Mulheres empreenderoras de Jundiaí/S.P. - Faccamp
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cenário <strong>de</strong> atuação e na forma como organiza suas alternativas e trabalha para<br />
transformar este cenário em realida<strong>de</strong>:<br />
[...] o empreen<strong>de</strong>dor é, uma pessoa criativa marcada pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
estabelecer e atingir objetivos, e que mantém alto nível <strong>de</strong> consciência do<br />
ambiente em que vive, usando-a para <strong>de</strong>tectar oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios,<br />
“[...] o empreen<strong>de</strong>dor é aquele que imagina, <strong>de</strong>senvolve e realiza visões”<br />
(FILION, 1999, p.19).<br />
Existem pelo menos dois tipos <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo, o primeiro tipo é aquele que<br />
surge por uma oportunida<strong>de</strong>. É o mo<strong>de</strong>lo em que o empreen<strong>de</strong>dor é totalmente<br />
visionário e sabe on<strong>de</strong> quer chegar, ele cria uma empresa com bom planejamento e<br />
calcula todos os riscos. Sua intenção é geração <strong>de</strong> lucros, abrir portas <strong>de</strong> emprego e<br />
riqueza. O segundo tipo é aquele em que o empreen<strong>de</strong>dorismo surge por<br />
necessida<strong>de</strong>. Nesse tipo o empreen<strong>de</strong>dor por falta <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> emprego abre uma<br />
empresa sem os <strong>de</strong>vidos cuidados <strong>de</strong> projetar e planejar seu empreendimento.<br />
Nesse caso em pouco tempo o mesmo <strong>de</strong>svanece. Além disso, existem abordagens<br />
que empreen<strong>de</strong>dorismo é um fator-chave <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico (SERAFIM<br />
et al., 2005).<br />
No relatório GEM/SEBRAE (2010) encontra-se que muito embora os dois tipos <strong>de</strong><br />
empreen<strong>de</strong>dorismo sejam bons, aquele que nasce da visão <strong>de</strong> uma oportunida<strong>de</strong> é<br />
mais benéfico para a economia dos países, pois tem maiores chances <strong>de</strong><br />
sobrevivência e <strong>de</strong> sucesso. O mesmo relatório apresenta para o Brasil, em 2010,<br />
para cada empreendimento nascido por necessida<strong>de</strong>, outros 2,1% nasciam por<br />
oportunida<strong>de</strong> e aponta a seguinte conclusão:<br />
[...] ainda no Brasil em 2010, entre os empreen<strong>de</strong>dores por oportunida<strong>de</strong><br />
43% o fizeram pela busca <strong>de</strong> maior in<strong>de</strong>pendência e liberda<strong>de</strong> na vida<br />
profissional; 35,2% pelo aumento da renda pessoal;; 18,5% apenas para a<br />
manutenção <strong>de</strong> sua renda pessoal, enquanto 3,3% citaram outros motivos,<br />
ou seja, 78,2% vislumbram uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprimorar a vida com o<br />
negócio que estão abrindo (p.40)<br />
Baron e Shane (2007), sugerem uma estrutura conceitual que torna o entendimento<br />
<strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo como um processo, ao invés <strong>de</strong> evento único. No Quadro 6<br />
encontra-se <strong>de</strong>monstração e evolução das fases do empreen<strong>de</strong>dorismo como<br />
processo segundo Baron e Shane (2007):<br />
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