Selos de Portugal - Vol V (1979/1984) - FEP
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Concepção e texto <strong>de</strong> Carlos Kullberg<br />
P o r t u g a l<br />
1981 – Emissão Comemorativa do 5° Centenário da Subida ao Trono <strong>de</strong> D. João II<br />
Desenhos <strong>de</strong> Lima <strong>de</strong> Freitas apresentando D. João II como impulsionador das <strong>de</strong>scobertas e guerreiro pela<br />
coroa. Impressão a off-set pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas <strong>de</strong> 50<br />
selos com <strong>de</strong>nteado 12x11,5. Foram emitidos 5 milhões <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 8$50 lilás amarelo-ouro castanho<br />
castanho-vermelho ver<strong>de</strong> carmim e cinzento, e 1 milhão <strong>de</strong> selos <strong>de</strong> 27$00 castanho lilás amarelo carmim e<br />
cinzento. Sobre estes selos foi impressa uma tarja fosforescente. Postos em circulação a 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong><br />
1981.<br />
D. JOÃO II – Nasceu em Lisboa a 3 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1455 falecendo em Alvor a 25 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1495. Filho <strong>de</strong><br />
D. Afonso V e <strong>de</strong> sua mulher D. Isabel, foi proclamado her<strong>de</strong>iro do trono <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> com menos <strong>de</strong> dois<br />
meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Em Janeiro <strong>de</strong> 1471 casou em Setúbal com sua prima D. Leonor, e em Agosto do mesmo<br />
ano acompanhou seu pai na expedição a Arzila on<strong>de</strong> foi armado Cavaleiro. Regente do reino durante as<br />
ausências do pai, foi em 10 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1477 aclamado rei, em Santarém, por D. Afonso então em<br />
França, ter abdicado a seu favor, mas D. João voltou a entregar a coroa a seu pai pouco <strong>de</strong>pois, quando do<br />
seu regresso <strong>de</strong> França. Por morte <strong>de</strong> D. Afonso V, foi em 31 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1481 aclamado D. João II Rei <strong>de</strong><br />
<strong>Portugal</strong>. Mo<strong>de</strong>rando os privilégios da nobreza e olhando pelos interesses da coroa e do povo, voltou contra<br />
si gran<strong>de</strong> parte dos nobres do reino, motivo que o obrigou a fazer uso <strong>de</strong> todos os meios para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a<br />
coroa, matando ele próprio o Duque <strong>de</strong> Viseu, principal conspirador. Hábil político, assinou com os Reis<br />
Católicos o “Tratado <strong>de</strong> Tor<strong>de</strong>silhas” que <strong>de</strong>finiu as zonas a explorar pelas frotas <strong>de</strong> cada um dos países, o<br />
que muito facilitou as <strong>de</strong>scobertas. O monarca não conseguiu assistir à coroação <strong>de</strong> sua obra por ter<br />
morrido relativamente cedo e em condições que levaram a admitir a cumplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nobres <strong>de</strong>scontentes,<br />
que mais tar<strong>de</strong> voltaram a ficar <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> todos os privilégios.