Mulheres empreenderoras de Jundiaí/S.P. - Faccamp
Mulheres empreenderoras de Jundiaí/S.P. - Faccamp
Mulheres empreenderoras de Jundiaí/S.P. - Faccamp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
aprendizagem informal. Os indivíduos que são incentivados a apren<strong>de</strong>r<br />
informalmente, apren<strong>de</strong>rão mais rapidamente e nesse caso a organização terá que<br />
subsidiar recursos para que isso aconteça. A aprendizagem informal é pertinente às<br />
necessida<strong>de</strong>s do empregado, <strong>de</strong>sta forma, revela e envolve seus conhecimentos e<br />
habilida<strong>de</strong>s que são aplicáveis <strong>de</strong> imediato. A aquisição <strong>de</strong> conhecimento é<br />
reforçada pela aprendizagem informal, mais efetivamente do que na aprendizagem<br />
formal e disso surgem oportunida<strong>de</strong>s para sua aplicação e experimentação.<br />
Para Antonello (2006) tanto a aprendizagem informal como a inci<strong>de</strong>ntal, ocorrem<br />
por meio da experiência e não são institucionalizadas. Já para Camillis e Antonello<br />
(2010) há diferença significativa entre as duas, pois enquanto a primeira é<br />
freqüentemente intencional, a segunda não tem esse perfil. A aprendizagem<br />
inci<strong>de</strong>ntal dá-se por intermédio <strong>de</strong> experiências no local <strong>de</strong> trabalho – no processo<br />
<strong>de</strong> realizar tarefas; por observação, repetição, interação social e resolução <strong>de</strong><br />
problema; ao falar com colegas ou experts sobre qualquer tema; quando se<br />
cometem erros ou <strong>de</strong>duzem-se suposições; em um processo <strong>de</strong><br />
adaptação/aceitação <strong>de</strong> situações – porém elas somente são percebidas como<br />
aprendizado <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ocorrida a situação, ou seja, não há a intenção do apren<strong>de</strong>r,<br />
mas por fim há aumento <strong>de</strong> conhecimento e habilida<strong>de</strong>s. Citando os autores Marsick<br />
e Warkins, as autoras sinalizam as <strong>de</strong>finições da aprendizagem informal, inci<strong>de</strong>ntal e<br />
formal, citando que:<br />
Aprendizagem formal é tipicamente patrocinada institucionalmente, baseada<br />
na sala <strong>de</strong> aula e altamente estruturada. Aprendizagem informal, uma<br />
categoria que também inclui a aprendizagem inci<strong>de</strong>ntal po<strong>de</strong> ocorrer em<br />
instituições, mas não tipicamente baseada em sala <strong>de</strong> aula ou altamente<br />
estruturada, e o controle da aprendizagem estão primordialmente nas mãos<br />
do aprendiz. Aprendizagem informal é <strong>de</strong>finida como um subproduto <strong>de</strong><br />
algumas ativida<strong>de</strong>s, como cumprimento <strong>de</strong> tarefas, interação interpessoal,<br />
sentir a cultura organizacional, experimentação por tentativa e erro, ou até<br />
mesmo da aprendizagem formal, e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>liberadamente encorajada<br />
por uma organização ou também po<strong>de</strong> ocorrer mesmo que o ambiente não<br />
seja altamente propício para tal (MARSICK, WATKINS, 1990, p.12).<br />
A aprendizagem inci<strong>de</strong>ntal, por sua vez, quase sempre ocorre mesmo que<br />
as pessoas não tenham, sempre, consciência <strong>de</strong> tal aprendizagem. A<br />
aprendizagem informal po<strong>de</strong> ser planejada ou não, mas normalmente<br />
envolve algum grau <strong>de</strong> consciência que a pessoa está apren<strong>de</strong>ndo,<br />
po<strong>de</strong>ndo ocorrer processos formais <strong>de</strong> ensino, mas principalmente acontece<br />
como parte <strong>de</strong> trabalho diário e em outras situações (MARSICK, WATKINS,<br />
1992, p.288).<br />
23