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Selos de Portugal - Vol V (1979/1984) - FEP

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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />

P o r t u g a l<br />

1980 – Emissão “O Tabaco ou a Saú<strong>de</strong>, a Escolha é Sua”<br />

Desenhos <strong>de</strong> Vivaldo Graça em alegoria ao consumo do tabaco e ao repúdio do tabaco. Impressão em offset<br />

pela Litografia Maia, do Porto, sobre papel esmalte, em folhas <strong>de</strong> 50 selos com <strong>de</strong>nteado 13-1/4. Foram<br />

emitidos 5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 6$50 castanho azul castanho-vermelho e cinzento, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong><br />

19$50 castanho azul castanho-vermelho e cinzento. Sobre estes selos foi impressa uma tarja fosforescente.<br />

Postos em circulação a 19 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1980.<br />

TABACO – Constituído pelas folhas <strong>de</strong> Nicotiana Tabacum que é cultivada para obtenção <strong>de</strong> diferentes<br />

tipos, conforme sejam para mascar, aspirar (rapé), para cigarros ou cachimbo, e para charutos, sendo estes<br />

dois últimos os <strong>de</strong> maior produção. Nos climas <strong>de</strong> chuvas muito regulares, sem vento e temperaturas<br />

elevadas constantes, cultivam-se os tabacos para capas, subcapas e tripas <strong>de</strong> charutos (Cuba, Java e<br />

Brasil), nos climas pouco húmidos mas regulares cultivam-se os tabacos orientais, leves e aromáticos<br />

(Norte <strong>de</strong> África, Ásia Menor e Balcãs), e noutros climas, que po<strong>de</strong>remos consi<strong>de</strong>rar intermédios, cultiva-se<br />

uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tabacos para cigarros (Estados Unidos). Quando os europeus chegaram à América,<br />

já os indígenas utilizavam o tabaco não só para curar algumas enfermida<strong>de</strong>s, como também, e principalmente,<br />

por prazer, utilizando um cachimbo bifurcado, introduzindo nas narinas as suas duas pontas. Este<br />

cachimbo chamava-se “tabaco” e daí nasceu o nome ainda hoje dado ao produto tão apreciado por uns e<br />

con<strong>de</strong>nado por outros. Reconhecida a ligação directa entre o vício do tabaco e a expansão das doenças <strong>de</strong><br />

coração e dos vasos, da bronquite crónica e enfisema, e do cancro do pulmão, o tabaco é hoje apontado<br />

como o “assassino nr. 1”, somente comparável ao tifo, à cólera ou à tuberculose nos tempos idos. A Organização<br />

Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (OMS) consi<strong>de</strong>ra o vício do tabaco como “a causa <strong>de</strong> doença mais evitável do<br />

mundo”, e neste sentido, responsabilizando cada um <strong>de</strong> nós, lança o lema “O Tabaco ou a Saú<strong>de</strong>, a escolha<br />

é sua”.

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