Tomo 3A – Peças escritas - Agência Portuguesa do Ambiente
Tomo 3A – Peças escritas - Agência Portuguesa do Ambiente
Tomo 3A – Peças escritas - Agência Portuguesa do Ambiente
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
1. Estimativa da área regada, por cultura, na RH7, admitin<strong>do</strong>, para os “concelhos de fronteira”,<br />
uma homogeneidade na distribuição geográfica dessas culturas (INE/RGA 1999, única fonte<br />
que desagrega a informação pretendida ao nível <strong>do</strong> concelho);<br />
2. Identificação das áreas regadas, por cultura, incluídas nos “Aproveitamentos Hidroagrícolas<br />
Públicos (A.H.)”, que fazem parte de RH7 (informação das Associações de Regantes, relativa<br />
ao ano de 1999 e informação oficial <strong>do</strong> MADRP também de 1999, para garantir<br />
compatibilidade com os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> INE/RGA 1999). Verificou-se se estes A.H. se encontram na<br />
sua totalidade dentro da RH7 através <strong>do</strong> cruzamento cartográfico <strong>do</strong>s limites da RH e <strong>do</strong>s A.H.<br />
Para aqueles que não se encontravam, na sua totalidade, dentro da RH7, ajustou-se a área<br />
regada à representatividade da respectiva área beneficiada <strong>do</strong>s concelhos integra<strong>do</strong>s na RH;<br />
3. Determinação das áreas regadas, por cultura, a partir de captações privadas, que fazem parte<br />
da RH7 (por diferença entre as áreas referidas em 1 e 2);<br />
4. A informação sobre as “origens de água para rega” provém <strong>do</strong> INE/RGA 1999, e refere-se ao<br />
número de explorações por NUTII, cuja origem de água utilizada com maior frequência é uma<br />
das seguintes: furo, poço, nascente, albufeira, açude, curso de água natural ou outra. Foi<br />
necessário assumir que esta representatividade em número de explorações correspondia a<br />
uma representatividade em superfície irrigada, apuran<strong>do</strong>-se, desta forma, para a RH7 a área<br />
irrigada a partir de cada tipo de origem considerada;<br />
5. Uma vez que to<strong>do</strong>s os A.H. existentes na RH7 têm como origem de água “albufeiras”,<br />
estimou-se, por diferença entre a área irrigada na RH7 a partir de albufeiras e a área irrigada a<br />
partir <strong>do</strong>s A.H., a área irrigada a partir de albufeiras pertencente a regadios priva<strong>do</strong>s;<br />
6. Admitiu-se que as culturas regadas a partir de “captações privadas” se distribuem<br />
homogeneamente pelas diferentes “origens de água”. Uma vez que conhecíamos a ocupação<br />
cultural de cada A.H. (ponto 2 da presente meto<strong>do</strong>logia), foi possível estabelecer uma relação<br />
entre “área regada de cada cultura” e “origem da água de rega”;<br />
7. As áreas identificadas no ponto anterior foram projectadas para o ano de 2007 com a<br />
seguinte base:<br />
a. Para as culturas regadas a partir de captações privadas, admitiu-se que a sua<br />
área evoluiu na RH7 ao ritmo a que tal evolução se deu para a Região Agrária<br />
<strong>do</strong> Alentejo (nível de maior desagregação regional no Inquérito às Estruturas<br />
Agrícolas 2007);<br />
t09122/04 Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na RH7 <strong>–</strong> Parte 2 153