Enfeite com caminhos de<br />

salsa.<br />

31 - Patê e "Cornichons" - Sanduíches<br />

Passe uma boa camada de Patê sôbre os<br />

pãezinhos com manteiga.<br />

Misture queijo - creme amassa<strong>do</strong> com<br />

aipo picadinho e nozes também ·picadas.<br />

Misture atum (em conserva) '-emigalha<strong>do</strong><br />

com tomates picadinhos, (sem pele, sem se­<br />

mentes) e maionese.<br />

isture carne de galinha picadinha com<br />

maIOnese e um pouco de salsa ou cebolinha<br />

verde, picadinha.<br />

32 - Queijo e Camarões Sanduíches.<br />

Misture queijo creme - bem amassa<strong>do</strong>,<br />

com :um pouco de massa de tomate, para<br />

que fIue rosa<strong>do</strong>. Espalhe sôbre os pãezinhos.<br />

Por ClEDa arrme finas fatias de pepino e<br />

camaroes cosI<strong>do</strong>s.<br />

33 - Raviólis de Queijo - (3)<br />

Massa: deite numa vasilha 4 ovo:s 1 colher<br />

de manteiga, 1 xícara de leite, al e 2<br />

colheres de queijo rala<strong>do</strong>. Misture bem e vá<br />

juntan<strong>do</strong> farinha até formar uma massa<br />

branda. Abra com o rôlo, como para pastéis<br />

e corte tôda em rodelinhas de 6 cm de diâmetro.<br />

Tome a metade das rodelas e deitelhe<br />

no centro um creme feito com 2 xícaras<br />

de leite, 2 colheres de farinha 3 de queijo e<br />

1 de manteiga. Cubra cada rdela com uma<br />

outra da reserva, ligeiramente umidecida para<br />

colar. - Leve a ferver água e sal jogue<br />

dentro os raviólis e logo que a mass ' a ficar<br />

cosida deite-a a escorrer numa peneira. Arru<br />

num pra!o de ir ao forno, polvilhe com<br />

queIJO Parmesao rala<strong>do</strong>. ponha em cima pedacinhos<br />

de manteiga e leve ao forno para<br />

tostar. Sirva-os.<br />

Recheios de Raviólis :<br />

1 - Recheio Simples: Cosinhe 1 miolo em<br />

água e sal, junte 100 gramas de espinafres<br />

cozi<strong>do</strong>s e esprimi<strong>do</strong>s e bata com uma faca.<br />

Incorpore 100 gramas de queijo rala<strong>do</strong> e 2<br />

ovos duros. Misture e empregue.<br />

2 - Recheio de Frango e Queijo: Tome a<br />

care de 1 frango assa<strong>do</strong> na panela. e fíga<strong>do</strong><br />

COZI<strong>do</strong>, 2 ovos duros, 1 fatia de queijo Prato<br />

e outra de pão <strong>do</strong>rmi<strong>do</strong>, tu<strong>do</strong> bem picadinho.<br />

Junte o môlho <strong>do</strong> frango, leve ao fogo, cozinh<br />

e empregue. Se preferir suprima o pão<br />

e lIgue com um creme feito com 1/2 colher<br />

de manteiga, 1 de farinha e 1 xícara de leite.<br />

'<br />

Revista <strong>do</strong> Iler MARÇO-ABRiL DE 1968 Pág. 29<br />

34 - Rodelas de Pão com Queijo - (3)<br />

Corte rodelas de miolo de pão de fôrma,<br />

de 4 cm. de diâmetro e 1 cm de espessura ;<br />

AmRsse 250 gramas de queijO Prato, Cooco<br />

ou Lunch com manteiga, 1 colher de cafe de<br />

mostarda e 1 colher de chá de môlho inglês.<br />

Faça bolinhas como avelãs, coloque en<br />

cima das rodelas de pão e leve ao forno so<br />

para tostar.<br />

35 - Rolinhos de Queijo - (3)<br />

Tome 1 pão de fôrma, descasque, corte e1n<br />

quadra<strong>do</strong>s da largura <strong>do</strong> pão e deite sbre<br />

um pano úmi<strong>do</strong>; acalque e passe por CIma<br />

uma camada de pasta. feita com 100 gramas<br />

de manteiga amassada com 100 gramas de<br />

queijo Prato, 1 colher de leite e 1 colher de<br />

chá de môlho inglês. Enrole como charutos,<br />

firme bem e arrume bem juntos, num tabuleiro;<br />

25 minutos ntes de servir leve a<br />

tostar em' forno quente - Arrume numa bandeseja<br />

forrada de papel renda<strong>do</strong> e sirva logo.<br />

36 - Tâmaras recheadas de Queijo - (3)<br />

Tire os caroços de 1/2 l\:g. de tâmaras e<br />

recheie com uma pasta feita com 1/2 kg, de<br />

queijO Lunch ou Cobocó, 1/2 xícara de nozes<br />

moídas e manteiga.<br />

37 - Toasts de Roquefort - ( 3 )<br />

Faça torradas retangulares e, ainda bel1<br />

quentes, deite por cima uma camada de queIjo<br />

Roquefort amassa<strong>do</strong> com 50 gramas de<br />

manteiga e 2 pitadas de Paprika. Coloque no<br />

centro uma rodela de bacon frito.<br />

38 - Toasts de Queijo Prato - (3)<br />

Parta, em fatias de pão de fôrma, 'quadra<strong>do</strong>s<br />

de 4 cm., deite em cima quadra<strong>do</strong>s<br />

iguais de queijo, sôbre êste ponha um pedacinho<br />

de manteiga e acalque 1/2 noz. Antes<br />

de servir, leve ao forno, apenas para esquentar.<br />

39 - Tomates rechea<strong>do</strong>s Co.'TI queijO - (3)<br />

Tome 12 tomates como ameixas; corte fora<br />

1 fatia de 1 cm., esvasie e tempere com sal e<br />

pimenta. Amasse queijO Prato com uma colher<br />

de manteiga, 3 de creme, 1 pitada de<br />

Paprika. Com êste recheio encha qs tomates.<br />

Depois de enxutos e besunta<strong>do</strong>s com manteiga,<br />

arrume num tabuleiro unta<strong>do</strong>, polvilhe<br />

com queijo Parmezão rala<strong>do</strong> e leve ao<br />

forno, sem deixar amolecer demais. Retire<br />

com cautela e arrume conforme . a indicação.<br />

Devem ficar inteiros e brilhantes.<br />

40 - Turneclos com Queijo - (3)<br />

Faça 12 bifes grossos. Torre 12 quadradOS<br />

de pão de fôrma e passe manteiga. Deite os<br />

bifes sôbre o pão, pedaços de presunto sôbre<br />

os bifes e por cima fatias -de queijo Muzzarella<br />

ou Prato, com pedacinhos de manteiga.<br />

Na hora de servir, leve a esquentar em forno<br />

quente e regue com o próprio môlho.<br />

41 - Nhoque de Parmesão - (3)<br />

Leve 1/2 litro de água a ferver com 1 colher<br />

de chá de sal e 100 gramas de manteiga . .<br />

Despeje dentro, de uma só vez, 250 gramas<br />

de farinha deixe cozinhar. sempre mexen<br />

<strong>do</strong>, retire ' <strong>do</strong> fogo e, depois de môrn?, vá<br />

desmanchan<strong>do</strong> com ovos (empregue ate uns<br />

5 ou 6). Retire boca<strong>do</strong>s da massa como avelãs<br />

e vá jogan<strong>do</strong> em água a ferver com sal; logo<br />

que subam, se ao apertar com os ded . os estiverem<br />

elásticos, retire para uma peneIra.<br />

Môlho: Leve ao fogo 1 colher de manteiga<br />

com Ih de farinha; deixe tostar; adicione 2<br />

xícaras de leite; cozinhe e acrescente outra<br />

colher de manteiga. Deite os nhoques num<br />

prato pyrex, regue com o môlho, polvilhe com<br />

queijo parmesão rala<strong>do</strong> e leve a tostar no<br />

forno.<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

42 - Nhoques à Romana - (3)<br />

Tome 300 gramas de farinha e vá dei.xand0<br />

cair em um '- litro de leite a ferver; junte 1<br />

gema, 2 colheres de queijo, 1 de manteiga e<br />

1 colher de chá de sal; misture bem e leve<br />

ao fogo até soltar da panela, mexen<strong>do</strong> sempre.<br />

Tire <strong>do</strong> fogo, incorpore 2 ovos e esten­<br />

(1


Pág. 30 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />

1/2 xícara de cenoura picada<br />

1 xícara de queijo Cheddar rala<strong>do</strong><br />

1 colher de sopa de queijo Roquefort<br />

Alface<br />

Misture a gelatina, o açúcar e o sal. Escorra<br />

os pedaços de abacaxi e aqueça 112 xícara<br />

<strong>do</strong> suco; adicione à mistura de gelatina; adicione<br />

o suco de laranja e o vinagre; ponha<br />

na geladeira até quase endurecer; ponha os<br />

pedaços de laranja, cenoura e queijos; despeje<br />

numa fôrma; leve à geladeira até solidificar;<br />

tire da fôrma, colocan<strong>do</strong> sôbre fôlhas de<br />

alface e, se deseja<strong>do</strong>, decore com fatias de<br />

laranja e fôlhas de ortelã.<br />

46 - Assa<strong>do</strong> de Queijo Doura<strong>do</strong> - (4)<br />

Combine 2 xícaras de arroz cozi<strong>do</strong>, 3 xícaras<br />

de cenoura ralada (crua), 1112 xícara de<br />

queijo fundi<strong>do</strong> rala<strong>do</strong>, 112 xícara de leite 2<br />

ovos bati<strong>do</strong>s, 2 colheres de sopa de ceb6la<br />

picada, 1 colher de chá de sal e 1/4 de colher<br />

de chá de pimenta <strong>do</strong> reino. Despeje num<br />

prato Pyrex unta<strong>do</strong>. Salpique queijo fundi<strong>do</strong><br />

rala<strong>do</strong> e asse em forno modera<strong>do</strong> por 50<br />

a 60 minutos.<br />

47 - Cheese Onion Soup - Sôpa de queijo<br />

e cebôla - Para 4 - 6 pessoas: (4)<br />

Ingredientes :<br />

1/4 de xícara de manteiga<br />

1 Ih de xícara de cebôla picada<br />

2 colheres de sopa de farinha de trigo<br />

1 colher de chá de sal<br />

1/ de uma colher de chá de pimenta <strong>do</strong><br />

remo<br />

3 xícaras de leite<br />

1112 xícara de queijo Cheddar rala<strong>do</strong><br />

Mo<strong>do</strong> de Preparar:<br />

Derr eta a , manteiga numa panela; refogue<br />

a ?ebola ate coloração <strong>do</strong>urada; misture a<br />

farmha. o sal e a pimenta. Adicione o leite<br />

aos poucos e cozinhe, mexen<strong>do</strong> sempre, até<br />

a mlstura começar a engrossar. Adicione o<br />

que!jo e continue a mexer até derreter. Aqueça<br />

temperatura de servir, sem ferver. Sirva<br />

Imediatamente.<br />

48 - Swiss Fondue: Fondant Suiço - (4)<br />

Ingl'edientes :<br />

Ih Kg. de queijo Suiço<br />

3 colheres de sopa de maizena<br />

1 colher de chá de sal<br />

1f4 de colher de chá de pimenta <strong>do</strong> reino<br />

(branca)<br />

1/4 de .colher de chá de nós-moscada<br />

2 xícaras de coalhada<br />

1 dente de alho<br />

1 pão francês<br />

Mo<strong>do</strong> de Preparar :<br />

Misture o queijo Suiço com a maizena o<br />

sal, a pimenta e a noz-moscada. Numa panela,<br />

aqueça a coalhada com o alho, em fo-<br />

go bran<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> quente, remova o dente<br />

de alho e pona o queijo Suiço; mexa constantemente<br />

ate derreter o queijo; sirva em<br />

Pyrex especial provi<strong>do</strong> de uma vela para<br />

aquecimento. Cada pessoa se serve, espetan<strong>do</strong><br />

um pedaço de pão com um garfo e mergulhan<strong>do</strong><br />

neste môlho de queijo.<br />

49 - Beringela Assada com Queijo ( 4)<br />

Para 4 pessoas.<br />

Môlbo de Tomate :<br />

2 colheres de sôpa de manteiga<br />

2 colheres de sôpa de cebola picada<br />

1 lata pequena de pasta de tomate<br />

1 112 xícara de água<br />

1 colher de chá de sal<br />

]/4 de colher de chá de pimenta <strong>do</strong> reino<br />

i . B·ii1gia: . ·(·é·(ü"a:)· . dia: ......... .<br />

1 ôvo bati<strong>do</strong><br />

1/4 de xícara de leite<br />

1 colher de chá de sal<br />

1/4 - % xícara de farinha de rosca<br />

112 xícara de manteiga<br />

1 1/2 xícara de queijo Cheddar, picante.<br />

Mo<strong>do</strong> de Preparar:<br />

Der:r:eta a 1?nteiga numa panela e refogue<br />

a cebol. AdICIOne a pasta de tomate, água,<br />

sal PIment; cozinhe em fogo bran<strong>do</strong> por<br />

5 mmtos. TIre <strong>do</strong> fogo. Corte a beringela<br />

em fatIas de 1 cm.; misture o ÔVO, o leite e<br />

o . sal e mergulhe as fatias de beringela nesta<br />

mIstura e passe na farinha de rôsca. Derreta<br />

mnteiga numa frigideira e refogue as fatias<br />

ate <strong>do</strong>urar. Arrume em camadas as fatias o<br />

queijo, o môlho de tomate (num pyre);<br />

cubra com mais queijo Cheddar rala<strong>do</strong> e asse<br />

por 20 a 30 minutos em forno quente.<br />

50 - Cheese Tuna Chowder - Chowder de<br />

Queijo e Atum - (4)<br />

Ingredientes :<br />

112 xícara de manteiga<br />

1 cebôla (média) picada<br />

1/4 de xícara de pimentão pica<strong>do</strong><br />

Ih xícara de aipo picadO<br />

2 colheres de farinha de trigo<br />

1 colher de chá de sal<br />

1/4 de colher de chá de pimenta <strong>do</strong> reino<br />

3 xícaras de leite<br />

1 xícara de Atum em pedaços<br />

2 xícaras de queijo Cheddar picante rala<strong>do</strong><br />

Mo<strong>do</strong> de Preparar :<br />

Drreta a . mnteiga numa panela. Adicione<br />

cebola, pn;nentao e aipo; cozinhe em fogG<br />

ban<strong>do</strong> ate . a1?olecer. Misture farinha, sal e<br />

pImenta. AdICIone leite aos poucos e cozinhe '<br />

mexen<strong>do</strong> sempre, até engrossar. a sopa.<br />

Ponha os pedacinho , s de Atum e o queijo<br />

Ceddar, mexen<strong>do</strong> ate derrete-lo. Sirva imedIaamen.<br />

Se deseja<strong>do</strong>, pode-se adicionar<br />

maIS queIJo por cima.<br />

VINHOS QUE ACOMPANHAM QUEIJOS<br />

(5)<br />

1 - Queijo Camembert: CIos Vougeot; Côtes<br />

Rories; Humitage e Cidra Sêca.<br />

2 - Queijo Cheddar: Claretes; Burgundy;<br />

Cerveja e Cidra Forte.<br />

3 - Queijo Edam: Vinho branco ou tinto<br />

sêcos e Cidra forte.<br />

4 - Emmenthal: To<strong>do</strong>s os Burgundies; Risling<br />

e Cerveja.<br />

5 - Gorgonzola: Barolo; Chianti; Vini dei<br />

Carte11i.<br />

6 - Queijo Gouda: Beaujolais; Cidra forte;<br />

Vinho branco sêco e Tinto leve.<br />

7 - Queijo Gruyere: Chambertim e to<strong>do</strong>s os<br />

Burgundies tintos; Cerveja.<br />

8 - Mozzarella: Chianti, Suave, Vini dei Castelli.<br />

9 - Parmesão: Barolo, Chianti, Vini dei<br />

Castelli e Cerveja.<br />

10 - Roquefort: Chambertin, Châteuneuf-du­<br />

Pape, Hermitage, to<strong>do</strong>s os vinhos tintos<br />

de Bordeaux, Bourgogne e Côtes de<br />

Bordeaux, Bourgogne e Côtes de Rhône.<br />

REFERÊNCIAS<br />

1) - Tecnologia de Fabricação de Queijos -<br />

Revista <strong>do</strong> Instituto de Laticínios "Cândi<strong>do</strong><br />

Tostes" - Eolo Albino de Sousa.<br />

2) - Newer Knowledge of CHEESE<br />

Copyright, 1947 - National Dairy Council,<br />

Chicago 6<br />

3) - A Arte de Comer bem Rosa Maria<br />

25.a Edição - Livraria' São José - Editora,<br />

Rua São José, 38 - Rio de Janeiro.<br />

4) - 50 Wonderful Ways to use America's<br />

Finest CHEESE - American Dairy<br />

Aassociation Wacker Drive, Chicago, 6<br />

I11.<br />

5) - The Connoisseur's Cookbook<br />

Robert Carrier<br />

author of Great of the World<br />

Ron<strong>do</strong>m House New York<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

coolho em pó<br />

De procedência<br />

dinamarq uêsa<br />

DISTRIBUI DOR EXClUSIVO<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Púg. 32 MARÇO-ABRiL DE 1968 Revista <strong>do</strong> II.CT<br />

RESFRIADOR G LOMINAS<br />

CONSERVA o LEITE PARA VOCÊ!<br />

Faze n<strong>do</strong> duas ordenhas por dia, Você aumenta<br />

no minimo em 3'J% a sua quota de leite na<br />

estiagem, gat'antin<strong>do</strong> o' melhor preço para a<br />

produção no perio<strong>do</strong> das águas. Para conservar<br />

o leite da se;)unda ordenha até o dia seguinte,<br />

exija o melhor: resfria<strong>do</strong>r Gelominas I<br />

Seu leite irá para a cooperativa sempre em<br />

FONTE DE ENERGIA NÃO É PROBLEMA!<br />

Dota<strong>do</strong> de unidades abertas de fabricaço<br />

nacional, o resfria<strong>do</strong>r Gelominas pode ser<br />

aciona<strong>do</strong> por várias fontes de energia (ele<br />

e<br />

perfeito esta<strong>do</strong>, de acór<strong>do</strong> corn as exigências<br />

<strong>do</strong> SIPAMA. Com garantia de 1 ano, o resfria<strong>do</strong>r<br />

Gelominas é fa brica<strong>do</strong> 'em 8 modelos<br />

com vários tamanhos, de acór<strong>do</strong> com a capacidade<br />

de sua fazenda. Adquira o seu imediatamente<br />

e pague com o Iwcro da segunda<br />

ordenha,<br />

tricidade, motor a g3sollna, roda d água, roda<br />

pelton, turbina ou moinho de fuba) , sernpr'3<br />

com excelente desempenho,<br />

Informações e Vendas:<br />

GELOMINAS S. A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO<br />

Rua Espírito Santo, 433 - tel. 4867<br />

Caixa Postal, 585 • Juiz de Fora - Mi nas ASA<br />

,<br />

11<br />

Revista cio !lCT MARÇO-ABRil DE 1 %8 Pág. 33<br />

LACTICÍNIOS<br />

PRODUÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS INSPECIONADOS PELO<br />

GOVÊRNO FEDE RAL, 1964 - 1966<br />

Hilton Cunha (*)<br />

Apresentação<br />

DivulR amos, neste tra balho, os da<strong>do</strong>s relativos à produção de laticínios <strong>do</strong>s eslabelecimentos<br />

inspeciona<strong>do</strong>s pelo Govêrno Federal, isto é, <strong>do</strong>s postos de leite e deriva<strong>do</strong>s,<br />

propriedades rurais e estabeleci mentos industri ais que exportaram seus pro·<br />

du ros para outro Esta<strong>do</strong> ou País,<br />

Como nos anos anteriores, as cifras referentes à quantidade foram coletad8s<br />

pelo SIPAMA, <strong>do</strong> Departamento de Defesa e Inspeção Agropecuári a, dêste Ministério,<br />

enquanto o valor resulta de cálculos basea<strong>do</strong>s em preços médios forneci<strong>do</strong>s pelo Sr.<br />

OHo Frensel, a quem renovamos os nossos agradecimentos pela colaboração prestada.<br />

Os tota is correspondentes ao triênio 1964 ·66, figuram em quatro tabelas: as<br />

duas pri meiras apresenta n<strong>do</strong> o resumo nacional de to<strong>do</strong>s os la ticínios P. <strong>do</strong> queiio,<br />

segun<strong>do</strong> a consistência e o tipo; as duClS restantes discri minan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s por Unidade<br />

da Federação e por produto.<br />

Rio de Jan eiro, agôsto de 1967.<br />

(*) Diretor Geral (Substituto) <strong>do</strong> Departamento, MA, Diretor <strong>do</strong> Serviço de Estatístico<br />

da Produção, DEiMA.<br />

eSPECIFICAÇÃO<br />

1. RESUMO NACIONAL<br />

1. 1 Quantidade e valor, segun<strong>do</strong> os produtos<br />

QUANTIDADE (1-) VALOR (NCr$)<br />

1964 1965 \ 1966 1964 1965 1966 I I<br />

Caram elo 1.138 978 1.646 569.139 635.812 1. 810 .559<br />

Caseína 1.423 1. 788 1.669 86 2.351 1.442.067 2.024.855<br />

Creme 6.655 7.362 11. 118 4.312.,0 35 6.l.O8.943 10. 301.011<br />

Doce de leite 1. 572 2/J13 2.318 800.381 1.23.0.003 1. 88l .160<br />

Farinha láctea 3.825 1. 928 3.361 3 . .05 9. 798 1. 927.563 4.033.514<br />

Lacto-a I bum i na 2 16 33 1. 307 11. 801 31.019<br />

Lactose 487 34 3 440 496.654 479.730 791. 311<br />

<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong> 14 .655 17. 188 20.304 7.290.257 11.086.356 17.258. 390<br />

<strong>Leite</strong> desnata<strong>do</strong> 886 3.365 30. 994 16 8. 236<br />

<strong>Leite</strong> em pó 46.7.00 48.631 59.538 37 . .089.140 48.352.677 81. 865.0ÓO<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial 7.048 7.093 10 .249 3. 876. 218 4.964.828 11.274.428<br />

<strong>Leite</strong> estereliza<strong>do</strong> 493 383 1.219 59.111 57.397 365.777<br />

<strong>Leite</strong> evapora<strong>do</strong> 193 15 7 16 3 86 .714 86 .381 10 5.991<br />

<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong> 135 15 7 1.300 74.148 125.605 1. 299. 980<br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong> 478.010 691.349 499.593 40.630.851 70.477.344 74.938.946<br />

<strong>Leite</strong>lho em pó 336 638 678 184. 751 446. 728 677.969<br />

Manteiga 25.368 24.752 25.01 6 25.409.146 38.479.057 46.411.151<br />

Queijo 41.088 36 . 835 42. 742 33.530.128 44. 850.535 69.246.285<br />

Refresco de leite 1. 276 1.049 1. 328 35 7.313 36 7.179 730.624<br />

Requeijão 2.030 2.085 2.052 817.698 1. 622.675 1. 900.498<br />

Ricota 25 7 245 176 118.464 204.354 171/J79<br />

total 633.577 848.355 684. 943 15 9.656.598 233.125.273 327.11 9.6D7<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


Pág. 34 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILCT<br />

PRODUTOS<br />

2. Discriminação por Uni·d ades da Federaçãot segun<strong>do</strong> os produtos<br />

Caseína<br />

Creme<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />

<strong>Leite</strong> em pó integra l<br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requeiião<br />

Caseína<br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requeijão<br />

Caseína<br />

Creme<br />

Doce de leite<br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requei jão<br />

Caseína<br />

Creme<br />

Doce leite<br />

Farinha láctea<br />

La<strong>do</strong>-albumina<br />

La<strong>do</strong>se<br />

<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> em pó<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />

<strong>Leite</strong> esteriliza<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requ·eijão<br />

Ricota<br />

Caseína<br />

Creme<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requeijão<br />

QUANTIDADE (t)<br />

1964 1 )965 I 1966<br />

142<br />

502<br />

57<br />

658<br />

62<br />

3<br />

1.184<br />

2.17,0<br />

1.046<br />

2<br />

389<br />

138<br />

8.891<br />

5.519<br />

215.964<br />

12.551<br />

31.:055<br />

499<br />

201<br />

3<br />

443<br />

46.551<br />

2,06<br />

33<br />

106<br />

Pernambuco<br />

14<br />

640<br />

187<br />

406<br />

40<br />

Alagoas<br />

Bahia<br />

613<br />

38<br />

252<br />

1.523<br />

1.755<br />

1.336<br />

60<br />

16<br />

267<br />

824<br />

1:0.990<br />

5.,085<br />

330.260<br />

13.071<br />

27.125<br />

51 7<br />

149<br />

24<br />

O<br />

852<br />

167<br />

299<br />

124<br />

o<br />

25<br />

233<br />

O<br />

1<br />

1<br />

1<br />

554<br />

21 8<br />

2<br />

Minas Gerais<br />

1.410<br />

3.:008<br />

1.481<br />

33<br />

352<br />

11.076<br />

8.675<br />

115<br />

244.736<br />

12.388<br />

30.360<br />

732<br />

100<br />

Espírito Santo<br />

5<br />

338 507<br />

21<br />

47.014 47.829<br />

173 202<br />

46 36<br />

83 103<br />

VALOR (NCr$)<br />

1964 I 1965 I 1966<br />

135.120<br />

41 7.334<br />

28.248<br />

625.387<br />

55.059<br />

1.170<br />

710.184<br />

1.41.0.333<br />

522.945<br />

1.307<br />

389.427<br />

55.213<br />

7.063.583<br />

3.035.292<br />

18.356.951<br />

12.550.555<br />

24.950.771<br />

199.753<br />

90.615<br />

2.105<br />

287.625<br />

3.956.825<br />

206.071<br />

24.949<br />

42.477<br />

11.:007<br />

447.793<br />

271.421<br />

522.238<br />

31.615<br />

889.608<br />

50.355<br />

188.833<br />

1.21 8.565<br />

1.403.912<br />

801 .700<br />

60.124<br />

11.801<br />

374.142<br />

535.737<br />

10.422.636<br />

3.559.707<br />

33.667.287<br />

20.260.234<br />

32.613.142<br />

388.053<br />

118.789<br />

3.783<br />

270.738<br />

14.400<br />

4.792.726<br />

267.944<br />

50.604<br />

62.176<br />

28.741<br />

113<br />

1.192.801<br />

299.723<br />

472.103<br />

118.041<br />

33:0<br />

44.705<br />

378 . .086<br />

28<br />

943<br />

900<br />

564<br />

996.536<br />

376.212<br />

1.329<br />

1.691.311<br />

2.707.298<br />

1.184.734<br />

31.019<br />

632.659<br />

14.316.303<br />

9.543.017<br />

34.611<br />

36.710.326<br />

22.917.955<br />

48.931.476<br />

658.523<br />

95.129<br />

456 . .025<br />

7.174.399<br />

372.990<br />

59.280<br />

92.720<br />

r<br />

Revista <strong>do</strong> ILCT MARÇO-ABRIL DE 1968<br />

2. Discriminação por Unidades da Federaçãot segun<strong>do</strong> os produtos<br />

(continuação)<br />

PRODUTOS<br />

Caramelo<br />

Caseína<br />

Creme<br />

Doce de leite<br />

Farinha láctea<br />

La<strong>do</strong>se<br />

<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> desnata<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> em pó<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />

<strong>Leite</strong> evapora<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong>lho em pó<br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requeijão<br />

Ricota<br />

Caseína<br />

Creme<br />

Doce de leite<br />

<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Quei jo<br />

Refrêsco de leite<br />

Caseína<br />

9<br />

Creme<br />

1.243<br />

Doce de leite<br />

21 7<br />

Farinha láctea<br />

321<br />

<strong>Leite</strong> condensa<strong>do</strong> 5.284<br />

<strong>Leite</strong> em pó<br />

11.988<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial 122<br />

<strong>Leite</strong> esteriliza<strong>do</strong><br />

493<br />

<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />

4<br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong> 157.579<br />

Manteiga<br />

1.192<br />

Que'ijo<br />

187<br />

Requeijão<br />

Ricota<br />

37<br />

QUANTI DADE (t)<br />

1964 I 1965 I 1966<br />

1.138<br />

140<br />

1.944<br />

26,0<br />

3.504<br />

98<br />

9.233<br />

886<br />

25.351<br />

989<br />

193<br />

O<br />

39.7:08<br />

336<br />

3.379<br />

6.439<br />

1.298<br />

56<br />

12<br />

50<br />

2<br />

107<br />

6.650<br />

182<br />

892<br />

1.102<br />

São Paulo<br />

978 1.646<br />

176 144<br />

2.026 3.083<br />

366 488<br />

1.064 1.668<br />

76 88<br />

12.112 11.056<br />

3.365<br />

31.512 33.803<br />

393 1.067<br />

157 163<br />

1 2<br />

38.043 22.305<br />

638 678<br />

3.679 3.079<br />

6.027 6.054<br />

1.142 952 '<br />

85 76<br />

Paraná<br />

43 70<br />

3 1<br />

156 1.257<br />

9.449 11.586<br />

204 3,07<br />

964 2.016<br />

883 1.184<br />

Rio de Janeiro<br />

4<br />

883<br />

217<br />

804<br />

4.252<br />

5.529<br />

929<br />

383<br />

251.314<br />

1.056<br />

149<br />

43<br />

11<br />

13<br />

1.709<br />

288<br />

1.693<br />

9.248<br />

12.909<br />

495<br />

1.104<br />

160.843<br />

1.002<br />

205<br />

70<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

1964<br />

569.139<br />

90.780<br />

1.263.678<br />

143.214<br />

2.802.752<br />

107.227<br />

4.592.913<br />

30.994<br />

20.176.366<br />

543.880<br />

86.714<br />

304<br />

3.375.169<br />

184.751<br />

3.548.297<br />

5.495.16.0<br />

51 9.162<br />

27.849<br />

7.488<br />

32.416<br />

1.216<br />

58.685<br />

565.277<br />

190.942<br />

779.093<br />

308.599<br />

5.210<br />

807.148<br />

108.308<br />

257.046<br />

2.642.131<br />

9.59:0.818<br />

67.397<br />

59.111<br />

2.090<br />

13.394.218<br />

1.191.599<br />

150.687<br />

14.884<br />

VALOR (NCr$)<br />

I 1965 I<br />

635.812<br />

149.915<br />

1.721.999<br />

237.832<br />

1.063.535<br />

105.588<br />

7.787.182<br />

168.236 ,<br />

31 .722.951<br />

275.315<br />

86.381<br />

838<br />

3.878.154<br />

446.728<br />

5.886.482<br />

7.475.286<br />

913.722<br />

76.531<br />

36.548<br />

1.533<br />

124.767<br />

963.266<br />

326.254<br />

1.300.376<br />

309.075<br />

3.572<br />

7.06.686<br />

130.364<br />

803.904<br />

2.763.437<br />

5.607.324<br />

650.288<br />

57.397<br />

25.619.331<br />

1.636.188<br />

183.3:06<br />

32.159<br />

9 . .034<br />

1966<br />

Pág. 35<br />

1.810.559<br />

187.279<br />

2.928.480<br />

415 . .076<br />

2.001.733<br />

158.652<br />

9.397.320<br />

46.915.288<br />

1.174.356<br />

105.991<br />

2.544<br />

3.345.670<br />

677.969<br />

5.850.746<br />

9.915.043<br />

904.184<br />

75.950<br />

66.586<br />

1.077<br />

1.256.664<br />

1.737.966<br />

582.208<br />

3.318.681<br />

651.163<br />

15.891<br />

1.538.174<br />

229.946<br />

2.031.781<br />

7.861.070<br />

18.21 9.107<br />

544.118<br />

331.166<br />

24.126.499<br />

1.854.440<br />

336.171<br />

62.980<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


POr:;. 36 MARÇO-ABRil DE 1968 Revista <strong>do</strong> Iler<br />

2. Discriminação por Unidades da Federação, seg un<strong>do</strong> os produtos<br />

(con ti nuação)<br />

PRODUTOS<br />

Caseína<br />

Creme<br />

<strong>Leite</strong> em pó<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />

<strong>Leite</strong> fermenta<strong>do</strong><br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Requeijão<br />

Caseína<br />

'Creme<br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Re-frêsco de leite<br />

Requeijão<br />

Caseína<br />

Creme<br />

Doce de leite<br />

<strong>Leite</strong> em pó<br />

<strong>Leite</strong> em pó industrial<br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Qu eijo<br />

Requeijão<br />

Caseína<br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

Caseína<br />

Doce de leite<br />

<strong>Leite</strong> pasteuriza<strong>do</strong><br />

Manteiga<br />

Queijo<br />

55<br />

263<br />

5 9<br />

24<br />

652<br />

1.04 2<br />

4<br />

19<br />

8<br />

2.0.03<br />

433<br />

.473<br />

174<br />

535<br />

24<br />

470<br />

35 9<br />

1.448<br />

1.124<br />

683<br />

30<br />

42<br />

1<br />

23<br />

7.455<br />

4.417<br />

758<br />

Guanabara<br />

28<br />

1.668<br />

25<br />

1.32:0<br />

842<br />

50<br />

1.986<br />

76<br />

'1 2<br />

41<br />

1.258<br />

1.600<br />

10<br />

41<br />

'Santa Catarina<br />

27<br />

9<br />

2.885<br />

428<br />

562<br />

166<br />

21<br />

8<br />

3.156<br />

345<br />

1.0 82<br />

144<br />

Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />

640<br />

77<br />

600<br />

3.855<br />

1.199<br />

841<br />

8<br />

2<br />

746<br />

48<br />

822<br />

1.529<br />

1.051<br />

1.277<br />

28<br />

Mato Grosso<br />

10<br />

85<br />

57<br />

Goiás<br />

1<br />

14<br />

7.209<br />

3.215<br />

620<br />

4<br />

61<br />

60<br />

11<br />

6.35 1<br />

4.235<br />

892<br />

33.267<br />

184.446<br />

32.25 8<br />

13 . .069<br />

55 .39.0<br />

1.146.677<br />

2.821<br />

12.531<br />

5.455<br />

17.0.25 2<br />

454.222<br />

386.984<br />

48.714<br />

320.934<br />

13.223<br />

258.373<br />

197.391<br />

123.:084<br />

1.124.156<br />

547.256<br />

12.:004<br />

40.166<br />

786<br />

11.475<br />

633. 685<br />

4.195.954<br />

720.014<br />

23.4 81<br />

1.417.616<br />

17.325<br />

134.5 97<br />

1.305.770<br />

22.734<br />

7.546<br />

294 .106<br />

662.749<br />

706.070<br />

58.104<br />

543.898<br />

50.19 7<br />

599. 766<br />

392.989<br />

1.857.917<br />

1.07 7.950<br />

6.117<br />

8.05 0<br />

131.375<br />

73. 371<br />

96 0<br />

8.377<br />

734.888<br />

4.983.117<br />

797 .837<br />

1966'<br />

65.345<br />

1.886.85'1<br />

76.290<br />

12 .936<br />

40.772<br />

188.649<br />

2.960.013<br />

14 . .088<br />

37 .285<br />

27.624<br />

8.117<br />

473.469<br />

638.631<br />

1.700.070<br />

79.461<br />

2.519<br />

708.465<br />

40.919<br />

1.145 .271<br />

229. 337<br />

1.945.021<br />

2.062.012<br />

25.48<br />

4.872<br />

113.6 21<br />

96.128<br />

8.844<br />

95 2.631<br />

7.834.560<br />

1.586 .935<br />

Revistà <strong>do</strong> ILéT MARÇO-ABRIL DE 1968<br />

DANILAC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LIDA.<br />

INST ALAÇOES - MAQUINAS E PRODUTOS PARA INDÚSTRIA DE lEITE<br />

BALANÇA DE RECEPÇÃO<br />

BATEDEIRA ESPREMEDEIRA TOP<br />

d, oçe ,no .. <strong>do</strong>ve· tope UOH<br />

1 ANQUI PARA QUEIJO COM<br />

MECANI!)MO DE AGll AC,ÁC<br />

REPRESENTANTES EXCLUSIVOS DE:<br />

A MARCA<br />

UNIVERSAlMENTf PREFERIDA<br />

Assistência<br />

técnica<br />

Secção<br />

de peças<br />

sobressalentes<br />

Pág. 37<br />

MÁQUINA PARA FABRICAR LEITE EM Pó<br />

Pasteuriza<strong>do</strong> r e resfria<strong>do</strong>r<br />

de placas<br />

torneci<strong>do</strong> de nosso estoque. ou<br />

importa<strong>do</strong> diretamente<br />

da Dinamarca<br />

Rua Barão de Ifapetinsa, 221 _ 10.0 - Fones: 34-1037 32-0692 - Caixa Postal 4514<br />

SAO PAULO<br />

digitaliza<strong>do</strong> por<br />

arvore<strong>do</strong>leite.org


f'·"·"·' ,.".' ,."."."."." ., ,.".".".,.;,<br />

.. , .. ".";; ";;;".".,,."." .. "."<br />

Pág. 38 MARÇO-ABRIL DE 1968 Revista <strong>do</strong> ILcr<br />

,1.:<br />

., ,., ,., ,., ,n" ·" ·' '': .•<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Bombas, Correias,<br />

Mangueiras, Tubos<br />

,<br />

<br />

. ',<br />

Máquinas 'Agrícolas, <br />

Motores Elétricos, <br />

<br />

Máquinas e Acces- <br />

<br />

só rios para Laticí- <br />

nios, Motores a Ga- '.<br />

solina e a Óleo <br />

PVC, Transmissões,<br />

Material Elétrico<br />

:.. ,<br />

<br />

<br />

<br />

. .;. ,<br />

<br />

<br />

,:.<br />

Latões para leite. Material para laboratório de análises de produtos<br />

lácteos. Coalho. Etc. <br />

'.'.' ,<br />

<br />

<br />

.. CAIXA POSTAL 475 - End. Telg.: MÁQUINAS<br />

<br />

t,.".".".,.,.:,::,.,. :.,::: .. , .. :.,,:::,.,:,.::::.,::=..,." .. ,.",J<br />

r·;·;;;i ·tl';""'·"·"·'·'·'·'··<br />

···'·""l<br />

.<br />

FABRICANTES DO SUPERIOR COALHO FRISIA<br />

Em líqui<strong>do</strong> em pó<br />

(Marca Registrada)<br />

único premia<strong>do</strong> com 10 medalhas de ouro<br />

MANTIQUEIRA -: - E. F. C. B. -:- MINAS GERAIS<br />

FÁBRICA E ESCRITÓRIO:<br />

MANTIQUEIRA E. F. C. B.<br />

MINAS GERAIS<br />

RIO DE JANEIRO<br />

Caixa Postal, 342<br />

;.,:<br />

SÃO PAULO<br />

::: s<br />

o<br />

o: c<br />

:<br />

<br />

<br />

•<br />

'.<br />

Caixa Postal, 3191<br />

SANTOS DUMONT PELOTAS - R. G. <strong>do</strong> Sul<br />

MINAS GERAIS Caixa Postal, 191<br />

A venda em tôda parte. Peçam amostras grátis aos representantes<br />

ou diretamente aos fabricantes.<br />

Cria<strong>do</strong>res de bovinos da raça holandêsa. Vendemos ótimos animais puros de<br />

pedigree, puros por cruza, etc.<br />

''" <br />

. <br />

<br />

<br />

.<br />

<br />

!<br />

.• • • .• • •. .•. .• .• ' .• ' ..• ' ... ... -:.' .• :. :.y.: :.::.:.:.: :.: :.


Revista <strong>do</strong> ILeT MARÇO-ABRil DE 1968<br />

:;.;;: ... ;;;.;;;. ;;; . ;;; . ;:; . ;;;.;:; .;.;.;;.;:;.;{.>.;::.;;;.;:+;: ;+>;.;;.:;.;;.>;.; ;.; ;.; ;.; ;.; ;.: ;.; ;.; ;.;;+'::.' : •. : •. .•.. : •. :.; : •. ..•. : •. : • . . •. .•. . :.; :.: ' .• ; ..•. : .• :<br />

!<br />

I Aguas de Caldeiras, I!!<br />

d<br />

<br />

<br />

<br />

j<br />

ii<br />

;<br />

!!!<br />

!!!<br />

!!!<br />

<br />

!!!<br />

!!!<br />

j<br />

;<br />

I<br />

PROD U T O S uMAGNUS"<br />

PARA LACTICrNIOS<br />

Detergentes e produtos de limpeza geral pare :<br />

Pasteuriza<strong>do</strong>res,<br />

Tanques de estocagem,<br />

h<br />

Lavagem de garrafas,<br />

Equipamentos em geral.<br />

Na linha de produtos MAGNUS, se incluem ainda os<br />

desti na<strong>do</strong>s a:<br />

Tratamento de salmoura,<br />

i<br />

.<br />

11<br />

•<br />

<br />

!<br />

g<br />

<br />

<br />

<br />

!!!<br />

<br />

!!<br />

I<br />

;<br />

limpeza ?<br />

i!<br />

I<br />

i!<br />

I<br />

I<br />

i!<br />

j<br />

i!<br />

i!<br />

i!<br />

!!!<br />

!!!<br />

!!!<br />

Ad itivos ao óleo combustível, Aguas de refrigeração, etc.<br />

METODOS E APLlCACõES CO'M ORIENTACAO<br />

E ASSISTÊNCIA TECNICA CONTfNUAS.<br />

FABRICA PRODUTOS LAVEX PARA INDOSTRIAS S.A.<br />

Matriz: A,v. Rio Bra'<br />

Rio de Janeiro - GB.<br />

Filiais e Agentes nas principais pr·aças <strong>do</strong> país.<br />

I<br />

I<br />

<br />

I<br />

I <br />

<br />

ii<br />

!!!<br />

!!!<br />

li<br />

i<br />

li<br />

Isto é demais!<br />

nco, 138 - 59 andar - Telefone 32-8100<br />

X.:;:.:::.:;:.:::.:::«::«'!.l'.;«:;:;;.;::+:::.';':«.


Rua Iapó, 931 - ex. Postal 1.250 - Fone · 4-753l'· - Telegramas: "GEBESA" - Códigos: ACME & SUPPL.<br />

CURITIBA - PARANÁ arvore<strong>do</strong>leite.org<br />

digitaliza<strong>do</strong> por

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!